Espacios. Vol. 37 (Nº 10) Año 2016. Pág. 5

Ações de Sustentabilidade Empresarial praticadas por uma cooperativa na região central do Rio Grande do Sul

Corporate sustainability actions carried out by a cooperative in the central region of Rio Grande do Sul

Eduarda Plate da Rosa LEMOS 1; Gilmar Luiz COLOMBELLI 2; Adriana PORTO 3; David LORENZI Jr 4

Recibido: 02/12/15 • Aprobado: 10/01/2016


Contenido

1. Introdução

2. Revisão bibliográfica

3. Método de trabalho

4 Descrição, análise e interpretação dos dados

Conclusões e recomendações

Referências bibliográficas


RESUMO:

O modelo capitalista vem se modificando, baseado na ideia de exploração racional dos meios naturais, preocupando-se também com a fortificação social do movimento produtivo. Assim a pesquisa contextualizou a mensuração da sustentabilidade empresarial através de indicadores, considerando as dimensões ambiental, social e econômica, abordando o tema na Cooperativa Sicredi Centro Leste RS. Buscou-se descrever e mensurar as ações voltadas à sustentabilidade empresarial baseada em um questionário elaborado pelo Instituto Ethos de responsabilidade social e sustentabilidade. Foi utilizado o método quantitativo; quanto aos objetivos, utilizou-se a pesquisa exploratória e descritiva. Foi utilizado um estudo de caso e a coleta de dados ocorreu a partir de questionário fechado. Pôde-se concluir que a sustentabilidade é cada vez mais introduzida no mercado.
Palavras – Chave: Reponsabilidade Social – Sustentabilidade – Cooperativas

ABSTRACT:

The capitalist model is changing, based on the idea of rational use of natural resources, is also worrying with social fortification of the productive movement. So the search contextualized measuring corporate sustainability through indicators, considering the environmental, social and economic dimensions, addressing the topic in the Cooperative Sicredi Center East RS. He attempted to describe and measure the actions focused on corporate sustainability based on a questionnaire prepared by the Ethos Institute of Social Responsibility and sustainability. The quantitative method was used; the aims, we used the exploratory and descriptive research. A case study was used and data were collected from closed questionnaire. It could be concluded that sustainability is increasingly marketed.
Key - Words: Social Responsibility - Sustainability - Cooperatives.

1. Introdução

De acordo com Zambon e Ricco (2011), foi e ainda é cada vez mais necessária a reflexão sobre os problemas e desafios globais que tem feito parte de nossa sociedade nas últimas décadas. Neste sentido, o conceito de desenvolvimento sustentável nasce propondo um novo paradigma global e ético da ação humana. Isso abrange todas as pessoas e esferas da sociedade, e passa, necessariamente, pelo reposicionamento político-estratégico e pela adoção de novas práticas, principalmente, no setor empresarial.

Este conceito está sendo abordado por várias empresas devido ao seu papel importante perante a sociedade, e devido a sua grande área de atuação, pois das cem maiores economias do mundo, cerca da metade são de corporações mundiais, logo, é preciso repensar o significado do papel do empresariado, buscando ir além da geração de riqueza material, de forma que as empresas também exerçam a sua sustentabilidade empresarial, contribuindo efetivamente para o desenvolvimento sustentável da humanidade (ZAMBON E RICCO, 2011).

O tema em estudo pode ser descrito como uma nova forma de gerir e administrar os negócios, gerando mais valor para a empresa e acionistas, e também para a sociedade em geral. As empresas que estão atentas e se responsabilizando por seus atos sociais e ambientais, serão vistas como exemplo, serão empresas prósperas, tendo mais oportunidades de crescimento. E aquelas que não trilharem o caminho da responsabilidade social poderão ter desempenhos fracos, com pouca probabilidade de crescimento, podendo até desaparecer do mercado (MARTINS, 2008).

2. Revisão bibliográfica

Este capítulo contempla uma revisão dos conceitos teóricos que embasam o desenvolvimento do trabalho, para uma melhor compreensão do assunto e da relação existente entre eles, sendo essencial para a obtenção dos objetivos. Serão abordados temas como desenvolvimento sustentável e o seu conceito, as dimensões da sustentabilidade, sustentabilidade empresarial e os indicadores Ethos para negócios sustentáveis e responsáveis.

2.1. Desenvolvimento sustentável

De acordo com Estender e Pitta (2008), o termo desenvolvimento sustentável nasceu em 1980 e foi consagrado em 1987 pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida como Comissão Brundtland, que produziu um relatório considerado básico para a definição deste tema e dos princípios que lhe dão fundamento.

De acordo com o Relatório Brundtland (1987):

"Desenvolvimento sustentável é um processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional se harmonizam e reforça o potencial presente e futuro, a fim de atender às necessidades e aspirações futuras... é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades."     

Assim, o comportamento do consumidor é um misto de influências, cujas são sofridas pelos indivíduos no momento de sua decisão de consumo. E para que os gestores obtenham sucesso nas vendas de bens ou serviços, faz-se necessário entender como se comportamento seu consumidor, para atendê-lo melhor.

Para Elkington apud Estender e Pitta (2008), "mesmo com o conceito formulado, inicialmente, a idéia de desenvolvimento sustentável era entendida como a harmonia entre a questão financeira e ambiental." Com o surgimento do desenvolvimento sustentável, percebeu-se que a questão a ser tratada não era somente uma questão ambiental ou econômica, mas sim, uma questão social.

Scharf apud Estender e Pitta (2008), também defende que o desenvolvimento sustentável estaria apoiado no tripé formado pelas dimensões ambientais, econômicas e sociais, ou seja, a sustentabilidade estaria condicionada ao desenvolvimento simultâneo dos três pilares.

Portanto, para que ocorra o desenvolvimento sustentável é necessário que haja uma harmonização entre o desenvolvimento econômico, a preservação do meio ambiente, a justiça social, a qualidade de vida e o uso racional dos recursos da natureza (principalmente a água).

2.1.1 Breve histórico

Até 1970 os modelos de produção tinham foco na obtenção de lucro a qualquer custo, exploração da força de trabalho e uso inconsciente dos recursos naturais, que eram tidos como infinitos. Em 1972 acontece a Conferência de Estolcomo, primeira atitude da ONU para tentar organizar as relações do homem com o meio ambiente. A partir daí, houveram vários marcos históricos que contribuíram para o aumento das atenções voltadas para a questão da sustentabilidade.

2.1.2 Conceito de Desenvolvimento Sustentável

Van Bellen apud Strobel (2005), explica que existe uma dificuldade na formulação de uma definição única do que vem a ser desenvolvimento sustentável, havendo apenas a concordância sobre a necessidade de reduzir a poluição ambiental, eliminar os desperdícios e diminuir o índice de pobreza mundial.

A definição mais utilizada para o conceito desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que preocupa-se com as gerações futuras, ou seja, se os recursos que temos disponíveis agora eles também terão no futuro. Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental (ESTENDER E PITTA, 2008).

2.1.3 As dimensões da sustentabilidade: econômica, social e ambiental

De acordo com Dias (2011) o desenvolvimento sustentável nas organizações apresenta três dimensões, que são: a econômica, a social e a ambiental (Figura 01).

Figura 01: Dimensões da sustentabilidade

Fonte: adaptado de Elkington, J. apud Almeida, M. (2006)

A sustentabilidade observada na esfera econômica prevê que as empresas tem que ser economicamente viáveis. Seu papel na sociedade deve ser cumprido levando em consideração esse aspecto da rentabilidade, ou seja, dar retorno ao investimento realizado pelo capital privado (STROBEL, 2005).

Do ponto de vista social, a empresa deve satisfazer aos requisitos de proporcionar as melhores condições de trabalho aos seus empregados, procurando contemplar a diversidade cultural existente na sociedade em que atua, além de propiciar oportunidade aos deficientes de modo geral. Além disso, seus dirigentes devem participar ativamente das atividades socioculturais da expressão da comunidade que vive no entorno da unidade produtiva. A sustentabilidade social refere-se a um processo de desenvolvimento que leve a um crescimento estável com distribuição igualitária da renda. Desta forma, haverá a diminuição das atuais diferenças entre os diversos níveis da sociedade e a melhoria das condições de vida das populações.

Na perspectiva ambiental, a organização deve pautar-se pela ecoeficiência dos seus processos produtivos, adotar a produção mais limpa, oferecer condições para o desenvolvimento de uma cultura ambiental empresarial, adotar uma postura de responsabilidade ambiental, buscando a não contaminação de qualquer tipo de ambiente natural, e procurar participar de todas as atividades patrocinadas pelas autoridades governamentais locais e regionais no que diz respeito ao meio ambiente natural. A principal preocupação é relativa aos impactos da atividade humanas sobre o meio ambiente (STROBEL, 2005).

Assim, neste estudo, considera-se que a sustentabilidade empresarial será atingida se a organização atender aos critérios de ser economicamente viável, produzir de forma ambientalmente correta e contribuir para o desenvolvimento social da comunidade e da sociedade onde atua.

2.1.4 Sustentabilidade empresarial

O conceito de sustentabilidade empresarial induz a um novo modelo de gestão de negócios que leva em conta, no processo de tomada de decisão, além da dimensão econômico-financeira, as dimensões ambiental e social.

Identifica-se como sustentabilidade empresarial, o conjunto de ações que uma empresa toma, visando o respeito ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável da sociedade. Para que uma empresa seja considerada sustentável ambiental e socialmente, ela deve agir tomando sempre, atitudes éticas, optando por práticas que visem seu crescimento sem agredir o meio ambiente, colaborando também para o desenvolvimento da sociedade. Com essas atitudes simples, a empresa gera uma imagem positiva perante seus clientes, consumidores, funcionários, fornecedores e sociedade em geral.

Segundo Tachizawa (2008) a sustentabilidade deixou de ser uma função exclusiva de proteção para tornar-se também uma função da administração. Contemplada na estrutura organizacional, interferindo no planejamento estratégico, passou a ser uma atividade de extrema importância na empresa, seja no desenvolvimento das atividades de rotina, seja na discussão dos cenários alternativos e a consequente análise de sua evolução, gerando políticas, metas e planos de ação.

2.2 indicadores de desenvolvimento sustentável

Pode-se definir como indicador a ferramenta que permite a obtenção de informações de uma dada realidade, tendo como característica, sintetizar diversas informações, retendo o mais significativo e essencial da análise.

Sendo assim, um indicador deve ser transparente, relevante, completo, neutro e assertivo, sendo que para o caso em que a sustentabilidade é o objeto, possibilite a interpretação contextualizada.

2.2.1 Indicadores Ethos de responsabilidade social empresarial

O Instituto Ethos de Responsabilidade Social e Sustentabilidade é uma organização brasileira sem fins lucrativos, caracterizada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). Tem como principal objetivo mobilizar, sensibilizar e auxiliar as empresas a gerir seus negócios de maneira responsável social e ambientalmente, sendo essa uma relação de parceria para a construção de uma sociedade justa e sustentável. O Instituto, que foi criado em 1998 por empresários e executivos provenientes da iniciativa privada, corresponde a um pólo de organização do conhecimento, troca de experiências e desenvolvimento de ferramentas de auxílio às empresas em suas práticas de gestão e aprofundamento da responsabilidade social e do desenvolvimento sustentável. É considerada hoje uma referência internacional, desenvolvendo projetos em parceria com diversas entidades no mundo todo (NETO E SMITH, 2013).

Os Indicadores Ethos são uma ferramenta de gestão, que visa apoiar as empresas na incorporação da sustentabilidade e da responsabilidade social empresarial (RSE) em suas estratégias de negócio, de modo que esse venha a ser sustentável e responsável. Os Indicadores Ethos para Negócios Sustentáveis e Responsáveis têm como foco avaliar o quanto a sustentabilidade e a responsabilidade social têm sido incorporadas nos negócios, auxiliando a definição de estratégias, políticas e processos. Embora traga medidas de desempenho em sustentabilidade e responsabilidade social, esta ferramenta não se propõe a medir o desempenho das empresas nem reconhecer empresas como sustentáveis ou responsáveis.

2.2.1.1 Valores, Transparência e Governança

No contexto atual das relações sociais, as atividades empresariais, têm mostrado cada vez mais o seu potencial de influenciar o desenvolvimento da sociedade, seja pelo impacto causado no processo produtivo, seja por sua capacidade de gerar lucros. E a própria sociedade tem sido cada vez mais envolvida nesse processo.

Os valores da empresa precisam ultrapassar as determinações do processo produtivo da organização e o que acontece entre os limites físicos de suas instalações.

A atuação cidadã e responsável da organização devem considerar o seu envolvimento e os impactos de suas atividades sobre todos aqueles com os quais ela se relaciona, funcionários e suas famílias, clientes, fornecedores, o governo e a comunidade em geral, entre muitos outros stakeholders (partes interessadas). A adoção de uma postura clara e transparente no que diz respeito a seus objetivos e compromissos fortalece a legitimidade social de suas atividades (NETO E SMITH, 2013).

Adaptar a governança a esse novo olhar significa modificar as estruturas existentes de forma a oferecer possibilidades e influenciar mecanismos de políticas públicas que favoreçam o debate sobre novos caminhos para a economia. O diálogo criado a partir daí pode dar as condições necessárias para a legitimação de diferentes atores mais influentes nesse novo modelo de gestão participativa, bem como para a definição de metas claras e a promoção do comprometimento das partes para uma mudança efetiva de foco, do momento atual para o futuro.

2.2.1.2 Público Interno

O funcionário é um dos mais importantes stakeholders da empresa. Atuar de forma socialmente responsável com o público interno significa mais do que respeitar os direitos garantidos pela legislação. Isso é imprescindível, mas também é necessário investir no seu desenvolvimento pessoal e profissional, assim como oferecer melhorias contínuas nas suas condições de trabalho.

2.2.1.3 Meio Ambiente

A preocupação com o meio ambiente é talvez a peça fundamental da discussão hoje em prática sobre o direcionamento do processo produtivo para a gestão responsável dos recursos, e não apenas para a geração de riqueza e consumo. Com diversos exemplos em todo o mundo, é possível afirmar que a evolução dos processos da iniciativa privada em relação à preservação de recursos naturais gera resultados mais favoráveis não somente para a sociedade e para as gerações futuras, mas para as próprias empresas, inclusive com ganhos financeiros.

2.3 Cooperativas de crédito

O cooperativismo é um instrumento de organização econômica da sociedade. Criado na Europa no século XIX caracteriza-se como uma forma de ajuda mútua através da cooperação e da parceria. A sociedade cooperativa é uma associação autônoma de pessoas unidas voluntariamente para satisfazer suas necessidades econômicas, sociais e culturais em comum, por meio de uma empresa de propriedade conjunta e de gestão democrática.

2.3.1 Valores do cooperativismo

A existência de valores básicos do cooperativismo permite que a sociedade cooperativa construa pilares essenciais, que visam promover melhorias nas pessoas cooperadas, refletindo positivamente nas suas atividades e ações desenvolvidas na organização, proporcionando benefícios à sociedade como um todo.

Segundo Meinem (2012) os valores básicos que foram utilizados na confecção dos princípios cooperativistas são: solidariedade; liberdade; democracia; equidade; igualdade; responsabilidade; iguadade; transparência e responsabilidade socio ambiental.

2.3.2 Princípios do cooperativismo

Os princípios do cooperativismo foram criados, estudados e avaliados por líderes e pensadores, com ideais baseados na cooperação. Estes princípios foram aprovados e colocados em prática quando da fundação da primeira cooperativa formal do mundo, na Inglaterra em 1844.

Com a evolução e a modernização do cooperativismo e da economia mundial, os princípios cooperativistas foram reestruturados e adaptados à realidade do mundo atual (CENZI, 2009). Os atuais princípios são: adesão livre; singularidade do voto; controle democrático; neutralidade; retorno das sobras; educação permanente e cooperação intercooperativa.

Os princípios cooperativistas, quando bem observados, facilitam significativamente a disseminação do bem e do interesse comum.

2.3.3 O papel das cooperativas de crédito

De acordo com Cenzi (2009), cooperativismo é uma doutrina, um sistema, um movimento ou simplesmente uma atitude ou disposição que classifica as cooperativas como uma forma ideal de organização das atividades socioeconômicas da humanidade, que não é muito diferente do conceito de sustentabilidade, que é a capacidade do ser humano interagir com o mundo todo preservando o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das futuras gerações.

A união de pessoas com o desejo de buscar uma melhor solução para todos, além de ser mais viável e inteligente, é sustentável. O mundo está repleto de exemplos de pessoas organizadas nas mais diversas formas e em todas as atividades econômicas, que produzem mais, ganham mais, distribuem melhor as riquezas e acima de tudo, vivem mais e felizes.

2.3.4 Contexto da sustentabilidade no setor financeiro

O conceito de sustentabilidade no setor financeiro não se limita às iniciativas de ecoeficiência e muito menos pode e deve ser confundido com atividades de cunho social desenvolvidas pelas instituições, mais propriamente remete à necessidade das instituições de integrar a perspectiva sustentável à sua própria missão e às suas estratégias, passando então a adotar critérios socioambientais, além dos econômico-financeiros, nos processo de tomada de decisão no âmbito dos negócios. Implica ainda analisar as empresas clientes de outro modo, considerando os impactos socioambientais causados por suas atividades e a qualidade de sua gestão nesse sentido (MATTAROZZI E TRUNKL, 2008).

3. Método de trabalho

Neste capitulo será abordado o método de trabalho utilizado para realização da investigação do problema de pesquisa determinado para este estudo. Segundo Gil (2010), a metodologia descreve os procedimentos a serem seguidos pelos pesquisadores na realização de determinada pesquisa e sua organização varia de acordo com as necessidades de utilização de cada pesquisa.

3.1 Delineamento da pesquisa

Esta pesquisa caracterizou-se por uma abordagem quantitativa que buscou descrever e mensurar as ações voltadas à sustentabilidade empresarial na cooperativa Sicredi Centro Leste RS, levando em consideração as dimensões dos Indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial. Segundo Marconi e Lakatos (2011), a abordagem quantitativa é apropriada para apurar atitudes e responsabilidades dos entrevistados, uma vez que emprega questionários, medindo e permitindo o teste de hipóteses, apresentando resultados definidos com menor propensão a erros de interpretação.

Quanto aos objetivos, a pesquisa desenvolvida foi explicativa e descritiva. Gil (2010) define que as pesquisas descritivas tem por objetivo a descrição das características de determinada população ou fenômeno.

Como método de pesquisa, foi utilizado o estudo de caso, que segundo Yin (2005), permite uma investigação que preserva características holísticas e significativas dos acontecimentos reais. Segundo Diehl e Tatim (2004), o estudo de caso pode ser definido como um conjunto de dados que descrevem uma fase ou a totalidade do processo social de uma unidade em suas diversas relações internas ou em suas fixações culturais.

Quanto ao levantamento de dados, foi aplicado um questionário fechado, na Cooperativa Sicredi Centro Leste/RS, com o Vice- Presidente.

Desta maneira, buscou-se a mensuração e análise das ações voltadas à sustentabilidade empresarial realizadas na Cooperativa Sicredi Centro Leste RS.

3.2 Sujeitos de pesquisa

Segundo Gil (2010), para que se efetive uma pesquisa, torna-se necessário selecionar sujeitos. Essa tarefa é de fundamental importância, visto que a pesquisa tem por objetivos generalizar os resultados obtidos para a população da qual os sujeitos pesquisados constituem uma amostra. Esta pesquisa buscarou analisar uma organização, a SUREG – Superintendência Regional Sicredi Centro Leste RS, na qual participará como correspondente da pesquisa o Vice-Presidente, Paulo Alex Falcão.

3.3 Definição de variáveis

Gil (2010) define que as variáveis de uma pesquisa devem permitir um esclarecimento do que se pretende investigar, onde devem ser consideradas as condições de mensuração para que se possa ser selecionados os instrumentos de coleta de dados adequados.

Variáveis

Conceito das Variáveis

Estratégias para a sustentabilidade

Cada vez mais as organizações buscam atender às necessidades de seus clientes. Entender as novas necessidades da sociedade e transformá-las em estratégia para a empresa pode ser um caminho a ser percorrido para a busca por produtos sustentáveis e inclusivos.

Proposta de valor

Modelo de negócios

Código de Conduta

A governança e a conduta são os principais norteadores de uma organização,
pois são responsáveis por direcionar a atenção de todos e de cada um; empregados, fornecedores, clientes, acionistas e outras partes interessadas, para os objetivos comuns da empresa e sua responsabilidade com a sociedade.

Governança da Organização

Compromissos Voluntários e Participação em Iniciativas de SER/Sustentabilidade

Engajamento das partes Interessadas

Relações com Investidores e relatórios financeiros

Trata-se de um dos princípios fundamentais da SER/sustentabilidade, por meio do qual a
empresa informa e se responsabiliza pelos impactos negativos que produz, sejam de natureza
econômica, social ou ambiental, sejam de natureza ética.

Relações de Sustentabilidade e Relatórios integrados

Comunicação com Responsabilidade Social

Concorrência Leal

A preocupação com a concorrência sempre esteve presente nas organizações. Entretanto,
com o desenvolvimento do mercado, a concorrência leal tem-se transformado cada vez mais em uma estratégia eficiente de relacionamento entre as empresas de um mesmo setor.

Práticas Anticorrupção

A corrupção consiste em um abuso do poder recebido. Trata-se, portanto, de uma forma inadequada de exercício do poder, por visar interesses ilegítimos. Um deles é a obtenção de vantagem pessoal, o que vai de encontro ao fundamento último do poder.

Contribuições para Campanhas Políticas

As empresas e o governo sempre mantiveram um vínculo forte, o qual alimentou e continua alimentando seu relacionamento. No entanto, a cada dia que passa, ocorrem fatos, acontecimentos, que despertam na sociedade a necessidade de conhecer de perto a trama que esse envolvimento recíproco produz. E a estratégia que a sociedade que a sociedade encontrou para tanto foi analisar seus componentes, fio por fio, conferindo-lhe transparência, pois acredita que assim se torna possível alcançar e expor a dinâmica de interesses que a alimenta.

Envolvimento no Desenvolvimento de Políticas Públicas

Gestão Participativa

Os sistemas de gestão apoiam as empresas no que se refere à administração e ao
 controle das atividades que realizam no dia a dia.

Sistema de Gestão Integrado

Sistema de Gestão de Fornecedores

Continuação

Variáveis

Conceito das Variáveis

Mapeamento dos Impactos da Operação e Determinação de Assuntos Prioritários para a Gestão

Os sistemas de gestão apoiam as empresas no que se refere à administração e ao controle das atividades que realizam no dia a dia.

Gestão da SER/Sustentabilidade

Monitoramento de Impactos do Negócio nos Direitos Humanos

Com vistas à superação dos riscos à violação dos Direitos Humanos, a primeira medida a ser
adotada é obter-se uma compreensão exata sobre sua consistência e ocorrência e, ao mesmo tempo, adotar ações que objetivem preveni-los e/ou mitigá-los.

Trabalho Infantil na Cadeia Produtiva

Trabalho Forçado na Cadeia Produtiva

Promoção da Diversidade e Equidade

Com vistas à consecução dessas condições legítimas e fundamentais para todos os trabalhadores,
a empresa deve, em primeiro lugar, adotar ações afirmativas, entre outras não permitir qualquer
tipo de discriminação no âmbito do recrutamento, do acesso ao treinamento, à remuneração, à
avaliação ou à promoção de seus empregados. Devem ser oferecidas, portanto, oportunidades iguais a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, idade, origem, orientação sexual/identidade de gênero, religião, condição física, condições de saúde etc.

Relação com Empregados (Efetivos, Terceirizados, Temporários ou Parciais

As relações de trabalho se vinculam às pessoas, principalmente o respeito aos empregados
 (próprios, terceiros, temporários ou parciais) e à legislação que os beneficia.

Relações com Sindicatos

Remuneração e Benefícios

A preocupação com o futuro dos empregados não recai somente sobre ele. A empresa, por sua vez, deve ter significativa participação nos momentos da vida profissional, oferecendo aos seus empregados treinamentos com vistas ao seu desenvolvimento, e não somente no momento em que com ela contribuem, mas, também, para contribuir com o legado que adquiriu ao longo de suas carreiras.

Compromisso com o Desenvolvimento Profissional

Comportamento frente a Demissões e Empregabilidade

Saúde e Segurança dos Empregados

A preocupação com a saúde, a segurança e a qualidade de vida é um tema presente e crescente
nas empresas que buscam o bem-estar dos seus empregados e de seus familiares.

Condições de Trabalho, Qualidade de Vida e Jornada de Trabalho

Relacionamento com o Consumidor

No que tange à postura dos consumidores, eles têm-se tornado cada vez mais exigentes com as
empresas, demandando que o relacionamento entre ambos seja proativo e transparente.

Impacto decorrente do Uso dos Produtos ou Serviços

Estratégia de Comunicação Responsável e Educação para o Consumo Consciente

Conscientes da necessidade de orientar também o consumidor a respeito das implicações que o
ato de consumir acarreta, as empresas buscam implementar estratégias que orientem o empregado
sobre a necessidade de praticar o consumo consciente e sustentável.

Continuação

Variáveis

Conceito das Variáveis

Gestão dos Impactos da Empresa na Comunidade

É no entorno da comunidade onde a empresa atua que incidem os principais impactos de suas
atividades. Essas comunidades encontram-se cada vez mais preparadas para buscar e exigir seus direitos. Por essa razão, é preciso que, ao implementar suas estratégias, as empresas entendam as demandas desses grupos, porque, só assim, poderão apoiá-los.

Compromisso com o Desenvolvimento da Comunidade e Gestão das Ações Sociais

Apoio ao Desenvolvimento de Fornecedores

Governança das Ações Relacionadas às Mudanças Climáticas

Os impactos das mudanças climáticas exercerão grande influência no desenvolvimento das empresas a longo prazo. Por esse motivo, a sociedade cada vez mais necessita adquirir uma compreensão exaustiva sobre essa problemática.

Adaptação às Mudanças Climáticas

Sistema de Gestão Ambiental

O tema ambiental tem estado na pauta dos principais canais de comunicação. Cada vez mais
se explícita a necessidade de as empresas monitorarem a utilização dos recursos naturais, com vistas à sua redução. Outra tarefa que se impõe é gerenciar e mitigar os impactos que provocam.

Prevenção da Poluição

Uso Sustentável de Recursos: Materiais

Uso Sustentável de Recursos: Água

Uso Sustentável de Recursos: Energia

Uso Sustentável da Biodiversidade e Restauração dos Habitats Naturais

Educação e Conscientização Ambiental

Impactos do Transporte, Logística e Distribuição

O consumo também é uma fonte de resíduos, na medida em que provoca impactos negativos
na cadeia de valor. Pensando no desenvolvimento sustentável, as empresas precisam preocupar-se com os impactos causados pelo consumo e pelo descarte de seus produtos, propondo medidas que desenvolvam soluções até o fim do ciclo de sua vida útil.

Logística Reversa

Quadro 1: Construção das variáveis
Fonte: Adaptado pela autora (2014)

3.4 Técnicas e instrumentos de coleta de dados

Os dados coletados deram-se por meio de aplicação de questionário fechado, realizado na Cooperativa Sicredi Centro Leste/RS.

O questionário fechado é composto por 47 variáveis onde cada uma teve um numero x de questões, variando entre elas, e cinco níveis de estágios possíveis para a empresa se enquadrar no final das respostas, o preenchimento do questionário foi manual, através de um questionário baixado do site do Instituto Ethos.

3.5 Tratamento, análise e interpretação dos dados

Na pesquisa quantitativa normalmente os dados coletados são submetidos à análise estatística. Geralmente as medidas para cada entrevistado são codificadas e em seguida manipuladas de várias maneiras (DIEHL e TATIM, 2004).

Após os dados sistematizados e submetidos à forma de tratamento, o pesquisador procedeu a sua interpretação, buscando expressar o significado dos resultados investigados e analisando em relação aos objetivos estabelecidos neste presente trabalho, para que fosse possível elaborar as recomendações e conclusões permitidas.

4. Descrição, análise e interpretação dos dados

Serão apresentados os resultados obtidos através da coleta de dados, sendo também apresentadas as análises de acordo com cada variável. Devido ao grande numero de variáveis, serão apresentadas neste trabalho e variáveis de dimensão dos indicadores Ethos para negócios sustentáveis e responsáveis.

4.1 Variável estratégias para a sustentabilidade

Variável

Estágio

Estratégias para a Sustentabilidade

2

Quadro 2: Variável estratégias para a sustentabilidade
Fonte: Pesquisa

A empresa inclui em seu planejamento estratégico aspectos sociais e questões ambientais, assim como interesses de outros públicos que não os de seus associados e clientes; e, também, ao considerar, nesse plano, os estudos de impactos socioambientais que elabora, a empresa formula estratégias de sustentabilidade que têm como objetivo aumentar sua eficiência no uso de recursos naturais e reduzir os impactos socioambientais negativos.

Esta variável esta alinhada com o pensamento do autor Strobel (2005), onde o mesmo ressalta a atual importância dos problemas ambientais  que estamos vivenciando, onde as estratégias adotadas para a sustentabilidade tornan-se uma necessidade para as empresas engajadas no mercado.

4.2 Variável proposta de valor

Variável

Estágio

Proposta de valor

3

Quadro 3: Variável proposta de valor
Fonte: Pesquisa

De acordo com Zambon e Ricco (2011) a incorporação da sustentabilidade é diferencial competitivo da empresa, ou seja, um atributo que, presente nos produtos ou serviços por ela oferecidos os torna únicos ou superiores àqueles oferecidos pelos concorrentes.

A empresa identifica as necessidades de seus associados e clientes, e, para satisfazê-las, imprime características e aspectos socioambientais em seus produtos ou serviços. O reposicionamento ou o desenvolvimento de novos produtos ou serviços, por sua vez, contempla a adição de atributos de sustentabilidade, além de persistir na busca da satisfação das necessidades de seu público-alvo.

4.3 Variável código de conduta

Variável

Estágio

Código de conduta

2

Quadro 4: Variável código de conduta
Fonte: Pesquisa

O código de conduta da empresa é avaliado e aprovado por órgão ou diretoria de governança superior; abrange todos os empregados da empresa; inclui regras de relacionamento com agentes públicos; contempla proibição de práticas ilegais, imorais e antiéticas. A empresa, por sua vez, comunica seus padrões de comportamento às partes interessadas e possui práticas voltadas para o desenvolvimento de valores éticos.

4.4 Variável concorrência real

Variável

Estágio

Concorrência Leal

2

Quadro 5: Variável concorrência real
Fonte: Pesquisa

A empresa possui regras explícitas sobre concorrência e realiza treinamentos com a alta gestão para que se familiarize com essas questões. Também faz avaliações periódicas sobre suas operações de compra e venda.

A preocupação com a concorrência sempre esteve presente nas organizações, entretanto com o desenvolvimento do mercado, a concorrência leal tem-se transformado cada vez mais em uma estratégia eficiente de relacionamento entre as empresas de um mesmo setor, demonstrando assim seu compromisso com a responsabilidade social/sustentabilidade (MARTINS, 2008).

4.5 Variável compromisso com o desenvolvimento profissional

Variável

Estágio

Compromisso com o desenvolvimento profissional

3

Quadro 6: Variável compromisso com o desenvolvimento profissional
Fonte: Pesquisa

A empresa adota políticas que orientam o desenvolvimento profissional e oferece bolsas de estudo, promovendo, assim, impacto positivo na vida do trabalhador. Além disso, promove capacitação contínua em todos os níveis.

4.6 Variável saúde e segurança dos empregados

Variável

Estágio

Saúde e segurança dos empregados

2

Quadro 7: Variável saúde e segurança dos empregados
Fonte: Pesquisa

A empresa desenvolve campanhas de conscientização dos empregados e possui o compromisso formal de apresentar os temas saúde e segurança como prioritários.

4.7 Variável prevenção da poluição

Variável

Estágio

Prevenção da poluição

3

Quadro 8: Variável prevenção da poluição
Fonte: Pesquisa

A empresa implementa política de conduta ambiental que assegura requisitos relacionados ao tema em sua operação; compromete-se com o controle e a prevenção da poluição. Realiza investimentos em tecnologia focada na eficiência, por meio de adequações em suas instalações, processos e produtos, buscando minimizar as fontes poluidoras.

4.8 Variável uso sustentável dos recursos: materiais

Variável

Estágio

Uso sustentável de recursos: Materiais

5

Quadro 9: Variável uso sustentável dos recursos: materiais
Fonte: Pesquisa

A empresa estabelece metas e indicadores de redução de consumo de materiais que devam ser atendidos por sua cadeia de suprimentos; estabelece parcerias com sua cadeia de valor para a mitigação de impactos negativos; monitora as externalidades relacionadas ao consumo de materiais e à geração de resíduos junto à cadeia de valor; e inclui o valor das externalidades na tomada de decisão.

Há anos, sinaliza-se que a principal causa dos problemas sociais e ambientais são os padrões insustentáveis de produção e consumo. Mas a verdadeira revolução no cenário econômico mundial e o equilíbrio entre o poder produtivo e a preocupação com o impacto no meio ambiente dependem de diversos fatores (NETO E SMITH, 2013).

5. Conclusões e recomendações

Como resultados, a empresa obteve 11% de respostas favoráveis nos estágios 1 e 4.

No estágio 2, a empresa obteve 30% de favorabilidade em suas respostas. O que mostra a grande necessidade de desenvolver projetos, treinamentos, enfim, práticas sustentáveis e responsáveis na empresa, com seus funcionários e comunidade em geral, portanto como sugestões de melhoria no desempenho perante as variáveis analisadas neste estágio, propõe-se que a empresa inclua a sustentabilidade como elemento essencial em sua estratégia por meio de sua integração nos processos decisórios, sugere-se também que a empresa divulgue periodicamente os comportamentos exemplares dentro da empresa e que revise e atualize periodicamente o código de conduta da empresa, demonstrando assim a importância do mesmo e incentivando às boas atitudes e os bons exemplos.

A empresa obteve 13% de favorabilidade nas respostas referentes aos estágios 3 e 5.

Mediante conclusão, o que pôde-se perceber durante toda a pesquisa, tabulação dos dados e análise dos resultados, é que a Cooperativa de Crédito Sicredi Centro Leste RS, está começando a se inserir mais nesta perspectiva da Sustentabilidade, claro que por ser uma Cooperativa como o próprio nome já diz, ela já possui um compromisso maior em relação ao bem estar e saúde financeira da sociedade em geral, porém, diante desta pesquisa baseada em um simulador do Instituto Ethos de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, pode-se notar que ainda há um grande trabalho pela frente, sugere-se manter os projetos desenvolvidos, aumentando se possível sua abrangência, e o desenvolvimento de possíveis projetos voltados a sustentabilidade da empresa junto a seus colaboradores, associados e comunidade em geral, mantendo assim uma visão responsável socialmente com o publico o qual possui contato direta e indiretamente.

Portanto este estudo foi de grande aprendizado, além de inúmeras vantagens pessoais e profissionais, a pesquisadora põe-se a disposição da empresa pesquisada para ajudar na implementação de todas as sugestões expostas neste trabalho e no que for necessário, e por fim, cabe ressaltar que este trabalho de conclusão de curso não pretende esgotar todas as possibilidades de estudo sobre o assunto, cabe o aprofundamento do tema sendo que ainda existe um amplo campo, sugere-se novos estudos relacionados a sustentabilidade empresarial, tendo em vista a importância do tema para o meio ambiente e para a sociedade em geral.

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1. Graduada em Administração Ulbra/Cachoeira do Sul
2. Professor Mestre do Curso de Administração da Ulbra/Cachoeira do Sul
3. Professora Mestra Ulbra/Cachoeira do Sul

4. Professor Doutor do Curso de Administração da UFSM/UDESSM. Email: davilorenzi@yahoo.com.br


Vol. 37 (Nº 10) Año 2016

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