Espacios. Vol. 37 (Nº 09) Año 2016. Pág. E-2

O desenvolvimento de um curso de qualificação docente para utilização do Moodle como apoio ao ensino presencial

The development of a teaching qualification course for using Moodle to support face-to-face education

Isabela Cristini Gonçalves de OLIVEIRA 1, Claudine SCHONS 2; Márcio Vieira de SOUZA 3

Recibido: 27/11/15 • Aprobado: 25/01/2016


Contenido

1. Introdução

2. Metodologia

3. O desenvolvimento de um curso de qualificação docente

4. Análise e discussão dos resultados

5. Conclusões

Referências


RESUMO:

O presente artigo trás o relato de uma experiência exitosa no planejamento e execução de um curso de qualificação docente na utilização da plataforma Moodle no ensino presencial, na modalidade semipresencial, para professores de uma Universidade Pública do Sul do Brasil. Foram usados recursos de design instrucional construídas especialmente para cursos virtuais, como Mapa de Atividades, Matriz de DI e Storyboard, no planejamento do curso. Na operacionalização, foi utilizada a Plataforma Moodle para desenvolvimento do conteúdo virtual, sendo que dois encontros presenciais foram executados como forma de fixação desse conteúdo e principalmente interação entre os participantes. A análise e discussão dos resultados mostrou altos índices de satisfação por parte dos concluintes, em relação ao material didático, metodologia de ensino, encontros presenciais, trabalho de tutoria, e questões de caráter autoavaliativo sobre o espaço pessoal dentro do AVEA e o aproveitamento individual.
Palavras-chave: Educação à distância. Formação docente. Design Instrucional. Avaliação de satisfação. Plataforma Moodle.

ABSTRACT:

This paper behind the story of a successful experience in planning and executing a teaching qualification course in the use of Moodle in the classroom teaching, in semi-presential mode, for teachers of a public university in the south of Brasil. Were used instructional design features built specifically for virtual courses, as Activities Map, Matrix DI and Storyboard, planning the course. In operation, the Moodle platform was used for the development of virtual content, and two face meetings were executed as a way of fixing this content and especially interaction among participants. Analysis and discussion of the results showed high levels of satisfaction on the part of graduates, for teaching materials, teaching methodology, classroom meetings, tutoring work, and self character issues evaluative about personal space within the AVEA and individual use.
Key-words: E-learning. Teacher training. Instructional Design. Satisfaction evaluation. Moodle plataform.

1. Introdução

A Educação a Distância (EaD) é tida pelos especialistas da área como um exemplo de renovação didática. Através de suas ferramentas e recursos, esta modalidade possibilita a criação de estratégias de ensino motivadoras e capazes de atender diferentes públicos. Uma boa condução das atividades propicia o atendimento de objetivos como a autoaprendizagem, interatividade, acessibilidade aos conteúdos extras curriculares, flexibilidade do processo educacional e o atendimento de ritmos personalizados.

Para que este processo ocorra de forma coesa, é preciso que o método didático/pedagógico seja desenhado de modo a oferecer materiais didáticos hipertextuais, estratégias interativas e serviços de apoio. São essas ações que contribuem para a obtenção de um ambiente propício à aprendizagem à distância, com novos formatos de apresentação dos conteúdos curriculares, de atividades colaborativas, de construções coletivas do conhecimento, resultando em uma nova proposta educacional.

Nesse contexto, os resultados da utilização planejada dos recursos tecnológicos em ambientes virtuais de ensino e aprendizagem (AVEAs)proporcionam tanto vantagens a cada aluno tanto em seu processo de aprendizagem, quanto no desenvolvimento da sua autonomia.

Os cursos ou disciplinas online oferecem uma variedade de recursos e possibilidades de atividades, e, permitem associação de muitos elementos. No desenvolvimento, as interligações entre esses elementos devem ser claras, onde sistemas de gerenciamento de aprendizagem, ou AVEAs,são usados como plataformas de suporte às ações.

Um dos AVEAs mais utilizados hoje no mundo e no Brasil é oMoodle (Modular Object-OrientedDynamic Learning Environment). Trata-se de uma poderosa ferramenta de gestão de cursos à distância, com um amplo conjunto de funcionalidades que permite uma rápida adaptação do ambiente virtual a diferentes estratégias pedagógicas para educação online. Mais especificamente, Moodle é um software desenhado para ajudar educadores a criar com facilidade cursos online de qualidade.(Moodle, 2015).

No sentido de ajudar a maximização da eficiência do processo de ensino e ajudar no gerenciamento das informações e comunicação gerada nos AVEAs, é que este artigo se justifica. Para tanto, tem-se como objetivo apresentar o relato de uma experiência da aplicação de um curso de qualificação docente sobre a utilização da plataforma Moodle como apoio ao ensino presencial e na gestão de projetos, dentro de uma universidade pública federal do sul do Brasil.

Ressalta-se também que o desenvolvimento de um curso dessa natureza tem uma relação direta com a qualidade do ensino superior, uma vez que busca-se o aprimoramento da forma como os professores assimilam, refletem e criam estratégias para as mudanças em suas práticas docentes, sobretudo, no gerenciamento das informações e na comunicação gerada nos AVEAs. Pressupõe-se que, ao trabalhar propostas de adequação e melhoria para a formação e uso das inovações tecnológicas na EaD aumenta-se a possibilidade de oferta de um ensino mais efetivo e de maior qualidade.

Este relato é iniciado por um breve histórico, fundamentação e o embasamento teórico sobre a EaD, além das ferramentas e utilização do ambiente Moodle para criação e desenvolvimento de disciplinas dentro de um sistema de apoio ao ensino presencial oferecido pela mencionada Instituição de Ensino Superior (IES).

Na sequencia, é apresentada a metodologia utilizada para planejamento do curso e técnicas pedagógicas de desenvolvimento, execução e aplicação de mecanismos de avaliação de desempenho dos participantes do curso.

Como fechamento, são discutidos os resultados da pesquisa de satisfação do curso e sugestões para trabalhos futuros.

2. Metodologia

As bases teóricas nas quais a comunicação entre os atores integrantes de um processo educacional está apoiada na abordagem de ensino-aprendizagem, preconizadas por Vygotsky e Piaget, principalmente por abrirem novas possibilidades de se pensar a relação ensino-aprendizagem. A ênfase da "reflexão/compreensão" na aprendizagem possibilita tornar o ensino mais estimulante, adaptado aos interesses dos alunos e às reais condições de aprender.

O construtivismo, defendido pelos seguidores das ideias vygotskianas e piagetianas, pode ser visto como um modelo inovador de aprendizagem totalmente centrado no aluno. Isto é observado no ensino à distância, onde o processo de aprendizagem abrange a construção da autonomia do aluno, além da interação entre os usuários do AVEA e as relações interpessoais entre os atores do processo. Nesse contexto, Pinheiro (2002) assinala que quanto maior for o nível cognitivo da tarefa que será realizada, maior a possibilidade das estratégias construtivistas tornarem-se adequadas ao processo. Segundo ele, as estratégias pedagógicas de um curso a distância devem ser inseridas dentro da realidade do curso, através da análise de diversos fatores como mídias envolvidas e público alvo.

As dimensões cognitivas e afetivas do processo de desenvolvimento de competências permeiam toda a estrutura didática e todas as inter-relações entre estudantes, professores e tutores, propiciando uma correlação direta entre o aprendizado e o cotidiano da docência acadêmica, onde é realizado o feedback das proposições avaliativas aos alunos. (Netto & Perpétuo, 2010). 

Do ponto de vista do planejamento, é indispensável identificar os níveis de familiaridade com tecnologias multimídia, bem como os níveis de adoção dessas inovações, de modo a adequar a apresentação do conteúdo.

Sobre o processo de decisão em relação à inovação, uma questão importante a ser respondida: "Quais características das inovações afetam a taxa em que estas são difundidas e adotadas?" (Rogers, 1995, p. 204), onde "Taxa de adoção consiste na velocidade relativa com que uma inovação é adotada por membros de um sistema social" (Rogers, 1995, p. 250).

Com base no referencial epistemológico construtivista, a aprendizagem nesta modalidade de curso deve ser conduzida sob a ótica de ações compartilhadas, que ocorrem por meio de situações dinâmicas de coeducação e cooperação, nas quais todos são simultaneamente professores e alunos. Segundo Collares (2004), a tal abordagem possibilita inventar, construir, conceber um conhecimento projetivo.

Assim, em relação à construção do conhecimento coletivo entre os atuantes de cursos EaD, esta é estimulada em um ambiente de interatividade onde a motivação é constantemente promovida por tutores durante a condução das atividades. Assim, as estratégias pedagógicas aplicadas pelo Designer Instrucional (DI) são embasadas em teorias que zelem pela construção individual e/ou colaborativa do conhecimento pelo próprio aluno, mas assistidas pelas mídias. (Filatro, 2008).

Quando orientados por esse tipo de abordagem, os alunos conseguem construir conhecimentos por meio da ação/interação, através de buscas, investigações, discussões e reflexões, tornando-se construtores dos próprios saberes. Para isto, a utilização de texto, imagens e sons em materiais educativos assumem diferentes funções no contexto em que estão inseridos, podendo cumprir função informativa, explicativa, simbólica, etc. (Barbosa, 2005 ;Infopédia, 2015).

Nesse contexto, ao DI cabe planejar, desenvolver e utilizar métodos e outros recursos testados em situações didáticas para facilitar a aprendizagem (Filatro, 2008). E para isso, é necessário utilizar um modelo de design instrucional para esquematizar os elementos de uma situação didática para "prever um modo sistematizado para se planejar, construir e aplicar cursos na modalidade à distância" (Pinheiro, 2002, p. 42). Conhecidas como recursos de design instrucional, estas ferramentas foram construídas especialmente para cursos virtuais: Mapa de Atividades, Matriz de DI e Storyboard.

Além de ferramentas conhecidas, na concepção desse curso de qualificação, foram utilizados conhecimentos em TICs e uma equipe de profissionais trabalhando de forma harmônica para proporcionar um melhor aproveitamento do curso pelos alunos. Gorgulho (2012) esclarece que a função de um DI nos cursos à distância é análoga a de um maestro, por isso, a importância de planejar e utilizar as ferramentas de comunicação e informação, para o sucesso do processo de ensino-aprendizagem.

Na busca do contínuo aperfeiçoamento docente, esse curso foi concebido com uma proposta educacional onde a formação continuada dos professores foi um dos principais focos do projeto. Por isso a importância do trabalho do DI, que tem seus pilares firmados em questões de planejamento e situações de ensino aprendizagem, realizando todo o processo de planejamento, gerenciamento e execução de um novo curso. (Gorgulho, 2012).

É importante destacar que, na elaboração desse curso, além do espírito de liderança e diplomacia para gerenciar um grupo multiprofissional, a coordenação contou com um amplo conhecimento pedagógico e tecnológico, com fins de estabelecer soluções práticas e reunir esforços viáveis e efetivos quanto à adequação do material e aplicação didática.

3. O desenvolvimento de um curso de qualificação docente

O desenvolvimento do Curso de qualificação para a utilização do Moodle no ensino presencial e na gestão de projetos foi norteado por um projeto concebido de forma a incentivar a pesquisa e o desenvolvimento de aplicativos multimídias e referências que pudessem enriquecer os estudos e a prática pedagógica.

3.1 Planejamento do curso, estrutura e cronograma de atividades

Para o planejamento do curso, considerando o público alvo, o conteúdo do curso, bem como seu objetivo, o modelo desenhado para este curso teve como referência, um processo pedagógico centrado na construção do saber para o aprendiz que busca o desenvolvimento de competências técnicas específicas.

Para auxiliar o planejamento docurso, foram utilizados alguns recursos de Design Instrucional como forma de facilitar a comunicação entre a equipe multidisciplinar de EaD e outros interessados (professor conteudista, clientes etc.).

Primeiramente, foi utilizado um recurso muito importante: O Mapa de Atividades. Nele foi possível organizar o trabalho de forma integral e completa, compreendendo a criação de tarefas planejadas diretamente nas ferramentas do ambiente virtual de aprendizagem. "Ele detalha, em um só documento, todo o plano de trabalho, estabelece o tema de cada unidade de aprendizagem, objetivos, atividades teóricas e práticas, e formas de avaliação, indicando o passo a passo das tarefas a serem desenvolvidas." (Costa, 2010, p. 232).

Como complemento ao Mapa de Atividades, também foi utilizado outro recurso denominado Matriz de DI, que é uma planilha onde as orientações e os procedimentos das atividades mais complexas do curso foram detalhados, ou seja, a Matriz possibilita o desmembramento das atividades do Mapa de Atividades. De acordo com Filatro (2008), por meio da matriz, é possível definir quais atividades serão necessárias para atingir os objetivos, bem como elencar quais conteúdos e ferramentas serão precisos para a realização das atividades. A autora completa afirmando que a Matriz de DI "permite ainda verificar quais serão os níveis de interação entre o aluno, os conteúdos, as ferramentas, o educadore os outros alunos e que tipo de ambiente virtual será necessário para o desempenho das atividades." (Filatro, 2008, p. 44)

Como suporte ao processo de produção do material foi utilizado o recurso Storyboard que "informa os conteúdos a serem apresentados (textos, imagens, atividades), a sequência de apresentação e as indicações técnicas destinadas à equipe de produção". (Filatro, 2008, p. 59). É um importante recurso para organização, roteirização e comunicação entre a equipe produtora e desenvolvedora de materiais como imagens, diagramas e fluxogramas, etc.

Em relação à estruturação e funcionamento do curso, o mesmo foi executado obedecendo uma abordagem dinâmica que uniu teoria e prática. A proposta era priorizar o uso de recursos didáticos digitais no AVEA, onde fosse possível explorar conceitos aplicados às tecnologias da informação e da comunicação (TICs) e construção de conhecimento colaborativo.

Em termos práticos, o foco estava na efetiva utilização, por parte da comunidade docente, da plataforma Moodle no ensino presencial no contexto de uma universidade pública federal brasileira.

A plataforma Moodle configura o AVEA oficial da Instituição desde 2001. Portanto, esse AVEA foi utilizado não só por estar disponível, mas por ser uma excelente solução de apoio à aprendizagem, executado num ambiente virtual, desenvolvido colaborativamente por uma comunidade virtual e, principalmente, por possuir suporte técnico da IES.

O curso contou com 72 (setenta e duas) horas das quais 8 (oito) horas foram trabalhadas na modalidade presencial e 64 (quarenta e quatro) horas na modalidade à distância. O objetivo geral deste curso era de utilizar ferramentas/recursos tecnológicos nas estratégias docentes de ensino, promovendo situações que focalizem a aprendizagem dos alunos e resultem numa melhoria efetiva de seu desempenho.

Em relação ao conteúdo conceitual do curso, a ementa contemplou a Fundamentação teórica e planejamento de desenvolvimento de AVEAs para o ensino; Seleção e produção de recursos didáticos; Organização de conteúdos e ferramentas de avaliação; e Recursos e ferramentas do Moodle.

O cronograma de atividades foi planejado de maneira que o aluno disponibiliza-se de 4 (quatro) a 6 (seis) horas semanais de estudo ou em atividades (práticas ou presenciais), no decorrer de 18 (dezoito) semanas, de 09/03 a 04/07/2015, data do ultimo encontro presencial e momento em que foi combinado com os alunos de que seriam respondidas dúvidas a cerca da finalização das atividades e fechamento de relatórios até dia 15/07/2015.

3.2 Ambiente de aprendizagem

No ambiente do curso, denominado Moodle UFSC, o processo de socialização pôde ser experimentado de diversas maneiras, intensidades e níveis de envolvimentos, evidenciado por meio da qualidade das colocações nas intervenções cooperativas, no processo traçado para o autodesenvolvimento e nas iniciativas de transformação da sua própria realidade.

Esse ambiente é administrado pela Superintendência de Governança Eletrônica e Tecnologia da Informação e Comunicação (SETIC) e funciona como o principal sistema de apoio aos cursos presenciais dentro da IES.

Dentro do Moodle UFSC foram utilizadas e exploradas as ferramentas disponíveis, sempre buscando promover a aproximação entre os participantes e o desenvolvimento das competências técnicas, de colaboração, de interação e de autonomia.

Figura: Tela inicial do curso de qualificação dentro do Sistema de Apoio aos Cursos Presenciais da IES.

Nessa tela inicial pode-se observar uma parte da estrutura montada para o curso e links de acesso aos conteúdos de orientação de utilização do material, página de apresentação da equipe e conteúdos de estudo, além dos blocos de navegação laterais.

Nesse contexto os recursos midiáticos adotados foram textos, hipertextos, imagens, áudios, vídeos e animações. O texto foi explorado em forma de Livro (ferramenta interna do Moodle), que permite a utilização dos demais recursos citados como forma de contribuir com a EaD.

3.3 Necessidades, acompanhamento e apoio

Na fase de planejamento, onde normalmente são identificadas as necessidades de aprendizagem do público-alvo, foi aplicado um questionário denominado Diagnóstico de Perfil, como forma de conhecer a realidade, os níveis de familiaridade com tecnologias multimídia e níveis de adoção dessas inovações por parte dos alunos. Essa ação foi fundamental para a definição das estratégias de ensino utilizadas na construção de um curso de nível básico, pois constatou-se que, embora a maioria conheça e utilize diversas tecnologias multimídia, nem 5% desse público adota tais inovações em suas práticas pedagógicas no dia a dia acadêmico.

Quanto às formas de comunicação entre os pares, ou seja, coordenação, tutoria e alunos, esta foi realizada através de ferramentas tradicionais como oFórum que possui um caráter coletivo, e a ferramenta Mensagens que possui um caráter mais individual, embora também possa ser utilizada para comunicação coletiva.

O modelo de tutoria (plantões de tutoria) aplicado para esse curso intensificou efetivamente o contato pessoal. Os participantes contaram com o apoio de 2 tutoras preparadas para estimular a construção do conhecimento sobre a temática abordada e sobre a apropriação do conhecimento a cerca do uso das ferramentas utilizadas para o desenvolvimento das atividades, usadas posteriormente na prática docente.

Amplamente divulgado, o plantão de tutoria presencial aconteceu em salas do Laboratório Integrado de Informática do Centro Tecnológico da IES, durante todo o período do curso. Foi mantido um horário de atendimento em três períodos (manhã, tarde e noite), de segunda a sexta.

3.4 Controle de desempenho

No processo avaliativo, foram aplicados alguns tipos de avaliação como a formativa (ou mediadora), a avaliação somativa (ou seletiva). Para tanto, foram utilizadas técnicas de avaliação como participação nas atividades didáticas no AVEA, relevância das contribuições nas discussões propostas em fóruns, nível de desenvolvimento das competências de colaboração e interação, presença nos encontros presenciais (oficinas de aprendizagem).

3.5 Perfil e participação dos alunos

O público alvo foi composto de professores de graduação do ensino presencial, e servidores do Centro Tecnológico da IES, interessados em desenvolver competências tecnológicas voltadas para a docência e gestão de projetos.

Dos 34 inscritos, houve8 desistências e 20 terminaram efetivamente o curso, apresentando participação ativa e alcançando o rendimento para certificação. O restante não apresentou rendimento mínimo exigido para certificação.

A maioria dos desistentes alegou que tinham muito interesse, porém, devido à elevada carga de trabalho, não puderam acompanhar o curso como gostariam, pois a programação exigia certa dedicação semanal.

3.6 Encontros Presenciais

Além do evento de abertura, uma aula inaugural que ocorreu no mini auditório da Fundação de Ensino de Engenharia de Santa Catarina (FEESC), o curso contou com mais dois encontros presenciais (ou oficinas de aprendizagem).

Oficinas de aprendizagem são momentos presenciais sob a orientação dos professores tutores do curso, onde ocorre ação colaborativa e coletiva de resolução de situações-problema, solução de dúvidas e interatividades entre os participantes. Nesses momentos o grupo discute ou debate temas ou problemas que são colocados em discussão no AVEA.

Os encontros presenciais aconteceram na sala 1 do LIICT com capacidade para atender 25 pessoas e com duração de 3 horas trabalhadas sempre aos sábados.

Era feita uma ampla divulgação das datas e da importância deste momento presencial com todos os alunos. Para uma melhor organização da demanda disponibilizava-se no AVEA do curso, uma enquete para definição democrática do melhor horário das oficinas.

A adesão não foi a esperada, apenas 38% participaram da 1ª oficina, 32% participaram da 2ª oficina. Porém, devido ao interesse dos participantes nos temas abordados durante os encontros, o horário se estendeu, chegando a ter 4 horas de duração cada encontro.

4. Análise e discussão dos resultados

Ao final do curso foi aplicada uma avaliação geral de satisfação dos alunos.

Foram questionadas ações com relação ao material didático, à metodologia de ensino, aos encontros presenciais (oficinas), ao trabalho de tutoria, e questões de caráter autoavaliativo sobre o espaço pessoal dentro do AVEA e o aproveitamento individual.

Todas as questões utilizam uma métrica obedecendo a escala que vai de 1 a 5, onde os critérios variam de acordo com cada questão.

Dos 20 alunos ativos e participantes, 17 (85%) responderam a avaliação. Os resultados são apresentados na sequência.

4.1 Material didático

Iniciando o questionário, é apresentada a analise quanto ao conteúdo do material didático. Foi utilizada a escala de 1 a 5, onde os critérios foram: (1) Não sei avaliar; (2) Não Concordo; (3) Concordo parcialmente; (4) Concordo; (5) Concordo plenamente.

As respostas são descritas na mesma sequência apresentada no questionário, seguidas das percentagens alcançadas em cada resposta:

Realizando uma média das percentagens da maioria das respostas (critérios 4 e 5), de um modo geral o material didático recebeu aprovação de 96%.

Merecem revisão itens como a bibliografia e estímulo para o estudo complementar que apresentaram percentagens baixas de aprovação.

Nos comentários adicionais sobre conteúdo e material didático, o curso ainda recebeu algumas contribuições como:

O curso apresentou um repositório de atividades, recursos, ferramentas e técnicas muito grande. Isso possibilita utilizar o curso como um repositório para melhoria constante do gerenciamento de disciplinas pelo Moodle. (Diego de Castro Fettermann)

O conteúdo é o material didático facilitou muito o nosso aprendizado. (Antonio Edesio Jungles)

Eu achei excelente, estão de parabéns. (Andréa Cristina Konrath)

Excelente! No meu caso está servindo como referência para construção do ambiente das minhas disciplinas. (Marcelo Macedo)

4.2 Metodologia de ensino do curso

O modelo desenhado para este programa utilizou-se de diversos processos e técnicas específicas visando o desenvolvimento de competências para o autodesenvolvimento nas iniciativas de transformação da sua própria realidade.

Nesse sentido, o programa contou com Aulas virtuais, Estudos dirigidos, Apoio da tutoria, Plantões de atendimento, Encontros presenciais (oficinas de aprendizagem), Avaliações de aprendizagem, além dos próprios recursos do Moodle UFSC.

A avaliação quanto a metodologia de ensino do curso também utilizou a escala de 1 a 5, onde os critérios foram: (1) Não sei avaliar; (2) Não Concordo; (3) Concordo parcialmente; (4) Concordo; (5) Concordo plenamente.

As respostas são descritas na mesma sequência apresentada no questionário, seguidas das percentagens alcançadas em cada resposta:

A média da maioria das respostas (critérios 4 e 5) mostra que de um modo geral a metodologia de ensino recebeu aprovação de 91%.

Provavelmente, devido ser o primeiro contato desse público com a metodologia de ensino proposta, 6% dos respondentes não souberam avaliar o modelo de atendimento presencial em forma de plantões de tutoria, nem o modelo de oficinas presenciais necessário para a resolução de dúvidas e interatividade entre os participantes.

Nos comentários adicionais sobre a metodologia, o curso ainda recebeu algumas contribuições como:

Penso que os plantões foram de importantes para o andamento do curso e quanto as aulas presenciais , estas foram essenciais , pois o quesitos que não haviam sido atendidos no estudo (pequenos detalhes), foram esclarecidas na aula presencial. (Andréa Cristina Konrath)

Devido à carga de trabalho habitual, senti dificuldades para me dedicar às tarefas como deveria. (Glauco Garcia Martins Pereira da Silva)

4.3 Metodologia de ensino dos encontros presenciais (oficinas)

Considerando a importância dos encontros presenciais, estes também foram mensurados. A avaliação quanto a metodologia de ensino dos encontros presenciais utilizou a escala de 1 a 5, onde os critérios foram: (1) Não sei avaliar; (2) Não Concordo; (3) Concordo parcialmente; (4) Concordo; (5) Concordo plenamente.

As respostas são descritas na mesma sequência apresentada no questionário, seguidas das percentagens alcançadas em cada resposta:

A média da maioria das respostas (critérios 4 e 5) mostra que de um modo geral a metodologia de ensino dos encontros presenciais recebeu aprovação de 90%.

Acredita-se que pelo mesmo motivo do item anterior, ou seja, por ser o primeiro contato com a metodologia proposta, 13% dos respondentes não souberam avaliar a duração necessária para trabalhar o conteúdo, apresentando certa fragmentação de opiniões a cerca dessa questão.

Essa questão ficou evidente no momento dos encontrospresenciais, pois devido ao interesse dos participantes nos temas abordados durante os encontros, o horário chegou a 4 horas de duração cada encontro.

Nos comentários adicionais sobre a metodologia de ensino dos encontros presenciais, o curso ainda recebeu algumas contribuições como:

Ótimos! Permitem o teste sobre as atividades realizadas. (Diego de Castro Fettermann)

O encontro presencial poderia ser melhor aproveitado se as dúvidas básicas fossem tiradas durante a tutoria e o presencial fosse aproveitado para aprofundamento de alguns assuntos, ou um novo tópico que aborde um assunto mais complexo e necessite uma atenção maior. (Marcos Eduardo Irie Motta)

São essenciais para assimilar os conteúdos trabalhados. (Glauco Garcia Martins Pereira da Silva)

4.4 Trabalho da tutoria

Em cursos à distância, o trabalho de tutoria é fundamental para um efetivo acompanhamento do desempenho do aluno, tanto na construção do conhecimento sobre a temática abordada, quanto na apropriação do conhecimento a cerca do uso das ferramentas utilizadas para o desenvolvimento das atividades, que serão posteriormente utilizadas na prática docente.

Portanto, foram avaliadas as ações de tutoria a distância e presencialmente durante os horários de plantão de atendimento da tutoria.

A avaliação quanto ao trabalho da tutoria utilizou a escala de 1 a 5, onde os critérios foram: (1) Não sei avaliar; (2) Não Concordo; (3) Concordo parcialmente; (4) Concordo; (5) Concordo plenamente.

As respostas são descritas na mesma sequência apresentada no questionário, seguidas das percentagens alcançadas em cada resposta:

A maioria das respostas (critérios 4 e 5) mostra que de um modo geral a metodologia de ensino dos encontros presenciais recebeu aprovação de 90%.

Embora a percentagem de aprovação tenha sido alta, nesse item 9% das pessoas (critério 1) não souberam avaliar alguns itens questionados sobre o trabalho de tutoria. Acredita-se que seja pelo fato de não terem outro modelo comparativo para realizar um confrontamento de técnicas, atitudes e comportamentos da equipe de tutoria.

Nos comentários adicionais sobre o trabalho de tutoria, o curso ainda recebeu algumas contribuições como:

Somente participei de atividades de tutoria durante os encontros presenciais. (Diego de Castro Fettermann)

Estão de parabéns, foram excelentes. (Andréa Cristina Konrath)

As professoras foram excelentes. Muitos professores que não fizeram o curso estão solicitando ajuda para o Moodle, penso que seria mais adequado disponibilizar uma tutoria geral para todos os professores do CTC. O ideal seria que os professores fizessem o curso, que é muito interessante, talvez esse primeiro contato na tutoria e o do esboço da sua disciplina no Moodle possa incentivá-los a fazer o curso. Também fosse aberta uma turma logo houvesse nomeações de professores em grandes concursos o 044/2015 para os novos professores já iniciarem o curso. (Marcos Eduardo Irie Motta)

Foi excelente o desempenho das tutoras... (Jose Antonio Bellini da Cunha Neto)

4.5 EspaçoMoodle do aluno (autoavaliação)

Cada aluno foi orientado como disponibilizar uma disciplina (ou um espaço individual) no Moodle para construir um AVEA com tema de sua disciplina. Cada atividade didática proposta pelo curso a partir do módulo 2 foi executada dentro deste espaço, como um exercício prático da construção do conhecimento.

Também numa escala de 1 a 5, foi avaliada a construção deste espaço com relação às atividades didáticas de construção no seu AVEA, onde os alunos avaliaram seu próprio desempenho baseado nos seguintes critérios: (1) Não sei avaliar; (2) Não Concordo; (3) Concordo parcialmente; (4) Concordo; (5) Concordo plenamente.

As respostas são descritas na mesma sequência apresentada no questionário, seguidas das percentagens alcançadas em cada resposta:

De um modo geral a autoavaliação em relação ao próprio desempenho na construção do AVEA da disciplina mostra que 82% dos alunos concordam que teve facilidade para realização das atividades propostas, porém, essa mesma parcela dos respondentes teve necessidade de ajuda do tutor, sendo que 88% concordam plenamente que a orientação recebida para a montagem do AVEA da disciplina foi adequada.

Nesse sentido e somando-se os percentuais dos critérios 4 e 5, observa-se que boa parte dos concluintes, 83%, já está usando os materiais para sua prática docente e 82% pretende usar a produção para a disciplina dos próximos semestres.

Os resultados também mostram boa autonomia por parte dos alunos quando discordam ter recebido colaboração de aluno ou servidor para construção do próprio AVEA. No entanto, observa-se boa interação entre os alunos (24%) quando afirmam ter recebido colaboração de um professor (colega de trabalho) para a construção do seu AVEA.

De uma forma geral, 76% dos concluintes considera seu espaço da disciplina pronto para ser usado como modelo possível de ser replicado para turmas seguintes.

Nos comentários adicionais sobre esse tópico, o curso ainda recebeu uma contribuição como segue:

Pretendo utilizar com maior quantidade de recursos e ferramentas o meu AVEA nas disciplinas do próximo semestre. (Diego de Castro Fettermann)

4.6 Aproveitamento do aluno (autoavaliação)

Quanto ao nível de aproveitamento do aluno, foi solicitado que ele avaliasse seu próprio desempenho dando uma nota para cada questão apresentada segundo os critérios: (1) Muito ruim; (2) Ruim; (3) Regular; (4) Boa; (5) Muito boa.

As respostas são descritas na mesma sequencia apresentada no questionário, seguidas das percentagens alcançadas em cada resposta:

Observa-se que boa parte, 53% dos respondentes, foram bem sinceros aos afirmar que seu planejamento do tempo para execução das tarefas e nível de dedicação aos estudos foram "Regular". Porém, 65% afirma que o empenho para ler e pesquisar mais sobre o assunto está entre "Bom" e "Muito bom".

Embora a constante troca de informações tenha sido estimulada, a interação com os colegas e a tutoria não foi a esperada, pois mais de 40% desse público assume não ter interagido e nem ter respondido às mensagens da tutoria.

Os níveis de aproveitamento da disponibilidade de atendimento da tutoria foram expressos por 70% dos respondentes que afirmaram estar entre "Bom" e "Muito bom" esse rendimento. O que ficou constatado pelas tutoras, uma vez que os horários de plantão foram constantemente frequentados pelos alunos.

Importante frisar que de uma forma geral, a aprendizagem foi considerada "Boa"(54%) e "Muito boa"(42%), somando um total de 96% do total geral.

Nos comentários adicionais sobre esse tópico, o curso ainda recebeu duas contribuições como segue:

O curso foi muito proveitoso para o aprendizado do Moodle. Não utilizei o serviço de tutoria durante a realização do curso. (Diego de Castro Fettermann)

Infelizmente não foi possível dedicar o tempo necessário para o total aproveitamento do curso. Entretanto, a programação elaborada permitiu uma visão geral do Moodle, suas principais ferramentas e exemplos de aplicação. Foi uma grande ajuda para me iniciar no ambiente virtual e motivador para incluir minhas disciplinas de graduação. Tenho certeza de que meus AVEA vão melhorar com o tempo. (Jose Antonio Bellini da Cunha Neto)

5. Conclusões

Após análise dos dados apresentados, de modo geral o curso superou as expectativas da equipe mentora do projeto.

Percebeu-se a relevância significativa dos conteúdos apresentados para os docentes que atuam no ensino presencial e que não contam com o apoio de uma equipe de produção de materiais didáticos nem designers para auxiliar na montagem de um AVEA, tampouco contam com tutores para apoiar o andamento de sua disciplina no presencial.

Constata-se que o Moodle UFSC é um espaço potencializador do processo de ensino-aprendizagem quando consegue superar a característica de um repositório de textos para alunos. Possibilita várias estratégias didáticas a distância que aproximam ainda mais os docentes de seus alunos e facilitam a interação entre os mesmos. Desta maneira, verifica-se que a construção do conhecimento de forma coletiva é uma possibilidade real.

No entanto, para que tal realidade se concretize é necessário que o docente tenha determinadas habilidades e conhecimentos que não são empíricos, necessitando de capacitação adequada para implementar tal ação.

E diante desse quadro, verificou-se que a proposta do curso foi alcançada, desenvolvendo tais habilidades nos participantes, sendo comprovada a efetiva adoção das inovações propostas através dos resultados observados durante a análise de cada ambiente individual.

Surpreendentemente, algumas pessoas que mal sabiam como entrar no ambiente Moodle UFSC, hoje dominam grande parte dos recursos ali disponibilizados, superando-se em termos investigativos, pois foram além do esperado, buscando novas leituras e recursos educacionais. Questionados a respeito, 82% desse público considera que atingiu os objetivos do curso.

Em termos de sua relevância, espera-se que o relato da experiência contribua para motivar os demais Centros da referida IES sobre a necessidade de aprimorar suas estratégias pedagógicas, visando obter melhorias no gerenciamento das informações, na utilização de ferramentas/recursos tecnológicos no ensino presencial e na comunicação gerada a partir de suas ações. Além disso, parte-se do pressuposto de que os resultados relatados ajudem estimular a formação continuada para a participação ativa na sociedade digital.

Sugere-se que seja constituída uma tutoria permanente nas dependências da FEESC para atender ao público que necessita de auxílio quanto ao correto uso da plataforma Moodle UFSC.  Essa sugestão tem forte embasamento no percentual de 94% dos respondentes que afirmam usar o serviço de tutoria, se este fosse oferecido.

Espera-se que, com o relato de tais fatos, uma nova oferta deste curso possa ser promovida pelos contratantes, uma vez que comprovou-se a necessidade de iniciativas dessa natureza no ambiente acadêmico, cada vez mais assistido pelas novas tecnologias.

Sendo este um projeto piloto, logicamente que atualizações e melhorias podem ser implementadas para edições futuras.

Referências

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1. Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Especialista em Design Instrucional pela Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), Coordenadora e Professora Tutora do Curso de qualificação para utilização do Moodle no ensino presencial e na gestão de projetos oferecido pela Fundação de Apoio ao Ensino de Engenharia de Santa Catarina (FEESC) em parceria com o Centro Tecnológico (CTC) da Universidade Federal de Santa Catarina.Email: icgoliveira72@gmail.com
2. Mestre em Engenharia e Gestão do Conhecimento pela Universidade Federal de Santa Catarina (EGC-UFSC), Especialista em Tecnologia da Informação e Comunicação em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Professora Tutora do Curso de qualificação para utilização do Moodle no ensino presencial e na gestão de projetos oferecido pela Fundação de Apoio ao Ensino de Engenharia de Santa Catarina (FEESC) em parceria com o Centro Tecnológico (CTC) da Universidade Federal de Santa Catarina. Email: schons.schons@gmail.com

3. Professor Adjunto da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) onde é um dos lideres do Grupo de Pesquisa de Mídia e Conhecimento da UFSC (CNPq) e atua no Departamento de Engenharia e Gestão do Conhecimento (EGC-UFSC) e como professor permanente no Programa de Pós-graduação em Tecnologia da Informação e Comunicação PPGTIC-UFSC e professor no Programa de Pós-graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento.Email: marciovieiradesouza@gmail.com


Vol. 37 (Nº 09) Año 2016

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