Espacios. Vol. 37 (Nº 25) Año 2016. Pág. E-1

A Qualidade de vida no início e no final do período letivo de universitários de cursos de engenharia de uma Universidade Federal do Paraná

The quality of life at the beginning and end of the term of college students of engineering courses of Federal University of Paraná

Guilherme Moreira Caetano PINTO 1; Bruno PEDROSO 2; Luiz Alberto PILATTI 3

Recibido: 21/04/16 • Aprobado: 29/04/2016


Conteúdo

1. Introdução

2 Metodologia

3 Resultados e Discussão

4 Considerações Finais

Referências


RESUMO:

O presente estudo objetiva comparar longitudinalmente a qualidade de vida (QV) no início e no final período letivo de universitários de Engenharia de uma universidade federal do Estado do Paraná. Para isso, aplicou-se ao início e ao final do semestre letivo o instrumento WHOQOL-bref em 71 universitários. Os resultados mostraram que houve variação negativa em três dos quatro domínios da QV. No que concerne à correlação entre ambas as aplicações, em todos os domínios e no escore global da QV os valores foram significativos. Conclui-se que há tendência de piora da QV do início para o final do período letivo.
Palavras chave: Qualidade de vida, universitários, Engenharias, WHOQOL-bref.

ABSTRACT:

This study objectifies to compare the quality of life (QoL) longitudinally at the beginning and end of semester in engineering undergraduate students of a Federal University at Paraná. For this, we applied the WHOQOL-bref instrument in 71 students at the beginning and the end of the semester. The results showed that there was decrease in three of the four domains of QoL. Regarding the correlation between both applications, in all domains and overall score of QoL values were significant. We conclude that there is a tendency of worsening the QV along the semester.
Keywords: Quality of life, undergraduate students, engineering, WHOQOL-bref.

1. Introdução

A qualidade de vida (QV), definida como "a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações" (FLECK, 2000, p. 34), vem sendo explorado por pesquisadores de diversas áreas acadêmicas, principalmente no que tange a sua avaliação em populações distintas e inseridas em contextos diferenciados.

Em um viés medicinal, área aonde se teve início o processo de avaliação da QV, a temática mencionada contribui dentro da possibilidade de que pacientes sejam avaliados antes, durante ou após um procedimento clínico, permitindo aos profissionais da saúde mensurar a eficácia dos tratamentos efetuados (PATRICK, 2008). De maneira geral, a avaliação da QV permite a compreensão da realidade de um grupo da população geral ou que vive em condição específica, facilitando a detecção de pontos de carência e/ou servindo de embasamento para possíveis melhorias de aspectos a esta relacionados.

A literatura voltada a esta temática remete, no que concerne às formas de avaliação da QV confiáveis, aos instrumentos desenvolvidos pelo Grupo WHOQOL, em que as variáveis pertinentes à QV são classificadas nos domínios físico, psicológico, nível de independência, relações sociais, meio-ambiente e espiritualidade/religião/crenças pessoais (THE WHOQOL-GROUP, 1998).

O meio acadêmico, por meio das contribuições do Grupo WHOQOL, dispõe de diversas avaliações da QV em diferentes públicos. Dentre eles, cita-se a considerável atenção destinada aos estudantes universitários, visto que estes, durante o curso de sua graduação, passam por intensa carga emocional e um aumento no estresse ocupacional.

Neste sentido, verifica-se a existência de uma lacuna no contexto da investigação da QV de estudantes, ao passo que tais estudos em sua grande maioria apresentam natureza transversal. Em se tratando de estudos longitudinais, com a intenção de comparar a QV de um mesmo público em diferentes períodos, as pesquisas com universitários são bastante escassas.

Recentemente foram publicados diversos artigos relacionados à avaliação da QV. Meyer et al. (2012) investigou a QV e o estresse ocupacional de estudantes de medicina, e os resultados obtidos mostraram que os estudantes de medicina apresentaram escores de QV positivos, ainda que estejam expostos a elevados níveis de estresse. Petrini, Margato e Vilela Junior (2013) avaliaram a QV de estudantes universitários no turno diurno e noturno e, em suma, encontraram que os escores entre os dois grupos foram semelhantes, apresentando potencial de melhoria nas questões psicológicas e ambientais.

Alves et al. (2010), em um estudo de caráter longitudinal, comparou a QV de estudantes de Medicina no início e no final do curso. Os resultados retornaram que os acadêmicos que estavam iniciando o curso apresentaram escores mais elevados em relação às questões psicológicas, indicando que a graduação pode exercer influência neste quesito.

Frente ao contexto apresentado e, pautado na justificativa de que há saturação de estudos transversais e escassez de estudos longitudinais no que diz respeito à avaliação da QV de universitários, o objetivo do presente estudo é comparar a QV de estudantes universitários de cursos de Engenharia de uma universidade federal do Estado do Paraná no início e no final período letivo.

2. Metodologia

Para a obtenção da amostra foi utilizado o método de amostragem aleatória simples (AAS) no início do período letivo, do universo 1820 estudantes regularmente matriculados no primeiro semestre do ano de 2015 nos cinco cursos de Engenharia de uma universidade federal do Estado do Paraná.

Para possibilitar o cálculo da correlação, houve a identificação dos participantes. Ao final do período letivo, os alunos selecionados por meio da AAS para a primeira aplicação foram contatados e fora solicitado que estes participassem da continuidade do estudo. Totalizou-se 71 indivíduos, sendo 50 homens e 21 mulheres, que participaram de ambas as etapas da pesquisa. Tal diferença ocorreu pelo fato número de que o número alunos do gênero masculino é relativamente superior ao de alunos do gênero feminino nos cursos de Engenharia da universidade em questão.

Como critérios de inclusão, elegeu-se os indivíduos com idade entre 18 e 23 anos que responderam corretamente ao questionário nas duas aplicações e que cursavam regularmente algum curso de Engenharia na instituição objeto de estudo da presente investigação. Optou-se por excluir os indivíduos que não haviam obtido frequência mínima para aprovação em pelo menos 80% das disciplinas cursadas até então.

A coleta de dados foi realizada em março e julho de 2015, por meio do instrumento de avaliação da QV WHOQOL-bref. É uma abreviação da versão completa do instrumento de avaliação da QV da Organização Mundial da Saúde – WHOQOL-100 – sendo composto por 26 questões, de forma que 24 referem-se às condições específicas da QV relacionadas às facetas (subdomínios) da QV e duas estão relacionadas à autoavaliação da QV (PEDROSO, 2013). O referido instrumento é seccionado nos seguintes domínios: físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente (CHACHAMOVICH; FLECK, 2008).

Para o cálculo dos resultados, utilizou-se a ferramenta para os cálculos dos escores e estatística descritiva do WHOQOL-bref disponibilizada em Pedroso et. al. (2010). Esta calcula, de forma automatizada, os resultados dos dados tabulados seguindo a lógica proposta pelos idealizadores do instrumento, apresentando confiabilidade nos resultados retornados. Haja vista os dados tenham se apresentados paramétricos, utilizou-se o coeficiente de correlação linear de Pearson.

3. Resultados e Discussão

A tabela 1 expõe os escores relativos às facetas do instrumento WHOQOL-bref na aplicação efetuada no início e no final do período letivo, bem como a variação encontrada entre estas. As variações que apresentam valores negativos indicam que o escore mais elevado ocorreu no início do período (ou seja, aonde houve piora no escore da segunda aplicação em relação à primeira) letivo enquanto os valores positivos indicam que escore mais elevado ocorreu na final do período letivo (ou seja, aonde houve melhora no escore da segunda aplicação em relação à primeira). As facetas invertidas foram devidamente convertidas, de forma que o valor 0 sempre representa o resultado mais negativo enquanto o valor 100 sempre representa o resultado mais positivo:

Tabela 1 – Resultado retornado pelo instrumento WHOQOL-bref quanto às facetas pertinentes à QV

Facetas

1ª Aplicação

2ª Aplicação

Variação

Dor e desconforto

80,99

76,76

-4,23

Energia e fadiga

73,24

66,90

-6,34

Sono e repouso

60,56

57,39

-3,17

Mobilidade

85,92

84,15

-1,77

Atividade da vida cotidiana

70,42

70,07

-0,35

Dependência de medicação ou tratamento

87,68

89,08

1,4

Capacidade de trabalho

67,61

66,90

-0,71

Sentimentos positivos

72,89

65,49

-7,40

Pensar, aprender, memória e concentração

68,31

60,21

-8,10

Autoestima

79,23

77,82

-1,41

Imagem corporal e aparência

69,37

73,24

3,83

Sentimentos negativos

69,72

61,97

-7,75

Espiritualidade/religião/crenças pessoais

69,01

70,07

1,06

Relações ressoais

78,17

74,65

-3,52

Suporte e apoio social

73,59

74,30

0,71

Atividade sexual

64,44

66,20

1,76

Segurança física

66,55

67,96

1,41

Ambiente do lar

74,30

78,52

4,22

Recursos financeiros

60,21

59,51

-0,70

Cuidados com a saúde

62,68

63,38

0,70

Novas informações e habilidades

79,58

75,35

-4,23

Recreação e lazer

64,79

64,79

0,00

Ambiente físico

65,49

63,38

-2,11

Transporte

54,93

56,34

1,41

Autoavaliação da QV

64,44

67,96

3,52

Fonte: Pesquisa de campo (2015).

Verifica-se que a variação na maioria dos casos foi pequena. Das 25 variáveis avaliadas pelo referido instrumento, em 14 houve variação negativa, em 10 houve variação positiva e em uma a variação foi inexistente (em nível de duas casas decimais).  Destacam-se entre as facetas com maior variação negativa as seguintes: pensar, aprender, memória e concentração (-8,10), sentimentos negativos (-7,75), sentimentos positivos (-7,4) e energia e fadiga (-6,34).

Em ambas as aplicações, a redução na qualidade do sono retornada pela faceta sono e repouso (-3,17) pode justificar a influência negativa no bem-estar físico e psicológico. No final do período letivo as provas e trabalhos avaliativos se acumulam, e, para suprir o aumento da demanda, os indivíduos tendem a converter parcela significativa do seu tempo de sono aos seus afazeres acadêmicos. Desta forma, há indícios de que a qualidade do sono tende a reduzir no final do período letivo e, consequentemente, influenciar negativamente o bem-estar físico e psicológico.

Müller e Guimarães (2007), ao revisar o impacto dos distúrbios do sono na QV das pessoas, concluíram que a redução na qualidade do sono impacta as variáveis biológicas e fisiológicas, induzindo ao cansaço, fadiga, falhas de memória, dificuldade de atenção e concentração bem como alteração no humor.

Ademais, pondera-se que a variação negativa nas facetassentimentos positivos (-7,4) e sentimentos negativos (-7,75) indica que os indivíduos estiveram mais expostos à sensação de mau humor, ansiedade e/ou depressão. Petrini, Margato e Vilela Junior (2013) afirmam que a vivência destes sentimentos – sejam eles decorrentes da sua vida particular ou das atividades acadêmicas – impede que o indivíduo se concentre em seus estudos. Neste sentido, verifica-se haver a possibilidade de que a variação negativa da faceta pensar, aprender, memória e concentração (-8,10) também possa estar ligada às vivências de sentimentos negativos.

Face ao exposto, a variação negativa na faceta sono e repouso (-3,17), somada ao fato de que esta se situa dentre as piores pontuadas na aplicação no final do período letivo (57,39), pode justificar a dificuldade de concentração, as alterações no humor e o aumento da fadiga visíveis na análise das facetas com maior variação negativa.

Quanto às facetas que apresentaram variação positiva, destacam-se: ambiente do lar (4,22), imagem corporal e aparência (3,83) e autoavaliação da QV (3,52).

Não parece haver ligação entre o final do período letivo e as variações positivas retornadas pela faceta ambiente do lar (4,22) e imagem corporal e aparência (3,83). Pondera-se ainda que os escores retornados entre as aplicações do início e final do período letivo não se distanciaram em grande escala. A variação positiva da faceta autoavaliação da QV(3,52) indica que os acadêmicos avaliados passaram a analisar a sua QV de forma mais otimista ao final do período letivo.

A tabela 2 apresenta os resultados de ambas às aplicações e a variação entre os escores dos domínios avaliados no instrumento WHOQOL-bref, bem como o escore total, obtido por meio da média aritmética simples de todas as facetas avaliadas:

Tabela 2 – Resultado retornado pelo instrumento WHOQOL-bref
em relação aos domínios pertinentes à QV em ambas as aplicações

Domínios

1ª Aplicação

2ª Aplicação

Variação

Domínio físico

75,20

73,04

-2,16

Domínio psicológico

71,42

68,13

-3,29

Domínio relações sociais

72,07

71,71

-0,36

Domínio ambiente

66,07

66,15

0,08

Total

70,33

69,24

-1,09

Fonte: Pesquisa de campo (2015).

Verifica-se que os domínios avaliados pelo instrumento WHOQOL-bref não apresentaram grande variação entre ambas as aplicações, sendo que os domíniospsicológico (3,29) e físico(2,16) apresentaram as maiores variações. Ainda que os valores das variações não tenham sido elevados, verifica-se que ao final do semestre os acadêmicos tendem a sentir maior desconforto físico e insatisfação em relação ao seu bem-estar psicológico.

Cabe ressaltar que Tentardine (2010), ao investigar a QV de pacientes em estágio inicial de câncer na cabeça e pescoço antes e após o tratamento, não encontrou variações significativas nos escores dos domínios através de uma aplicação com o instrumento WHOQOL-bref. Diante da especificidade da amostra de tal estudo, a qual passou por um agravante em sua condição de saúde e posteriormente uma melhora efetiva ao superar o câncer, o resultado retornado pela presente pesquisa, com indivíduos estáveis ambos os períodos, a pequena variação parece estar dentro da normalidade.

A variação negativa retornada pelas facetas dor e desconforto (-4,23) e energia e fadiga (-6,34) corroboram a afirmativa já mencionada no que tange ao domínio físico. Em medida semelhante, a variação também negativa retornada pelas facetas sentimentos positivos (-7,4) e sentimentos negativos (-7,75) estão consoantes com os resultados do domínio psicológico. Estas podem ter relação com a qualidade do sono descritas por Müller e Guimarães (2007), já colocadas anteriormente.

 No entanto, pondera-se ainda quanto ao bem-estar físico e psicológico, que a tensão oriunda da expectativa de aprovação nas disciplinas em curso tende a elevar o nível de estresse, o que pode repercutir diretamente no contexto supramencionado. Para Lipp (2000), o estresse é causado por uma tensão que altera o equilíbrio interno do organismo,podendo impactar de forma negativa no bem-estar físico e emocional do indivíduo.

Petrini, Margato e Vilela Junior (2013) assim como Alves et al. (2010), em suas pesquisas com estudantes universitários, indicaram a existência de uma deficiência no escore do domínio psicológico, sendo que Alves et al. (2010) inferiram que os estudantes de medicina tendem a ter redução da satisfação relacionada ao domínio psicológico ao longo do curso de graduação. Tal perspectiva, associada à variação negativa retornada pelo domínio psicológico (-3,29) no presente estudo, reforça a tese de que esta pode ser uma carência comum em universitários, já que há a indicação de que tal fenômeno se replica nos universitários de cursos de Engenharia.

O escore total do instrumento WHOQOL-bref apresentou uma variação negativa (-1,09). Tal fenômeno vai de desencontro à variação positiva da faceta autoavaliação da QV (3,52). Verifica-se que, ainda que a QV global dos acadêmicos tenha se apresentado um pouco inferior no final do período letivo, a sua autopercepção da QV melhorou, contrariando os resultados retornados pelas facetas relacionadas ao bem-estar psicológico.

Os escores da autoavaliação da QV (64,44/67,96) foram inferiores ao escore total (70,33/69,24) em ambas as aplicações, o que indica que, mesmo que o fator de pessimismo tenha reduzido, parece ter havido uma piora na QV como um todo.

A tabela 3 apresenta os valores da correlação linear de Pearson entre os resultados dos domínios e do escore total da QV no início e final do semestre:

Tabela 3 – Correlação retornada pelo instrumento WHOQOL-bref
em relação aos domínios pertinentes à QV em ambas as aplicações

Domínios

Correlação entre 1ª e 2ª aplicação

Domínio físico

0,618

Domínio psicológico

0,573

Domínio relações sociais

0,608

Domínio ambiente

0,570

Total

0,647

*Correlação significativa para p<0,01. Demais significativas para p<0,001.
Fonte: Pesquisa de campo, 2015.

A correlação foi elevada em todos os domínios, sendo sempre positivas e significativas para p<0,001. Verifica-se que os escores da QV no início do período letivo tendem a caminhar na mesma direção que os escores da QV no final do período letivo.  Infere-se, portanto, que, quanto maiores forem os escores retornados no início do período letivo, maiores estes tendem a ser ao final do período letivo.

4. Considerações Finais

Observa-se que, no geral, não houve grande variação dos resultados obtidos na avaliação da QV no final do período letivo em relação ao início deste. No entanto, identifica-se que, ainda que pequena, a variação foi negativa na maioria das facetas da QV, de forma que esta tenha sido pior ao final do semestre.

Este fenômeno parece sustentar a premissa de que o nível de exigência dos acadêmicos ao final do período letivo tende a ser maior, o que reduz sua satisfação com aspectos específicos relacionados à QV.

As facetas que apresentaram as maiores variações positivas – ambiente do lar (4,22) e imagem corporal e aparência (3,83) – aparentam não apresentar relação direta o decorrer do semestre letivo. Por outro lado, infere-se que um possível agente causador da variação negativa do domínio psicológico são os fatores relacionados à qualidade do sono e o nível de estresse. Esta assertiva encontra respaldo na literatura existente, tendo como base as reações de ordem biológica, fisiológica e psicológica que ambas as desordens causam no indivíduo. É fato, portanto, que as questões de ordem física e psicológica tendem a sofrer maior impacto no decorrer do período letivo, demandando mais atenção.

Em se tratando da correlação linear de Pearson entre os resultados das aplicações no início e no final do semestre, em todos os domínios e no escore total da QV estas foram positivas e significativas, sugerindo que esta tende a seguir uma linearidade em sua oscilação.

Ainda que na maioria das facetas e domínios tal variação tenha sido negativa, a autopercepção da QV por parte dos participantes da pesquisa variou positivamente, o que indica que, por mais que alguns aspectos de suas vidas tenham piorado, a forma como estes enxergam sua QV melhorou.

Como fator limitante do presente estudo, ressalta-se a impossibilidade de se isolar as variáveis relacionadas ao período letivo universitário, de forma que a oscilação na QV oriunda de fatores externos a estes não pode ser detectada por meio da presente pesquisa.

Referências

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CHACHAMOVICH, E.; FLECK, M. P. A. (2008). Desenvolvimento do instrumento WHOQOL-OLD. En: FLECK, M. P. A. (Org.). A avaliação de qualidade de vida: guia para profissionais da saúde. (ed); Porto Alegre: Artmed, 102-111 p.

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PETRINI, A. C; MARGATO, G; VILELA JUNIOR, G. B. (2013); A avaliação da qualidade de vida de jovens universitários: comparativo entre graduandos do turno diurno e noturno. Revista Brasileira de Qualidade de Vida, Ponta Grossa, 5(3), 01-08.

TENTARDINI, Fabiana Tibolla. (2010); Estudo longitudinal da qualidade de vida e das condições de saúde bucal após o tratamento de câncer de cabeça e pescoço. Dissertação de Mestrado em Odontologia. Programa de Pós-Graduação em Odontologia – UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Porto Alegre.

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1. Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR – Ponta Grossa – Paraná – Brasil. Email: guilherme-coxa@uol.com.br
2. Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG – Ponta Grossa – Paraná – Brasil. Email: prof.brunopedroso@gmail.com
3. Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR – Curitiba – Paraná – Brasil. Email: lapilatti@utfpr.edu.br


 

Revista Espacios. ISSN 0798 1015
Vol. 37 (Nº 25) Año 2016

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