Espacios. Vol. 37 (Nº 05) Año 2016. Pág. E-4

Proposta de Aplicação de Recursos de Educação a Distância no Planejamento de Design de Embalagens

Proposal for Resources Application for Education at Distance in Planning for Packaging Drawing

Ricardo Marques SASTRE 1, Sidnei Renato SILVEIRA 2, Maximiliano Camargo RODRIGUES 3

Recibido: 09/10/15 • Aprobado: 13/11/2015


Contenido

1. Introdução

2. Design de embalagens

3. Educação a Distância

4. Perspectiva pedagógica

5. Proposta do curso

6. Considerações finais

Referências


RESUMO:

Desenhar embalagens é hoje um complexo sistema de informações integradas que passa por todo o seu ciclo de vida, iniciando na extração de matéria prima e terminando no descarte e retorno ao processo de produção. Todas as etapas do projeto devem ser concebidas de forma organizada e integrada promovendo uma sinergia entre elas para que possamos ter a concepção de uma embalagem adequada à sua realidade. O objetivo deste artigo é construir uma proposta para a realização de um curso de extensão semipresencial em design de embalagens, que visa compreender o processo e o desenvolvimento da etapa de planejamento, apresentando a metodologia no desenvolvimento do projeto.
Palavras-chave: Design. Educação a distância. Embalagem.

ABSTRACT:

Packaging drawing is nowadays a complex integrated information system which goes along its whole lifecycle; it begins on raw material extraction and finishes on its disposal and manufacturing process return. All project steps must be conceived in an organized and integrated fashion promoting cohesion among these steps, so that it's possible to have the right packaging for one's reality. This article's objective is to build up a proposed embodiment for a semi-presential packaging design extension course which aims to understand the process and development of its planning, presenting also the methodology during the project development.
Keywords Design. Distance education. Packaging.

1. Introdução

Inicialmente as principais funções de uma embalagem eram conter e proteger o produto que estava sendo embalado (MESTRINER, 2002b). Com o passar dos tempos surgiu a necessidade de comunicação com quem estava consumindo. Hoje a embalagem é um componente importante na atividade econômica de países industrializados, estando presente em vários setores da sociedade de consumo.

As embalagens inserem-se em um ciclo de vida que inicia na extração da matéria prima, passando pela transformação dos materiais, envase, transporte, venda nas lojas, finalizando na reciclagem dos resíduos, que retornam em boa parte para as fábricas de matéria prima. Desenhar embalagens significa estar voltado a todos os aspectos do seu ciclo de vida e de sua amplitude funcional, mas para isso o profissional responsável deverá conhecer todas as etapas do processo e a metodologia para o desenvolvimento do projeto.

Tendo em vista a necessidade do mercado de formar profissionais qualificados que atuem no campo do desenvolvimento de embalagens, o objetivo geral deste artigo é construir uma proposta para a realização de um curso de extensão semipresencial, empregando recursos voltados à Educação a Distância (EaD), tais como os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs). Neste contexto, serão abordados aspectos teóricos fundamentais para a concepção do projeto e a proposta de uma metodologia prática para a construção de uma embalagem de acordo com as necessidades de todas as etapas do processo produtivo.

    Serão adotadas como perspectivas pedagógicas, o construtivismo que propõe, segundo (CARRETERO, 1997) que o individuo não é um mero produto do ambiente nem um simples resultado de suas disposições internas, mas, sim, uma construção própria que vai se produzindo, dia a dia, como resultado da interação entre esses dois fatores, e Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL) que refere, segundo (LEBRUN, 2002) que o estudante constrói, pelas suas mãos, os seus conhecimentos através de interações com o meio e com outros parceiros a relação pedagógica, entre professores e alunos.

2. Design de embalagens

Uma forma de conceituar a palavra design, conforme escreveu (FORTY 2007) refere-se à preparação de instruções para a produção de bens manufaturados. No caso das embalagens, essas instruções referem-se a uma metodologia de projeto que atenda às peculiaridades que ela tem em relação aos demais produtos industrial da atualidade.  

Desde o inicio, a humanidade precisou conter, proteger e transportar os seus produtos e para isso utilizava de embalagens para auxiliarem no processo de vai e vem de mercadorias. Segundo (CAVALCANTI, 2006) qualidades antigas, como a resistência ao transporte e à umidade, continuam essenciais, mas obrigatoriamente suplementadas por outras também importantes, como a identificação do fabricante do produto embalado e o poder de sedução exercido sobre os compradores. O que era um simples envoltório anônimo se transformou em uma das mais poderosas armas de propaganda e marketing.

Ao longo dos últimos anos, inúmeras funções foram agregadas à embalagem. Das funções primárias – que compreendem conter, proteger, transportar e expor – foram acrescidas outras funções, tais como: de venda, promoção de vendas e suporte para ações de marketing, suporte para branding, dentre outras. Para (MESTRINER, 2007) isto se deve fundamentalmente às mudanças no modo de vida na sociedade contemporânea. Questões de ordem econômica, tecnológica, mercadológica, comunicacional e de meio ambiente somaram-se às preocupações de ordem primária. No Quadro 1, são apresentadas e descritas as funções primárias e auxiliares das embalagens. As funções auxiliares são aquelas que estão relacionadas de forma direta com a economia, os processos de fabricação, o meio ambiente e que constituem componentes importantes da atividade econômica dos países industrializados, conforme (MESTRINER, 2002a).

Quadro 1:  Funções da embalagem

Funções

Descritivo

Primárias

Armazenagem

Compreende a preservação do produto acabado no estoque aguardando comercialização e o tempo de permanência no ponto de venda. 

Proteção

Compreende a preservação da integridade física e química do produto.

Transporte

Compreende em preservar a integridade do produto desde o fabricante até o canal de venda, estando sujeitas à exposição ao tempo e o atrito no transporte.

Exposição

Compreende a exposição do produto no ponto de venda, a comunicação dos atributos de seu conteúdo e a utilização da embalagem como instrumento de venda.

Conceituais

Construir a marca do produto

Formar conceito sobre o fabricante

Agregar valor significativo ao produto

Mercadológicas

Chamar a atenção

Transmitir informações

Despertar desejo de compra

Vencer a barreira do preço

Comunicação e marketing

Compreende a concepção de oportunidade de comunicação do produto. A embalagem torna-se suporte de ações promocionais.

Auxiliares

Econômicas

Componente do valor e do custo de produção (matéria-prima)

Tecnológicas

Envolve a criação de sistemas de acondicionamento.

A adoção de novos materiais.

A adoção de técnicas de conservação de produtos.

Sociocultural

Expressão da cultura e do estágio de desenvolvimento de empresas e países

Meio ambiente

Importante componente do lixo urbano

Reciclagem / tendência mundial

Fonte: Adaptado pelo autor de Mestriner (2002b, p.04)

Outro fator relevante no processo do design de embalagens é estar em sinergia com todas as etapas do seu ciclo de vida, pois qualquer alteração no projeto pode ocasionar reflexos em alguma parte do processo. A figura 1 apresenta o ciclo de vida das embalagens.

Figura 1:  Ciclo de vida da embalagem

O processo inicia com a extração da matéria-prima na natureza e sua posterior transformação em papel nas fábricas de beneficiamento. A terceira etapa é onde é feita a concepção da embalagem (estrutural e gráfica) por meio de um estúdio ou agência de design que dará o encaminhamento para a indústria gráfica. Após, a produção das embalagens, ocorre o envase e a distribuição para os pontos de venda, deixando-a a disposição do consumidor para a utilização. Por fim, ocorre o descarte das embalagens, o tratamento e triagem. Estas etapas proporcionam o retorno da embalagem para as fábricas de papel através da reciclagem. 

Segundo (RONCARELLI, 2010) um design de embalagens eficaz pode transformar um simples sabão em um objeto de desejo, sugerindo a ideia de que o designer de embalagens tem a responsabilidade de compreender e estar atento aos detalhes do projeto em que está participando, na intenção de projetar uma embalagem eficaz em todo o seu processo produtivo.

O design de embalagens, como todos os tipos de design, não opera em um vácuo. Os designers recebem uma tarefa, que reflete as aspirações do proprietário da marca – como maiores vendas, maiores lucros, maior participação no mercado, custos de embalagem reduzidos, reatividade de mercado mais rápida, melhor distribuição, percepções do consumidor sob um novo foco ou lançamento de um novo produto – e eles se preparam para alcançar esse objetivo. (CALVER, 2009, p. 26).

 Pensar em uma embalagem sustentável é outro fator relevante para o designer de embalagens e o objetivo é tentar reduzir sempre: reduzir a quantidade de recursos naturais utilizados; pela utilização dos pesos e volumes das embalagens; reduzir a quantidade de energia utilizada nos processos; reduzir a poluição e o volume de resíduos; reduzir o percurso do transporte das embalagens evitando a queima de combustíveis. Segundo (PELTIER, 2009) os designers e as indústrias devem conceber embalagens mais eficientes, mais econômicas e simples de usar.

3. Educação a Distância

A Educação a Distância é uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, utilizados isoladamente ou combinados e veiculados por diversos meios de comunicação (MEDEIROS & FARIAS, 2003). Um curso a distância deve prover aos estudantes um material que inclua textos de referência sobre o assunto tratado e instruções de como proceder aos estudos e tarefas que reforcem o conteúdo apresentado. Os materiais podem estar disponíveis em Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs). Os alunos podem e devem interagir, depositando suas opiniões em um local onde todos os participantes tenham acesso (geralmente um fórum de discussão), para que se estabeleça uma discussão sobre os assuntos abordados.

Posteriormente, surgiu a modalidade semipresencial (MORAN, 2004) que combina o ensino presencial com o uso de recursos a distância, visando estabelecer "novas possibilidades de organização das aulas" (ROVAI & JORDAN 2004), o que permite agregar vantagens do presencial e do virtual. O virtual estimula professores a reconstruir suas concepções sobre educação. Isso permite a criação de novos paradigmas educacionais, onde docentes e discentes possuem novos papéis e atribuições. Além disso, possibilita o desenvolvimento da "inteligência coletiva" (LÉVY, 2001) e a construção de "ambientes coletivos de aprendizagem" (PALLOFF & PRATT, 2002). Essa convergência entre o mundo presencial e o virtual permite o desenvolvimento de um trabalho mais dinâmico e complexo, visto que não possui limites de tempo de espaço para ocorrer (BORGES & FONTANA, 2003).

Na Educação a Distância, o professor é visto como um mediador, que precisa ser um orientador, animador, incentivador e motivador dos estudantes no processo de aprendizagem. É necessário despertar discussões, fornecer feedback ao aluno, ou seja, mesmo estando o professor separado de seus alunos, ele ainda é responsável pelo acompanhamento dos processos de ensino e de aprendizagem. Esta afirmação derruba a visão de que, com um curso a distância, não se faz mais necessária a existência de um professor. Com a elaboração de cursos a distância, o professor precisa modificar o seu papel. Ao invés de ficar expondo conteúdos em sala de aula, cabe a ele, agora, conduzir os alunos ao processo de aprendizagem, instigando-os à pesquisa e ao desenvolvimento das atividades propostas em seus cursos. O aluno deve ser estimulado a seguir as orientações propostas no curso apresentado, para que possa aproveitá-lo de forma crítica, colaborativa e comunicativa no processo de construção da sua base de conhecimentos.

A modalidade de Educação a Distância envolve diversos aspectos, tais como a separação física entre professor e aluno, o uso intensivo de tecnologias da informação e da comunicação, a necessidade de uma motivação intrínseca dos discentes para que possam acompanhar as atividades realizadas a distância, a necessidade de feedback constante, entre outros aspectos. Neste sentido, a interatividade passa a ter um papel muito importante, pois acredita-se que, aumentando a interatividade, potencializam-se os processos de ensino e de aprendizagem. A interatividade, em um curso a distância, acontece entre alunos e professores, entre os alunos, entre o aluno e o material de aprendizagem e demais fontes de informação.

A Internet favorece a construção colaborativa, o trabalho conjunto entre professores e alunos, próximos física ou virtualmente. Pode-se participar de uma pesquisa em tempo real, de um projeto entre vários grupos, de uma investigação sobre um problema de atualidade. O importante é combinar o que se pode fazer melhor em sala de aula, como os contatos interpessoais, com o que se pode fazer a distância, pelo fórum ou chat, como as atividades de pesquisa e divulgação das produções dos professores e dos alunos no formato multimídia e hipertextual (MORAN, 2004).

Como a EaD apresenta-se como um caminho diferente do modelo tradicional de sala de sala de aula, o professor precisa conhecer este modelo e preparar seus materiais didáticos e atividades sob este ponto de vista. Os materiais para EaD são, geralmente, auto instrucionais, constituindo-se de materiais de estudo independente, com objetivos claros, auto avaliações, exercícios, atividades e textos complementares (SANTOS & SILVA, 2009).

Neste contexto, o professor pode utilizar-se de diferentes meios de comunicação, apoiando-se nas tecnologias da informação e da comunicação, que envolvem ferramentas multimídia e Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs). Alunos e professores não se encontram no mesmo espaço físico, mas podem se comunicar por vários meios.

É recomendável que as aulas à distância sigam um estilo conversacional, ou seja, os materiais devem ser escritos como se o professor estivesse conversando com seus alunos.

Um dos principais aspectos que deve ser estimulado nas atividades de EaD é a interação. O aumento da interatividade significa o aumento da compreensão do conteúdo, absorção e domínio do assunto. A interação ocorre entre materiais/aluno, aluno/aluno e aluno/professor. Para estimular a interação, o professor deve estabelecer um contato com cada estudante com regularidade, fornecer comentários detalhados sobre as tarefas, estabelecer horários de atendimento aos estudantes e utilizar questões pré-aula.

No contexto da EaD, o docente precisa saber lidar com os ritmos individuais dos alunos, apropriar-se de novas técnicas para elaboração de materiais didáticos, apresentar referencial teórico consistente e utilizar uma cultura indagadora, colaborativa e interativa com os alunos.

Para o sucesso da modalidade de EaD, além da interação com o professor e colegas, é determinante a qualidade do material que é disponibilizado pelo professor para o aprendizado do aluno. Esse precisa ser trabalhado de forma que o aprendizado do aluno se suceda de forma mais autônoma e interativa. O material didático deve ser capaz de provocar (motivar) a interação do aluno com o próprio material, com as ferramentas tecnológicas, com os colegas e com professor (ANDRADE, 2003; SALES, 2005).

Segundo Tarouco (2011a), ao se produzir um material de apoio para ensino apoiado por computador, presencial ou a distância, é necessário ajudar o estudante a aprender usando a informação encontrada e o texto deve possibilitar a construção de um diálogo. O estudante deve ser encorajado a avançar, através da superação bem-sucedida de obstáculos. A verificação do progresso do estudante pode ser feita mediante testes, auto testes e registros de respostas para os quais ocorre alguma realimentação, proporcionada pelo sistema (corrigindo a resposta) ou derivada da observação das respostas dos colegas. O aluno também deve ter clareza sobre o material, que deve ter objetivos claros, bem definidos, no início de cada unidade e organizadores avançados (links, indexadores) que levem o estudante de um tópico a outro, mas que também permita que ele altere a navegação sugerida, de acordo com seus próprios interesses.

É importante considerar, também, que os seres humanos têm diferentes estilos de aprendizagem, formas de se apropriar de informações, formas de processá-las e construir novos conhecimentos. O processamento das informações pode ser ativo ou reflexivo, a percepção pode ser sensorial ou intuitiva, a entrada de dados pode ser mais visual ou verbal, e a compreensão global ou sequencial (TAROUCO, 2011b). O uso das novas tecnologias de informação permite a criação de materiais de aprendizagem que vão além de textos e exploram outras formas de comunicação, favorecendo os diferentes estilos de aquisição de conhecimento. A comunicação audiovisual possui uma superposição de linguagens e mensagens que enriquecem o material de aprendizagem que é disponibilizado aos alunos.

Entre as ferramentas que podem ser utilizadas na EaD, este artigo destaca alguns recursos que podem ser empregados no desenvolvimento do raciocínio projetual, incluindo o design de embalagens, tais como a utilização dos AVAs.

Um dos elementos principais na Educação a Distância é o ambiente virtual de aprendizagem – AVA – utilizado, pois é através dele que os professores interagem de forma não-presencial, e também, onde os alunos interagem entre si para complementar algo, até então, desconhecido (MORAN, 2000).  Esses ambientes permitem realizar a gestão do processo de aprendizagem, utilizando a Web como canal de comunicação, além de estabelecerem o conceito de "salas de aula virtual" (NETO, 2004). Atualmente, inúmeras instituições utilizam o AVA Moodle. O Moodle é um ambiente que possui código-aberto, permitindo o desenvolvimento de novas funcionalidades e a utilização gratuita de seus recursos. Este ambiente possui uma interface amigável, intuitiva, flexível e de fácil operacionalização, sendo aplicado em um grande número de instituições de ensino em todo o mundo. O Moodle apresenta algumas vantagens, tais como: ser um sistema aberto (permite que os usuários realizem alterações, adaptações e correções); a existência de um grupo social que constrói elementos para os outros, baseando-se em interações sócio-construcionistas e a comunidade virtual, na qual a plataforma torna-se um fator único de aprendizagem no mundo todo (REIS apud SOUZA, 2009). Por meio do Moodle, o professor pode disponibilizar diferentes materiais didáticos (tais como objetos de aprendizagem, jogos educacionais, materiais em multimídia, entre outros), além de utilizar ferramentas que permitem a interação entre professores e alunos.

Atualmente, diversas instituições de ensino superior brasileiras utilizam o AVA Moodle como ferramenta de apoio na Educação a Distância (SILVEIRA, 2012). Com relação ao curso de Design, por exemplo, destaca-se a aplicação do AVA Moodle como ferramenta de apoio às disciplinas presenciais e semipresenciais, como se vê no trabalho desenvolvido por Branda (2013). Outro exemplo é a disciplina de Educação Projetual a Distância, pertencente ao elenco de disciplinas obrigatórias do Programa de Pós-graduação em Design do UniRitter, onde os alunos são encorajados a propor atividades que estimulem o desenvolvimento do raciocínio projetual, de forma semipresencial ou à distância. Resultados destas propostas podem ser vistos em Costa et. al. (2010), Petter et. al. (2012) e Selau et. al. (2012).

4. Perspectiva pedagógica

O curso de extensão em planejamento de embalagens será oferecido de forma semipresencial, reduzindo o deslocamento e o tempo de permanência em sala de aula e no laboratório de informática em 50%, sendo o curso dividido em duas metades iguais destinadas à teoria e prática.

Os materiais pedagógicos disponíveis no ambiente virtual possuem grande importância no processo não presencial pois, devem conter elementos que conduzam o aluno a construir conhecimentos com disciplina e disponibilidade.  A diversidade de recursos deve estar disponível ao aluno para que o aparato tecnológico auxilie o aluno no processo de aprendizagem. Propõe-se que este curso seja desenvolvido por meio do AVA Moodle.

A abordagem na construção do conhecimento vem da teoria construtivista que, segundo (CARRETERO, 1997) é uma interação entre fatores internos do ser humano e produto do ambiente externo que o rodeia, construindo assim o conhecimento.

    Simular o desenvolvimento de uma embalagem é uma espécie de esquema. Conforme escreve (CARRETERO,1997) esquema é uma representação de uma situação concreta ou de um conceito que permite manejá-lo internamente e enfrentar situações iguais ou parecidas na realidade.

O método de aprendizagem baseada na atividade por resolução de problemas (PBL – Problem Based Learning) também será utilizado no processo de aprendizagem deste curso de extensão, por meio da simulação de um problema no desenvolvimento de uma embalagem seguindo uma metodologia sugerida.

Foi progressivamente estabelecido um método pedagógico baseado na resolução de problemas concretos extraídos de situações da vida cotidiana ou profissional. Os seis pilares desta abordagem são: 1. Uma situação concreta constitui o ponto de partida de uma atividade; 2. Recursos apropriados são colocados à disposição dos alunos, de maneira a instruir; 3. Atividades de alto nível são solicitadas por parte dos professores; 4. A integração dos conhecimentos é favorecida: resolver um problema impõe visões múltiplas, abordagens multidisciplinares e interdisciplinares, experimentação de diferentes ligações entre os conhecimentos declarativos; 5. Tempos de trabalho em equipe alternam com tempos de trabalho individual; 6. Formas variadas de avaliação permitem a regulação do processo e o exame do caminho percorrido para atingir os objetivos  (LEBRUN, 2002, p. 157).

O conhecimento deve ser estimulado e testado através de exemplos práticos: o construtivismo e o PBL proporcionam isso. Baseado nesses métodos de ensino, sugerimos uma proposta do curso de planejamento de embalagens semipresencial, descrita na próxima seção.

5. Proposta do curso

A proposta é desenvolver um curso de extensão semipresencial de planejamento em design de embalagens, destinados aos profissionais das áreas de Arquitetura, Publicidade, Design, Produtores gráficos e profissionais de disciplinas correlatas.

As avaliações dos materiais propostos serão realizadas por profissionais especialistas na área, observando as revisões da língua Portuguesa e aspectos técnicos dos conteúdos oferecidos. Antes de disponibilizar o curso serão feitos pré-testes com uma turma de alunos especializados para detectar possíveis falhas no andamento do projeto.

Como podemos perceber a embalagem tem grande importância no cenário de consumo atual, tanto no aspecto comercial, sendo uma poderosa ferramenta de marketing e comunicação com o cliente, quanto nos aspectos ambientais, como geradora de lixo urbano.

Desenhar embalagens é estar atento a uma complexa cadeia de pessoas e empresas envolvidas no processo; estar ciente de todas elas é o grande desafio do profissional que irá executar esse trabalho.

O que será avaliado no final do projeto são os elementos do planejamento da embalagem sendo executados, deixando de lado aspectos visuais por não dispor-se de tempo suficiente para executar o projeto da forma completa.

O curso tem uma carga horária total de 40 horas, sendo 20 horas à distância e 20 horas presenciais em um laboratório de informática.

5.1. Passos básicos no conhecimento da embalagem

Este primeiro módulo do curso será realizado à distância tendo como proposta levar o conhecimento teórico no desenvolvimento do projeto de planejamento de embalagens. Será utilizado a aplicação do AVA Moodle como ferramenta de apoio às disciplinas e empregadas mídias auxiliares tais como: vídeos mostrando a produção de embalagens nos convertedores (produtores de embalagens), e o envase do produto nas indústrias.  Como atividades interativas virtuais auxiliares, fóruns entre alunos e professores para trocar experiências e chats para esclarecimento de dúvidas.  

O conteúdo será dividindo em tópicos, e separados em arquivos digitais em PDF, organizados de forma lógica ao desenvolvimento do projeto. Os assuntos pertinentes ao conhecimento da embalagem a ser desenhada são:

  1. Conhecimento do produto a ser embalado: a embalagem faz parte do produto, pois o consumidor visualiza um único item, e quando exposto na prateleira de um supermercado ou de uma loja, a embalagem é o primeiro contato com o cliente. Desenhar uma embalagem que fale a mesma língua do produto é um aspecto fundamental. Aspectos técnicos como o peso, volume, dimensões do que vai ser embalado também são aspectos importantes a serem observados antes de se iniciar um projeto de design de embalagens;
  2. Conhecer tecnicamente a embalagem a ser desenhada e a linha de envase do produto: existem diversas formas de produzir embalagens variando métodos de impressão, matéria prima, abertura e fechamento e até mesmo embalagens que misturam os diferentes processos. Dependendo do processo de envase de um produto, os métodos de produção de embalagens podem variar. Um exemplo disso é quando se produz rótulos: se o processo de colocação do mesmo no frasco for manual não há problemas com o sentido da fibra do papel, mas se esse processo for executado através de máquinas de envase, o cuidado com o sentido da fibra deve existir. O designer de embalagens deve  estar sempre atento às novidades e às novas possibilidades de produção de embalagens disponíveis no mercado;
  3. Conhecer os objetivos de marketing do produto: o objetivo dos produtos de consumo é aumentar a sua participação no mercado através da venda e, para isso, é preciso vencer a difícil competição que existe entre os concorrentes. Segundo (MESTRINER, 2002a) os designers precisam ler e estudar marketing para acompanhar o que está acontecendo nesta disciplina, pois, afinal, nós desenhamos para o marketing;
  4. Conhecer o mercado e a categoria ao qual o produto pertence: o mercado que o produto está inserido tem as suas próprias características, histórias e dimensões distintas. Esse mercado precisa ser analisado, estudado, para que o produto possa se inserir nesse contexto e falar a mesma língua que o consumidor já está acostumado a se comunicar no ponto de venda. A categoria do produto, quando organizada, tem características próprias e uma linguagem visual específica que precisa ser entendida antes do projeto de design;
  5. Conhecer a concorrência do produto: temos diversos tipos de concorrentes em nossos produtos, sejam eles diretos ou indiretos. Concorrentes diretos são empresas que oferecem o mesmo produto diversificando em sua marca ou algum outro aspecto que não comprometa a característica principal do que está sendo oferecido, um exemplo disso são as marcas de sabão em pó. Uma concorrência indireta para esta categoria de produto seria o sabão em barra, pois na hora da decisão da compra o consumidor pode optar em não comprar o produto em pó;
  6. Conhecer o consumidor do produto a ser embalado: saber quem compra e utiliza o produto é fundamental para que se possa criar um processo de comunicação por meio da embalagem. Quem são eles, seus hábitos de consumo, suas atitudes com relação ao mercado, sexo, faixa etária, ocupação profissional, o que fazem nas horas de lazer. O ideal para conhecimento desses dados é sempre contar com apoio de pesquisas especializadas em avaliar a relação desse consumidor com o produto e a embalagem;
  7. Adotar uma estratégia de design para o projeto: organizar as informações coletadas para compreender as necessidades do design de embalagens, transformar essas premissas coletadas no projeto em estratégias de design é materializar através da embalagem todo o conhecimento adquirido através dos materiais de apoio e das pesquisas feitas anteriormente. Inserir uma embalagem visualmente competitiva no mercado é o objetivo maior no projeto de design de embalagens e adotar um critério estratégico para cumprir essa função é fundamental.

5.2. Metodologia para o design de embalagem

A segunda parte do curso será ministrada de forma presencial em laboratórios de informática que possuam equipamentos capacitados para trabalhar com imagens e vetores. Os softwares empregados para a execução das tarefas práticas serão o Corel Draw  (programa de desenho vetorial bidimensional para design gráfico), para a execução do design da embalagem e o Photoshop (programa de edição de imagens), para o eventual tratamento de imagens que porventura poderão fazer parte do projeto. 

O conhecimento operacional dos programas é pré-requisito para ingresso no curso e a escolha por ferramentas de fácil acesso e comuns no mercado, facilita a adesão de alunos ao curso. A Figura 2 apresenta a utilização do Corel Draw para o desenvolvimento de embalagens.

Figura 2:  Representação do Corel Draw

Fonte:  O autor

Baseado nos conhecimentos adquiridos no primeiro módulo teórico ministrado à distância, respeitando uma ordem lógica na execução do projeto, a continuação prática irá obedecer a critérios conforme as necessidades de informações pertinentes ao andamento do trabalho:

  1. Briefing: segundo (MESTRINER, 2002a) o briefing é o ponto de partida para a elaboração de um projeto de design de embalagens. É o mapeamento de todas as informações relativas ao projeto. Nele devem ser contemplados aspectos como: objetivos gerais e específicos do projeto; o mercado que o produto irá atuar; informações sobre o produto a ser embalado; informações sobre o perfil do consumidor do produto; dados técnicos sobre o produto e os requisitos de produção; de que forma o produto será armazenado e transportado; estratégia e marketing e merchandising; informações técnicas sobre a produção da embalagem; requisitos legais e ambientais e finalizando com informações sobre volume de compra de embalagens, prazo de entrega do projeto e orçamentos. Estará disponível no ambiente virtual o briefing com todas as informações já preenchidas para que o aluno possa guiar-se no desenvolvimento do projeto a ser executado.
  2. Estudo de campo: A observação do produto na gôndola é fundamental para execução do projeto, pois revelará informações pertinentes à estratégia do design que será adotada na embalagem. Identificar e detalhar o cenário que o produto está inserido, observando concorrentes, preço, posição que ocupa na prateleira, o espaço que será disponibilizado na gôndola e em qual categoria de produto ele está presente, além de quais características visuais em comum elas apresentam.
    Não existe design de embalagem de verdade sem estudo de campo, pois é lá que o produto será visto, comparado e comprado pelos consumidores. Compreender o que acontece nessa situação ajuda os designers e as empresas a posicionarem as embalagens de seus produtos com muito mais influência e decisão. (MESTRINER, 2002b, p. 47).
    Neste sentido, está prevista a realização de uma visita a um supermercado para que a turma possa observar as gôndolas para construir em conjunto, a melhor estratégia de design para a continuação do projeto.
  3. Estratégia do design: depois de coletadas as informações através do briefing e do estudo de campo, o próximo passo será a organização dessas informações para que seja possível traçar uma estratégia de design mais adequada às necessidades dos objetivos a serem alcançados. É nessa etapa do projeto que devem ser adotados critérios na escolha de elementos importantes da embalagem e do design tais como:  a cor predominante e as cores secundárias; a forma da embalagem, fechamentos e aberturas; a escolha e a qualidade das imagens; a assinatura do produto, isto é, a visualização da marca; a tipologia utilizada; os cuidados com as informações obrigatórias e a diagramação e disposição dos dados a serem colocados na embalagem. Segundo (MESTRINER, 2002a) existem quatro estratégias clássicas para o posicionamento do produto na gôndola: criar algo que não existe na categoria do produto, diferenciando o produto na prateleira; romper o padrão visual da categoria, quando essa já se encontra organizada; estabelecer um novo padrão visual em categorias que estão defasadas ou simplesmente inserir o nosso produto em alguma categoria já existente;
  4. Design consciente - ciclo de vida da embalagem: desenhar de forma sustentável é fundamental para um bom projeto de embalagens, o designer deve perseguir a ideia de reduzir, reutilizar e reciclar. Segundo (PELTIER, 2009), são múltiplas as áreas de trabalho do designer, na busca de tornar a embalagem mais ecológica sem, no entanto, alterar a sua funcionalidade. Assim como a estratégia do design que foi utilizada, serão exigidos do aluno soluções e pensamentos sustentáveis na concepção do projeto. Sendo a embalagem um importante componente do lixo urbano, é obrigação do designer pensar e agir de forma consciente, voltado às questões ambientais;
  5. Apresentação do projeto, implantação no mercado e acompanhamento de resultados: o último encontro será reservado para a apresentação dos projetos finalizados, simulando uma simulação real de apresentação para o cliente que encomendou o trabalho. Essa é a parte mais importante do curso, pois o aluno será avaliado pelos resultados adquiridos ao longo do curso, pelo seu nível de assimilação dos conhecimentos teóricos aplicados a criatividade e pelo seu nível de convencimento e convicção sobre o projeto apresentado. Ao trabalhar em um projeto para o mercado, encomendado por alguma empresa real seria necessário acompanhar a implantação do produto na gôndola e desenvolver ferramentas para avaliação de resultados com o objetivo de medir e coletar dados reais referentes à efetividade do projeto. No caso do curso, será realizada uma simulação de um projeto e, por este motivo não será possível fazer esse acompanhamento à inexistência de um cliente real, mas será ressaltado ao aluno o conhecimento e a importância desta última etapa do processo.

6. Considerações finais

 Segundo (RONCARELLI, 2010) o design da embalagem deve sugerir o produto que contém ou o público ao qual ele se destina. O design deve criar uma conexão com o consumidor, seja no plano lógico ou emocional.

 Percebe-se, por meio das informações discutidas neste trabalho, a complexidade no desenvolvimento de embalagens devido às funções e significações que elas contêm atualmente e que não se pode deixar de lado o fato de que a embalagem está inserida em um ciclo de vida onde fatores ambientais devem ser respeitados para que possamos racionalizar os processos produtivos e diminuir o lixo gerado por elas.

 O presente artigo propôs um estudo para a realização de um curso de extensão semipresencial de planejamento de embalagens visando capacitar e habilitar profissionais que estejam envolvidos no processo de produção de embalagens e levando em consideração a relevância de um bom projeto de embalagens para a indústria e para o mercado consumidor.

 O método de ensino semipresencial proporciona uma flexibilidade maior, pois reduz o tempo de deslocamento e a permanência em sala de aula e, além disso, promove um processo de autoaprendizagem orientado pelas ferramentas disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem.

Acredita-se que não há a possibilidade de ministrar esse curso totalmente à distância por utilizar-se um método de aprendizado baseado em problemas (PBL), que propõe ao aluno a aplicação da teoria adquirida no módulo não presencial como base para que ele construa o conhecimento através da interação entre o ambiente externo - que é a sala de aula - e interno - que são os conhecimentos adquiridos em sua vivência, conforme sugere o método construtivista. Para que este curso pudesse ser ministrado totalmente a distância, seria necessário a implantação do mesmo com o apoio de tutores, localizados em polos presenciais de EaD.

Referências

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1. Mestre em Design/Centro Universitário Ritter dos Reis. EMail: ricardosastre@terra.com.br

2. Departamento de Tecnologia da Informação/UFSM/CESNORS/Frederico Westphalen. EMail: sidneirenato.silveira@gmail.com

3. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Escola de Engenharia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Email: Maximilianocr78@gmail.com


Vol. 37 (Nº 05) Año 2016

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