Espacios. Vol. 37 (Nº 14) Año 2016. Pág. 15

Gestão da qualidade de vida no trabalho como perspectiva no ambiente educacional

Life quality management at work as a perspective health on educational environment

Carolinne SECCO 1; Katllyn Do Rocio QUADROS 2

Recibido: 03/02/16 • Aprobado: 13/02/2016


Contenido

1. Introdução

2. Qualidade de Vida no Trabalho

3. Riscos Ocupacionais

4. Doenças Ocupacionais

5. Conclusão

Referencias


RESUMO:

Um assunto muito discutido na atualidade é a Qualidade de Vida no Trabalho a qual é analisada em vários setores. Esse estudo visa observar esse tema no ambiente educacional, analisar a importancia da Qualidade de Vida no ambiente educacional, identificar os fatores que influenciam a Qualidade de vida no trabalho nessa área, bem como verificar os riscos ocupacionais entre os docentes e abordar a síndrome de Burnout e seus aspectos nesse contexto. Observa-se que com o passar dos anos muitos docentes estão desenvolvendo doenças graves, sem perceber a presença da mesma. Tendo em vista o desenvolvimento das atividades exercidas pelos docentes, nota-se que a Qualidade de Vida no Trabalho vem diminuindo gradativamente.
Palavras Chaves: Qualidade de Vida no Trabalho; Ambiente Educacional; Saúde Ocupacional.

ABSTRACT:

A subject much discussed today is the Quality of Life at Work, which is analyzed in various sectors. This study aims to observe this subject in the educational environment, analyze the importance of Quality of Life in the educational environment, identify the factors that influence the quality of life at work in this area , and to verify the occupational hazards among teachers and address the burnout syndrome and aspects in this context. It is observed that over the years many teachers are developing serious diseases without realizing the presence of the same. In view of the development of activities performed by teachers, it is noted that the Quality of Life at Work has been decreasing gradually.
Key Words: Quality of Life; Educational Environment; Occupational Health.

1. Introdução

A avaliação quanto à qualidade de vida das pessoas no ambiente de trabalho vem sido estuda há muito tempo devido ao fato de que uma baixa qualidade na estrutura de trabalho pode ocasionar muitos problemas tanto para o empregado quanto para o empregador. Uma baixa qualidade de vida no trabalho pode gerar doenças, afastamentos e até mesmo desligamentos.

Essas doenças geradas pelo estresse tem se tornado cada vez mais preocupantes para a saúde de todos os profissionais, embora alguns riscos atinjam áreas especificas. O ambiente educacional tem sido alvo desses riscos, gerando doenças graves como a síndrome de Burnout, em que tem sido considerada a síndrome do século XXI. Embora o pouco investimento financeiro feito nessa área, alguns profissionais buscam a melhoria da sua qualidade de vida.

O presente trabalho terá como finalidade compreender o motivo desses profissionais desenvolverem algumas doenças relacionadas à falta de qualidade de vida no ambiente de trabalho e descrever sobre os riscos ergonômicos e ocupacionais vivenciados no cotidiano desses profissionais.

2. Qualidade de Vida no Trabalho

A Qualidade de Vida no Trabalho refere-se ao nível de satisfação de prazer na vida das pessoas, podendo gerar sentimentos contrários, como a insatisfação de sua carreira e o não atendimento de suas necessidades básicas. Nesse caso estamos diante de uma baixa qualidade de vida. Segundo Rodrigues (2011) a QVT surgiu na década de 70 para suprir as necessidades do gerenciamento organizacional, onde a preocupação ocorre também com o bem-estar e o nível de satisfação dos trabalhadores que por consequência melhoram o grau de produtividade nas empresas.

Rodrigues (2011) aborda que o estudo da qualidade de vida no trabalho, começou nos Estados Unidos, em 1950, com o objetivo de melhorar as condições de trabalho das pessoas. Em 1960 as discussões referentes à QVT tornam-se mais frequentes quando passaram a observar os efeitos do emprego na saúde e no bem estar dos seus trabalhadores.

No Brasil as primeiras pesquisas foram realizadas em 1980. Cañete (2004), afirma que o estudo da QVT teve sua ênfase somente na década de 1990, pois foi motivada pelo grande crescimento no índice dos acidentes e das doenças ocupacionais que estavam interferindo no desenvolvimento das empresas.

No inicio dos estudos, Walton (1973) relatou que a QVT deve ser vista como um conceito global, pois é constituída de oito dimensões conforme abordagem feita na Tabela 1. As mesmas estão relacionadas ao trabalho que gera influencia na vida dos trabalhadores. São elas: compensação justa e adequada; condições de trabalho; uso e desenvolvimento de capacidades; oportunidade de crescimento e segurança; integração social na empresa; constitucionalismo; trabalho e vida; e relevância social.

Tabela 1- Modelo de Walton.

CRITERIOS

DIMENSÕES

1- Compensação justa e adequada

Renda adequada

Equidade interna

Equidade externa

2- Condições de trabalho

Jornada de trabalho

Ambiente físico seguro e saudável

3- Uso e desenvolvimento de capacidades

Autonomia

Significado da tarefa

Identidade da tarefa

Variedade de habilidades

Retro informação

4- Chances de crescimento e segurança

Possibilidade de carreira

Crescimento profissional

Segurança de emprego

5- Integração social na empresa

Igualdade de oportunidades

Relacionamento

Senso comunitário

6- Constitucionalismo

Respeito às leis e direitos trabalhistas

Privacidade pessoal

Liberdade de expressão

Normas e rotinas

7- Trabalho e espaço total de vida

Papel balanceado no trabalho

8- Relevâncias sociais da vida no trabalho

Imagem da empresa

Responsabilidade social pelos serviços

Responsabilidade social pelos produtos

Responsabilidade social pelos empregados

Fonte: Walton (1973, p. 54)

Através da tabela, observou-se que o modelo de Walton, é o modelo que enfatiza o trabalho e a grande diversidade de preferências. Nesse ambiente, visa entender as diferentes opiniões relacionadas á educação, a classe social, a personalidade e a cultura, tendo em vista a satisfação dos colaboradores.

  Nesse contexto, o ambiente escolar também é analisado, pois observa-se que com o passar do tempo as demandas vêm crescendo para a formação de jovens e crianças. Uma das profissões que exige mudanças rápidas é a dos docentes, percebe-se que esses profissionais tem uma grande intensificação no ritmo do seu trabalho. Com a grande falta de autonomia, infraestrutura no ambiente escolar, os professores vem tendo várias dificuldades, as quais geram diversas doenças que influenciam seu desempenho no ambiente educacional.

A pressão sofrida pelos docentes afeta não somente a sua vida profissional mais também a sua vida pessoal. Então podemos observar que esse esgotamento físico e mental tem sido uma das principais causas que vem ocasionando doenças graves. Os professores sentem a manifestação das doenças em seu corpo, assim como: a voz, alergias, distúrbios do sono, distúrbios sexuais, irritabilidade, problema na coluna, entre outros.

São vários os fatores que influenciam a manifestação das doenças nos docentes, porém o grande erro percebido foi à falta da procura por ajuda médica e a dificuldade em entender e as doenças relacionadas à falta da qualidade de vida no seu ambiente de trabalho. Isso faz com que eles abandonem sua carreira, desenvolvam o estresse, depressão e em casos mais extremos cometam suicídio.

3. Riscos Ocupacionais

3.1 Riscos Ergonômicos

Como vimos à qualidade de vida no vida no trabalho pode variar de pessoa para pessoa, pois alguns fatores são necessários para uma alta satisfação de todos os colaboradores. Embora a QVT seja essencial, notamos que em muitos locais de trabalho isso não esta presente no dia-a-dia dos colaboradores. É a partir disso que surgem os fatores preocupantes na vida desse profissional. Esses fatores geram doenças capazes até de afastar o colaborador do seu local de trabalho. Existem muitos fatores de risco, mas os fatores que podemos observar com mais frequência no ambiente educacional são os riscos ergonômicos e psicossociais.

A preocupação com a postura interdisciplinar foi observada em alguns profissionais após a II Guerra Mundial, denominado Ergonomia que vem do grego ergon= trabalho e nomos= leis naturais. A Ergonomia esta presente em uma das 32 NR's (Normas Regulamentadoras), sendo classificada na NR-17. Garcia (2009) afirma que a ergonomia:

"Visa o estabelecimento de parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo conforto, segurança e desempenho eficiente. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e as condições ambientais e a própria organização de trabalho". (GARCIA, 2009).

Itiro Iida (2005) traz em seu livro Ergonomia: Projeto e Produção a definição mais antiga (Ergonomics Society) que diz:

 "Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento, ambiente e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas que surgem desse relacionamento"

Segundo Itiro Iida a Ergonomia expandiu horizontalmente abrangendo principalmente os setores da saúde, educação e transporte. Com o passar dos anos a Ergonomia passou a ter domínios especializados em Ergonomia Física, Cognitiva e Organizacional. No ambiente educacional podemos encontrar aspectos da Ergonomia Física e a Ergonomia Cognitiva.

A Ergonomia Física relata sobre a anatomia humana, antropologia e fisiologia relacionada com a atividade física. Que incluem as posturas no trabalho, movimentos repetitivos, e o manuseio de materiais e os distúrbios musculoesqueléticos. A Ergonomia Cognitiva menciona sobre os processos mentais, relacionados à comunicação entre pessoas. A Ergonomia Física esta diretamente ligada às posturas do corpo humano, como cabeça, tronco e membros. A postura inadequada gera desconforto tendo como agravante o estresse. As posturas mais freqüentes são observadas na Tabela 2.

  Tabela 2 – Posturas do corpo.

PARTES DO CORPO

% DO PESO TOTAL

Cabeça

6 a 8 %

Tronco

40 a 46%

Membros Superiores

11 a 14%

Membros Inferiores

33 a 40 %

  Fonte: Ergonomia: projeto e educação. 2ª edição revista e ampliada pag. 165.

Como observamos existe uma faixa de variação que podem ser justificada pelo tipo físico e o sexo de cada colaborador. O interesse da ergonomia pelo setor educacional vem pelo fato de o mesmo ser um setor que consome uma importante parcela do orçamento governamental. Embora esse estudo não esteja apenas voltado para os professores e sim também para os alunos e outros funcionários das escolas, é um estudo que visa conscientizar a todos sobre as posições corretas para que assim seja feita a prevenção de doenças causadas por posturas interdisciplinares, devido ao fato de não afetar somente a saúde dos docentes e também pela prevenção de um problema de saúde precoce nas crianças e jovens.

3.2 Riscos Psicossociais

A avaliação da saúde no trabalho no âmbito psicossocial ocorre através de medidas realizadas entre o ambiente de trabalho e os colaboradores, desde os anos 80 o reconhecimento dos ricos psicossociais tem sido refletido na legislação e na investigação do peso desse risco na saúde dos trabalhadores, qual a melhor forma de abordar e de intervir nessa situação e como criar condições que permitam a neutralização desse risco.

Os riscos psicossociais decorrem de deficiência na organização e da gestão do trabalho, gerando efeitos negativos de nível psicológico, físico e social relacionado com o esgotamento ou até mesmo a depressão. As organizações que não priorizam a QVT dos seus colaboradores, só percebem esses efeitos negativos quando o desempenho geral da organização começa a baixar, aumentando as taxas de absenteísmo [3], entre outras.

De acordo com Costa & Santos (2013) existem razões que justifiquem os riscos psicossociais presentes no ambiente de trabalho:

"As razões que podem justificar o aumento dos riscos psicossociais são múltiplas e estão, essencialmente, ligadas as tendências de alteração no mundo do trabalho como sejam, a alteração do valor e significado que o mesmo tem para os indivíduos e grupos sociais, as suas novas formas de organização, as alterações socioeconômicas, a alteração dos espaços, do conteúdo e da natureza do trabalho."

O interesse recente pelos riscos psicossociais é devido ao aumento de doenças ligadas a esse risco, onde tem se manifestado em diversos setores.

Segundo Costa & Santos (2013) os riscos psicossociais no trabalho, são criados através do exercício de mecanismos psíquicos e os sociais, onde seus efeitos estão diretamente ligados à saúde física, social e principalmente a saúde mental. De acordo com Gollac & Bodier (2011, citado por Costa & Santos, 2013) os fatores psicossociais, podem se classificar em seis dimensões, são elas: A intensidade do trabalho e o tempo do trabalho; as exigências emocionais; a falta/ insuficiência de autonomia; a má qualidade das relações sociais de trabalho; os conflitos de valores e a insegurança na situação de trabalho e emprego.

A preocupação quanto aos riscos psicossociais na QVT dos docentes esta diretamente ligada às seis dimensões mencionadas anteriormente. Embora esses riscos não sejam os únicos problemas detectados no ambiente educacional, eles têm como agravante outras doenças. Nesse contexto, também esta inserida o estresse [4].

4.  Doenças Ocupacionais

4.1 Estresse

O estresse segundo Selye, (1956) este termo foi usado inicialmente na física para traduzir o grau de deformidade sofrido por um material quando submetido a um esforço ou tensão. Esse termo foi transposto para a medicina biológica, significando esforço de adaptação do organismo para enfrentar situações que considere ameaçadoras a sua vida e a seu equilíbrio interno.

O processo de crescimento socioeconômico trouxe à tona a questão de como o estresse pode afetar o individuo tanto na sua vida pessoal como na vida profissional. Se o individuo souber dosar o estresse, o mesmo pode ser positivo e muitas vezes necessário para a tomada de decisões no trabalho e na vida. No entanto quando ele não consegue lidar com os estímulos estressantes, o estresse se torna algo mais prejudicial à saúde.

No final da década de 60 o estresse foi classificado por estudiosos, chegando à conclusão de que a Síndrome de Burnout (Burn – Queimar / Out - Dentro) é o estágio máximo do estresse ocupacional.

4.2 Síndrome de Burnout

A Síndrome de Burnout afeta profissionais envolvidos diretamente com outras pessoas, como por exemplo, médicos, enfermeiros, psicólogos, policias e professores.

 O termo Burnout foi utilizado primeiramente em 1974 por Freudenberger que descobriu o sentimento de fracasso e exaustão causado por um desgaste excessivo de energia e recursos. Processo que ocorre pela perda de criatividade e uma reação de tédio e aborrecimento.

O termo Burnout sugere que o individuo com esse grau de estresse está  afetado fisicamente e emocionalmente e passa a se comportar com agressividade e irritabilidade. A Síndrome de Burnout surge lentamente, muitas vezes o individuo demora a perceber e a acreditar que algo errado está acontecendo.

O estresse físico ou psicológico ativa o sistema neuroendócrino, que consiste no hipotálamo, glândula hipófise e glândula pineal. São órgãos localizados dentro do sistema nervoso central.

 Há o envolvimento do hipotálamo que estimula a liberação de hormônios pela hipófise, entre eles o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) que estimula as glândulas suprarrenais a produzirem e liberarem cortisol e adrenalina, chamados de hormônios do estresse.

Existem sintomas gerados pelas três dimensões na perspectiva organizacional sendo eles os Psicossomáticos: frequente dor de cabeça, fadiga crônica, ulcera, dores musculares nas costas e pescoço, hipertensão e, nas mulheres alterações de ciclos menstruais. Os Comportamentais: absenteísmo laboral, aumento do comportamento violento, abusa de drogas, incapacidade de relaxar e comportamentos de alto risco (jogos de azar). Os Emocionais: distanciamento afetivo, impaciência, desejos de abandonar o trabalho, irritabilidade, dificuldade para concentrar-se, diminuição do rendimento do trabalho, duvidas acerca de competência, e baixa autoestima. E os Defensivos: negação das emoções, ironia, e atenção seletiva.

Considerada a Síndrome do século XXI, a Síndrome de Bornout vem afetando a saúde dos trabalhadores da educação, sendo que estes estão entre as poucas profissões que a demanda mais cresce.

No mundo globalizado e cada vez mais competitivo, a necessidade de trabalhar e se dedicar a vida pessoal também estão aumentando, porem surge uma angustia entre esses profissionais em como conciliar tudo isso, e como qualquer outro profissional os professores também tem esse problema.

No setor educacional o estresse pode surgir devido a questões relacionadas a competitividade, onde não há tranqüilidade para trabalhar e também pelo freqüente desrespeito por parte dos alunos.

Na tabela a seguir podemos observar os altos índices que podem levar os docentes a desenvolver a Síndrome de Burnout:

 Tabela 3 – Sintomas de incomodo no trabalho

Fonte: APEOESP.

Como vimos à falta de infraestrutura, salas superlotadas e o desrespeito dos alunos podem causar frustrações em relação ao trabalho pedagógico  e nem sempre os profissionais se  dão conta que esses fatores levam ao desenvolvimento da síndrome.

No Brasil os professores trabalham em péssimas condições e com poucos recursos. Embora as condições sejam precárias a importância dessa profissão no nosso dia-a-dia é essencial.

Para Montero (2003) existem estratégias que podem servir como auxilio para a satisfação dos professores, fazendo - os acreditarem que a missão foi cumprida após a execução de um relatório ou um projeto. As atividades paralelas como praticar esportes e fazer trabalhos voluntários também auxiliam na satisfação.

Montero (2003) propõe alguns objetivos para tentar neutralizar o avanço da síndrome como, por exemplo:

  1. Transformar o ambiente escolar em um local saudável, modificando algumas necessidades no âmbito das relações.
  2. Propiciar a todos os colaboradores a capacidade de lidar com estresse, valorizando todo o pessoal, para assim terem o controle para a solução de conflitos.
  3. Desenvolver redes de apoio social, propiciando a reflexão entre lideres institucionais e professores, contando com a participação dos pais e alunos na apresentação dos trabalhos a serem desenvolvidos, mantendo assim um dialogo entre ambos.
  4. Programar recursos ambientais e pessoais propiciando uma melhor QVT no dia-a-dia dos docentes.

5. Conclusão

A Qualidade de vida no trabalho é definida conforme o nível de prazer na vida das pessoas em seu ambiente de trabalho, dessa forma nota-se que muitas empresas necessitam de desenvolvimento nessa área, tendo em vista que a falta de QVT gera impactos negativos na organização.

O ambiente educacional é uma das áreas que mais sofre com a falta de uma boa administração na QVT que como mencionado, vem causando transtornos na execução dessa atividade ocasionando graves conseqüências.

Os riscos psicossociais, ergonômicos e o estresse estão causando muitos problemas no ambiente educacional, pois todos esses riscos estão ocasionando a síndrome de Burnout, que como exposto, essa síndrome é o estágio máximo do estresse. Acredita-se que este aumento se da devido a poucos investimentos na QVT dos profissionais da área educacional, percebe-se que a cada dia mais os trabalhadores adoecem devido à falta de estrutura e humanização nos processos laborais.

Referencias

APEOESP - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo. Disponível em http://www.apeoesp.org.br. Acesso: em 15 de dezembro de 2015.

ARAÚJO, L & GARCIA, A. Gestão de pessoas: Estratégias e Integração Organizacional. Editora: Atlas S.A – 2009.

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CODO, Wanderley. Educação: carinho e trabalho. Petrópolis: Vozes, 1999.

COSTA, L & SANTOS, M. Fatores Psicossociais de Risco no Trabalho: Lições aprendidas e novos caminhos. Centro de psicologia, Universidade do Porto. Coimbra. 2013.

GUGLIELMI, R. S. & Tratow, K. Occupational stress, burnout, and health in teachers: a methodological and theoretical analysis. Rewiw of Education Research, 68, 1, 61-69. 1988.

IIDA, I. Ergonomia: Projeto e Produção. Revista e ampliada, Editora Edgard Blucher, 2 ed. 2005.

LUNA, S.V. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo, Educ. 1997.

MONTERO, M. Teoria y Práctica de la Psicología Comunitaria: la tensión entre la comunidad  y sociedad. Buenos Aires: Piados. 2003.

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WALTON, R. Quality of working life: what is it? Slow management review. USA, v 15, 1973.


1. Email: carolsecco16@yahoo.com.br
2. Email: katllyn.quadros@gmail.com

3. Absenteísmo: padrão habitual de ausência no trabalho (faltas e atrasos).

4. A palavra estresse vem do inglês: stress.


Vol. 37 (Nº 14) Año 2016

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