Espacios. Vol. 37 (Nº 23) Año 2016. Pág. 1

Grau de Sustentabilidade do Município de Rondonópolis de Estado de Mato Grosso, a partir do Barômetro da Sustentabilidade

Sustainability degree in the municipality of Rondonópolis in the state of Mato Grosso, from the Sustainability Barometer

Fernanda Pereira SILVA 1; Dércio Braga SANTOS 2; Débora Aparecida da Silva SANTOS 3; Gesinaldo Ataíde CÂNDIDO 4; Michele Salles da SILVA 5;Greyce Bernardes de Mello REZENDE 6

Recibido: 04/04/16 • Aprobado: 05/05/2016


Conteúdo

1. Introdução

2. Fundamentação teórica

3. Procedimentos metodológicos

4. Apresentação e análise dos resultados

5. Considerações finais

Referências


RESUMO:

O barômetro da sustentabilidade (BS) possibilita a análise do grau de sustentabilidade dos indicadores e dimensões: bem estar do meio ambiente e o bem estar humano. De tal modo, este trabalho idealizou-se a partir de Amorim (2014), com o objetivo de analisar o grau de sustentabilidade do BS do município de Rondonópolis, Mato Grosso, por meio das dimensões ambiental, social, econômica e institucional. Para isso, realizou-se um estudo de caso com base na abordagem quantitativa, com uso do método exploratório e descritivo, capturados pelos dados secundários encontrados nos sítios da internet. Com isso, analisou-se os graus de sustentabilidade de Rondonópolis, MT, observou-se os resultados: na dimensão ambiental (33,68 - potencialmente insustentável); na dimensão social (63,52 - potencialmente sustentável; na dimensão econômica (36,43 - potencialmente insustentável) e na dimensão institucional (83,22 - sustentável). Assim, a média dos resultados das dimensões do BS de Rondonópolis apresentou o grau de sustentabilidade de (54,22), levando o município para uma situação intermediária de uma situação potencialmente sustentável em relação à sustentabilidade.
Palavras-Chave: Indicadores de Desenvolvimento Sustentável; Sustentabilidade Municipal; Barômetro da Sustentabilidade.

ABSTRACT:

The barometer of sustainability (BSC) enables the analysis of the degree of sustainability indicators and dimensions: the welfare of the environment and human well-being. In this way, this work was conceived from Amorim (2014), in order to analyze the degree of sustainability of the city of Rondonópolis BS, Mato Grosso, through environmental, social, economic and institutional. For this, there was a case study based on a quantitative approach, using exploratory and descriptive method, captured by the secondary data found in the websites. Thus, we analyzed the degree of sustainability Rondonópolis, MT, the results were observed: the environmental dimension (33.68 - potentially unsustainable); the social dimension (63.52 - potentially sustainable; the economic dimension (36.43 - potentially unsustainable) and institutional dimension (83.22 - Sustainable) Thus, the average of the results of Rondonopolis BS dimensions presented the degree of sustainability (54.22), leading the county to an intermediate situation of a potentially sustainable situation in relation to sustainability.
Keywords: Indicators of Sustainable Development; Municipal Sustainability and Sustainability Barometer.

1. Introdução

 As questões ambientais têm se tornado um dos principais focos de preocupações da sociedade contemporânea. Isso se deve por causa da mudança comportamental da humanidade sobre as consequências causadas no meio ambiente desde a década de 1970, de acordo com o Programa das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente (PNUMA), de acordo com a Conferência de Estocolmo (1972). Nesta conferência, o principal motor de debates do cenário internacional dos governantes consistiu-se na melhoria do desempenho ambiental como fator estratégico para o estabelecimento dos princípios do desenvolvimento sustentável. Para isso, foi implantada a Agenda 21, com intuito de desenvolver políticas socioambientais como medidas preventivas de preservação dos ecossistemas e da sua biodiversidade.

Nesse contexto, os papéis dos governantes de acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE (1996), tornaram-se imprescindíveis à construção de estratégia de decisão nas políticas públicas sustentáveis para minimizar os impactos ambientais causados na humanidade, com intuito de delegar/responsabilizar os governantes, mudanças atuais nos padrões de consumo da sociedade e a adoção de processos de produção mais limpas no setor privado. De tal forma, caberá aos governantes o comprometimento e a institucionalização de medidas à melhoria do desempenho ambiental, a partir das atividades administrativas, para facilitar a internalização das questões ambientais também nos processos de tomada de decisão para formulação das políticas setoriais.

Estas necessidades surgiram na revolução industrial com a intensificação da industrialização a partir da produção, consumo em massa, explosão demográfica e o crescimento das cidades, gerando a urbanização e a modernização da economia impulsionaram a evolução histórica das sociedades humanas, gerando o desenvolvimento econômico, entretanto, resultando numa degradação ambiental sem precedentes. Estes fatores proporcionaram o modelo atual intensificado pela insustentabilidade ocasionado pelo esgotamento dos recursos naturais. Dessa forma, estas mudanças geram valores nos modos de vida da humanidade, maximizando o uso dos recursos naturais e a geração de resíduos.

Assim, os autores, Tachizawa (2011) e Amorim (2014); ressaltam que o modelo de desenvolvimento atual não está em equilíbrio com o meio ambiente natural e requer, a construção do desenvolvimento sustentável e o reconhecimento de que os recursos naturais são finitos e é imprescindível associar o desenvolvimento econômico com as questões ambientais. Com isso, parte do pressuposto que o desenvolvimento sustentável está arraigado na cultura das pessoas, determinando a forma de pensar e agir em detrimento a degradação ambiental.   Ainda, Tachizawa (2011) salienta que, em relação entre o desenvolvimento e o meio ambiente, o ponto crucial para interpretação e compreensão dos problemas ecológicos, deve-se diagnosticar a preservação ambiental e ecológica, por partes organizacionais de forma permanente e continua. Ao avaliar suas partes organizacionais viabiliza a busca de ações de sustentabilidade através da interpretar a interação com meio ambiente e os reflexos causados por essa interação.

De tal modo, as ferramentas de indicadores de sustentabilidade consolidam segundo Van Bellen (2006), um meio para auditar e avaliar os processos corporativos de modo eficaz para mensurar sustentabilidade, a partir de um conjunto de informações interdisciplinares e sistêmicas. Esta ferramenta, permite agregar e quantificar informações, de modo que, sua significância fique mais aparente para a tomada de decisão do gestor quantitativa e/ou qualitativa, que permite buscar entender os sistemas complexos do desenvolvimento sustentável através de indicadores que auxiliem na identificação de informações desde o nível local ao global dos problemas ambientais, sociais, políticos e econômicos.

Nessa perspectiva, existem diversas modalidades de indicadores, para várias áreas de concentração e, neste aplicou-se a metodologia do Barômetro da Sustentabilidade (BS) desenvolvido pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), na década de 90 (LOURENÇO, 2006). Sua aplicação prática permite avaliação do sistema baseada na apresentação simultânea de fluxos e estoques, que influenciam no desenvolvimento sustentável. De acordo com Amorim (2014) e Kronemberger et al. (2008), o barômetro da sustentabilidade (BS) possibilita a análise do grau de sustentabilidade combinado com uma série de indicadores e variadas dimensões, que aglomera os indicadores elegidos para cada análise em duas grandes dimensões, sendo: o bem estar do meio ambiente e o bem estar humano. Estas modificações, permitem análise nos indicadores cultural, social e ambiental, para análise do desenvolvimento sustentável agregados com o papel de interpretar o central no processo de tomada de decisão à transformações concretas coletivas.

Como resultado, a ferramenta do BS, gera um gráfico bidimensional que representa os estados do bem-estar humano e do ecossistema representados em escalas relativas, de 0 a 100, indicando uma situação de ruim até boa em relação à sustentabilidade. Para interpretação da localização do ponto definido por estes dois eixos, fornece uma medida de sustentabilidade ou insustentabilidade do sistema.

Para aplicação da pesquisa do BS escolheu-se a cidade de Rondonópolis, devido sua localização estratégica no Estado de Mato Grosso, situada na região Centro Oeste do Brasil e localizada a 210 Km da capital Cuiabá. Rondonópolis é grande produtora de grãos de soja e algodão, bem como transformação de commodities, sendo a segunda maior cidade do Estado e a primeira mais industrializada do Estado, concentrando-se diversas empresas multinacionais. No ano de 2013, o município aumentou sua projeção de crescimento econômico industrial com a chegada do Porto Seco – Ferronorte, administrado pela América Latina Logística (ALL), representando o maior terminal rodoferroviário da América Latina, com capacidade de carregamento acerca de 10 mil contêineres por mês. Além disso, de acordo com IBGE (2010), no mesmo ano, apresentou seu quantitativo de Produto Interno Bruto – PIB, aproximando de 5 bilhões de reais para um montante populacional de 208 mil habitantes.

Tendo em vista a preocupação com os impactos sociais e ambientais causados pela industrialização, o município teve uma parceria para melhoria das políticas públicas, no ano 2010, com a viabilização dos recursos do governo federal, captados pelo Programa de Aceleração Crescimento - PAC 1 e PAC 2. Estes programas do Governo visaram implantar saneamento básico e drenagem urbana, de modo sustentável, através dos ministérios das Cidades e Integração Nacional, bem como, obras de pavimentação asfáltica, drenagem profunda de águas pluviais, construção de meio-fio, calçada e sinalização horizontal e vertical. Os investimentos, no PAC 1 foram cerca de R$ 16,3 milhões, sendo R$ 15 milhões do Governo Federal e R$ 1,3 milhão do Estado e no PAC 2, investiu-se um montante de R$ 20.830.592,07 do Ministério das Cidades e mais a contrapartida do município. Assim, de acordo com o prefeito, no ano de 2010, quase 90 % (noventa por cento) das obras foram realizadas naquele ano, sendo um dos únicos do município a conquistar a viabilização do cumprimento do dos planos estipuladas nos PACs.

Diante do impulsionamento e do crescimento econômico de Rondonópolis, MT, pretendeu-se saber qual o nível de sustentabilidade que cercam as questões sociais, ambientais, econômicos e institucionais. Com base nisso, o objetivo do presente trabalho consiste em analisar o grau de sustentabilidade de Rondonópolis, MT, através do indicador Barômetro da Sustentabilidade a luz do modelo de Amorim (2014), por meio das dimensões social, econômica, ambiental e institucional.

Assim, o trabalho estruturou-se da seguinte forma: 1. Introdução; 2. Fundamentação teórica; 3. Metodologia da Pesquisa; 4. Apresentação dos resultados; 4. Considerações finais e 5. Referências. Para iniciar as contribuições do trabalho, na parte posterior será apresentada a fundamentação teórica do referido trabalho.

2. Fundamentação teórica

O crescimento econômico é a mola mestre do sistema capitalista e vem moldando o uso e os costumes das pessoas, sem se preocupar com as questões sociais e ambientais. Desse modo, vivemos em um paradigma totalmente tradicionalista - desenvolvimento econômico, que prega a natureza como recurso econômico totalmente insustentável (NETO, 2011). Entretanto, de acordo com o relatório de Brundtland, este comportamento vai na contramão do desenvolvimento sustentável, que prega a preservação dos recursos naturais para as gerações atuais e as gerações futuras.

Na percepção de Sarkis (2006), o desenvolvimento sustentável deve acontecer de forma igualitária para toda a sociedade, definindo uma nova maneira da sociedade relacionar com ambiente de forma a garantir sua própria continuidade e de seu meio externo, contudo, devido as interpretações, segundo Barone (1992), há certo grau de consenso quanto às necessidades de reduzir a poluição ambiental, eliminar os desperdícios e diminuir o índice de pobreza. Na interpretação do grau social e ambiental é relativo em função do campo ideológico, que estas interpretações devem ser articuladas de forma interdisciplinar e sistêmica para compreensão das ações importantes de sustentabilidade.

Nessa perspectiva, Mozaniel (2008) define a importância das políticas públicas de forma articulada com as questões éticas e políticas, direcionadas às revoluções através das dimensões social e cultural, reorganizando a produção de bens materiais e imateriais, reconciliando o desenvolvimento econômico com o desenvolvimento sustentável. Ainda, essas políticas públicas são tomadas de decisões estratégias dos gestores públicos, servem de base para a construção do desenvolvimento local definidas para impactação de fragmentação econômica e socioespacial geradas pelas novas redes e fluxos econômicos, que surgem nessa transição para um regime de acumulação flexível. Essa dimensão territorial expressa num caminho de construção social, nos quais desenvolvem formas distintas de cooperação.

Assim sendo, de acordo com Amorim (2014), a expressão do desenvolvimento sustentável acaba legitimando como uma terceira via para afirmar a possibilidade de conciliação entre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental, explicitados em conformidade com o Relatório de Brundtland (1987), denominado de "Nosso Futuro Comum".

 Na percepção de Hood (1995) e Filho (2010) sobre as bases da nova Administração Pública (NAP), estruturada pelos seguintes fatores: foco no cidadão; orientação para os resultados, incluindo o planejamento estratégico e os indicadores de desempenho; ênfase na transparência e no controle social; flexibilização da gestão; valorização e desenvolvimento de pessoas. Dessa forma, o planejamento público é importante para a aplicação dos indicadores de sustentabilidade de modo, a analisar as políticas de desenvolvimento local em qualquer esfera do poder público servindo como suporte para tomada de decisão dos gestores, intensificando as agendas de prioridades.

Nesse sentido, o BS permite a mensuração da sustentabilidade de modo a ampliar o conhecimento em diversas áreas de concentrações para construção de políticas públicas sólidas. Com isso, o tomador de decisões deve ampliar seus conhecimentos no entorno da ética ecológica da sociedade em âmbitos local, regional, nacional e internacional. Dessa maneira, retratam os valores e as práticas populacionais organizadas no entorno refletindo na percepção da sociedade sobre a importância ecológica. Nessa condição, estes valores, de acordo com Leis (2003) representam maior aproximação e identificação das práticas do ambientalismo através dos princípios universais de capacidade equivalente para orientar, organizar as relações humanas com os princípios de igualdade e hierarquia, combinados com o princípio de sociedade e natureza.

No campo ambiental segundo Phillip (1998) referenciado por Cândido (2011) deve-se aplicar a interdisciplinaridade em consonância com o que está situado na interface dos sistemas sociais e naturais, compreendendo as diversas formas de interação entre as atividades humanas e o meio ambiente natural, bem como das ciências da vida e da natureza. Sua aplicação do conhecimento parte-se do entendimento de diversas ciências e áreas de concentrações, que permitem a compreensão das adversidades das ciências no entorno da modelagem das ciências ambiental proposta pela visão interdisciplinar, possibilitando a construção de estratégias efetivas junto aos valores populacionais individuais e coletivos, bem como da real interpretação das necessidades ecológicas buscando o desenvolvimento sustentável.

Um dos caminhos para interpretar a modelagem ambiental é a aplicação dos indicadores de sustentabilidade, que na visão de Van Bellen (2006); Silva (2008) citado por Amorim (2014), estes indicadores permitem a análise de vários índices agregados, de modo a definir o papel central do processo de tomadas de decisão. Estes refletem na transformação da informação em ações concretas, na tentativa de consertar os problemas detectados nas áreas distintas da sociedade, em conformidade com o interesse coletivo. Ademais, permitem as veiculações das informações de acordo com o contexto desejado, auxiliando na identificação de problemas prioritários e na formulação de políticas e metas, admitindo ainda, a visão integrada dos processos econômicos e ambientais. Todavia, a desvantagem desses indicadores é a dificuldade na obtenção de dados, tanto no que diz respeito à disponibilidade e a qualidade.

Na percepção de Kronemberger et al. (2008), os indicadores de sustentabilidade sintetizam matematicamente, uma série de informações associadas à sustentabilidade do desenvolvimento. Cada índice, ao final, produz um valor numérico que, ao ser comparado a uma escala padrão, que avalia a sustentabilidade subsidiada por uma fonte de informação secundária, como o IBGE (2010), através da elaboração dos indicadores de sustentabilidade, seguido das secretarias e instituições estaduais por região. Em especial, o indicador BS, em conformidade com Van Bellen (2006) trata-se do aspecto qualitativo do sistema quando observados as faixas ou setores empregados pela ferramenta. Estes setores representam os valores relacionados com a sustentabilidade, constituindo de grandezas subjetivas e não quantificáveis.

De tal modo, a representação gráfica bidimensional da ferramenta do BS permite avaliar os estados do bem-estar humano e do ecossistema através de escalas relativas, de 0 a 100, indicando uma situação de ruim até boa em relação à sustentabilidade. Para tanto, seu objetivo consiste em estimular as pessoas à possuir maior atenção quanto as questões relacionadas ao bem-estar humano e ambiental, Consequentemente, estes resultados do sistema devem ser acompanhados pela análise das questões-chaves, que permitem a análise dos gestores e do público, de modo abrangente extrair suas conclusões sobre o estado do meio ambiente e da própria sociedade, suas principais interações e as prioridades de ação. Dessa forma, o BS foi escolhido devido a sua facilidade de aplicação e compreensão, uma vez que os resultados são mostrados por meio de um gráfico bidimensional, o que facilita e contribui para o entendimento dos gestores e tomadores de decisões.

3. Procedimentos metodológicos

A definição da metodologia, conforme Richardson (1999) e Silva (2004) é constituída pelos procedimentos e regras utilizadas e estabelecidas a fim de atingir um determinado objetivo. Neste sentido, utilizou-se a metodologia do BS, na visão de Kronemberger et al. (2008) e adaptada por Amorim (2014) propondo a análise dos graus de sustentabilidade através das dimensões ambientais, sociais, econômicas e institucionais.

No que se refere ao enfoque do estudo da pesquisa focou-se na pesquisa exploratória e descritivo, sendo a primeira, destacada pela captação de informação extraídas de acervos bibliográficos, tais como: livros, teses e dissertações, revistas, jornais e redes eletrônicas, em consonância com o estudo. Nesse contexto, (CERVO, 1978 citado por SILVA, 2004), o estudo exploratório em determinados estudos, onde procura-se mais informações sobre o assunto em questão. Com base nisso, os dados exploratórios serem captados dos dados secundários existentes nas bibliografias existentes.

Nesse sentido, a abordagem utilizada no presente trabalho caracterizou-se de acordo com Richardson (1999, p.71) na abordagem da pesquisa quantitativa, que representa em princípio, a intenção de garantir a precisão dos resultados para evitarem distorções nas análises e interpretações. Quanto ao enfoque descritivo relaciona-se com o objetivo principal que é a descrição das características de determinada população ou fenômeno, ou estabelecimento de relações entre as variáveis. Algumas pesquisas vão além da simples identificação da existência de relações entre as variáveis, pretendendo determinar a natureza dessa relação, assim, tem se uma pesquisa descritiva que se aproxima da pesquisa explicativa (GIL, 1999), dessa forma, buscou-se dados informativos sobre o município de Rondonópolis, estado de Mato Grosso, Brasil, entre os meses março e abril de 2015.

Para análise dos indicadores de sustentabilidade foram escolhidos para compor o BS de Rondonópolis, os dados secundários pesquisados em sítios do governo federal e estadual e municipal, assim descritos: 1.DEEPASK (2013); 2. PNUD (2010); 3. SANEAR (2013); 4. IBGE (1999); 5. IBGE (2010); 6.DATASUS (2011); 7. CNM (2013) e 8. SEMMA(2008).  Para isso, montou-se uma legenda abaixo dos quadros representativos de resultados, mais precisamente na coluna (Valores dos IDS), nos quadros 5 a 8, para mostrar o local de extração das informações indicado pelo número subescrito1.

Nessa proposição devido a fácil aplicabilidade, a interpretação dos dados utilizados na metodologia do BS, na percepção de Silva (2008) e Amorim (2014), estruturaram-se em 34 (trinta e quatro) dimensões e condicionados num gráfico bidimensional, com escalas em cada eixo variando de 0 a 100 graus. Cada eixo é dividido em cinco setores de 20 pontos, sendo apresentado de acordo com a variação das escalas: insustentável (0-20), potencialmente insustentável (21-40), intermediário (41-60), potencialmente sustentável (61-80) e sustentável (81-100).

A análise e interpretação dos dados quantitativos do BS divididos em 34 indicadores ficaram distribuídos por dimensões (temas), da seguinte maneira:

  1. Indicadores ambientais: distribuiu-se com 9 (nove) dimensões combinados em 14 (quatorze) índices temáticos (atmosfera, terra, biodiversidade, saneamento, população, trabalho e rendimento, saúde, educação, habitação e segurança;
  2. Indicadores sociais definiu-se com 20 (vinte) dimensões: população, trabalho e rendimento, saúde, educação, habitação e segurança.
  3. Indicadores econômicos compreenderam-se a 3 (três) dimensões: quadro econômico, padrões de produção e consumo e os indicadores institucionais foram distribuídos em 2 (dois) dimensões: estrutura institucional e capacidade institucional. 

Para isso, a divisão das escalas foram estruturadas em cinco intervalos de valores representados pelas condições variando de insustentável à sustentável, conforme apresentados nos quadros explicativos 1 a 4. As escalas foram selecionados a partir da fonte de obtenção de dados, da construção de escalas de desempenho, ano do censo da amostra e, seguidos pelos quadros de escalas de desempenho dos indicadores. Assim, as escalas para análise do desempenho de Rondonópolis, Mato Grosso, utilizou-se o modelo utilizado por Kronemberger et al. (2008), por meio da divisão de escala realizada em cinco intervalos de valores representados pelas condições variando de insustentável à sustentável.

Desse modo, seguindo a metodologia de Kronemberger et al. (2008) e Lucena (2010), para elaboração das escalas de desempenho de Rondonópolis, MT (EDC) realizada pela transposição do valor numérico do indicador local DCx (desempenho do indicador para Rondonópolis), para o EBS pela interpolação linear simples. Assim, a fórmula a seguir (Figura 1), ilustra a transposição das escalas e a relação entre DCx e BSx, seja na escala EDC crescente ou decrescente. A Fórmula para calcular o grau de DCx na escala EBS A: representa o limite inferior da classe do intervalo que contém x e, P, corresponde o limite superior da classe do intervalo que contém x. Assim, a fórmula estão assim representada:

Dessa forma, nos quadros explicativos a seguir serão apresentados de (1 a 4), os indicadores selecionados, bem como as fontes utilizadas para obtenção dos dados, no sentido de construção das escalas de desempenho e o ano do censo citado, seguidos pelos quadros analisados a partir dos indicadores de sustentabilidade de Rondonópolis, Mato Grosso, detalhados em escalas de desempenho dos indicadores demonstrados nos quadros (5 a 8).

Quadro 1: Temas, Indicadores, Valores de Referência para Elaboração das Escalas de
Desempenho (EDs) dos Indicadores Ambientais de Rondonópolis, Mato Grosso.

Temas

Indicadores

Referência para elaboração das ED e fontes consultadas

Atmosfe

ra

Número de veículos per capita (por 1000 habitantes)

Indicador de emissões veiculares como principal fonte de poluição atmosférica nos grandes centros urbanos brasileiros. A avaliação da qualidade do ar ambientalmente melhor será por número de veículos por 1.000 habitantes.

Terra

Terras em uso com essenciais florestais (%)

Percentual de terras em uso com essenciais florestais para agricultura ou pecuária, em relação a área da pesquisa e transformada por (KM/ha)

Terras em uso (%)

Quantitativo de terras em uso para a agricultura, uma vez que o estado é um dos grandes produtores do país.

Biodiversi

dade

Áreas protegidas (%)

A preservação da biodiversidade do bioma ou ecossistema ideal pelo menos 30% (em torno de 1/3) da área total preservada com maior interferência humana, assumindo menos de 10% de área protegida as perdas de biodiversidade significativas.

Saneamen

to

Lixo coletado Rural (%) - Peso 0,1

Escala de desempenho considerando o lixo produzido nas áreas rurais, 20%, coletado e adequadamente disposto. Para a obtenção das outras classes foi aplicado um intervalo decrescente de 5%.

Lixo coletado urbano (%) - peso 0,9*

Nas áreas urbanas considerou-se que apenas 5% do lixo produzido, sendo absorvido no próprio domicílio sem implicações à saúde e ao bem-estar dos moradores. O mínimo tolerável para a coleta urbana de lixo é de 70%.

Destinação final adequada do lixo coletado (%)

As implicações sanitárias, poluição do solo e dos corpos hídricos assumiu como sustentável somente quando a cobertura do serviço alcança 100%, considerado no mínimo tolerável de 70%. Abaixo deste patamar a situação é insustentável.

Volume do esgoto coletado

Tratamento do esgoto coletado (%)

 Fonte: elaborado por Amorim (2014).

Quadro 2: Temas, Indicadores, Valores de Referência para Elaboração das EDs dos Indicadores Sociais de Rondonópolis, MT.

Temas

Indicadores

Referência para elaboração das ED e fontes consultadas

População

Taxa de crescimento populacional (%)

Definida a partir de taxas de crescimento populacional de países do mundo.

Trabalho e

Rendimen

to

 

Taxa de desocupação (%)

Definida a partir das taxas de desocupação de países do mundo.

Índice de Gini (adimensional)

Variação própria do índice (0= perfeita igualdade e 1=desigualdade máxima); 0,5 considerado um valor que representa fortes desigualdades na distribuição de renda.

Rendimento médio mensal (R$)

Como referência o valor do salário mínimo necessário para uma família de 4 pessoas (2 adultos e 2 crianças) calculado pelo DIESSE, para o ano de 2002, correspondente a R$1.091,00.

Razão de rendimento/ sexo (mulher/homem) -adimensional

Situação ideal é razão igual a 1, que representa igualdade de oportunidade econômica; quanto mais distante de 1, maior a desigualdade.

Razão de Rendimento/ raça (Negros/Pardos e Brancos).

Saúde

Esperança de vida ao nascer (anos)

Baseado em PNUD (2002).

Taxa de mortalidade infantil (%)

Taxas de mortalidade infantil classificadas pela OMS em baixas (abaixo de 20 por mil), médias (20 a 49 por mil) e altas (50 por mil ou mais).

Número de leitos hospitalares/ 1000 hab.)

Considerado sustentável um número de leitos maior que 3 para cada 1.000 habitantes (Portaria nº 101/GM, de 2002, do Ministério da Saúde) dispõe do estabelecimento de parâmetros de cobertura assistencial de leitos hospitalares totais entre 2,5 a 3 para cada 1.000 habitantes (IDS, 2008).

Imunização contra doença infecciosas infantis (%)

Condição ideal para cobertura de vacinação das crianças está de 98% ou mais, garantindo o controle das doenças infecciosas infantis.

Educação

Escolaridade

Número de anos de estudo necessários para completar os Ensinos fundamental, médio e superior no Brasil (8, 11 e 15 anos ou mais, respectivamente).

Taxa de escolarização (7-14 anos) (%)

Considerou-se sustentável um porcentual acima de 98% de crianças na escola.

Taxa de alfabetização (%)

Baseado em PNUD (2002).

Razão de alfabetização por sexo (adimensional)

Situação ideal é razão igual a 1, que representa igualdade de acesso à educação; quanto mais distante de 1, maior a desigualdade.

Razão de alfabetização por etnias (adimensional)

Habitação

Domicílios com acesso à rede geral de água (%)

Cobertura de 100% é ideal (sustentável) por ser um serviço essencial no domicílio, posto que 70% foi considerado o mínimo tolerável.

Domicílios com acesso à rede geral de esgoto ou fossa séptica (%)

Domicílios com coleta de lixo (direta e indireta) %)

Segurança

Coeficiente de mortalidade/homicídios nº/100 mil/habitante)

Quadro internacional: África do Sul (114,8) (2001); Colômbia (70,0) (2000); Venezuela (33,2) 2000); Rússia (22,4) (2002); Paraguai (15,6) (2001); Argentina (8,2) (2001); Uruguai (8,0) (2002); Canadá (4,1) (2001) (IPEA, 2005).

Coeficiente de mortalidade/acidentes de transporte (nº/100 mil habitantes)

Os autores basearam em WHO (2004): 6 (Reino Unido, Suécia), 7 (Japão, Holanda), 9 (Canadá, Alemanha), 15 (Estados Unidos), 20 (Nicarágua, Costa Rica), 21 (Tailândia), 24 (Colômbia), 41 (República Dominicana), 42 (El Salvador).

Fonte: elaborado por Amorim (2014).

Quadro 3: Temas, Indicadores, Valores de Referência para Elaboração das EDs dos Indicadores Econômicos de Rondonópolis, MT.

Temas

Indicadores

Referência para elaboração das ED e fontes consultadas

Quadro

Econômico

PIB – Produto Interno Bruto Per Capita (R$)

Os valores de PIB per capita inferior a US$ 2.000 apresentam baixo índice de desenvolvimento humano (nível insustentável na escala do BS). Por outro lado, PIB per capita superior a US$ 40.000 apresenta alto índice de desenvolvimento humano sustentável, segundo o PNUD (2002).

Padrões de

Produção e

Consumo

Coleta seletiva (%)

Considerou-se que a situação ideal é 100% do lixo coletado por coleta seletiva. As classes foram construídas a partir desse patamar ideal, com valores acima de 80% como sustentáveis, em contraponto a valores abaixo de 20% (insustentáveis).

Fonte: elaborado por Amorim (2014).

Quadro 4: Temas, Indicadores, Valores de Referência para Elaboração
das EDs dos Indicadores Institucionais de Rondonópolis.

Temas

Indicadores

Referência para elaboração das ED e fontes consultadas

Estrutura

Institucional

Existência de Conselhos Municipais

Definidos a partir da média aritmética do porcentual de municípios com pelo menos um conselho não vinculado ativo por dimensão, por Unidade da Federação no ano de 2001.

Capacidade Institucional

Acesso a Serviços de Telefonia (nº telefones/1.000 hab.)

Estabelecidos pelos autores a partir do acesso ao serviço telefônico fixo por 1.000 habitantes no ano de 2002, em comparação com outros países.

Acesso à Internet (%)

Definidos pelos autores a partir do porcentual dos domicílios particulares permanentes com acesso à Internet em 2002, em comparação com outros países.

Fonte: elaborado por Amorim (2014).

Posteriormente, serão apresentados nos quadros (5 a 8), os resultados analisados a partir de fontes de pesquisas sobre os indicadores de sustentabilidade de Rondonópolis, Estado de Mato Grosso, detalhado pelas escalas de desempenho dos indicadores.

4. Apresentação e análise dos resultados

A apresentação e análise dos resultados dos dados secundários de Rondonópolis, MT, foram pesquisados nos sítios dos órgãos responsáveis, conforme mostrados seguir.

Quadro 5: Temas, Indicadores, Valores de Referência para Elaboração das Escalas de
Desempenho (EDs) dos INDICADORES AMBIENTAIS de Rondonópolis, Mato Grosso.

IDS

Valores dos

IDS p. Rondonópo

lis

Escala do Barômetro da Sustentabilidade

0-20

21-40

41-60

61-80

81-100

Insusten

tável

Potencial

mente  Insustentável

Intermediário

Potencialmente Sustentá

vel

Sustentá

vel

Nº de veículos per capita/1.000 hab.)

621,11 1

800-651

650-601

600-401

400-201

≤ 200

Terras em uso

com essenciais florestais (%)

10,29 5

> 60

60-41

40-31

30-21

≤b 20

Uso da Terra ( %)

0,56 8

> 65

65-46

45-36

35-26

≤ 25

Áreas protegidas (%)

4,7 7

0-10

11-15

16-25

26-30

≤ 20

Lixo coletado

(rural) (%) –

peso 0,1*

0,95 4

0-5

6-10

11-15

16-20

≤ 20

Lixo coletado

(urbano) (%) – peso 0,9*

99,45 7

0-70

71-80

81-90

91-95

> 95

Destinação final adequada

do lixo coletado (%)

0,2 2

0-70

71-85

86-95

96-99

100

Volume do esgoto coletado (%)

45 3

Tratamento de

esgoto coletado (%)

57,6 1

0-70

71-80

81-90

91-95

> 95

Fonte: 1.DEEPASK (2013); 2. PNUD (2010); 3. SANEAR (2013); 4. IBGE (1999);
5. IBGE (2010); 6.DATASUS (2011); 7. CNM (2013); 8. SEMMA(2008).

No que consiste Filho (2010), a sustentabilidade significa a possibilidade de obter, continuamente, condições iguais ou superiores da vida em dado ecossistema, visando à manutenção do sistema de suporte da vida. Nesta condição, sustentabilidade no conceito de Sachs (1993) nas dimensões de sustentabilidade ecológica e ambiental compreendem-se, na primeira, com base física do processo de crescimento, com  objetivo  de  manutenção  dos  estoques  dos  recursos  naturais,  incorporados  às atividades produtivas e na sustentabilidade ambiental corresponde-se à manutenção da capacidade de sustentação dos  ecossistemas,  o  que  implica  a  capacidade  de  absorção  e  recomposição  dos ecossistemas em face das agressões antrópicas.

Com base nisso, dimensão ambiental em relação ao IDS do BS do município de Rondonópolis apresentou situações preocupantes em uma escala, na maioria dos indicadores pontuou situação de insustentabilidade a potencialmente insustentável, havendo um diferencial, somente, no IDS para terras em uso para essenciais florestais e a coleta de lixo urbano, apresentando resultado sustentável. No entanto, necessita-se atualizar os dados existentes pelo fato do último Censo ter sido realizado em 2010. Nesta condição, requer políticas públicas mais eficazes em âmbito municipais, estaduais e federais, com intuito de maximizar a dimensão ambiental e minimizar os impactos causados no município.

Quadro 6: Escalas de Desempenho dos IDSs e fonte e ano do censo do dado obtido
– DIMENSÃO SOCIAL – Rondonópolis/MT e sua Associação com a EBS.

IDS

Valores dos

IDS para

Rondonó

polis

Escala do Barômetro da Sustentabilidade

0-20

21-40

41-60

61-80

81-100

Insustentá

vel

Potencial

mente Insustentá

vel

Intermediário

Potencial

mente Sustentável

Sustentá

vel

Taxa de crescimento populacional (%)

2,67 5

4,6

4,6-3,1

3,0-2,1

2,0-1,1

1,0-0,1

Taxa de desocupação (%)

6,78 2

21

20-16

15-11

10-6

5-0

Índice de Gini -adimensional

0,52 2

1-0,8

0,8-0,5

0,5-0,4

0,4-0,2

02-0

Rendimento médio mensal (R$)

730 5

0-200

201-399

400-549

550-1100

1100

Razão de rendimento/sexo mulher/homem -adimensional

0,66 5

< 0,40

0,40-0,59

0,60-0,79

0,80-0,94

0,95-1,0

Razão de Rendimento/Raça/negro+pardos e brancos)

0,69 5

Esperança de vida ao nascer (anos)

74,37 2

< 0,50

51-60

61-70

71-79

≥80

Taxa de mortalidade infantil (%)

18,5 6

≥ 100

99-50

49-20

19-10

9-0

Número de leitos hospitalares/1000 hab.

4,2 6

0-0,5

0,6-1,9

2,0-2,4

2,5-3,0

> 3

Imunização contra doença infecciosas infantis (%)

90,13 2

0-69

70-79

80-89

90-97

98-100

Escolaridade

5.8 2

0-4

5-7

8-10

11-13

≥ 14

Taxa de Escolarização

(7-14 anos) (%)

96,0 2

> 70

70-84

85-94

95-97

98-100

Taxa de alfabetização (%)

87,6 2

0-50

51-60

61-80

81-94

95-100

Razão de alfabetização/

sexo -adimensional

092, 5

0'-0,3

0,4-0,5

0,6-0,7

0,8-0,94

0,95-1,0

Razão de alfabetização/ cor ou raça-adimensional

0,92 5

Domicílios com acesso à rede geral de água (%)

96,98 2

0-69

70-79

80-89

90-94

95-100

Domicílios com acesso à rede geral de esgoto ou fossa séptica (%)

34,7 4

0-69

70-79

80-89

90-94

95-100

Domicílios com coleta de lixo (direta e indireta) (%)

99,45 2

0-69

70-79

80-89

90-94

95-100

Coeficiente mortalidade/ homicídios (nº/100 mil hab

27,13 2

150-30

29-12

11-4

3-2

1-0

Coeficiente mortalidade/

acidente de transporte (nº/100 mil habitantes)

22,5 2

> 20

20-16

15-11

10-7

6-0

Fonte: 1.DEEPASK (2013); 2. PNUD (2010); 3. SANEAR (2013); 4. IBGE (1999); 5. IBGE (2010); 6.DATASUS (2011).

Os resultados da dimensão social da cidade de Rondonópolis diagnosticou-se situações mais satisfatórias nas escalas do BS com o grau de sustentabilidade, apresentando o IDS entre insustentável e potencialmente sustentável. No entanto, os IDS´s domicílios com acesso à rede geral de água e os domicílios com coleta de lixo (direta e indireta) representaram grau de sustentabilidade sustentável. Estes resultados reforçaram diante dos investimentos das políticas de implantação do PAC na cidade. Entretanto, as variáveis de grandes preocupações no IDS, estão os domicílios com acesso à rede geral de esgoto ou fossa séptica e mortalidade por acidente. Vale destacar ainda, que algumas IDS´s estão na contramão das informações apresentadas, são elas: os veículos de informações que encontram-se ausentes algumas prioridades das agendas governamentais; o crescimento acelerado da cidade, que ocorre por causa da falta de planejamento urbano eficaz; a fiscalização dos órgãos competentes para minimizar o número de acidentes automotivos, bem como a educação no trânsito que vem piorando ocasionando grandes acidentes no trânsito da cidade. Assim, na percepção de Tseng (2012), a aplicação destas ações, gera resultado que pode contribuir para iniciativas de continuidade das ações práticas voltadas para a sociedade, "mantendo os limites não negociáveis ​​da capacidade de carga do ecossistema".

Quadro 7: Escalas de Desempenho dos IDSs (Dados, fonte e ano do censo) –
DIMENSÃO ECONÔMICA – Rondonópolis, MT e sua associação com a EBS.

IDS

Valores dos

IDS para

Rondonó

polis

Escala do Barômetro da Sustentabilidade

0-20

21-40

41-60

61-80

81-100

Insustentá

vel

Potencial

mente  Insustentá

vel

Interme

diário

Potencial

mente Sustentável

Sustentá

vel

PIB  Per

Capita (R$)

28.000 1

< 2000

2000-6000

6000-12000

12000-40000

> 40000

Coleta Seletiva

0

0-20

21-40

41-60

61-80

81-100

 Fonte: 1.DEEPASK (2013); 2. PNUD (2010); 3. SANEAR (2013);
4. IBGE (1999); 5. IBGE (2010); 6.DATASUS (2011).

Na dimensão econômica de Rondonópolis em relação ao grau de sustentabilidade apresentou-se com situações de vantagem competitiva sustentável, devido ao IDS do PIB percapita, uma vez que o município tem alta captação de recursos econômicos provenientes do acelerado crescimento dos negócios e o agronegócio de Rondonópolis, MT. De tal modo, ao avaliar o valor PIB em relação ao número de número de habitantes do município, percebe-se um valor expressivo em relação a outros municípios, até mesmo de outras regiões. Entretanto, quando avalia a IDS de coleta seletiva apresenta um resultado preocupante, pelo fato do município não participar da coleta seletiva do lixo, havendo desse modo, aterros sanitários para recepção dos resíduos. Dessa forma, o resultado da escala de BS apresenta uma condição de insustentabilidade, devendo o mais rápido possível, os gestores públicos implementarem políticas públicas nestas dimensões, uma vez que o município pode captar recursos do governo federal a custo zero, para terminar as obras que se encontram paralisadas.

Sendo assim, Zhu e Sarkis (2004; 2012) retratam que cada um das ações devem ser corporificadas as metas, investimentos e impactos na economia e com desempenho ambiental. Dado o grande impacto ambiental que ocasionam a sociedade e o meio ambiente, por conseguinte, as corporações públicas são obrigadas a adequarem seu modelo de gestão em consonantes com as regras e normas estatais, podendo adquirir vantagem competitiva das redes de fornecedores e das regulamentações ambientais.

Quadro 8: Escalas de Desempenho dos IDSs (Dados, fonte e ano do censo) –
Dimensão INSTITUCIONAL – Rondonópolis, MT e sua Associação com a EBS.

IDS

Valores dos

IDS para

Rondonópo-

lis -MT

Escala do Barômetro da Sustentabilidade

0-20

21-40

41-60

61-80

81-100

Insusten

tável

Potencial

mente Insustentá

vel

Interme

diário

Potencial

mente Sustentá

vel

Sustentá

vel

Existência

de Conselhos Municipais (%)

0,82 5

0-25

26-40

41-60

61-80

81-100

Acesso a serviços de Telefonia

(Nº telefones / 1.000 hab.

394  5

< 100

101-200

201-350

351-500

> 500

Acesso à Internet (%)

21 5

≤ 5

5,1-1,0

10,1-20

20,1-30

> 30

Fonte: 1.DEEPASK (2013); 2. PNUD (2010); 3. SANEAR (2013); 4. IBGE (1999); 5. IBGE (2010); 6.DATASUS(2011).

Na dimensão institucional em Rondonópolis apresentou alta performance representada pelo IDS de potencialmente sustentável. Isso se justifica devido a expansão da cidade, nos últimos anos e com a atualização dos dados do município, pode aumentar o grau da performance institucional, uma vez que houve oferta e demanda deste tipo de serviço. Neste sentido, política pública, na percepção de Dreák (2012) é um instrumento de Estado em uma sociedade, por isso, é fruto democrático de um processo de construção participativa, envolvendo o maior número de atores que constituem os segmentos sociais aos quais ela se dirige.

Após catalogar os valores dos Índices de Desenvolvimento Sustentável (IDS) de Rondonópolis, Estado de Mato Grosso, segundo Kronemberger et al. (2008) apud Amorim (2014) realizada a transposição do valor numérico do indicador local DCx (Desempenho do Indicador de Rondonópolis, MT) para o EBS, em consonância com a interpolação simples. Dessa forma, a figura abaixo, ilustra a transposição de escalas e a relação entre DCx e BSx, seja a escala EDC crescente e decrescente. Para isso, a fórmula utilizada para calcular o grau de DCx, na escala EBS é representada pelo limite anterior do intervalo que contém x e P, o limite posterior do intervalo que contém x.

Figura 1: Fórmula para calcular o grau de Desempenho do Indicador para Rondonópolis, Mato Grosso.

Fonte: Adaptado de Kronemberger et al. (2008). DCx: (Desempenho
do Indicador para Rondonópolis, Mato Grosso; EBS: Escala do
Barômetro da Sustentabilidade); EDC: Escala de Desempenho
para Rondonópolis, Mato Grosso.

Depois de calculado os graus individuais, os indicadores foram agregados e organizados seguindo o cálculo realizado por Amorim (2014). Para facilitar o entendimento dos resultados obtidos, os dados foram organizados nos quadros juntamente ao grau dos indicadores de sustentabilidade de Rondonópolis, bem como a situação encontrada em relação ao desenvolvimento sustentável. Assim, os indicadores foram combinados em 12 índices temáticos (Quadros 9 a 12). Assim, para obtenção dos índices de bem estar humano aplicou-se uma média aritmética dos índices sociais e econômicos e para o índice de bem estar ecológico caracterizou-se pela média aritmética da dimensão ambiental.

 Quadro 9: Graus dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável IDSs)
e seus respectivos temas da DIMENSÃO AMBIENTAL na EBS, para
Rondonópolis, Mato Grosso.

Temas

IDS

Graus dos

IDS

Graus dos temas e índices

temáticos

Situação do tema relacionado ao IDS

Atmosfera

Número de veículos per capita (por 1.000 hab.)

47,79

47,79

Potencialmente

Insustentável

Terra

Terras em uso com essenciais florestais (%

14,95

14,95

Sustentável

Terras em uso (%)

92,44

92,44

Potencialmente

Insustentável

Biodiversidade

Áreas protegidas (%)

4,7

4,7

Insustentável

Saneamento

Lixo coletado (rural)

(%) – peso 0,1*

3,8

3,8

Insustentável

Lixo coletado (urbano)

(%) – peso 0,9*

109,50

109,50

Sustentável

Destinação final adequada do lixo coletado (%)

0,58

0,58

Insustentável

Volume do esgoto coletado

12,85

12,85

Insustentável

Tratamento de esgoto coletado (%)

16,45

16,45

Insustentável

   Fonte: elaborado pelos autores, 2015.

A média da dimensão ambiental compôs-se de 33,68 graus, indicando que Rondonópolis está na posição potencialmente insustentável, conforme Quadro 9. Essa situação apresenta resultado alarmante nas dimensões representadas pela insustentabilidade, tais como: áreas protegidas, lixo coletado (rural), destinação final adequada do lixo coletado, volume do esgoto coletado e tratamento de esgoto coletado. Cabe ressaltar que quanto ao lixo da cidade, mais de 99% são coletados, contudo não há tratamento e política de destinação correta para o lixo. Dessa forma, essas dimensões impactam negativamente na qualidade de vida da população, na contaminação do solo e do lençol freático. Outro fato consiste no percentual de uso de terras com essências florestais e o percentual de terras em uso no município na produção de commodities (produção de grãos em grande escala para venda no mercado internacional), estas ações antrópicas na natureza veem ocasionando mudanças de temperatura bruscas, aumento da umidade em condições insuportáveis e mudanças das estações climáticas na região. 

Ademais, o saneamento básico constatou-se uma situação satisfatório. Entretanto, quando se relaciona ao tema coleta de lixo mudou-se drasticamente para insustentável, devido a forma de deposição do lixo a céu aberto e ao percentual de coleta seletiva em Rondonópolis, podendo causar diversos problemas, como: processo de lixiviação contaminando toda a área ocasionada pelas chuvas. Assim, esses problemas são justificados pelo percentual de esgoto coletado (12,85) e o percentual muito baixo de tratamento do esgoto coletado (16,45) apresentados pelos resultados insustentáveis.

Para isso, os resultados na dimensão ambiental de Rondonópolis demonstraram que a sustentabilidade do município é de baixo grau de sustentabilidade, sendo necessárias medidas mitigatórias e compensatórias do poder público para melhorias  das ações antrópicas, bem como a conscientização da sociedade, no sentido que ambos, revertam estes valores ambientais de forma a proteger e melhorar as políticas ambientais destas dimensões locais através da conscientização da população e a fiscalização ambiental.

Quadro 10: Graus dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDSs)
e seus respectivos Temas da DIMENSÃO SOCIAL na EBS para o município
de Rondonópolis, MT.

Temas

IDS

Graus dos

IDS

Graus dos temas e índices

temáticos

Situação do tema relacionado ao IDS

População

Taxa de crescimento populacional (%)

52,02

52,02

Intermediário

Trabalho

e Rendimento

Taxa de desocupação (%)

56,1

56,1

Potencialmente

Sustentável

Índice de Gini (adimensional)

40,12

40,12

Potencialmente Insustentável

Rendimento médio mensal (R$)

67,22

67,22

Potencialmente Sustentável

Razão de rendimento/sexo (mulher/homem)-adimensional

47,00

47,00

Intermediário

Razão de rendimento/ raça (negros+pardos/brancos)

47,00

Saúde

Esperança de vida ao nascer (anos)

68.00

68,00

Potencialmente Sustentável

Taxa de mortalidade infantil (%)

77,94

77,94

Potencialmente Sustentável

Número de leitos hospitalares (por

1000 hab.)

93,80

93,80

Sustentável

Imunização contra doenças infecciosas infantis (%)

81,35

81,35

Potencialmente Sustentável

Educação

Escolaridade

67,60

67,60

Intermediário

Taxa de escolarização (7-14 anos) (%)

70,50

70,50

Potencialmente Sustentável

Taxa de alfabetização (%)

70,64

70,64

Potencialmente Sustentável

Razão de alfabetização por sexo (adimensional)

77,28

77,28

Razão de alfabetização por cor ou raça –adimensional

77,28

77,28

Habitação

Domicílios com acesso a rede geral de água (%)

88,53

88,53

Sustentável

Domicílios com acesso a rede geral de esgoto ou fossa séptica (%)

34,7

34,7

Insustentável

Domicílios com coleta de lixo (direta/indireta) (%)

97,91

97,91

Sustentável

Segurança

Coeficiente de mortalidade/

homicídio (nº/100 mil hab.)

37,91

37,91

Potencialmente Insustentável

Coeficiente de mortalidade/

acidente de transporte (nº/100 mil habitantes)

17,50

17,50

Insustentável

Fonte: elaborado pelos autores, 2015.

A média aritmética de Rondonópolis, na dimensão social representou o grau de 63,52. Este resultado do BS coloca o município em posição potencialmente favorável, em situação intermediária bem próxima de alcançar a escala de potencialmente sustentável. Ainda, levando em consideração os temas: população, trabalho, rendimento, saúde, educação e habitação, as médias aritméticas apresentam situações potencialmente sustentáveis. Ressalta-se, que quando se analisa o tema saúde, mais especificamente, o número de leitos hospitalares, a cidade de Rondonópolis são poucas em relação ao quantitativo populacional que a região atende, o que vem representando uma situação caótica, em razão de atender as ocorrências, também, as cidades circunvizinhas.

No entanto, em se tratando do tema segurança apresentou-se uma situação de intermediário á potencialmente insustentável, em face dos coeficientes de mortalidade por homicídio e acidente. Estes fatos são justificados pelo aumento do crescimento populacional de habitantes e a alta renda percapita, resultando no quantitativo de veículos automotores registrados em Rondonópolis.

Quadro 11: Graus dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDSs)
e seus Respectivos Temas da DIMENSÃO ECONÔMICA na EBS para o município
de Rondonópolis, MT.

Temas

IDS

Graus dos

IDS

Graus dos temas e índices

temáticos

Situação do tema relacionado ao IDS

Quadro Econômico

PIB – Produto Interno Bruto Per Capita (R$)

71,86

71,86

Potencialmente

Sustentável

Padrões de Produção e consumo

Coleta Seletiva (%)

1

1

Insustentável

  Fonte: elaborado pelos autores, 2015.

Ao analisar o Quadro 11, da dimensão econômica o grau do IDS de Rondonópolis compôs-se de 36,43, repercutindo dessa maneira, no grau de cidade sustentável economicamente. Entretanto, quando avalia os padrões de produção e consumo, na coleta seletiva não encontrou-se registrado reforçado pela falta de coleta seletiva no município, apresentando uma situação insustentabilidade.

Quadro 12: Graus dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDSs)
e seus Respectivos Temas da DIMENSÃO INSTITUCIONAL na EBS
para o município de Rondonópolis, MT.

Temas

IDS

Graus dos

IDS

Graus dos temas e índices

temáticos

Situação do tema relacionado ao IDS

Estrutura Institucional

Existência de Conselhos Municipais

121,18

121,18

Potencialmente

Sustentável

Capacidade Institucional

Acesso a Serviços de Telefonia (nº de telefones/1000 hab.)

66,48

66,48

Potencialmente

Sustentável

Acesso à Internet (%)

62,0

62,0

Potencialmente

Sustentável

Fonte: elaborado pelos autores, 2015.

O Quadro 12, da dimensão institucional, aponta o grau de sustentabilidade de Rondonópolis com grau de sustentabilidade de 83,22, refletindo assim na situação potencialmente sustentável. Assim, a Figura 2, exibe o posicionamento do BS de Rondonópolis, em consonância com bem estar humano obtido pela média aritmética das médias nas dimensões social, econômica, ambiental e institucional.

Figura 2: Apresentação do Barômetro da Sustentabilidade de acordo com a posição de Rondonópolis, Mato Grosso.

  Fonte: Adaptado a partir de Amorim (2014).

Em relação a adaptação da metodologia do BS representada o gráfico bidimensional na Figura 2, que aponta o grau de sustentabilidade no nível 3, refletido no grau de sustentabilidade entre 60 a 80% retratados o bem estar ecológico intermediário do BS de Rondonópolis. Com base nisso, no Quadro 13, apresentará os indicadores através das dimensões social, ambiental, econômica e institucional.

Quadro 13: Graus dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDSs),
a partir das dimensões Ambiental, Social, Econômica e Institucional, na EBS para
o município de Rondonópolis, MT.

Dimensões

 

Graus de Sustentabilidade

 

Situação

Ambiental

33,68

20-40: Potencialmente Insustentável

Social

63,52

60-80: Potencialmente Sustentável

Econômica

36,43

20-40: Potencialmente insustentável

Institucional

83,22

80-100: Sustentável

Total

54,22

45-65

Fonte: elaborado pelos autores, 2015.

Analisando os graus de desenvolvimento sustentável de Rondonópolis, MT apresentou-se situação de desenvolvimento intermediário tendendo em vista o crescimento da situação de potencialmente sustentável, representadas pelas médias das médias mínimas de máximas de 45-65 repercutindo no desenvolvimento entre 40-80.  Mediante a isso, as dimensões ambiental apresentaram situação potencialmente insustentável, na dimensões social e ambiental caracterizaram-se com situação potencialmente sustentável e a dimensão institucional compreendeu-se com situação sustentável.

5. Considerações finais

Foram diversas dificuldades no entorno a realização da pesquisa para captar os resultados de aplicação do BS de Rondonópolis. Todavia, com a pesquisa realizou um diagnóstico da situação do município, a partir do panorama estratégico das informações existentes para análise do desenvolvimento sustentável. Os resultados dos indicadores e dimensões desse trabalho fornece à os gestores, o retrato das políticas públicas locais, bem como as áreas que requerem melhorias decisoriais de acordo com as prioridades, devido a amostragem do grau de sustentabilidade que permite inserir políticas públicas locais para melhoria da qualidade de vida no município.

Assim, os graus de sustentabilidade - BS, a partir da ferramenta do BS de Rondonópolis, MT com base nas dimensões, ambientais, sociais, econômicas e institucionais, ficaram assim representadas: na dimensão ambiental o GS apresentou 33,68, com a situação potencialmente insustentável; na dimensão social o GS representou 63,52, com a situação potencialmente sustentável; ao avaliar a dimensão econômica o GB apresentou 36.43, a situação potencialmente insustentável. Por último, na dimensão institucional apontou-se o grau de sustentabilidade de 83,22, compreendendo uma situação sustentável. Por conseguinte, estes resultados apontaram-se para situação favoravelmente sustentável devido ao investimento em PIB percapita e a adequação do uso de tecnologia. Ademais, ao somatizar as médias das médias de cada dimensão consolidaram-se por meio do resultado de 54,22, levando o município de Rondonópolis de uma situação intermediária para uma situação potencialmente sustentável em relação à sustentabilidade.

Por fim, o resultado encontrado para o índice bem-estar ecológico consistiu-se na média aritmética da dimensão ambiental, revelou no BS de Rondonópolis situação potencialmente insustentável, ou seja, o município necessita de melhorias nas políticas ambientais para que a cidade não alcance nível indesejável de insustentabilidade. Já os demais resultados obtidos no bem-estar humano encontram-se uma melhor situação do bem-estar ecológico, aparecendo no gráfico na posição intermediária. Mesmo apresentando um melhor resultado, isso não significa que o município estudado ainda não está numa situação confortável, mas precisa adotar medidas para melhorar as condições de bem-estar humano, a fim de se alcançarem melhores resultados em futuros estudos.

Referências

AMORIM, A. S.; ARAÚJO, M. F. F; CÂNDIDO, G. A. (2014); "Uso do Barômetro da Sustentabilidade para Avaliação de um município localizado em região Semiárida do Nordeste Brasileiro". Revista Desenvolvimento em Questão, n.12, (25), jan/mar, p. 189-207.

BELLEN, H. M. V. (2005); "Indicadores de sustentabilidade: uma análise comparativa". Rio de Janeiro: FGV.

DATASUS. (2009); "Departamento de Informática do SUS". Disponível em: http://w3.datasus.gov.br/datasus.php>. Acesso em 24 dez. 2015.

DEEPASK. "Número de óbitos e a taxa de mortalidade infantil no seu município Rondonópolis", MT. (2015); Disponível: https://www.deepask.com/goes?page=rondonopolis/mt. Extraído em 23 nov. 2015.

FILHO, E. A. H. (2010); "Um modelo de gestão pública por indicadores de sustentabilidade em associação com observatórios urbanos". Florianópolis, SC.  Tese. Doutorado em Engenharia de Produção. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis,

HOOD, C. (1995); "The new public management in the 1980´s: variations on a theme". Accounting, Organizations and Society, n.20. (2/3), p. 95-109.

IBGE. (2008); "Índice de Desenvolvimento Sustentável". Disponível: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/>. Acesso: 24 jan. 2016.

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1. Docente da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, campus Rondonópolis. Doutora em Recursos Naturais (UFCG), Mestre em Administração (UFPB) e graduada em Administração (UFMT). Email: admfernandas@yahoo.com.br
2. Docente da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, campus Rondonópolis. Doutor em Engenharia Elétrica (UNESP), Mestre em Matemática (UFPB) e Graduado em Matemática (UFMT). Email: derciobraga@yahoo.com.br
3. Docente da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, campus Rondonópolis. Doutora em Recursos Naturais (UFCG), Mestre em Ciências Ambientais e da Saúde (PUC-GO) e Graduada em Enfermagem (UFMT). Email: deboraassantos@hotmail.com

4. Docente: Professor Titular da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e  Doutor em Engenharia de Produção (UFCAR). Email: gacandido@uol.com.br

5. Docente da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, campus Rondonópolis. Doutora em Recursos Naturais (UFCG), Mestre em Saúde Coletiva (UFMT) e Graduada em Enfermagem (UFMT). Email: michelesalles@yahoo.com.br

6. Docente da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, campus Barra do Garças. Doutora em Recursos Naturais (UFCG), Mestre e  Graduada Arquitetura (UFMT). Email: greycebernardes@yahoo.com.br


Revista Espacios. ISSN 0798 1015
Vol. 37 (Nº 23) Año 2016

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