Espacios. Vol. 35 (Nº 7) Año 2014. Pág . 7


Gestão da Qualidade no Controle de Risco de Quedas em Pacientes Hospitalizados

Quality Management in Risk Management of Falls in Hospitalized Patients

Luana THOMAZI 1; Zaida Cristiane dos REIS 2; Cristine Hermann NODARI 3; Paula Patricia GANZER 4; Pelayo Munhoz OLEA 5; Eric Charles Henri DORION 6.

Recibido: 15/04/14 • Aprobado: 03/06/14


Contenido

RESUMO:
No atual contexto da saúde hospitalar, as instituições de saúde buscam o aprimoramento do cuidado para seus colaboradores e pacientes. Na saúde, a qualidade adquiriu um significado particular e distinto das demais atividades envolvidas na produção de bens e serviços. Faz-se necessário a mensuração da qualidade da assistência prestada aos pacientes através do uso de indicadores. A abordagem metodológica desta pesquisa foi qualitativa de objetivo exploratório e descritivo, na busca de melhor compreensão relacionada à efetividade de barreira relacionada à prescrição de cuidados de prevenção de quedas de pacientes. A pesquisa foi desenvolvida em um hospital privado, localizado em um município do interior do Rio Grande do Sul (RS). Evidenciou-se que a promoção da cultura de segurança em relação à prevenção do risco de queda está presente em todos os âmbitos da instituição. Resultados que refletem uma consciência coletiva relacionada a valores, atitudes, competências e comportamentos que determinam o comprometimento com a qualidade da assistência prestada.
Palavras-chave: Gestão da Qualidade. Controle de Risco. Cuidados de enfermagem.

ABSTRACT:
In the current context of health hospital, health institutions seek the improvement of care for its employees and patients. In health, quality acquired a particular and distinct from other activities involved in the production of goods and services meaning. It is necessary to measure the quality of care delivered to patients through the use of indicators. The methodological approach of this research was qualitative descriptive exploratory study aimed at better understanding related to the effectiveness related to prescription of prevention of patient falls barrier. The research was conducted at a private hospital, located in a city in the interior of Rio Grande do Sul (RS). It was evidenced that the promotion of a culture of safety for the prevention of fall risk is present in all areas of the institution. Results that reflect a collective consciousness related to values , attitudes, skills and behaviors that determine the commitment to quality of care.
Keywords: Quality Management. Risk Management. Nursing Care.


1. Introdução

No atual contexto da saúde hospitalar, as instituições estão em busca de aprimoramento do cuidado. Na saúde, a qualidade adquiriu um significado particular e distinto das demais atividades envolvidas na produção de bens e serviços. A qualidade hoje pode ser definida como um conjunto de atributos que inclui um nível de excelência profissional, o uso eficiente de recursos, um mínimo de risco ao paciente, um alto grau de satisfação por parte dos usuários (KURCGANT; TRONCHIN; MELLEIRO, 2006; LIMA; KURCGANT, 2009; VITURI; MATSUDA, 2009).

A qualidade na assistência à saúde consiste na obtenção de maiores benefícios com os menores riscos para o paciente e com o menor custo. Os gestores hospitalares têm aderido, substancialmente, a ferramentas e ações que garantam qualidade da prestação dos serviços realizados em suas organizações, com o intuito de garantir ao paciente que todos os esforços estão voltados para maximizar os cuidados e benefícios e minimizar os riscos inerentes aos procedimentos hospitalares (FELDMAN; GATTO; CUNHA, 2005; FIGUEIREDO et al., 2012).

Dessa forma, faz-se necessário a mensuração da qualidade da assistência prestada aos pacientes por meio do uso de indicadores. Os indicadores são utilizados para identificar assuntos específicos de resultados nas instituições de saúde, devendo periodicamente ser revisto para o alcance das metas institucionais. Dessa forma, os indicadores devem ser capazes de atender os objetivos de melhorar a assistência ao paciente, de fortalecer a confiança dos usuários, de reduzir custos, de aproximar e estimular o envolvimento dos profissionais (KURCGANT; TRONCHIN; MELLEIRO, 2006).

A qualidade dos serviços de enfermagem compreende não só a formação do enfermeiro, o processo de restauração da saúde do cliente ou, quando isto não é possível, a melhoria das condições de vida, as orientações quanto ao autocuidado, à simplificação e a segurança nos procedimentos de enfermagem, mas também o resultado do produto hospitalar, medido por meio da qualidade da documentação e do registro de todas as ações de enfermagem. Ou seja, a qualidade do registro das ações assistenciais reflete a qualidade da assistência e a laboriosidade do trabalho. E, com base nesses registros, pode-se permanentemente construir melhores práticas assistenciais, além de implementar ações que visem melhorias nos resultados operacionais (SENTONE, 2005; FONSECA et al., 2005; CARRIJO, 2007). O processo de reavaliar indicadores pode permitir ao gestor de saúde encontrar respostas para questões gerenciais, assistenciais, financeiras e legais, mostrando a qualidade/resultados da assistência prestados e possibilitando a implementação de ações de melhoria, baseadas em padrões de qualidade.

As quedas são a principal causa de lesões entre as pessoas com 65 anos de idade ou mais, seguido por acidentes de trânsito, queimaduras e incêndios, afogamentos e intoxicações alimentares. O custo envolvido com as quedas varia e depende do meio ambiente e boa prática de saúde. Porém, mais de 84% de todos os eventos adversos associados aos pacientes que retardam sua alta hospitalar estão associados a quedas. Aproximadamente 30% dos pacientes hospitalizados que caem sofrem lesões, das quais, cerca de 10% são graves, como fraturas, hematomas subdurais, hemorragia que podem levar a óbito (HITCHO et al., 2004).

Frente a essas questões, o objetivo desta pesquisa foi, analisar o desempenho do indicador no controle de risco de quedas de pacientes hospitalizados na garantia da qualidade dos serviços prestados e, consequentemente, da laboriosidade do trabalho. Além dessa seção introdutória, o artigo foi composto pelo referencial teórico, abordando os temas elencados. Na terceira seção aborda a metodologia utilizada no desenvolvimento do estudo. Na quarta seção aborda a discussão dos resultados e por fim a quinta seção apresenta as considerações finais, seguido pelas referências.

2. Referencial Teórico

2.1 Gestão da Qualidade

O campo da administração hospitalar tem sinalizado mudanças paradigmáticas, que exigem alterações no âmbito da gerência e gestão dos sistemas e serviços de saúde. Entre os novos desafios, destaca-se a adoção de padrões mundiais de excelência de qualidade, que exigem novos processos organizacionais. Tais mudanças implicam na internaliza­ção de novos conceitos, posturas, condutas, ideologias e padrões culturais que, entre outros fatores, são relevantes por influenciarem o modo de organização e de priorização nos processos de trabalho.

O sistema de saúde brasileiro vem enfrentando um novo paradigma, que é a busca pela gestão da qualidade em seus serviços. A inquietação com a temática da qualidade em serviços de saúde tem sido uma prioridade para os gestores e profissionais de saúde em geral. Deste modo, a gestão pela qualidade assume um papel fundamental na área da saúde, caracterizando-se, sobretudo, pela focalização nos utilizadores, excelência, efetividade e eficiência dos serviços (NETO, 2006; SHOUT; NOVAES, 2007).

Schout e Novaes (2007) indicam que qualidade em saúde é um tipo de prestação de cuidados no qual se acredita na maximização de bem-estar do paciente, depois de levar em consideração o balanço entre os ganhos e as perdas esperadas nas várias fases do processo de prestação de cuidados de saúde.

Pertence e Melleiro (2010) descrevem que qualidade em saúde é o modo como os serviços, com o atual nível de conhecimentos, aumentando a possibilidade de obter os resultados desejados, diminuem a possibilidade de obtenção de eventos adversos.

De uma forma geral, a qualidade é uma situação em que os cuidados prestados devem atingir o balanço mais favorável entre riscos e benefícios, conferindo aptidão para satisfazer necessidades explícitas ou implícitas (SHOUT; NOAVES, 2007). Neste sentido, a avaliação da qualidade pode ser realizada por meio do desenvolvimento de indicadores que irão medir o desempenho atual de componentes de estrutura, de processo ou de resultado, e compará-los a padrões desejados.

A qualidade dos cuidados em saúde pode ser abordada em diferentes perspectivas: estrutura, processo e resultados. Inclui-se na primeira, o conjunto de condições para que a prestação de cuidados possa ter qualidade (a infraestrutura, os recursos humanos e materiais e a organização). No processo estão incluídos todos os procedimentos de natureza clínica e social que interagem direta ou indiretamente com o paciente. Os resultados demonstram o impacto que as condições e os processos têm na vida dos pacientes: a cura, a reabilitação, a satisfação, as sequelas, as deficiências, a insatisfação e a morte (PERTENCE; MELLEIRO, 2010).

Por outro lado, Neto (2006) refere que é habitual abordar componentes relativos à segurança do paciente no contexto dos aspectos relacionados com a qualidade em saúde, especificamente, a qualidade da prestação de cuidados de saúde. Como tal, não se pode negligenciar a importância destes dois termos, qualidade e segurança do paciente.

A acreditação hospitalar se constitui na forma mais antiga de avaliação de organizações de saúde, ela visa uma avaliação sistêmica de qualidade da organização. O processo de acreditação é, em si, uma atividade de redução de risco (NETO, 2006; SHOUT; NOVAES, 2007; LANA et al., 2011, ANGELO, 2011).

Na medida em que estabelece padrões contemporâneos que atendam funções organizacionais importantes como liderança, administração, organização profissional, atenção ao paciente/cliente, diagnóstico, apoio técnico, abastecimento, apoio logístico, infraestrutura, ensino e pesquisa, a acreditação encoraja as organizações a cumprirem com determinados requisitos. A ideia é que se as organizações estão fazendo "corretamente as coisas certas", isto se reflete nos padrões. Sabe-se que dessa forma, a acreditação proporciona às organizações de saúde a oportunidade de redução de riscos na assistência prestada representando um norteador na elaboração de ações e requisitos no cumprimento de atividades.

2.2 Indicadores de Qualidade

Nos últimos anos, os hospitais começaram a se preocupar com a mensuração de seu desempenho, devido à implantação de programas de qualidade e de acreditação hospitalar que, direta ou indiretamente, fazem com que se busque a avaliação do desempenho por meio de indicadores de qualidade (ANGELO; DEMARCHI; LIMA, 2011; HINRICHSEN et al., 2011).

O aumento da concorrência no setor de saúde instigou a utilização de técnicas modernas no atendimento ao cliente, fazendo-se dessa forma, com que ele tenha um amplo campo de escolha para um atendimento com qualidade e alinhado com requisitos de normas reconhecidas internacionalmente. Neste sentido, a utilização de indicadores de qualidade e produtividade colabora para evidenciar as reais deficiências do setor e ajudam na análise necessária às ações que objetivam melhorias nos processos (FONSECA et al., 2005; LIMA; KURCGANT, 2009).

Para isto, torna-se essencial à definição e implementação de indicadores adequados que possam refletir de maneira precisa e abrangente o desempenho dos processos e o impacto sobre os pacientes/clientes. Os indicadores são variáveis que mensuram quantitativamente as variações no desempenho dos critérios de qualidade. É a variável que descreve uma realidade, devendo, para isso, ter as características de uma medida válida em termos estatísticos (FERREIRA, 2002).

Segundo Ottoni (2009) indicador é uma medida direta de qualidade, uma chamada que identifica ou dirige a atenção para assuntos específicos de resultados. Assim, indicadores são conceituados como uma medida quantitativa que pode ser usada para monitorar e avaliar a qualidade de cuidados providos ao usuário e às atividades dos serviços (TRONCHIN et al., 2009). A construção de um indicador é um processo que varia diante de sua complexidade e a sua qualidade depende das propriedades dos componentes utilizados em sua formulação e da precisão dos sistemas de informação empregados.

Os indicadores são instrumentos valiosos para a gestão e avaliação da situação de saúde, em todos os níveis. Tendem a facilitar o monitoramento de objetivos e metas, estimular o fortalecimento da habilidade analítica das equipes e promover o desenvolvimento do capital intelectual dos ativos intangíveis (ANGELO; DEMARCHI; LIMA, 2011).

Os indicadores podem ser classificados de acordo com as três dimensões de avaliação de qualidade em saúde descrita há mais de 40 anos por Donabedian (2005). São elas: a) estrutura: planta física, equipamentos, recursos humanos, normas e rotinas; b) processos: utilização de recursos, tanto no aspecto quantitativo como no qualitativo; c) resultados: consequência das atividades desenvolvidas nas instituições de saúde.

Existem atributos essenciais que necessitam ser considerados na construção e validação de um indicador, como: validade, confiabilidade, objetividade, importância, disponibilidade, mensurabilidade, simplicidade, clareza e comparabilidade. A ausência dessas características tende a colocar em questionamento a necessidade de mensuração do mesmo (KURCGANT; TRONCHIN; MELLEIRO, 2006; HINRICHSEN et al., 2011).

Os critérios para a escolha dos indicadores necessitam estar baseados em sua relevância para a instituição em atendimento à sua missão, nas necessidades dos pacientes/clientes, com ênfase no perfil; nos tipos de serviços que a instituição oferece, nos processos que apresentam alto risco aos pacientes/clientes, nos procedimentos de amplo volume, nas áreas pré-estabelecidas pelo planejamento estratégico e na sua utilização no monitoramento de melhorias da qualidade (VITURI; MATSUDA, 2009).

Para avaliar a qualidade da assistência, é necessário que sejam traduzidos os conceitos e as definições gerais, da melhor maneira, em critérios operacionais, parâmetros e indicadores, validados e calibrados pelos atributos da estrutura, processo e resultados.

2.3 Qualidade da Assistência e Risco de Quedas

A anotação de enfermagem é o registro do cliente em 24 horas no ambiente hospitalar, contendo dados sobre sua saúde e dados administrativos. Assim sendo, promove a informação da assistência prestada ao cliente e a equipe multiprofissional, servindo de instrumento para auditoria. Este tipo de anotação é adotada para fundamentar o processo de enfermagem na instituição, deve ser valorizada, uma vez que é um dos elementos para se avaliar os cuidados prestados ao cliente, para mensurar tanto o processo como os resultados da assistência de enfermagem (CARVALHO, 2005).

Os registros ou anotações de enfermagem consistem na forma de comunicação escrita de informações pertinentes ao cliente e aos seus cuidados. Entende-se que os registros são elementos indispensáveis no processo de cuidado humano visto que, quando redigidos de maneira eficaz retratam a realidade a ser documentada, possibilitam à comunicação permanente, podendo destinar-se a diversos fins como pesquisas, auditorias, processos jurídicos, planejamento (MATSUDA et al., 2006; CARRIJO, 2007). Esses devem traduzir o máximo de conhecimento sobre as condições de saúde dos indivíduos sob sua responsabilidade incluindo-se aqui tanto os referentes a procedimentos quanto as necessidades e reclamações dos pacientes.

O registro de informações acerca do paciente no prontuário é o principal meio de comunicação entre os membros da equipe de saúde, sendo também muito importante na avaliação da assistência prestada, já que institui uma forma de legitimar o trabalho daquele que o executou, além de servir como um instrumento útil nas ações de ensino e pesquisa. Vale lembrar que os registros do prontuário são importantes para a tomada de decisões referentes aos cuidados com o paciente, útil, ainda, para analisar seu estado geral, sua evolução e resposta ao tratamento (SANTOS; PAULA; LIMA, 2003).

O prontuário do paciente a cada dia vem se consolidando legalmente como ferramenta importante na avaliação da qualidade da assistência proporcionada aos clientes no hospital fornecendo informações fundamentais para processos judiciais e convênios de saúde. Os registros do prontuário do cliente são também aproveitados para fins de faturamento/cobrança, para auditoria para obtenção de dados estatísticos sobre as atividades realizadas e para análise institucional (KURCGANT; TRONCHIN; MELLEIRO, 2006).

Segundo Ferreira (2002) é inaceitável considerar uma assistência de boa qualidade quando os registros de enfermagem não existem ou são incompletos. O cuidado prestado ao paciente, no decorrer da internação, deve ter sequência e continuidade, sendo que o registro incompleto dos sinais e sintomas do paciente indica uma lacuna no cuidado prestado pela equipe de enfermagem, em deturpação de seu próprio objeto de trabalho. A observação deve ser objetiva e detalhada, para ser um instrumento válido e útil para a profissão como ciência. Não basta somente visualizar, é preciso ouvir, perceber e decifrar verbalmente ou por escrito aquilo que se compõe o foco do momento, quando qualquer um desses elementos fracassarem, haverá uma perda do que foi observado (OCHOA-VIGO; PACE; SANTOS, 2003).

O risco para quedas pode ser definido como suscetibilidade aumentada para quedas que podem causar dano físico. Os fatores de risco compreendem as condições intrínsecas e extrínsecas como alterações fisiológicas, presença de doenças, fatores ambientais e uso de medicamentos (MARIN, et al.,2004).

A queda é definida como uma falta de capacidade para corrigir o deslocamento do corpo, durante seu movimento no espaço. As quedas constituem um dos principais problemas clínicos e de saúde pública devido a sua alta incidência, as consequentes complicações para a saúde e aos custos assistenciais (GUIMARÃES et al., 2004).

Conforme Ribeiro et al., (2008) a estabilidade do corpo depende da recepção adequada de informações por meio de componentes cognitivos, sensoriais do sistema nervoso e musculoesquelético de forma integrada. O efeito cumulativo de alterações relacionadas à idade, doenças e meio ambiente inadequado parece predispor a queda.

No ambiente hospitalar, conforme Diccini, Pinho e Silva (2008) cerca de 23% das quedas em pacientes resultam em lesões, sendo que 83% das lesões são abrasões, contusões e lacerações e 9% são fraturas.  A queda pode ter como consequência o aumento no tempo de internação e no custo do tratamento, além de causar desconforto ao paciente e diminuir a credibilidade em relação aos serviços de enfermagem.

Carvalho (2005) enfatiza que o enfermeiro deve, orientar a equipe sobre a importância do registro e do relato de qualquer eventualidade a respeito da marcha do paciente como fraqueza muscular, auxílio ao deambular e mudanças de posição a fim de prevenir quedas e lesões articulares.

A partir do referencial teórico, segue relatado na terceira seção, o método de pesquisa empregado na obtenção dos dados da pesquisa.

3. Método de Pesquisa

A pesquisa foi ambientada em um hospital privado, localizado em um município do interior do RS, tendo um porte médio de 112 leitos, distribuídos nas seguintes unidades de internação: Unidade de Terapia Intensiva Clinica Médica, Cirúrgica e Oncológica, Centro Cirúrgico, Unidade de Emergência, Serviço de Diagnóstico por Imagem e Hemodinâmica. Nos leitos de internação clinico cirúrgicos, são baseadas as informações deste estudo, caracterizados por setenta e dois leitos semiprivativos, dezesseis privativos e quatro suítes.

Esta instituição é reconhecida por duas certificações de qualidade. Em novembro de 2009 a instituição reafirmou sua qualidade em serviços e passou a ser acreditado com excelência pelo Instituto Qualisa de Gestão (IQG), sendo o certificado concebido pela Organização Nacional para Acreditação (ONA). Em 2012 certificou pelo selo de qualidade NBR ISSO 9001:2008 pela equipe Bureau Veritas Certification, conferindo maior credibilidade as atividades desenvolvidas.

O objetivo da pesquisa foi analisar o desempenho de indicadores junto à coordenação de enfermagem e gestão da qualidade a fim de compor uma proposta de aprimoramento dos resultados baseados nos indicadores do cuidado de enfermagem. Assim, para o cumprimento desse objetivo, estabeleceu-se a escolha de um indicador de cuidado de enfermagem aferidos pela empresa, identificação para oportunidades de melhoria, apresentação de ações que possibilitassem o desenvolvimento de melhorias no contexto em estudo e avaliação dos resultados.

A abordagem metodológica desta pesquisa é qualitativa com objetivo exploratório e descritivo, tendo em vista a melhor compreensão relacionada à efetividade de barreira relacionada à prescrição de cuidados de prevenção de quedas.

Tendo definido o objetivo desta pesquisa e considerando a natureza do tema, iniciou-se a revisão bibliográfica baseada nas seguintes palavras-chave: gestão da qualidade, risco de queda, indicadores de qualidade, cuidados de enfermagem. A revisão bibliográfica é utilizada para facilitar a seleção e delimitação do tema juntamente com a escolha de métodos e técnicas na condução de qualquer estudo (TRENTINI; PAIM, 2004).

Em seguida foi realizada uma análise documental, com análise do indicador de classificação de risco de queda, percentual de pacientes de risco recebendo prescrição de prevenção de queda, percentual de pacientes de risco que não tiveram queda. Vergara (2012) descreve que um dos meios de coleta de dados é a pesquisa documental, estes podem ser coletados em relatórios, cartas, ou outros documentos da organização, podendo ser uma fonte de informações. Concomitante, realizaram-se três entrevistas semiestruturadas com cinco coordenadores de enfermagem a fim de obter conhecimento sobre o processo.

Para análise e a interpretação dos dados foi utilizado o método análise de conteúdo proposto por Bardin (2004). Análise de conteúdo é um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores que permitem a interferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção das mensagens (BARDIN, 2004; VERGARA, 2012).

Os dados foram organizados pelo processo de categorização. A categorização são rubricas ou classes, que reúne um grupo de elementos sob um título genérico, agrupando-os em razão dos caracteres comuns destes elementos, tendo como objetivo uma representação simplificada dos dados (BARDIN, 2004). Após o método de pesquisa, segue na quarta seção a discussão dos resultados da pesquisa.

4. Discussão dos Resultados

A pesquisa avaliou a efetividade de barreira nas prescrições de enfermagem para prevenção de queda, que visam classificar a complexidade do mesmo, a avaliação ocorre por meio do quadro de risco para queda, utilizado pela instituição do qual são gerados gráficos para melhor interpretar e buscar resultados.

A implementação de programas de prevenção de queda tem demonstrado êxito e são compostos de três elementos: identificação do risco para queda, implementação de técnicas e barreiras de prevenção e reavaliação do paciente para manter ou incluir novos fatores de risco. Com isso, as instituições visam diminuir as taxas de quedas e as complicações decorrentes dessas em pacientes hospitalizados.

As causas de quedas em hospitais têm sido tradicionalmente analisadas no campo, com as investigações em curso no local do acidente, tentando identificar as circunstâncias em que ocorreram e para determinar os fatores de risco mais prevalentes. Entre os identificados estão a idade avançada, nervosismo, confusão ou desorientação, fraqueza generalizada dos músculos, instabilidade da marcha, a existência de incontinência urinária, uma história de quedas anteriores, deficiência visual ou o uso de certos medicamentos hipnóticos, sedativos, vasodilatadores, diuréticos e até mesmo antidepressivos conforme apontado por Hitcho et al., (2004). Entre os fatores extrínsecos à pessoa, relacionado a quedas em hospitais e instituições, a ausência de corrimãos, a altura e a estabilidade de lugares, incluindo o banheiro e, obstáculos na forma de aparelhos hospitalares foram mencionados.

Os fatores de risco quanto à queda, utilizados pela instituição em estudo são: idade maior ou igual a de 65 anos, menor ou igual a 74 anos, déficit sensitivo, distúrbios neurológicos, urgência urinária e/ou intestinal, uso de sedativo ou pós sedação, dificuldade de marcha, idade maior ou igual a 75 anos e queda anterior.

O monitoramento da qualidade e segurança se evidencia com base em indicadores. A segurança é uma importante dimensão da qualidade que se refere ao direito das pessoas de terem risco de um dano desnecessário associado com o cuidado de saúde reduzido a um mínimo aceitável. Erros, violações e falhas no processo de cuidado acrescentam o risco de incidentes que causam danos aos pacientes (GOUVÊA; TRAVASSOS, 2010).

Quando as intervenções em segurança do paciente, focam a prevenção de situações e procedimentos potencialmente nocivos, coincidem claramente aspectos e atuações anteriormente vinculados a outras dimensões da qualidade, particularmente aspectos essenciais da qualidade técnico-científica, somente com a exceção de que as possíveis falhas aumentam o risco de iatrogenia, efeitos adversos ou dano desnecessário.

A segurança e a efetividade são dimensões da qualidade. A efetividade é descrita como a prestação de serviços baseados no conhecimento científico a todos os que podem beneficiar-se destes, e evitar prestar serviços àqueles que não se beneficiarão (DENSER, 2003). O monitoramento deste indicador é realizado desde 2010, mas o foco desta pesquisa se baseou na comparação dos anos de 2012 e 2013. A meta traçada para 2012 e 2013 para evidências do risco de queda como indicador de cuidado era em torno de 70% dos pacientes que deveriam estar recebendo prescrição de prevenção de quedas.

 No ano de 2012 observou-se que em média 89% dos pacientes internados receberam prescrição de prevenção de queda. Verificou-se por análise documental que 99,24% dos pacientes classificados como risco, não apresentaram queda nesse período. Constatou-se ser de grande efetividade a barreira de prevenção de quedas, utilizada pela instituição neste período.

Evidenciou-se no ano de 2013 uma disparidade entre a prescrição de prevenção versus pacientes que não tiveram queda. Analisando os dados percebeu-se uma baixa na prescrição de prevenção de queda, oscilando de 83% a 92%, considerando que a prescrição de prevenção está ligada diretamente ao percentual de pacientes que não tiveram queda. Novamente constatou-se que o percentual de pacientes que não tiveram queda no ano de 2013 foi de 98,85%. Buscou-se, então, uma explicação sobre a real efetividade desta barreira de prevenção, pois os pacientes mesmo sem prescrição de prevenção não apresentaram queda no ano de 2013.

A avaliação de risco foi verificada apenas pelas prescrições, porém a instituição utilizou outras formas de sinalização do risco de queda. O enfermeiro calculava o risco, orientava as equipes (todos os funcionários recebem treinamento sobre risco de queda, antes de assumirem sua função) no prontuário do paciente e, também, no leito, todo paciente que é classificado como risco tem uma placa de identificação de risco de queda.

Os pacientes que apresentam risco sinalizado no leito mantêm obrigatoriamente as grades da cama elevadas, constantemente, e as camas estão sempre com os freios de segurança acionados. Os familiares e/ou acompanhantes recebem orientações sobre o risco juntamente com um folder informativo.

A instituição pesquisada traz informações consistentes sobre a continuidade do cuidado e processo de prevenção de quedas, evidenciando-se total comprometimento das pessoas envolvidas quando analisamos a prevenção, pois mesmo as prescrições de prevenção de quedas sendo falhas, a efetividade do processo estiveram garantidas em ações de continuidade e entendimento do que significa risco.

Sousa (2011) complementa que, para os funcionários atuarem num contexto e alinhamento específico, é necessário que estes detenham uma percepção continuada e estabilizada da realidade organizacional, a consciência dos fatos e fenômenos na organização, o significado e o propósito das ações leva a emergência de padrões normativos que ficam legitimados na estrutura. O autor enfatiza a importância da criação de uma cultura de ambiente de trabalho: procurar a diversidade de opiniões e perspectivas, baseados na multidisciplinaridade, construindo uma cultura comum de valores da qualidade, potencializar a criatividade e, simultaneamente, promover o controle e a diminuição da variabilidade, apostar na melhoria contínua dos processos, mas mantendo a possibilidade de lançar mudanças radicais.

Motta (1997) corrobora com os achados da pesquisa, quando o mesmo traz a definição de cultura organizacional como sistema de símbolos e significados compartilhados que serve como mecanismo de controle. A ação simbólica precisa ser interpretada, lida ou decifrada para que seja entendida. É essa ação simbólica que ocorre em torno da oposição mais relevante num dado grupo, instituição ou sociedade. Toda cultura é caracterizada por um nível de continuidade. Essa continuidade depende, mesmo sendo caracterizada por múltiplas evoluções, da estabilidade do sistema de oposições fundamentais sobre os quais a cultura é construída.

Evidencia-se que a promoção da cultura de segurança em relação à prevenção do risco de queda está presente em todos os âmbitos da instituição. Resultados que refletem uma consciência coletiva relacionada a valores, atitudes, competências e comportamentos que determinam o comprometimento com a qualidade da assistência prestada.

5. Considerações Finais

Os hospitais são responsáveis por significativa e complexa parcela dos cuidados de saúde prestados aos pacientes. A inclusão de indicadores de segurança nos programas de monitoramento da qualidade representa uma importante estratégia para orientar medidas que promovam a segurança do paciente hospitalizado. No Brasil, ainda não existe um conjunto de indicadores definidos com essa finalidade, além de serem escassas as pesquisas sobre o tema.

É preciso promover uma cultura de segurança em todos os âmbitos de serviços de saúde.  Além disso, sugere-se a reavaliação semestral dos indicadores de qualidade do cuidado, juntamente com a equipe de enfermagem, para desenvolver habilidades críticas, mas principalmente para tratar o assunto como uma oportunidade de melhorar a assistência à saúde.

Desenvolver uma cultura de segurança, focando esse desenvolvimento foi o elemento fundamental para o êxito do controle de risco de quedas do paciente hospitalizado. Esse achado também é descrito em outros estudos realizados na Europa por Oliver et al., (2010) e Quigley et al., (2009) . Isso ocorreu por meio de treinamento de toda a organização para educação dos funcionários sobre prevenção de quedas e participação dos colaboradores em cuidados de saúde.

O êxito da prevenção de risco de queda utiliza processos complexos e tecnologias potentes, cuja segurança muitas vezes depende do desempenho humano. Os objetivos da instituição precisam ser consistentes com a meta de melhoria da segurança.

Ficou evidente a necessidade de monitoramento constante e que somente se pode melhorar o que se pode medir. Constatou-se a efetividade de barreiras na prevenção do risco de queda adotado pela instituição em estudo. Por isso, recomenda-se estabelecer uma abordagem proativa, sistemática e organizacional de formação em trabalho em equipe, com construção de habilidades e melhoria dos desempenhos das equipes para diminuir os danos previsíveis.

Por fim, ressalta-se a limitação do estudo em relação à comparação com demais estudos brasileiros o que determina, por outro lado, uma oportunidade de desenvolvimento de um instrumento validado para o acompanhamento e prevenção de risco de quedas em pacientes hospitalizados incluindo uma integração com a área de tecnologia, através do prontuário eletrônico.

6. Referências Bibliográficas

ANGELO, M. L. B, DEMARCHI, T. M, LIMA, E. C. (2011); Análise crítica dos indicadores: experiência de implantação em um hospital público. Revista de Administração em Saúde, v. 13, n. 53, p. 207-211. Out./Dez.

ANGELO, M. L. (2011); Modelos de qualidade nos hospitais paulistas: visão dos gestores. Revista de Administração em Saúde, v. 13, n. 52, p. 157-164. Jul./Set.

BARDIN, L. (2004); Análise de conteúdo. 3. ed. Lisboa: Edições 70.

CARRIJO, A. R. (2007); Registros de uma prática: anotações de enfermagem na memória de enfermeiras da primeira escola nightingaleano no Brasil (1959 - 1970). 2007. Dissertação (Mestrado em Administração em Serviços de Enfermagem) - Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, São Paulo.

CARVALHO, C. J. A. (2005); Análise dos registros de enfermagem em uma unidade cirúrgica de um hospital escola. 2005. Dissertação (Mestrado em Enfermagem Fundamental) - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.

DENSER, C. P. A. (2003); Indicadores: instrumento para a prática de enfermagem com qualidade. In:_____.BORK, A. M. T (org.). Enfermagem de excelência: da visão à ação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

DICCINI, S.; PINHO, P. G.; SILVA, F. O. (2008); Avaliação de risco e incidência de queda em pacientes neurocirúrgicos. Revista Latino-Americana de Enfermagem,  v. 16, n. 4, Jul/Ago.

FELDMAN, L. B.; GATTO, M. A. F.; CUNHA, I. C. K. O. (2005); História da evolução da qualidade hospitalar: dos padrões a acreditação.ACTA Paulista de Enfermagem, v. 18, n. 2, p. 213-219.

FERREIRA, D. P. (2002); Indicadores em Saúde: Construção e Uso. In: CIANCIARULLO, T. I; CORNETTA, V. K (org.). Sáude, desenvolvimento e globalização: um desafia para os gestores do terceiro milênio.São Paulo: Ícone.

FIGUEIREDO, M. B.; et al., (2012);As implicações do processo de acreditação para pacientes na perspectiva de profissionais de enfermagem. Revista. Enfermería Global, n. 25, p. 272-281.

FONSECA, A. S.; et al., (2005); Auditoria e o uso de indicadores assistenciais: uma relação mais que necessária para a gestão assistencial na atividade hospitalar. Mundo Saúde, v. 29, n. 2, p. 161-169.

GOUVÊA, C. S. D, TRAVASSOS, C. (2010); Indicadores de segurança do paciente para hospitais de pacientes agudos: revisão sistemática.Caderno de Saúde Pública, v. 26, n. 6, p. 1061-1078.

GUIMARÃES, L. H. C. T.;et al., (2004); Comparação da propensão de quedas entre idosos que praticam atividade física e idosos sedentários. Revista de neurociência, v. 12, n. 2, p. 68-72. Abr./Jun.

HINRICHSEN, S. L.; et al., (2011); Seleção de indicadores assistenciais para o monitoramento da qualidade em saúde. Revista de Administração em Saúde, v. 13, n. 53, p. 199-206. Out./Dez.

HITCHO, E.B.; et al., (2004); Characteristics and circumstances of falls in a hospital setting: a prospective analysis. Journal of General Internal Medicine, v. 19, n. 7, p. 732-729.

LANA, L. D.; et al., (2011); Gerenciamento do processo de trabalho em enfermagem para subsidiar a instituição de padrões de qualidade. Revista de Administração em Saúde, v. 13, n. 52, p. 143-150. Jul./Set.

LIMA, A. F; KURCGANT, P. (2009); Indicadores de qualidade no gerenciamento de recursos humanos em enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 62, n. 2, p. 234-239, Mar./Abril.

KURCGANT, P; D. M. R, TRONCHIN; M. M. MELLEIRO. (2006); A construção de indicadores de qualidade para a avaliação de recursos humanos nos serviços de enfermagem: pressupostos teóricos. ACTA Paulista de Enfermagem, v. 19, n. 1, p. 88-91.

MARIN, M. J. S.; et al,. (2004); Identificando os fatores relacionados ao diagnósticos de enfermagem "Risco de Queda" entre idosos. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 57, n. 5, p. 560-564, Set./Out.

MATSUDA, L. M.; et al., (2006); Anotações/registros de enfermagem: instrumento de comunicação para a qualidade do cuidado? Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 8, n. 3, p. 415-421.

MOTTA, F. C. P. (1997); Cultura nacional e cultura prganizacional. Revista da ESPM, v.17.

NETO, A. Q. (2006); Segurança dos pacientes, profissionais e organizações: um novo padrão de assistência à saúde. Revista de Administração em Saúde, v. 8, n. 33, Out./Dez.

OCHOA-VIGO, K.; PACE, A. E.; SANTOS, C. B. (2003); Análise retrospectiva dos registros de enfermagem em uma unidade especializada. Ver Latino-am Enfermagem, v.11, n. 2, p. 184-191.

OLIVER, D.; CONNELLY, J.B.; VICTOR, C.R.; et al., (2010); Strategies to prevent falls and fractures in hospitals and care homes and effect of cognitive impairment: systematic review and meta-analysis. Britich Medical Journal, v.334, n.7, p: 82 – 98.

PERTENCE, P. P; MELLEIRO M. M. (2010); Implantação de ferramenta de gestão de qualidade em Hospital Universitário. Revista Escola Enfermagem USP, v. 44, n. 4, p. 1024-1031.

QUIGLEY, P.; HAHM, B.; GIBSON, W.; POWELL-COPE, G.; SARDUY, I..; TYNDALL, K.; WHITE, S. (2009); Reducing serious injury from falls in two veterans' hospital medical-surgical units. Journal of Nursing Care Quality, v.24, n.1, p.33-41.

RIBEIRO, A. P.; et al., (2008); A influencia das quedas na qualidade de vida dos idosos. Ciência e Saúde Coletiva, v. 13, n. 4, p. 1265-73.

SANTOS, S. R.; PAULA, A. F. A; LIMA, J. P. (2003); O enfermeiro e sua percepção sobre o sistema manual de registro no prontuário. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 11, n. 1.

SCHOUT, D; NOVAES, H. M. D. (2007); Do registro ao indicador:gestão da produção da informação assistencial nos hospitais. Ciência & Saúde Coletiva, v. 12, n. 4, p. 935-944.

SENTONE, A. D. D. (2005); Análise dos indicadores da qualidade na elaboração da prescrição de enfermagem em uma unidade de internação de um hospital universitário público. 2005. Dissertação (Mestrado em Enfermagem Fundamental) - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.

SOUSA, S. N. S. (2011); A relação entre a cultura organizacional e o uso de práticas de gestão da qualidade: uma investigação empírica no setor hospitalar. 2011. Tese (Doutorado em gestão). Universidade Técnica de Lisboa.

TRENTINI, M; PAIM, L. (2004); Pesquisa Convergente Assistencial: um desenho que une o fazer e o pensar na prática assistencial em saúde-enfermagem. 2. ed. Florianópolis: Insular.

TRONCHIN, D. M. R. et al., (2009); Subsídios teóricos para a construção e implantação de indicadores de qualidade em saúde. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 30, n. 3, p, 542-546.

VERGARA, S. C. (2012); Métodos de pesquisa em administração. 5. ed. São Paulo: Atlas.

VITURI, D. W; MATSUDA, L. M. (2009); Validação de conteúdo de indicadores de qualidade para avaliação do cuidado de enfermagem. Revista da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, v. 43, n. 2, p. 429-437.


1 Universidade de Caxias do Sul – UCS – Brasil. lthomazi@unimed-ners.com.br
2 Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS e Universidade de Caxias do Sul – UCS – Brasil. zcreis@gmail.com
3 Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS e Universidade de Caxias do Sul – UCS – Brasil. cristine.nodari@gmail.com
4 Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS e Universidade de Caxias do Sul – UCS – Brasil. ganzer.paula@gmail.com
5 Universidade de Caxias do Sul – UCS e Universidade Feevale – Brasil. pelayo.olea@gmail.com
6 Universidade de Caxias do Sul – UCS e Universidade Feevale – Brasil. echdorion@gmail.com


Vol. 35 (Nº7) Año 2014
[Índice]

[En caso de encontrar algún error en este website favor enviar email a webmaster]