Espacios. Vol. 36 (Nº 24) Año 2015. Pág. 20

Aprimoramento e sofisticação regional: O processo de desenvolvimento de queijos inovadores

Pressure ulcer prevalence in institutionalized elderly: A literature review

João Cardim Ferreira LIMA 1; Mario Orestes Aguirre GONZÁLEZ 2; Fernanda Kivia Agra FERNANDES 3; Anna Camila Lima e SILVA 4; Renata de Oliveira MOTA 5; Jamerson Viegas QUEIROZ 6; Fernanda Cristina Barbosa Pereira QUEIROZ 7; Marciano FURUKAVA 8

Recibido: 19/08/15 • Aprobado: 22/10/2015


Contenido

1. Introdução

2. Método de pesquisa

3. Processo de desenvolvimento de produto

4. Desenvolvimento de fondue de queijo de manteiga e de uma linha de queijos com baixo teor de lactose

5. Análise do desenvolvimento de produtos

6. Considerações finais e conclusões

Referências


RESUMO:

A pesquisa trata-se de estudo de caso em indústria de alimentos (laticínios) brasileira, na qual realizou-se um projeto de inovação em parceria com o SENAI e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O projeto baseou-se na análise de viabilidade técnica, econômica, financeira e mercadológica do desenvolvimento de quatro produtos inovadores. Tem-se também uma avaliação da estrutura de mercado e aplicação de estratégias utilizadas para aumento da produtividade e crescimento da empresa. Por fim, apresenta-se a análise sobre todo o método utilizado, pontuando os pontos positivos e os que poderão ser melhorados nos próximos projetos similares.
Palavras chaves: Pesquisa, Inovação, Indústria, Projeto.

ABSTRACT:

The research is a case study of a dairy industry in Rio Grande do Norte which conducted an innovation project in partnership with SENAI and the Federal University of Rio Grande do Norte. The project was based on the feasibility analysis of the technical, economic, financial and marketing of the development of four innovative products. It has also a valuation of market structure and application of strategies used to increase productivity and company growth. Finally, it presents the analysis of all the used method, pointing out the positives and what could be improved in the next similar projects.
Key words: Research, Innovation, Industry, Project.

1. Introdução

Desde o começo da década de 1990, quando teve início o processo de reestruturação da cadeia produtiva de leite no Brasil, os laticínios nacionais, vêm tentando se adaptar às mudanças engendradas em seu ambiente. No entanto, mesmo com inegáveis transformações econômicas e organizacionais, ainda é muito significativa a discrepância entre a produtividade leiteira e a capacidade de processamento da indústria local (AMORIN et al. 2015).

O contexto decorrente das políticas macroeconômicas de liberalização de preços e abertura do mercado interno, a desregulamentação dos setores econômicos e a estabilização da moeda brasileira alicerçaram o cenário de mudanças e de adaptações às novas relações de produção, industrialização e comercialização de leite no país e com o exterior. Por outro lado, levaram a indústria de capital nacional a enfrentar, também, acelerada reestruturação de suas formas de produção, com a entrada de grandes grupos multinacionais, que se estabeleceram, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste do Brasil (AMORIN et al. 2015).

Atualmente no Estado do Rio Grande do Norte existem 28 pequenas indústrias de laticínios. A grande maioria produz apenas leite pasteurizado atendendo somente o Governo do Estado (Programa do Leite). Processam em media 10.000 l/dia e representam cerca de 1,5% do PIB do Estado de acordo com dados do Sindicato das Indústrias de Laticínio e Produtos Derivados do RN. A maior indústria instalada no Estado processa cerca de 30.000l/dia muito abaixo até dos estados vizinhos (Ceará e Pernambuco) na qual existem diversas unidades que beneficiam pelo menos 300 mil litros/dia.

A pesquisa reúne uma infinidade de conhecimentos de diversas áreas, como: inovação tecnológica, planejamento estratégico/econômico/financeiro e análise de viabilidade na utilização de variados conceitos (por exemplo: TIR, VPL, TMA, Payback e Análise de Sensibilidade), assim como o processo de desenvolvimento de produtos (PDP) e inovação.

O projeto analisado foi premiado no edital SENAI de inovação 2012 e por isto teve aporte financeiro não reembolsável de grande parte dos recursos, refere-se ao desenvolvimento de quatro produtos lácteos inovadores, planejados de acordo com as tendências do mercado consumidor de queijos.

A problemática encontrado pelas pequenas indústrias brasileiras de laticínios é a grande necessidade de inovar para desenvolver novos produtos diferenciados e fugir das commodities (no qual é impossível competir com os grandes do setor). Aumentar o valor agregado dos produtos lácteos é necessário para o aumento da competitividade das indústrias desse ramo, buscando-se então uma maior competitividade perante os grandes concorrentes (líderes em custos e em commodities).

A motivação do assunto apresenta-se na elaboração de um material focado para a inovação que servirá de suporte à indústria brasileira e o incentivo as pequenas e médias empresas, em especial o setor de laticínios, para que os mesmos executem ações para aumento da competitividade dos seus produtos e diferenciação no mercado perante os concorrentes.

O objetivo do artigo é apresentar as etapas do planejamento do desenvolvimento destes quatro novos produtos inovadores, assim como a análise do processo de desenvolvimento utilizado, incluindo desde a ideia do produto até o período de execução do projeto.

O trabalho é divido em seis seções: 1 – Introdução, 2 – Método de pesquisa, 3 – Referencial teórico, 4 - Desenvolvimento de fondue de queijo de manteiga e de uma linha de queijos com baixo teor de lactose, 5 – Análise do desenvolvimento de produtos e 6 – Considerações finais e conclusões.

2. Método de pesquisa

Segundo Santos (2000), três critérios são normalmente utilizados para identificar a natureza metodológica da pesquisa, tais como: objetivos, procedimento da coleta ou de acordo com as fontes utilizadas durante a coleta de dados. Tratando-se de uma pesquisa científica qualitativa a nível acadêmico, ao ponto que os dados obtidos adquiriram significação a partir da interpretação do pesquisador e, também, quantitativa, uma vez que a pesquisa apresenta dados mensuráveis dos processos analisados. Ainda, segundo os objetivos, apresenta caráter descritivo, explicativo (SANTOS, 2000).

Santos (2000 apud KRUGER 2015) definem a pesquisa descritiva como um levantamento dos componentes do fato/problema e explicativa por criar uma teoria aceitável a respeito de um fato ou fenômeno, visando aprofundar o conhecimento da realidade. De acordo com os procedimentos da coleta, a atual pesquisa foi experimental, ao ponto que Santos (2000 apud KRUGER 2015) a descrevem quando um fato ou fenômeno da realidade é reproduzido com objetivo de descobrir os fatores que o produzem ou que por ele são causados.

 Yin (2005 apud KRUGER 2015) apresentam os estudos de caso como uma estratégia para controlar os acontecimentos inseridos em algum contexto da realidade. Deste modo, também foi utilizado o método de estudo de caso em um laticínio, a fim de identificar todos os processos que corroboram no desenvolvimento de produto com captação de recursos do FINEP via Edital SENAI de Inovação.

3. Processo de desenvolvimento de produto

Os princípios da administração científica, bem como a estruturação funcional das organizações, "moldaram" o surgimento da função de desenvolvimento de produtos nas organizações. Como resultado, viu-se criação da Engenharia Tradicional ou Desenvolvimento de Produtos Sequencial (ROZENFELD et al., 2006).

A complexidade e o dinamismo dos ambientes econômico e tecnológico, acompanhados do aumento da diversidade de produtos, maior valorização do atendimento à prazos, maior pressão de custos, clientes mais exigentes, dentre outros, foi intensificada no final dos anos 1980, levandoao surgimento de propostas maiores na visão de como desenvolver produtos, resultando em uma transformação significativa na Gestão do Processo de Desenvolvimento de Produtos em um período curto de espaço e tempo. Esta abordagem tornou-se amplamente conhecida como Engenharia Simultânea (ROZENFELD, 2006).

Rozenfeld (2006) afirma que os princípios da engenharia simultânea foram consolidados na proposta do Funil de Desenvolvimento de Clark & Whelwright, (conforme se apresenta na Figura 1).

O uso da forma geométrica de um funil para representar o desenvolvimento do produto é significativa, pois enfatiza a ideia de que as empresas devem ser muito permissivas na entrada do processo, permitindo a criatividade para proporcionar um grande número de ideias de produtos, Com o funil, essas ideias devem ser filtradas e recombinadas, sendo reduzidas até que elas tomem a forma de um projeto de desenvolvimento (ARMELLINI,2013).

Figura 1 – Funil de Desenvolvimento
Fonte: Clark e Wheelwright (1992)

Outra sistemática de avaliação e transição de fases, integrada com o processo decisório de planejamento estratégico – a abordagem proposta por Cooper e denominada de Stage-Gates, (técnica e método que tem papel importante no Processo de Desenvolvimento de Produtos,apresentada na Figura 2) referente a um processo sistemático de decisão que garante não apenas o desempenho e a qualidade do desenvolvimento mas também que essa escolha considere o andamento de todos os projetos e as mudanças no ambiente (ROZENFELD et al., 2006).

modelo_stagegate

Figura 2 – Stage-gates
Fonte: Cooper (2012)

As abordagens da Engenharia Simultânea, Funil e Stage-Gates se desenvolveram quase que simultaneamente, no período de tempo entre o final dos anos 1980 e final dos anos 1990, comungam várias características e influenciaram umas às outras. Juntas, podem ser rotuladas como a era do Desenvolvimento Integrado do Produto. (ROZENFELD, 2006)

Nagano et al (2014) afirmam que o processo de desenvolvimento de produtos é uma área de pesquisa intensiva na qual acadêmicos, pesquisadores e participantes sugerem continuamente progressos e refinamentos. A próxima geração de modelos segue essa tendência, prometendo ser diferente em quatro direções: fluidez, complexidade dos pontos de decisão (gates), foco e flexibilidade.

As decisões tomadas durante o PDP definem o sucesso de um produto, uma vez que essas observam as normas a que esse bem está submetido e determinam as especificações técnicas, o design, os materiais e os processos. Nesse sentido, essas decisões afetam diretamente a competitividade e o custo final do produto, assim fazendo com que o produto venha a ser uma fonte de vantagem competitiva (em caso de sucesso), ou não (TONDOLO et al., 2012).

4. Desenvolvimento de fondue de queijo de manteiga e de uma linha de queijos com baixo teor de lactose

4.1. Contextualização, perfil do cliente e canais de distribuição precificação dos produtos

Segundo as projeções divulgadas pelo Instituto de Pesquisas em Políticas para a Alimentação e Agricultura dos Estados Unidos - FAPRI (2010), o mercado de queijos deverá crescer nos próximos anos com preços firmes. A perspectiva é de mais de 40% até 2019, com taxa anual de 3,9%. As exportações devem passar de aproximadamente 982 mil toneladas (em 2010) para 1,38 milhão de toneladas (em 2019).

O estudo de caso foi realizado com dados de projeto premiado no Edital de Inovação do SENAI de 2012. A empresa trata-se de uma agroindústria que fabrica queijos, bebidas lácteas, iogurtes, manteiga, requeijão, coalhada, entre outros derivados lácteos, consolidada no mercado há mais de vinte anos, atuando no beneficiamento e distribuição de leite e derivados lácteos. Possui faturamento anual em torno de doze milhões de reais e processa cerca de 15.000l de leite por dia. A empresa também é responsável pela distribuição e venda de seus produtos.

Foram estabelecidos como objetivos do projeto: promover o crescimento da empresa de forma sustentável, sofisticação dos produtos regionais, diferenciação no mercado e desenvolvimento de ações que promovam o desenvolvimento da bacia leiteira do Estado do Rio Grande do Norte. As metas são a ampliaçãodo volume de vendas da empresa em 25%, elevar o market-share da empresa a 15% com a conquista de novos clientes e a redução em 20% da capacidade ociosa da linha de queijos fundidos.

No nordeste, o queijo de coalho e o queijo de manteiga aparecem como destaque, sendo considerados como o sabor da terra por apresentar características diferenciadas dos demais queijos de outras regiões. Por apresentar um consumo elevado na região, estes produtos tornaram-se de caráter essencial para manutenção da economia local, gerando renda para as pessoas participantes desta atividade.

O projeto se baseou no desenvolvimento de quatro derivados lácteos inovadores e com preços competitivos, pautados nos costumes, necessidades e anseios do mercado consumidor brasileiro, especialmente o nordestino. Assim temos a elaboração do fondue de queijo de manteiga e de uma linha de produtos com baixo teor de lactose composta por queijo de coalho, ricota e creme de ricota.

O primeiro produto (fondue de queijo de manteiga) aparece como uma opção de substituição ao consumo da fondue tradicional.. Este produto possui como aspectos inovadores o sabor brasileiro e genuinamente nordestino. Outra característica inovadora é o fato do processo produtivo ser o primeiro a fundir o queijo-manteiga.

A inovação também se apresenta na maneira de consumo do produto, pois poderá ser tradicionalmente como a fondue suíça (ou seja, utilizando-se pedaços de pão) como também como sobremesa (a adição de banana, açúcar e canela), forma similar ao que se consome na região nordeste a famosa cartola (sobremesa típica da região nordeste feita de banana, queijo de manteiga, açúcar e canela).

Paralelamente foi desenvolvida uma linha de queijos com baixo teor de lactose que trazem a preocupação com a saúde pública do país, uma vez que de acordo com dados de pesquisas da universidade da região de Joinville (UNIVILLE,2004), 62,4% da população brasileira possui problemas na digestão da lactose (ocasionada pela ausência ou deficiência da enzima lactase que digere a lactose). A ricota e o creme de ricota também se inserem no atual contexto de busca por sustentabilidade e preocupação com o meio ambiente, sendo decorrentes do reaproveitamento de matéria que originalmente seria descartada (soro do leite salgado extraído da fabricação do queijo de coalho).

Os produtos terão como público alvo as pessoas de ambos os sexos e de todas as idades, principalmente das classes A, B e C. A fondue de queijo de manteiga destina-se ao público em geral que procura artigos requintados com sabor já conhecido e preço diferenciado, enquanto os outros três, destinam-se, especialmente, ao público com intolerância à lactose e às pessoas preocupadas com a saúde que buscam produtos mais light.

A comercialização será realizada em supermercados, restaurantes, hospitais, hotéis e pousadas de regiões serranas, sendo os três últimos identificados como destinatários potenciais dos novos produtos. Serão adotadas estratégias especiais de divulgação junto a hospitais e comunidades médicas – caso dos artigos com baixo teor de lactose. Além de hotéis e restaurantes (especialmente nas regiões serranas) na tentativa de incluir os quatro produtos como ingredientes na preparação de pratos sofisticados.

4.2.Uso dos recursos, custos e projeções de vendas

Na Tabela 1 pode-se observar a origem (fonte) de recursos para o projeto (nos anos de 2013 e 2014).

Usos e fontes de recursos

Usos e fontes de recursos

2013

2014

TOTAL

Usos:

% DN

26%

30%

28%

% DR

33%

35%

34%

% Própria

37%

31%

34%

% Parceiros

5%

4%

4%

Total

100%

100%

100%

Fontes:

Auxílio financeiro do nacional

R$ 99.514,29

R$ 119.685,71

R$ 219.200,00

Recursos próprios do SENAI/RN

R$ 123.455,51

R$ 140.120,49

R$ 263.576,00

Receita de Contribuição – Própria

R$ 139.212,23

R$ 123.972,61

R$ 263.184,84

Receita de Contribuição - Parceiros

R$ 17.143,50

R$ 14.456,50

R$ 31.600,00

Editais e linhas de fomento nacional

R$ 0,00

R$ 0,00

R$ 0,00

Subvenções

R$ 0,00

R$ 0,00

R$ 0,00

Total

R$ 379.325,53

R$ 398.235,31

R$ 777.560,84

Tabela 1 – Uso e Fonte dos Recursos
Fonte: Elaboração própria

4.3. Estimativas de receitas com produtos

Para a estimativa de vendas foi considerado o volume vendas de alguns produtos da empresa que analogamente podem-se considerar como substitutos aos produtos propostos. No caso da Fondue de Queijo de Manteiga, estima-se seu o volume de vendasna ordem de 30% do volume vendido de queijo de manteiga tradicional, chegando a quantia de 1.500 unidades/mês.

A Tabela 2 representa a projeção anual das vendas, já a Tabela 3 refere-se aos preços que serão praticados, na Tabela 4 tem-se a análise dos resultados. A Tabela 5 é a projeção com custos e despesas fixos (no período de 2014 até 2018) e a Tabela 6 corresponde a projeção da despesa com depreciação.

Produto

Unidade

Projeção Anual 

Ano 1

Ano 2

Ano 3

Ano 4

Ano 5

Fondue de Queijo de Manteiga 400g

Und.

15.000

19.500

23.400

25.740

28.314

Queijo de Coalho light com baixo teor de lactose

Kg

30.000

33.000

36.300

39.930

43.923

Ricota com baixo teor de lactose

Kg

 18.000

19.800

21.780

23.958

26.354

Creme de Ricota com baixo teor de lactose 200g

Und.

 30.000

36.000

43.200

51.840

62.208

Tabela 2 – Projeção anual de vendas dos produtos desenvolvidos
Fonte: Elaboração própria

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Produto

Unidade

Preço

Fondue de Queijo de Manteiga 400g

Und.

 R$ 12,50

Queijo de Coalho light com baixo teor de lactose

Kg

R$ 17,50

Ricota com baixo teor de lactose

Kg

R$ 12,50

Creme de Ricota com baixo teor de lactose 200g

Und.

R$ 3,30

Tabela 3 – Estimativa de preço de venda dos produtos desenvolvidos
Fonte: Elaboração própria

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Análise do Resultado da Operação

Produto

Preço Unitário do Produto (R$)

Receita Total (R)

Custo do Produto (R$)

Custo Total (C)

Ano 1

Ano 2

Ano 3

Ano 4

Ano 5

Ano 1

Ano 2

Ano 3

Ano 4

Ano 5

Fondue de Queijo de Manteiga

 12,50

 187.500

 243.750

 292.500

 321.750

 353.925

 5,43

81.435

105.866

127.039

139.742

153.717

Queijo de Coalho light com baixo teor de lactose

 17,50

 525.000

 577.500

 635.250

 698.775

 768.653

 9,33

279.949

307.944

338.739

372.612

409.874

Ricota com baixo teor de lactose

 12,50

 225.000

 247.500

 272.250

 299.475

 329.423

 6,42

115.510

127.062

139.768

153.744

169.119

Creme de Ricota com baixo teor de lactose

3,30

 99.000

 118.800

 142.560

 171.072

 205.286

 1,38

41.362

49.634

59.561

71.473

85.768

TOTAL

 

1.036.500

1.187.550

1.342.560

1.491.072

1.657.286

 

518.256

590.505

665.106

737.572

818.477

Tabela 4 – Análise do resultado da operação
Fonte: Elaboração própria

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Projeção dos custos e despesas fixos para o período de 2014 a 2018

Custo / ano

Base de cálculo

2014

2015

2016

2017

2018

Reajuste Anual

0%

10%

10%

10%

10%

10%

Salários e encargos

37.521,30

41.273,43

45.400,77

49.940,85

54.934,94

60.428,43

Ocupações Utilidades

15.547,50

17.102,25

18.812,48

20.693,72

22.763,09

25.039,40

Transporte e viagens

31.095,00

34.204,50

37.624,95

41.387,45

45.526,19

50.078,81

Material

1.036,50

1.140,15

1.254,17

1.379,58

1.517,54

1.669,29

Despesas diversas

15.547,50

17.102,25

18.812,48

20.693,72

22.763,09

25.039,40

Total de despesas fixas

100.747,80

110.822,68

121.904,94

134.095,42

147.504,95

162.255,44

Tabela 5 – Projeção dos custos e despesas fixos para o período de 2014 a 2018
Fonte: Elaboração própria

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Projeção da despesa com depreciação

Custo / ano

Ano Base

Depreciação (anos)

2014

2015

2016

2017

2018

Obras Civis / Reformas

2013

25

1.000,00

1.000,00

1.000,00

1.000,00

1.000,00

Máquinas e equipamentos

2013

5

9.790,00

9.790,00

9.790,00

9.790,00

9.790,00

Equipamentos de Informática

2013

3

 

 

 

 

 

Móveis

2013

10

600,00

600,00

600,00

600,00

 600,00

Total de depreciação

 

11.390,00

11.390,00

11.390,00

11.390,00

11.390,00

Taxa de depreciação

20% a.a.

Tabela 6 – Projeção da despesa por depreciação
Fonte: Elaboração própria

4.4 Resultados projetados, análise de viabilidade e análise de sensibilidade

4.4.1. Resultados projetados

Na Tabela 7 segue a projeção dos resultados financeiros para o período de 2014 a 2018.

Projeção dos Resultados para o período de 2014 a 2018

Contas

 2014

 2015

 2016

 2017

 2018

Receita de Vendas

 1.036.500,00

 1.187.550,00

 1.342.560,00

 1.491.072,00

 1.657.286,40

(-) Custos Variáveis diretos

-639.764,66

-736.315,12

-840.077,59

-947.538,62

-1.070.436,42

(=) Margem de Contribuição

 396.735,34

 451.234,88

 502.482,41

 543.533,38

 586.849,98

(-) Despesas Fixas

-100.747,80

-110.822,68

-121.904,94

-134.095,42

-147.504,95

(-) Depreciação / amortização

-11.390,00

-11.390,00

-11.390,00

-11.390,00

-11.390,00

(=) Déficit / Superávit

 273.207,54

 317.632,20

 357.797,48

 386.657,95

 416.565,02

Tabela 7 – Resultados Projetados
Fonte: Elaboração própria

4.4.2. Análise de viabilidade

A análise da projeção dos fluxos de caixa no período de 2013 a 2018 (como pode ser observado na Tabela 8), demonstrou que a partir do terceiro ano o fluxo de caixa acumulado passa a ser positivo, apontando um retorno do investimento inicial de R$ 777.560,84 em 31 meses pelo método do payback simples e 3 anos e 6 meses pelo payback descontado.

Projeção dos fluxos de caixa para o período de 2013 a 2018

Contas

 Ano 0

 Ano 1

 Ano 2

 Ano 3

 Ano 4

 Ano 5

Recebimentos

 

1.036.500,00

1.187.550,00

1.342.560,00

 1.491.072,00

 1.657.286,40

Receita Líquida de Produtos

 

1.036.500,00

1.187.550,00

1.342.560,00

1.491.072,00

1.657.286,40

Pagamentos

-777.560,84

-740.512,46

-847.137,80

-961.982,52

-1.081.634,05

-1.217.941,38

(-) Investimentos

-777.560,84

 

 

 

 

 

(-) Custos Variáveis Diretos

 

-639.764,66

-736.315,12

-840.077,59

-947.538,62

-1.070.436,42

(-) Despesas Fixas

 

-100.747,80

-110.822,68

-121.904,94

-134.095,42

-147.504,95

(=) Fluxo de Caixa do Período

-777.560,84

 295.987,54

 340.412,20

 380.577,48

 409.437,95

 439.345,02

Fluxo de Caixa Acumulado

-777.560,84

-481.573,29

-141.161,10

 239.416,38

 648.854,33

 1.088.199,36

VPL

-522.399,16

-269.417,45

-25.597,57

200.531,37

409.709,26

TMA

16% a. a.

PAYBACK Descontado

 3 anos e 6 meses

VPL

R$ 409.709,26

PAYBACK

 2 anos e 7 meses

TIR

35% a. a.

Tabela 8 – Projeção de Fluxos de caixa de 2013 a 2018
Fonte: Elaboração própria

Como pode-se observar na Tabela 8 acima, o projeto apresentou uma taxa interna de retorno (TIR) de 35% a. a. e construção de valor a partir do quarto ano acumulado ao final do período um valor presente líquido (VPL) de R$ 409.709,26, considerando uma taxa mínima de atratividade (TMA) de 16% a. a. Observa-se que a TMA utilizada representa mais que dobro da taxa básica de juros – SELIC projetada para o final de 2012 (7,5% a.a.) e que a TIR do projeto representou mais que o dobro da TMA demonstrando mais uma vez sua viabilidade econômica.

4.4.3. Análise de sensibilidade

Os métodos apresentados anteriormente na análise financeira do projeto (como VPL, TIR e Payback) são utilizados para avaliação de investimentos com base em um fluxo determinístico, ou seja, com valores pré-fixados para entendimento e comparação com outros investimentos de acordo com a sua taxa mínima aceitável (TMA) fixada e baseada na renda dos seus investimentos já existentes.

Na maioria dos casos existem riscos ocasionados pela incerteza existente e oriunda da possibilidade de múltiplos resultados diversos. No caso deste projeto por exemplo, no qual produtos inovadores serão lançados no mercado, a estimativa de previsão de vendas foi elaborada de acordo com diversos fatores mercadológicos, além do histórico de vendas e o Market-share da empresa. No entanto estes valores quando analisados (TIR, VPL e Payback) são considerados determinísticos.

Porém neste tipo de projeto existem alguns riscos e incertezas que podemocasionar em diferentes resultados na realidade, para simulação de diferentes cenários utilizou-se a metodologia de análise de sensibilidade, onde realizou-se uma oscilação de +/- 20% do volume de vendas e do preço dos produtos e observou-se o impacto gerado nos valores da TIR, do VPL e do Payback. Conforme os Gráficos 1, 2, 3, 4,5 e 6, a seguir:

Gráfico 1 – Payback X Volume de Vendas
Fonte: Elaboração própria

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Gráfico 2 – TIR X Volume de Vendas
Fonte: Elaboração própria

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Gráfico 3 – VPL X Volume de Vendas
Fonte: Elaboração própria

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Gráfico 4 – Payback X Preço
Fonte: Elaboração própria

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Gráfico 5 – TIR X Preço
Fonte: Elaboração própria

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Gráfico 6 – VPL X Preço
Fonte: Elaboração própria

A variação entre os índices foi similar e seguiu o mesmo padrão. O projeto mostrou-se mais sensível a oscilação dos preços (o que evidencia a importância da precificação dos produtos de acordo com o mercado).  O VPL apresentou elevados valores negativos pois a TMA da empresa foi estipulada em 19% (praticamente 20%) o que é uma taxa considerável, este foi um dos principais motivos para os valores negativos do VPL na análise de sensibilidade em relação ao preço.

5. Análise do desenvolvimento de produtos

Nesta pesquisa foram utilizadas técnicas da engenharia simultânea (formação de equipes multifuncionais de projeto, com um gerente superior e estrutura organizacional similar à estrutura matricial forte). Na qual garantiu-se a realização de atividades simultâneas e maior integração das áreas funcionais. Houve a participação de clientes e fornecedores principalmente nas fases inicial e final do trabalho.

É muito importante que a empresa esteja atenta a todo momento ao mercado em que atua para antecipar as necessidades e desejos do seu mercado consumidor, obtendo então as informações necessárias para o desenvolvimento denovos produtos antes dos seus concorrentes (e com um custo competitivo). Neste projeto as necessidades do mercado consumidor foram antecipadas percebendo suas principais tendências de consumo.

O desenvolvimento de produtos foi tratado como um processo dentro da empresa. A P&D e o DP realmente estão inseridos na estratégia geral da empresa. O projeto foi conduzido por times de desenvolvimento multifuncionais(havendo simultaneidade entre as execução das atividades).

O trabalhoorienta-se em grande parte pelos conceitos presentes na teoria de desenvolvimento integrado do produto, houve uma adaptação do modelo Stage-gates, sendo realizadas as seguintes etapas: geração da ideia, análise da idéia, elaboração do projeto e a avaliação do negócio por parte do SENAI (onde foram analisadas tanto a sua viabilidade técnica quanto econômica).

Após a aprovação do projeto de inovação ocorreu-se a execução do mesmo e o desenvolvimento em si do produto (fase atual, etapa de testes e validação) na qual realiza-se diversas análises do produto para então ocorrer a sua validação industrial,seguidado lançamento no mercado.

A empresa fez uma adaptação do modelo de Cooper (que utiliza cinco portões/gates) pois julgou que no seu caso apenas três portões/gates (verificações) seriam necessários para a execução do projeto(análise da ideia, avaliação do projeto e avaliação do produto antes do lançamento), como se observa na Figura 3.

Figura 3 – Adaptação do modelo stage-gate

Fonte: Adaptado de Cooper (2012)

Sugere-se que nos próximos projetos estude-se de forma mais analítica as incertezas existentes (no intuito de minimiza-las o máximo possível), um maior controle da qualidade das informações, monitoramento constante dos requisitos que devem ser atendidos emaior acompanhamento do mercado e das suas possíveis mudanças. Rozenfeld et al. (2006) também reconhece a importância deste estudo.

Propõe-se também a elaboração de um mapa (contendo os principais problemas tecno-econômicos que poderão ocorrer) e um plano de ação contendo procedimentos para a solução destes problemas assim como as possíveis consequências das decisões tomadas e criação de requisitos a serem atendidos por cada portão/gate (verificação), com a participação dos fornecedores (no portão 1 e portão 2) e dos clientes (portão 3). O que irá gerar maior integração com todos os envolvidos.

Algumas atividades foram terceirizadas na execução do projeto e por este motivo perdeu-se tempo considerável para o seu lançamento, neste período outra empresa concorrente (de outra região do país) lançou no mercado um queijo com baixo teor de lactoseanteriormente.assimeste concorrente conseguiu aproveitar melhor a janela de oportunidades (sendo o único produto deste tipo existente no mercado e praticandopreços bastante elevados).

Por este motivo nos próximos trabalhos deverá obter-se maior controle sobre as atividades terceirizadas e atentar para uma execução mais breve, para que assim os produtos sejam colocados no mercado o mais rápido possível (aproveitando cada vez mais a janela de oportunidades).

Outro ponto relevante é a consolidação da cultura de inovação alinhada a estratégia da empresajá existente principalmente no setor de planejamento estratégico da empresa, no entanto, para esta cultura se popularize em todos os setores da empresa, demanda-se grande quantidade de tempo e de treinamentos.

6. Considerações finais e conclusões

Com os resultados obtidos julga-se o projeto como viável economicamente e tecnicamente. Através da análise de sensibilidadeobserva-se que (mantendo os preços de venda constantes) a redução de até 33% das vendas previstasainda manterão o projeto viável no horizonte de 5 anos, por outro lado, o aumento das vendas em 25% implicaria em uma taxa de retorno ainda maior de 48% a. a. e um retorno do investimento em 2 anos(pelo payback simples).

A utilização dos índices financeiros é muito importante para a decisão de investimento pois servirá de base para análise e comparação entre a renda já existente nas aplicações atuais da empresa e a renda potencial de novos investimentos.Já a análise de sensibilidade proporciona a criação de possíveis cenários (varia-se o volume de vendas ou o preço)e avalia-se o impacto gerado nos índices financeiros utilizados para a análise de aplicações (VPL, TIR e PAYBACK).

O processo de desenvolvimento de produtos seguiu grande parte das abordagens presentes na engenharia simultânea e no desenvolvimento integrado do produto (em especial o modelo que Stage-gates, com algumas adaptações realizadas de o acordo com as características da empresa e do setor em que atua).A adaptação do modelo de Cooper aplicada neste trabalho modificou algumas etapas e reduziu o número de gates, possibilitando uma simplificação do método.

As propostas de melhoria para o processo de desenvolvimento de produtos da empresa nos próximos projetossão:estudo mais analítico das incertezas (no intuito de minimiza-las o máximo possível), a elaboração de um plano de ação contendo os principais problemas que poderão ocorrer e as suas respectivas soluções. Acredita-se que um maior envolvimento de clientes e fornecedores seria positivo.A redução e o maior controle das atividades terceirizadas irão reduzir o tempo de execução do projeto e consequentemente o tempo de resposta da empresa às tendências de mercado.

Este trabalho tem relevante contribuição ao campo científico e a indústria brasileira pois proporciona contato direto com um estudo de caso de sucesso, evidenciando todos os principais passos necessários para o desenvolvimento de novos produtos (além do conhecimento gerado na prática, apresentado na análise do processo de desenvolvimento de produtos).A pesquisa servirá principalmente como orientação para todas as empresas que buscam fazer o diferencial, que querem desenvolver novos produtos, inovar e assim aumentar a competitividade da indústria brasileira.

Referências

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Bruni, A. L. Avaliação de Investimentos. São Paulo: Atlas, 2008.

Clark, K. B.; Wheelwright, S. C. (1992) Structuring the Development Funnel.. New York: Free Press, p. 111-132. 

Cooper, R. G. (2012): "Best Practices in the Idea-to-Launch Process and Its Governance." Research-Technology Management 55 (2): 43–54.

Krüger, J. D. M. (2015): Utilização da simulação de processos e gestão do design no desenvolvimento de produtos-estudo de caso: empresas gaúchas do setor moveleiro. Dissertação de Mestrado. Universidade de Santa Cruz do Sul.

Manual, de Oslo. (2004): "Proposta de diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação tecnológica." OCDE. Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico: Departamento Estatístico da Comunidade Européia.

Nagano, M. S.; Stefanovitz, J. P.; Vick, T. E. (2014): "Organizational context as a support to innovation: a comparative case study in brazilian companies"Gest. Prod.,São Carlos ,  v. 21, n. 3, p. 477-490.

Pereira Filho, D., & Furlan, S. A. (2004). "Prevalência de intolerância à lactose em função da faixa etária e do sexo: experiência do Laboratório Dona Francisca, Joinville (SC)". Rev Saúde e Ambiente5(1), 24-30.

Santos, A. R. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 3.ed. Rio de Janeiro:DP&A editora, 2000.

Tondolo, R. R. P., Costa, C. A., Tondolo, V. A. G. (2012) "A Interação da Estratégia Competitiva e Custos no Processo de Desenvolvimento de Produto". Rev Espacios, 33 (3), 7.

Aumenta o consumo de queijos no Brasil – CARTA LEITE, Setembro 2010, (Disponível em:<http://www.bovinos.ufpr.br/100921_Aumenta_o_consumo_de_queijo_no_brasil_def.pdf>.Acesso em: 02/05/2012).

Benefícios do consumo de produtos lácteos para a saúde humana – parte 2 – MILKPOINT. (Disponível em:<http://www.milkpoint.com.br/radar-tecnico/qualidade-do-leite/beneficios-do-consumo-de-produtos-lacteos-para-a-saude-humana-parte-2-19204n.aspx>. Acesso em: 08/05/2012).

Mercado internacional de queijo deve crescer – SCOT CONSULTORIA. (Disponível em: <http://www.scotconsultoria.com.br/leite/leite-regiao/271/mercado-internacional-de-queijo-deve-crescer.htm>. Acesso em: 07/05/2012)

O mercado de queijos e manteiga até 2013 – MILKPOINT. (Disponível em:<http://www.milkpoint.com.br/cadeia-do-leite/conjuntura-de-mercado/o-mercado-mundial-de-queijos-e-manteiga-ate-2013-21232n.aspx>. Acesso em: 04/05/2012).

O panorama do consumo domiciliar de lácteos no Brasil – CILEITE. (Disponível em:<http://www.cileite.com.br/content/o-panorama-do-consumo-domiciliar-de-l%C3%A1cteos-no-brasil>. Acesso em: 29/04/2012.).


1.  Engenheiro de Produção (UFRN) e Mestrando em Engenharia de Produção  (UFRN), participante do grupo de pesquisa NAGI – Núcleo  Aplicado à Gestão & Inovação, Bolsista Capes
2. Doutor em Engenharia de Produção (UFSCAR) – Professor do Mestrado de Engenharia de Produção da  Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) – Coordenador do Grupo de pesquisa Cri-Ação – Inovação de produtos e processos
3. Engenheira de Produção (UFRN) e Mestranda em Engenharia de Produção  (UFRN), participante do grupo de pesquisa POLO
Bolsista CAPES
4. Engenheira de Produção (UFRN) e Mestranda em Engenharia de Produção  (UFRN), participante do grupo de pesquisa NAGI – Núcleo  Aplicado à Gestão & Inovação, Bolsista CAPES
5. Engenheira de Produção (UFRN) e Mestranda em Engenharia de Produção  (UFRN), participante do grupo de pesquisa NAGI – Núcleo  Aplicado à Gestão & Inovação, Bolsista Capes CNPQ

6. Pós Doutorando (UTFPR), Doutor em Engenharia de Produção (UFSC), Professor do Mestrado de Engenharia de Produção da  Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), líder do grupo de pesquisa NAGI – Núcleo  Aplicado à Gestão & Inovação

7. Pós Doutorado em Ciência, Gestão e Tecnologia da Informação (UFPR), Doutora em Engenharia de Produção (UFSC), Professora do Mestrado de Engenharia de Produção da  Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Coordenadora do grupo de pesquisa NAGI, foi Coordenadora do Curso de Engenharia de Produção (UFRN) e Chefe de Departamento

8. Doutor em Engenharia de Materiais (UFRN), Mestre em Engenharia Mecânica (UFSC), Engenheiro Mecânico (UNICAMP), Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com 35 anos de experiência de ensino nas graduações de Engenharia Civil, Mecânica, Produção, Têxtil e Materiais.


 

Vol. 36 (Nº 24) Año 2015

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