Espacios. Vol. 37 (Nº 26) Año 2016. Pág. E-1

Proposta para inserção de ações de empreendedorismo no Curso de Engenharia de Produção – Estudo de caso em uma IES Pública

Proposal for insertion of entrepreneurship in production engineering-A case study in a Public Institution

Douglas Soares AGOSTINHO 1; Adriana de Paula Lacerda SANTOS 2

Recibido: 06/05/16 • Aprobado: 29/06/2016


Conteúdo

1. Introdução

2 Revisão sistemática da literatura

3 Metodologia de pesquisa

4 O estudo de caso

5 Pontos fortes e oportunidades de melhorias do curso de graduação em engenharia de produção da UFPR

6 Proposta de ações para o PPC do curso

7 Considerações Finais

Referências


RESUMO:

O objetivo principal deste trabalho foi propor ações para o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) do curso de Engenharia de Produção da Universidade Federal do Paraná (UFPR), para incluir ações de ensino, pesquisa e extensão que visem estimular o espírito empreendedor dos egressos. Os instrumentos de pesquisa utilizados para se alcançar esse objetivo foram: revisão bibliográfica, levantamento de dados na página eletrônica do Ministério da Educação e Cultura (e-MEC), pesquisa junto aos discentes, entrevistas semi-estruturados com docentes e estudo de caso da UFPR. Por meio da revisão sistemática da literatura relativa ao tema, verificou-se que o empreendedorismo pode ser aprendido por qualquer pessoa, ou seja, se pode ser aprendido, pode ser ensinado e as IES são as responsáveis pela implantação desse conteúdo em suas grades curriculares. Durante a pesquisa constatou que há um grupo de disciplinas consideradas chave para a formação de um empreendedor e que se os docentes forem devidamente treinados, poderão incentivar, motivar e encorajar seus alunos na participação de grupos de pesquisa e trabalhos de extensão, visando sua preparação para abertura de seu próprio negócio. Apresenta-se uma proposta de ações para o curso analisado visando incentivar o espírito empreendedor dos egressos.
Palavras-chave: Empreendedorismo. Engenharia de Produção. Egresso

ABSTRACT:

The research aim was investigated what elements can be included in the training of higher education students to awaken their entrepreneurial spirit. Thus, the main objective of this work was to propose a restructuring of the Pedagogical Course Project (PPC) of Production Engineering course at the Federal University of Paraná (UFPR), to include educational activities, research and extension aimed at stimulating the entrepreneurial spirit of graduates. Through systematic review of the literature on the subject, it was found that entrepreneurship can be learned by anyone, that is, if it can be learned, can be taught as well, and IES are responsible for the implementation of this content in their curriculum. During the research, it was also found that there is a disciplines group considered essential for the formation of an entrepreneur and, if teachers are properly trained, they can incite, motivate and encourage students participation in research groups and extension work, aimed at preparing for opening your own business. It was concluded that the IES can collaborate efficiently in the training of graduates with entrepreneurial potential, enabling the proposal for inclusion of entrepreneurship activities in the course of Production Engineering.
Keywords: Entrepreneurship. Engineering Production. Entrepreneur egress.

1. Introdução

Grande parte dos cursos de graduação no Brasil que são ofertados por diversas Instituições de Ensino Superior (IES), prepara seus alunos com a finalidade de serem funcionários e não donos de seu próprio negócio (SEABRA, 2013). Esta afirmação também pode ser observada na análise do perfil do egresso de muitos cursos de Engenharia de Produção registrados no Ministério da Educação e Cultura (MEC, 2015).

Este fato demonstra que as Instituições de Ensino com cursos de Engenharia de Produção ainda não estão totalmente preparadas para preparar seus egressos para serem empreendedores, ou seja, abrir seu próprio negócio aplicando os conhecimentos, as qualificações e competências adquiridas dentro da academia.

Em paralelo a isso, verifica-se a importância do empreendedor no desenvolvimento socioeconômico do Brasil, e com isso, a necessidade de se constituir uma sociedade empreendedora. O melhor caminho para que isso se torne uma realidade é por meio do ensino, o qual deve motivar, estimular e desenvolver nos alunos, habilidades e competências necessárias à gestão de um negócio.

Em países desenvolvidos esse conceito já é ensinado nas escolas desde o ensino médio, desenvolvendo assim uma cultura empreendedora entre os jovens (DOLABELA, 1999).

Para o ensino do empreendedorismo é necessário quebrar um paradigma, modificando o sistema atual ou tradicional de ensino utilizado nas faculdades, em que o foco é cumprir as ementas das disciplinas onde na maioria das vezes é dada ênfase em conceitos teóricos sem sua aplicação na prática Vieira et al. (2011). Os currículos dos cursos de Engenharia de Produção podem ser inovados adotando métodos dialógicos diferenciados para o processo de ensino e aprendizagem.

Neste contexto, ao longo desta pesquisa foi investigado o seguinte problema de pesquisa:

Que elementos podem ser incluídos na formação dos alunos de um curso de Engenharia de Produção para despertar o seu espírito empreendedor?

2. Revisão sistemática da literatura

Atendendo a primeira etapa da pesquisa, foi realizado a Revisão Sistemática da literatura, e para que isso fosse feito realizou-se o levantamento sobre as literaturas que dizem respeito ao empreendedorismo, nas bases de dados da Capes, Scielo, Web of Science e Science Direct e foram encontrados os resultados indicados no Quadro 1.

Quadro 1 - Quantidade de artigos relativos a empreendedorismo
Fonte: Elaboração Própria (2015)

Observando o Quadro 1 percebe-se que foram encontrados 22 artigos sobre o ensino do empreendedorismo na língua portuguesa e 320 na língua inglesa, totalizando 342 artigos/dissertações que foram analisados.

Após leitura e análise dos resumos dos 342 trabalhos encontrados nessa fase, foram retirados desse total 298 trabalhos, pois não atendiam os critérios de inclusão considerados base para esse estudo, ou seja, não contemplavam o conjunto formado pelas palavras-chave empreendedorismo, ensino e pesquisa. Após essa fase, foram selecionados 44 trabalhos que aparentemente atendiam os critérios propostos.

2.1 O Ensino do empreendedorismo

Até poucos anos, acreditava-se que as habilidades empreendedoras de forma alguma poderiam ser ensinadas, e as pessoas que não nasciam com o "dom", eram desaconselhadas a seguir com a iniciativa da abertura de um empreendimento (DORNELAS, 2001). Pode-se afirmar, então, que o aumento no interesse pelos processos e metodologias de ensino do empreendedorismo teve início em estudos que questionavam esse difundido entendimento de que a capacidade empreendedora é inata ao ser humano, só podendo ser herdada geneticamente.

Comumente ouvia-se que empreendedores de sucesso eram aqueles que herdavam os negócios já existentes da família (BENETT e DANN, 2000; WANG e WONG; 2004).

A crença de que a capacidade empreendedora era inata ao ser humano e que só podia ser herdada geneticamente já foi descartada do ambiente acadêmico, acreditando-se, cada vez mais, que "o processo empreendedor pode ser ensinado e entendido por qualquer pessoa" (DORNELAS, 2001, p. 38).

De acordo com Frugie et al. (2003), hoje se acredita que independentemente da experiência familiar e da personalidade dos indivíduos o sistema educacional pode contribuir para despertar o "espírito empreendedor".

De acordo com os autores Fayolle e Gailly (2007), Shane e Venkataraman (2000), o termo empreendedorismo é um importante assunto ligado diretamente ao fator socioeconômico de um país, por levar a um aumento da eficiência econômica, trazendo inovações para o mercado, novos produtos e conseqüentemente novos postos de trabalho, incentivando assim cada vez mais pesquisas em todo o mundo.

Grande parte dos relatos das pesquisas realizadas mostra que o empreendedorismo pode ser ensinado e que a educação pode despertar o espírito empresarial (GATEWOOD et al. 2002; MITRA; MATLAY, 2004; KURATKO, 2005; HARRIS e GIBSON, 2008; HENRY et al. 2005; FALKANG e ALBERTI, 2000; KIRBY, 2002; KURATKO, 2003).

Este fato tem aumentado de forma significativa o aumento no número de programas de empreendedorismo em faculdades e universidades (FINKLE e DEEDS, 2001; KURATKO, 2005; MATLAY, 2005).

De acordo com Finkle e Deeds (2001), esse aumento de cursos de empreendedorismo ocorreu tanto nos cursos de graduação, como também em cursos de pós-graduação.

De acordo com Carayannis et al. (2003) não há dúvida de que a educação para o empreendedorismo procura construir conhecimentos e competências, e também aumentar a probabilidade de sucesso empresarial. 

O empreendedor normalmente não nasce pronto, é preciso pesquisar, estudar através de diferentes métodos, técnicas que auxiliem na sua formação. Ao definir o que vai fazer, o empreendedor leva em conta seus sonhos, desejos, preferências, o estilo de vida que quer ter.

Dessa forma, consegue dedicar-se intensamente, já que seu trabalho se confunde com o prazer (DOLABELA, 1999).

[...] cada vez mais, acredita-se que o processo empreendedor pode ser ensinado e entendido por qualquer pessoa e que o sucesso é decorrente de uma gama de fatores internos e externos ao negócio, do perfil do empreendedor e de como ele administra as adversidades que encontra no dia a dia (DORNELAS, 2001, p. 38).

Curteis (1997), Martins et al. (2002), Dolabela (2008) e Sarkar (2010), afirmam que o crescimento da capacidade empreendedora de um país depende da educação e do conhecimento cultural do empreendedorismo por parte de todos os cidadãos e que o empreendedorismo se desenvolve como um fenômeno cultural ligado ao desenvolvimento da educação.

Para Carayannis et al. (2003) não há dúvida de que a educação para o empreendedorismo procura construir conhecimentos e competências, e também aumentar a probabilidade de sucesso empresarial.  Além disso, Lee e Wong (2003), Souitaris et al. (2007) e Von Graevenitz et al. (2010) acrescentam que o ensino do empreendedorismo aumenta a intenção de iniciar um novo negócio. Por isso, a educação deve ser promovida e implementada nos currículos acadêmicos, o que já ocorre em muitos países membros da União Européia e nos Estados Unidos da América. Um pressuposto fundamental subjacente a esses programas é que as competências empreendedoras podem ser ensinadas e não são apenas características pessoais.

De acordo com Drucker (2006), o empreendedorismo não é nem uma ciência nem uma arte, mas pode ser aprendido e deve ser praticado, porque os empreendedores não nascem, mas são moldados. Por isso torna-se relevante a promoção do empreendedorismo por entidades públicas e privadas, com o objetivo de incentivar a sua prática ao transmitir competências e ao desmistificar o conceito, para que não haja medo do possível insucesso.

Frente a essa realidade, as universidades perceberam a importância de implantar no ensino superior disciplinas empreendedoras, ou inserir nas disciplinas já existentes metodologias empreendedoras de ensino que contribuam para o fomento de um ambiente favorável ao desenvolvimento das habilidades do empreendedor, pois se sabe que as pessoas podem aprender a ser empreendedoras desde que estejam inseridas em um sistema de aprendizagem diferenciado (DOLABELA, 1999a; VESPER, 1987, apud RAMOS E FERREIRA, 2004).

De acordo com Etzkowitz e Spivack (2001), o papel da universidade evoluiu a partir de três revoluções acadêmicas, que segundo os autores são: A primeira aconteceu no início do século XIX, e fez com que a universidade não se limitasse apenas à conservação e transmissão do conhecimento, mas que também incentivasse a pesquisa. Na segunda revolução acadêmica, onde a universidade passa a ter a missão de promover o desenvolvimento econômico e social. Na terceira revolução, é a que acontece até os dias de hoje, com o novo conceito de universidade empreendedora, porém, a cultura empreendedora ainda encontra-se em um movimento introdutório nas universidades brasileiras.

Segundo Hynes (1996), uma formação empreendedora que tem por objetivo desenvolver todas as características empreendedoras de seus discentes necessita adequar seus conteúdos e práticas didático-pedagógicas e, deve incorporar métodos formais e informais, onde os formais têm a função de prover aos alunos teorias e conceitos que darão suporte ao campo do empreendedorismo, sendo ministradas por meio de palestras e sugestões de leituras, nos quais o professor age facilitando o processo de aprendizagem, em contra partida o método informal tem a função de combinar e integrar-se com os aspectos formais, na construção de habilidades, no desenvolvimento de atributos (qualidades) e mudança de comportamento. Para isso devem-se adotar métodos didáticos mais apropriados, tais como: estudo de casos, visita a empresas, brainstorming, projetos desenvolvidos em grupos, simulações etc. Por meio desses métodos os alunos têm a possibilidade de aplicar as teorias aprendidas na prática do mercado ou, pelo menos, visualizá-las na prática. Percebe-se que as características do ensino de empreendedorismo são diferentes das tradicionais de ensino, ou os adotam de forma complementar.

No quadro 6 a seguir é possível visualizar um resumo sobre as interpretações de cada autor em relação ao ensino do empreendedorismo.

Autores

Interpretação

Filion (1991)

O empreendedor não nasce pronto, é preciso estudar, pesquisar e desenvolver técnicas para ser um bom empreendedor.

Frugie (2003)

O sistema educacional pode promover o designado "espírito empreendedor" antes da intenção de criação de um novo negócio.

Dornelas (2001)

O processo empreendedor pode ser ensinado e entendido por qualquer pessoa.

Curteis (1997), Martins (2002), Dolabela (2008) e Sarkar (2010)

O crescimento da capacidade empreendedora de um país depende da educação e do conhecimento cultural do empreendedorismo por parte de todos os cidadãos.

Carayannis (2003)

Não há dúvida de que a educação para o empreendedorismo procura construir conhecimentos e competências, e também aumentar a probabilidade de sucesso empresarial.

Lee (2003), Wong (2003), Souitaris (2007) e Graevenitz (2010)

O ensino do empreendedorismo aumenta a intenção de iniciar um negócio próprio.

Drucker (2006)

O empreendedorismo não é nem uma ciência nem uma arte, mas pode ser aprendido e deve ser praticado, porque os empreendedores não nascem, mas são moldados.

Quadro 2: Interpretações sobre o ensino do empreendedorismo
Fonte: Autoria própria (2015)

Como visto nas citações, todos os autores estudados são unânimes quando afirmam que um empreendedor não nasce formado, ou seja, qualquer pessoa pode se tornar um empreendedor, desde que seja preparado para tal e isso vem ao encontro do escopo desse trabalho, onde se investigou até que ponto as Instituições de Ensino que tenham em seu portfólio o curso de Engenharia de Produção incentivam seus alunos a serem futuros empreendedores.

A educação empreendedora tem sido alvo de instituições de ensino espalhadas pelo mundo, cada uma focada em seus contextos regionais. Em algumas universidades a educação empreendedora é recente, enfrentando o desafio de iniciar esse processo, de encontrar educadores experientes e reunir os recursos necessários para tal (MAÇANEIRO, C. M. C.; 2011).

2.2 Métodos de Ensino do Empreendedorismo

Existem diferentes metodologias para ensinar empreendedorismo e despertar o espírito empreendedor dentro das Universidades.

A Endeavor (2015) tem uma metodologia de ensino chamada de Bota Pra Fazer, que foi adaptada ao Brasil a partir da metodologia Fastrac, essa desenvolvida pela Fundação Kauffman, entidade norte americana especializada em empreendedorismo. Por meio de consultoria às Instituições de Ensino a Endeavor promove diferentes cursos que incentivam o estudante a desenvolver seu espírito empreendedor. A metodologia Bota Pra Fazer abrange desde a capacitação do professor ensinando-o a lecionar sobre empreendedorismo e disponibilizando material de apoio para ser trabalhado em sala bem como um ambiente virtual para gerenciar as atividades da disciplina. A Endeavor também promove palestras com empreendedores de sucesso e por meio de parceria disponibiliza para os empreendedores selecionados uma rede de relacionamento que envolve pessoas de renome no mercado empresarial oriundo do sucesso na gestão de seus negócios.

Outra metodologia de ensino do empreendedorismo é a desenvolvida por Dolabela (1999) e pode ser encontrada no livro "Oficina do empreendedor". Nessa metodologia é demonstrado que o auto aprendizado é fundamental para a formação do empreendedor, pois nesse processo o professor é alguém que sabe fazer as perguntas certas e não aquele que apresenta todas as soluções, ele atua como o Organizador da Oficina do Empreendedor (OOE). O OOE é o responsável em estruturar o ambiente da oficina, sendo ele um especialista em determinado assunto deve estabelecer uma rede de contatos com o ambiente empresarial, aproximando-o à sala de aula. Nessa oficina além do futuro empreendedor e do OOE, tem-se a figura do Padrinho, que pode ser um empreendedor ou um especialista. Esse padrinho é quem direcionará o futuro empreendedor para um conselheiro que discutirá conteúdos instrumentais direcionando-o ao auto-aprendizado em sua área de interesse. Na oficina do empreendedor, durante as aulas são estudados aspectos conceituais, relatos de empreendedores, dinâmicas de trabalho, e o desenvolvimento de Planos de Negócios. Durante as atividades desenvolvidas na oficina do empreendedor, o aluno terá contato com um empreendedor estabelecido, o qual lhe dará suporte no desenvolvimento do plano de negócios que está sendo criado, o aluno também fará atividades práticas e por fim apresentará o plano de negócio para um júri, que fará as considerações necessárias encorajando os alunos a continuar empreendendo.

Uma terceira metodologia criada por Hashimoto (2013) em parceria com SEBRAE – criou um programa semelhante aos anteriores chamado de Centro de Empreendedorismo no Brasil (CE), voltado às Universidades, onde por meio de capacitação direta aos professores interessados e/ou dedicados até chegar aos alunos voluntários, esse programa é composto de 3 (três) etapas, sendo a primeira "Concepção e Início Formal" , passando para a segunda fase "Implantação Formal e Estruturação" essa fase demora de 1 a 5 anos, dependendo da abrangência do CE e na terceira fase "Estabilização e Crescimento", fase essa da maturidade da CE e onde começam a gerar lucros.

O que pode ser observado nessas três metodologias, e que é comum entre elas, é a figura do professor que se transforma em facilitador do aprendizado, ao invés do professor tradicional que é um transmissor de conhecimento. Nessas metodologias, o professor passa a ser um incentivador dos alunos e proporciona aulas práticas que colocam o aluno em situações que realmente enfrentarão no mercado.

Paro o ensino do empreendedorismo algumas disciplinas são importantes na formação do egresso. No trabalho de Pellin (2010) são identificadas as disciplinas encontradas nos cursos de Engenharia de Produção que contribuem na formação dos alunos em futuros empreendedores (Quadro 3).

Comunicação Empresarial;

Contabilidade Empresarial

Modelagem de Negócios;

Custos Empresariais;

Finanças de Empresas;

Economia Empresarial

Estruturação Empresarial;

Plano de Negócios;

Novos Empreendimentos;

Simulações Empresariais;

Relações Interpessoais;

Iniciação Empresarial;

Macro Ambiente de Negócios;

Logística Empresarial;

Tecnologia e Inovação;

Introdução à Gestão das Organizações;

Jogos Empresariais

Prática de Gestão e Resultados;

Carreira, Liderança e Trabalho em Equipe;

Aspectos Comportamentais  da Gestão de Pessoas;

Sistemas de Desenvolvimento de Novos Produtos;

Formação (de Empreendedores; de Líderes)

Estudos (de Marketing; de Mercado)

Negociação (Empresarial; e Administração de Conflitos)

Rede de Pequenas e Médias Empresas e Desenvolvimento Local;

Empreendimentos (de Engenharia; e Modelos de Negociação)

Fundamento (de Administração; de Gestão Empresarial; de Marketing)

Análise (de Investimentos; de Viabilidade Econômica e Financeira)

Gerenciamento (Agroindustrial; de Empresa Rural; de Pequenas e Médias Empresas;)

Inovação (e Tecnologia; Tecnológica; Criatividade e Espírito Empreendedor)

Engenharia (da Produção na Pequena e Média Empresa; da Inovação; da Tecnologia e Inovação)

Gerência (de Recursos Humanos; e Controle da Qualidade; de Serviços)

Desenvolvimento (de Novos Empreendimentos; Gerencial; de Projeto de Empresas Pessoal e Profissional)

Projeto (das Empresas e das Instalações; da Empresa; de Empresas e Novos Empreendimentos; do Empreendimento)

Administração (de Empresas; de Marketing; Estratégica; de Recursos Humanos; Tópicos em; Introdução à;)

Organização (Empresarial para Engenharia; Industrial e Administração de Empresas; de Pessoal para a Qualidade; de Empresas)

Empreendedorismo (e Gestão em Pequenas e Médias Empresas; e Gestão Empresarial; e Seus Fundamentos; para Engenheiros; e Plano de Negócios; Tecnológico)

Liderança (e Gerenciamento; e Processo Grupal; e Planejamento da Carreira; e Empreendedorismo; Gerência e Aprendizagem Gerencial; e Formação de Equipes)

Marketing

Marketing (Aplicado à Engenharia; Agroindustrial; Integrado; Estratégico Industrial; de Produtos e Serviços; Básico; do Produto; e Desenvolvimento do Produto; e Estratégia das Organizações; e Estratégias Empresariais; Empresarial; e Projeto Industrial; e Planejamento Estratégico; e Serviços; Estratégico e Projeto Industrial; Princípios de; Pesquisa.

Gestão (da Informação; da Inovação; Gerencial; da Inovação Tecnológica; de Carreira; Estratégica; do Conhecimento; Tecnológica; da Inovação e Empreendedorismo; do Conhecimento Empresarial; da Tecnologia; da Qualidade Empresarial; com Pessoas;de Custos; de Empreendimentos Rurais; de Empresas; de Marketing; de Emp. de Serviços; de Finanças; de Empresas e Análise de Investimentos; de Pessoas; de Pessoas e Organização Industrial; de Pessoas e Relações Industriais; de Novos Negócios; de Recursos Humanos; do Conhecimento e da Inovação; do Conhecimento e Inovação Tecnológica; Econômica, Financeira e de Custos; e Empreendedorismo; e Inovação Tecnológica; Empreendedora; Empresarial para Engenharia; Empresarial; Estratégica de Negócios; Estratégica de Pessoas; Estratégica de Serviços; Pessoal e Negócios; Financeira; Financeira da Empresa; Estratégica e Competitiva; de Pessoal)

Planejamento (Estratégico e Jogos de Empresas; Empresarial; Estratégico Empreendedor; Empresarial para Engenharia; e Gestão Estratégica; da Empresa Agroindustrial; Gestão Carreiras; Estratégico, Marketing e Planejamento Industrial)

 

Estratégia (de Mercado; e Organização: Teoria das Organizações; Empresarial; e Organizações; de Mercados Agroindustriais)

 

Quadro 3: Disciplinas relacionadas ao empreendedorismo
Fonte: Pellin (2010)

Fazendo uma relação dessas disciplinas com as necessidades de um empreendedor, onde o mesmo deve ter habilidades de negociação, assumir riscos, não ter medo de errar, inovar, além de conhecer bem o produto e o mercado no qual ele quer entrar, agrupou-se tais disciplinas por afinidades. Este agrupamento fez parte da pesquisa desenvolvida em relação às grades curriculares utilizadas nas IES públicas brasileiras.

Após o agrupamento por afinidades, chegou-se a 8 (oito) blocos de disciplinas que norteiam o aprendizado de um empreendedor:

1º Empreendedorismo, envolvendo: definições, conceitos em geral e tipos de empreendedorismo.

2º Análise de riscos, envolvendo: plano de negócios, macro ambiente de negócios, análise de investimentos.

3º Custos Industriais, envolvendo: finanças de empresas, economia empresarial, contabilidade empresarial, custos de produção, gerenciamento de recursos e custos industriais.

4º Marketing, envolvendo: análise de mercado, pesquisa de mercado, planejamento estratégico e modelagem de negócios.

5º Gestão de pessoas, envolvendo: comunicação empresarial, relações interpessoais, negociação empresarial, estruturação empresarial, aspectos comportamentais, administração de conflitos, liderança e trabalho em equipe.

6º Qualidade, envolvendo: qualidade do produto e serviços, qualidade no atendimento, ferramentas de qualidade.

7º logística empresarial, envolvendo: cadeia de suprimentos, desde o fornecedor ao cliente final.

8º Tecnologia e Inovação, envolvendo: novas tecnologias, desenvolvimento de novos produtos, criatividade, projetos de fábrica e informática.

3. Metodologia de pesquisa

De acordo com Gil (2008), a metodologia de pesquisa é definida como o processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico que visa descobrir respostas para o problema de pesquisa e obter novos conhecimentos científicos. E ainda segundo o autor, o conhecimento é considerado científico quando é possível identificar o método que possibilitou sua verificação.

Com base nisso, este capítulo apresenta a caracterização da pesquisa desenvolvida, por meio dos procedimentos metodológicos utilizados, as técnicas de coleta a serem empregadas e o tratamento a ser realizado com os dados obtidos. Apresenta também uma visão geral da pesquisa, descrevendo sua organização e as respectivas etapas de desenvolvimento.

As pesquisas acadêmicas podem ser elaboradas de diversas formas dependendo do objetivo que se pretende. O estudo em questão foi realizado a partir dos seguintes aspectos:

  1. Natureza da Pesquisa: Aplicada, pois segundo Gil (2010), esta modalidade tem interesse na aplicação, utilização e conseqüências práticas dos conhecimentos. Logo, justifica-se esta classificação ao considerar que esta pesquisa visa identificar situação atual das IES públicas em relação ao ensino do empreendedorismo e com os resultados desta aplicação reestruturar o Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção da UFPR.
  2. Propósito da Pesquisa: Descritiva. Na pesquisa desenvolvida objetivou-se descrever o que realmente esta sendo praticado atualmente nas IES públicas do Brasil no que tange o ensino do empreendedorismo.
  3. Forma de Abordagem: Qualitativa - Godoy (1995) e Gil (2010) afirmam que na pesquisa qualitativa, o ambiente natural é a fonte direta de dados e o pesquisador é o instrumento fundamental na interpretação desses dados com enfoque indutivo. Estas características estão presentes nesta pesquisa, visto que a principal fonte de dados foram as IES públicas do Brasil e a análise dos dados ocorreu de forma indutiva.
  4. Procedimento Técnico: No desenvolvimento dessa dissertação foram adotado dois tipos de pesquisa, o primeiro por "Levantamento", onde por meio do site do e-MEC foram levantados os dados dos cursos de Engenharia de Produção do Brasil. Foi realizado também um Estudo de Caso, no curso de Engenharia de Produção da Universidade Federal do Paraná - UFPR. Esta classificação da pesquisa deve-se ao fato do estudo de caso ser caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos para permitir o seu conhecimento amplo e detalhado, e por ser um estudo empírico que investiga um fenômeno atual dentro do seu contexto de realidade (GIL, 2010; YIN, 2001).

A figura 1 ilustra as etapas desta pesquisa.

Figura 1 - fases da pesquisa Fonte: Autoria Própria (2016)

Na 1ª etapa - foi estruturada uma Revisão da Literatura por meio de uma Revisão Sistemática sobre o tema Empreendedorismo. As palavras-chave que foram usadas nessa revisão foram: Empreendedorismo, Ensino e Pesquisa, palavras essas escolhidas, pois retratavam bem o objetivo dessa dissertação.Para a realização da revisão da literatura, optou-se por pesquisar sobre o assunto em artigos científicos, dissertações e periódicos, por meio de consulta em periódicos da Capes, Scielo, Web of Science e Science Direct utilizando como técnica a revisão sistemática da literatura.

Decidiu-se analisar os artigos e dissertações publicadas nos últimos três anos, delimitando assim o campo da pesquisa bibliográfica. Para a realização dessa revisão, partiu-se para a identificação das fontes de pesquisa, seguindo as orientações do manual sobre Revisão Sistemática (Loureiro, 2012) onde o autor indica a realização das seguintes atividades:

  1. Estudos identificados: são todos os estudos identificados por qualquer sistema de busca (manual ou eletrônica). Deve-se registrar a quantidade e a fonte destes estudos;
  2. Estudos não selecionados: são aqueles que objetivamente não atendem os critérios de inclusão. Deve-se registrar apenas a quantidade;
  3. Estudos selecionados: são aqueles que aparentemente atendem os critérios de inclusão. Devem-se registrar as referências completas destes estudos;
  4. Estudos excluídos: são aqueles que, após avaliação do texto completo, não atendem aos critérios de inclusão;
  5. Estudos incluídos: são aqueles que, após avaliação do texto completo, atendem aos critérios de inclusão.

Para a realização dessa etapa, em cada um dos quatro sites de busca consultados, foram inseridas as palavras chave: empreendedorismo, ensino e pesquisa nessa devida ordem e as quantidades de artigos que atendiam tais parâmetros foram registrados em quadro específico, apresentando suas referências e serão apresentados ao longo dessa dissertação.

Na 2ª etapa – Foram levantados no site do e-MEC todos os cursos de Engenharia de Produção reconhecidos pelo MEC e ofertados no território Nacional. Para a realização desse levantamento, foi acessada a página do e-MEC, e na aba "consulta textual" foi selecionado a opção "cursos" e escolhido o curso de "Engenharia de Produção", após a exibição dos resultados, os mesmos foram exportados para uma planilha Excel e trabalhados por meio de filtros até obtenção dos dados necessários para atender o objetivo dessa dissertação. Os dados desse levantamento foram tabulados em formulário específico.

Na 3ª etapa – Nessa etapa foi escolhido o público alvo, o qual foi usado para os detalhamentos necessários para a formação da proposta de reestruturação do PPC da UFPR.  A delimitação do escopo de análise levou em conta dois critérios importantes, primeiro: cursos com conceito MEC 3, 4 e 5, e segundo, cursos ofertados por IES públicas. Para realizar tal análise, foram refinados os filtros dos cursos levantados na etapa anterior.

Na 4ª etapa – Para realização dessa etapa, recorreu-se à página do e-MEC, em consulta textual, escolhendo o curso de "Engenharia de Produção", filtrando pelos cursos ofertados por IES públicas e na seqüência levantados os sites das IES cadastrado no sistema e-MEC.

Em posse dos sites de cada IES, foram analisados os respectivos PPC, levantado detalhes em relação ao perfil do egresso, grade curricular e ações de pesquisa e extensão de cada curso e esses dados foram lançados em uma planilha Excel.

Na 5ª etapa – Nessa etapa, foi realizada a compilação dos dados levantados na etapa anterior, apresentando as quantidades de cursos por tipo do perfil dos egressos, a relação das disciplinas ofertadas em cada curso, comparadas ao padrão de disciplinas que corroboram com a formação de empreendedores conforme trabalho de Pellin (2010) e por último analisado os projetos de pesquisa e/ou ações de extensão.

Na 6ª etapa – foi apresentado o Estudo de Caso realizado no curso de Engenharia de Produção da UFPR.  Foi escolhido o curso da UFPR, pois após análise preliminar mostrou-se um curso passível de implantação de ações de empreendedorismo e também por facilitar o acesso do pesquisador na busca de dados. O estudo de caso foi baseado no PPC do curso de Engenharia de Produção da UFPR, na pesquisa com os alunos (feita eletronicamente via Googledocs) e com entrevista com os professores permanentes do curso.

A pesquisa foi enviada aos 317 alunos (população conhecida) do curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFPR, e foi considerado como base de cálculo do número de amostras necessárias para se obter resultados confiáveis, os seguintes parâmetros estatísticos:

Heterogeneidade de 5%, uma vez que a homogeneidade dos alunos do curso de Engenharia de Produção é grande. A margem de erro foi de 5% e o nível de confiança adotado foi de 95%.

Com base nesses parâmetros, calculou-se o tamanho da amostra necessária e chegou-se a 59 alunos respondentes para que se possa considerar a amostra viável para a análise de seus resultados (Figura 2).

Figura 2: Cálculo do tamanho de amostra
Fonte: Levine (2005)

Para os alunos foi enviado um formulário (testado previamente com alunos de outra IES e corrigido para atender ao objetivo da pesquisa) com 5 questões, sendo 4 de respostas obrigatórias e 1 opcional. Com os professores foi realizada entrevista semi estruturada, também por meio de questionário previamente testado, onde foi levantada a situação atual do curso de Engenharia de Produção da UFPR.

Na 7ª etapa – nessa etapa foi realizada a análise dos resultados da etapa anterior. Para tanto foram utilizadas as seguintes fontes de evidências: O PPC do curso de Engenharia de Produção da UFPR, a compilação dos dados da pesquisa enviada aos alunos do curso de Engenharia de Produção e da entrevista pessoal com os professores do curso de Engenharia de Produção da UFPR.

Na 8ª e 9° etapa – Foi apresentada a proposta de reestruturação do PPC do curso de Engenharia de Produção da UFPR. Para a elaboração dessa proposta foram utilizados os resultados das fontes de dados levantadas ao longo das etapas anteriores, a observação direta e a experiência do pesquisador. E para encerrar esta pesquisa, foi elaborada a conclusão da dissertação, apontando como os objetivos foram atingidos.

4. O estudo de caso

A estrutura curricular do curso de Engenharia de Produção da UFPR atende os requisitos do MEC e da ABEPRO e apresenta a seguinte formação. 29% da carga horária é formada por conteúdos de formação básica, comum a outros cursos de Engenharia, constituindo-se das seguintes disciplinas: Álgebra Linear, Cálculo II, Mecânica dos Fluidos, Eletricidade, Engenharia Industrial, Estatística, Física, Geometria Analítica, Geometria Descritiva, Segurança e Saúde no Trabalho, Legislação e Prática Profissional, Mecânica dos Sólidos, Informática e Sistemas de Medição, totalizando assim 13 disciplinas. Além dos conteúdos básicos, tem conteúdos formativos, os quais, englobam conteúdos profissionalizantes (aproximadamente 15,6%), conteúdos específicos (cerca de 30%) e os 24,9% restantes são formados por atividades formativas que contemplam os estágios, trabalho de conclusão de curso - TCC e atividades complementares.

As 10 (dez) disciplinas que atendem os conteúdos profissionalizantes são: Administração de Empresas, Contabilidade de Custos, Desenho Técnico, Elementos de Mecânica dos Fluidos II, Introdução á Engenharia de Produção, Mecanismos, Métodos Numéricos, Processos de Fabricação II, Psicologia do Trabalho e Tecnologia Química.

E ainda contempla 17 (dezessete) disciplinas dos conteúdos específicos: Economia, Engenharia de Qualidade, Engenharia de Produto I, Engenharia Econômica, Ergonomia I, Gerenciamento de Projetos, Logística, Pesquisa Operacional I, Pesquisa Operacional II, Processos de Fabricação I, Processos de Fabricação II, Projeto de Fábrica, Qualidade, Sistemas de Qualidade, Sistemas de Produção I e Sistemas de Produção II.

No curso de Engenharia de Produção da UFPR, além do atendimento às disciplinas da grade curricular, existem também atividades formativas de extensão, iniciação científica e pesquisa.

Na área de extensão os docentes do curso de Engenharia de Produção desenvolvem diversas atividades de extensão, tais como: Semana de Engenharia de Produção, Semana da pesquisa e extensão da UFPR, participação em congressos ENEGEP (Encontro Nacional de Engenharia de Produção), SBPO (Simpósio Brasileiro de Pesquisa Operacional) entre outros.

Quando se trata da iniciação científica e pesquisa, o setor de Tecnologia conta com grupos de pesquisa consolidados em diversas áreas do conhecimento, vários desses pesquisadores estão ligados ao curso de Engenharia de Produção.

4.1 Resultados e análise dos dados

Na etapa 7 da pesquisa, inclui as análises das respostas da pesquisa realizada junto aos alunos e a entrevista com o corpo docente, os resultados são apresentados a seguir:

Na pesquisa com os alunos, realizada entre os dias 15/12/2015 e 31/01/2016 e obteve-se 66 formulários respondidos, superando assim o tamanho da amostra mínima de 59 fazendo com que os resultados sejam confiáveis.

As figuras 3, 4, 5, 6 e 7 apresentam graficamente os resultados da pesquisa realizada com os alunos do curso de graduação em Engenharia da Produção da UFPR.

A primeira questão (Figura 3) perguntava sobre a expectativa dos alunos após o término do curso. Percebe-se que cerca de 70% dos respondentes tem a intenção de trabalhar como empregados e somente 21% pretendem abrir uma empresa.

Este resultado confirma a afirmação de, Juliano Seabra (2013), diretor de Pesquisa e Educação da Endeavor. "Os estudantes são preparados para serem funcionários, e não donos do seu próprio negócio."

Com este resultado percebe-se a necessidade de aprimorar a formação empreendedora dos egressos da IES considerada no Estudo de Caso.

Na segunda questão (Figura 4), a pergunta aos alunos foi dirigida para detectar sua percepção em relação ao ensino do empreendedorismo no seu curso, e 45% considera ótima se o curso lhe propiciasse essa opção.

Nesse aspecto, Lee e Wong (2003), Souitaris et al. (2007) e Von Graevenitz et al. (2010) pactuam que o ensino do empreendedorismo aumenta a intenção de iniciar um novo negócio. Por isso, a educação deve ser promovida e implementada nos currículos acadêmicos, o que já ocorre em muitos países membros da União Européia e nos Estados Unidos da América.

Esse resultado mostra a necessidade das IES incluírem em seu PPC ações que motivem e incentivem seus egressos.

A terceira questão (Figura 5), perguntava aos alunos, como eles consideravam as aulas de seus cursos, em relação ao incentivo em pesquisar, participar em ações de extensão voltadas ao empreendedorismo e 74% dos alunos responderam que poucas disciplinas os incentivavam a tais práticas.

Aqui cabe a afirmação de Dolabela (1999), onde: o ensino do empreendedorismo é factível, desde que se trabalhe o professor, tornando-o facilitador do aprendizado e isso é feito por meio da Oficina do Empreendedor.

Nesse ponto é importante lembrar que a IES é a responsável por capacitar seus docentes em didáticas que transformam a atual prática utilizada em sala de aula, para práticas motivadoras ao empreendedorismo.

A questão 4 (Figura 6), perguntava ao aluno se o mesmo participa ou participou de projetos de pesquisa e extensão relacionados ás atividades de empreendedorismo em alguma disciplina, das consideradas essenciais ao ensino do empreendedorismo e 48% respondeu que nunca participou, porém cabe as IES incentivar essa participação, baseado no artigo 207 da Constituição Brasileira de 1988.

Esse resultado reforça a ideia da capacitação do docente, o qual com novas didáticas deverá introduzir ações de pesquisa e extensão aos seus alunos.

Somente 23 alunos (35%) responderam a pergunta 4. Alguns alunos participam de projetos em mais de uma disciplina, e apenas 1 aluno afirma ter participado do curso de formação de empreendedor da Endeavor.

Na figura 7 (questão 5), os alunos foram questionados sobre a participação em eventos, tais como palestras, congressos etc voltados ao empreendedorismo e apenas 12 alunos (18%) responderam que sim, sendo 4 participantes de empresa Junior e 8 participaram de palestras.

Cabe aqui ressaltar a importância da IES ter no curso de Engenharia de Produção docentes capacitados a motivar, incentivar os alunos a escrever artigos científicos, participar de eventos, congressos etc voltados ao empreendedorismo.

Nessa questão 5, doze alunos (18%) responderam positivamente, sendo: Participante de Empresa Junior (4 alunos) e/ou Participante de Palestras/Eventos (9 alunos), e outras atividades relativas a empreendedorismo.

A coordenação do curso de Engenharia de Produção pode colaborar com o aumento da participação de seus alunos em eventos dessa natureza, por meio de premiações aos alunos devido a iniciativas voltadas à abertura de negócio próprio.

Na entrevista pessoal com os docentes permanentes, ou seja, docentes responsáveis pelas disciplinas específicas do curso e não professores do núcleo básico, foram entrevistados 8 professores, cobrindo assim 73% dos docentes do curso de Engenharia de Produção da UFPR. Os resultados deste levantamento estão apresentados a seguir.

Na questão 1 (Figura 8), foi perguntado aos docentes se participaram de algum curso e/ou treinamento voltado à didática de aula em relação ao ensino do empreendedorismo.

Dolabella (1999), Endeavor (205) e Hashimoto (2013), afirmam que o ensino do empreendedorismo nas Universidades, deve partir do professor, o qual deve ser capacitado por meio de cursos e treinamentos de didáticas específicas.

Observando a Figura 8 percebe-se que mais de 60% dos professores entrevistados não passaram por um processo de capacitação em empreendedorismo.

Com isso cabe ressaltar que a IES é responsável em capacitar seu corpo docente para que o perfil do egresso atenda o objetivo traçado no PPC.

Na questão 2 (Figura 9), o questionamento foi quanto à participação ou coordenação de projetos de pesquisa ou extensão, relativos ás disciplinas consideradas chave na formação do empreendedor.

Nota-se que 80% respondeu que NÃO, e isso foi calculado tendo como base a quantidade de disciplinas versus quantas disciplinas tem algum docente atuando em ações de pesquisa e/ou extensão no que diz respeito a empreendedorismo.

Corroborando com essa ideia, Lee e Wong (2003), Souitaris et al. (2007) e Von Graevenitz et al. (2010) afirmam que o ensino do empreendedorismo aumenta a intenção de iniciar um novo negócio, e por isso, a educação deve ser promovida e implementada nos currículos acadêmicos.

Isso mostra a necessidade da IES cobrar a atuação dos docentes nessas práticas, uma vez que uma grande parte desses docentes são dedicação exclusiva e devem dedicar tempo para realização de atividades com visão empreendedora.

Na figura 10 (Questão 3), a pergunta foi voltada à participação em ações de extensão, tais como: cursos, palestras, eventos, congressos etc.

Nota-se que nesse caso a participação já cresce para 50%, isso significa que o docente tem interesse em participar, se atualizar em relação ao que está sendo feito no mercado em relação ao empreendedorismo e como já citado anteriormente, cabe à IES motivá-lo a essa participação assim como deve conscientizar seus alunos da importância em se participar desses eventos para aprimorar o aprendizado e criar sua rede de relacionamento.

Na questão 4 (Figura 11), a pergunta foi relacionada à distribuição porcentual do tempo das aulas, entre exposição de conteúdo, atividades em grupo, atividades individuais, incentivo à pesquisa e outros e pode-se observar que em média 50% do tempo total das aulas são dedicadas à exposição teórica do conteúdo e deixando para o aluno pesquisar apenas 14%.

Segundo Dolabela (1999), Vesper (1987 apud Ramos e Ferreira, 1999) as universidades perceberam a importância de implantar no ensino superior disciplinas empreendedoras, ou inserir nas disciplinas já existentes metodologias empreendedoras de ensino que contribuam para o fomento de um ambiente favorável ao desenvolvimento das habilidades do empreendedor, pois se sabe que as pessoas podem aprender a ser empreendedoras desde que estejam inseridas em um sistema de aprendizagem diferenciado.

Novamente com a capacitação dos docentes incentivada pela IES, os mesmos poderão criar ambientes mais favoráveis a prática, reduzindo assim a exposição do conteúdo e cobrando mais ações de pesquisa do aluno em relação ao assunto a ser estudado na disciplina.

Na questão 5 (Figura 12), a pergunta foi se o docente gostaria de participar de treinamentos específicos voltados às didáticas/metodologias de aulas para promover o espírito empreendedor aos alunos e observa-se que 40% dos respondentes não tem interesse em modificar a atual prática de atuação, pois entendem que o método utilizado atende ao objetivo do PPC em relação ao perfil do egresso e 60% que respondeu como "talvez" é potencial que a IES tem para modificar o quadro atual.

Isso é reforçado por Dolabela (1999ª); Vesper (1987 apud Ramos e Ferreira, 2004), onde afirmam que:

Frente a essa realidade, as universidades perceberam a importância de implantar no ensino superior disciplinas empreendedoras, ou inserir nas disciplinas já existentes metodologias empreendedoras de ensino que contribuam para o fomento de um ambiente favorável ao desenvolvimento das habilidades do empreendedor, pois se sabe que as pessoas podem aprender a ser empreendedoras desde que estejam inseridas em um sistema de aprendizagem diferenciado.

Esse resultado demonstra que a mudança de um paradigma é difícil, porém não impossível e cabe à coordenação do curso mostrar a importância da inovação no ensino para a formação dos egressos.

Na questão 6, foi solicitado aos docentes indicarem os pontos fortes e fracos do curso de Engenharia de Produção e os resultados foram registrados a seguir.

5. Pontos fortes e oportunidades de melhorias do curso de graduação em engenharia de produção da UFPR

Tomando-se como base os resultados compilados em capítulos anteriores, as características do curso descritas no capítulo 5, as respostas da pesquisa e entrevista e o relatório de reconhecimento do curso de Engenharia de Produção da UFPR pelo MEC, constatou-se os seguintes pontos fortes:

  1. O PPC do curso de Engenharia de Produção da UFPR atende os requisitos básicos do MEC.
  2. O PPC prevê ações de ensino, pesquisa e extensão;
  3. A grade curricular atende os requisitos do MEC e contempla 7 (sete) disciplinas das 8 (oito) elencadas nessa dissertação como importantes para a formação de futuros empreendedores;
  4. A formação dos docentes em sua maioria é formada por Doutores;
  5. O Conceito do Curso dado pelo MEC (nota 4) representa que o mesmo possui maturidade suficiente para atender as demandas do mercado;
  6. Acessibilidade às informações, conhecimento e comprometimento com o PPC;
  7. Os conteúdos curriculares são relevantes, atualizados e coerentes com os objetivos do curso e com o perfil do egresso;
  8. Pesquisa e Produção Científica, a IES apresenta uma excelente produção científica, com um número elevado de publicações.

Porém algumas oportunidades de melhorias também foram detectadas:

  1. As respostas dadas nas perguntas 1 e 2 da pesquisa junto aos alunos, levam a perceber que mesmo o PPC citar no perfil do egresso a formação de empreendedores, cerca de 50% dos alunos consideram ótima a ideia de se focar as aulas com visão ao empreendedorismo, apesar de 65% ter a intenção de conseguir um emprego em empresas renomadas no mercado;
  2. Segundo os alunos, a didática aplicada pelos professores na condução das aulas não incentiva aos alunos na busca pela novidade, pela inovação, pesquisa etc, isso fica claro na resposta da pergunta 3 da pesquisa;
  3. O incentivo aos alunos a participarem de projetos de pesquisa e extensão ainda é fraco por parte dos docentes, conforme resposta da pergunta 4 da pesquisa, onde 65% dos respondentes da pesquisa, afirmam não participar;
  4. Dos 66 alunos respondentes à pesquisa, apenas 1 aluno afirma ter participado do curso de preparação de empreendedores ministrado pela Endeavor;
  5. Tempo longo entre a solicitação de um livro para a biblioteca e sua disponibilização para os alunos (cerca de 8 meses);
  6. Faltam laboratórios específicos para a Engenharia de Produção onde práticas específicas do ciclo profissional do Curso possam ser desenvolvidas;
  7. Falta apoio da IES aos docentes;
  8. Baixa interação entre Indústrias e IES assim como com outras IES;
  9. Excesso de burocracia.

6. Proposta de ações para o PPC do curso

Atendendo o objetivo traçado no início dessa dissertação, que é de elaborar uma proposta de inserção de ações de ensino, pesquisa e extensão segue análise dos dados colhidos durante as etapas de revisão sistemática da literatura, resultados das entrevistas com docentes e a pesquisa com os discentes do curso de Engenharia de Produção da Universidade Federal do Paraná – UFPR.

A figura 13 mostra um fluxo esquemático do processo de criação da proposta de melhorias para o PPC do Estudo de Caso.

Figura 13 - Processo de análise para proposta de alteração do PPC
Fonte: autoria própria (2016)

No que tange ações de Ensino, a proposta é capacitar os docentes que ministram as disciplinas chave para o empreendedorismo, em relação às aplicações de didáticas de ensino voltadas a criar ambiente favorável ao empreendedorismo. Salienta-se que no perfil do egresso fica claro a intenção da UFPR em preparar seus alunos para assumir posições em empresas (como empregados) e/ou ser um empreendedor. Lembrando que para isso ocorrer, os professores deverão ser encorajados pela coordenação do curso, para mudarem a atual didática de ensino, passando a ser mais um apoiador e motivador aos alunos que por ventura se interessem em investir em negócio próprio, incentivando-os a pesquisar, pensar e buscar inovações. Existem empresas de consultoria que ministram cursos dentro das Universidades, preparando os professores e os alunos visando a criação de novos empreendedores.

Verificou-se também que os alunos sentem que as aulas ministradas ao longo do curso não os encorajam a pensar em novos negócios, limitando-se apenas a passar o conteúdo de acordo com as ementas e isso deve ser revertido capacitando os professores em novas metodologias de ensino, as quais envolvem os alunos na formação do aprendizado, encorajando-os a pensar, pesquisar, desenvolver, planejar etc.

Em relação ás disciplinas, a proposta é inserir a disciplina de Marketing, na grade regular do curso, pois das 8 (oito) disciplinas chave para o empreendedorismo, apenas esta disciplina não é contemplada na grade atual do curso. Como a alteração de uma grade curricular depende de alguns fatores, pode-se oferecer essa disciplina inicialmente como disciplina optativa, e futuramente incluí-la na grade principal. Outra disciplina não contemplada no trabalho de Pellin (2010), nem na grade curricular da UFPR, porém requer atenção a todo tipo de empreendedor, é relativa às legislações vigentes para a abertura de novos negócios que apesar de ser um ponto onde qualquer novo empreendedor tende a buscar consultorias especializadas na área para orientá-los. Nesse item, é muito importante conhecer a legislação que rege um novo negócio, e a sugestão também é incluí-la nas optativas e com o tempo passá-la para a grade principal.

Pelo resultado da pesquisa junto aos alunos da UFPR, pôde-se verificar que apenas 21% dos alunos têm intenção de ter seu próprio negócio, e no relatório executivo GEM (2013), aponta que 34,6 dos adultos têm o sonho de ter seu próprio negócio. Na busca desse aumento de intenções, os professores devem propor ações de extensão incentivando e motivando os alunos a serem empreendedores no futuro, encorajando-os a participarem de cursos, palestras, oficinas, eventos, além de utilizarem didáticas que levem os alunos a pensarem como dono de um negócio. Os professores devem também criar projetos de extensão encorajando os alunos a participarem, uma vez que, esse tipo de projeto de extensão propicia ao aluno uma troca de experiência seja ela em projetos voltados à comunidade local ou até casos de intercâmbio com outras universidades no Brasil ou no exterior.

Ainda nessa pesquisa observa-se a pouca participação dos alunos em projetos de pesquisa, mesmo com o departamento de Engenharia de Produção contar com 3 grandes grupos de pesquisa. Nesse ponto a proposta é criar sistema de "incentivo/premiação" por participação em projetos, essa premiação pode ser com adição de pontos à média de uma determinada disciplina, ou convite a participar de visitas técnicas, congressos e eventos na área de atuação do aluno.

Para que essa proposta tenha aceitação, alguns paradigmas devem ser quebrados e para isso 4 (quatro) pré-requisitos devem ser considerados e bem trabalhados por parte da coordenação do curso:

  1. Mudança cultural: como essa proposta envolve a coordenação do curso, os professores e alunos, todos devem conhecer bem o motivo que levou à criação dessa proposta, uma vez que a inovação no sistema atual de ensino é necessária, pois caso contrário a concorrência tomará a fatia de mercado hoje ocupada pela UFPR.
  2. Busca de parcerias: com a necessidade de se mudar o que sempre foi feito da mesma maneira, como por exemplo, a didática aplicada nas aulas, é imprescindível a parceria com empresas ou entidades que possuam know how e possam fazer a transformação das atitudes atuais com vistas ao futuro.
  3. Capacitação: todos os envolvidos nesse processo devem ser treinados em relação à postura perante o novo sistema de ensino e isso vale tanto para os professores assim como aos alunos.
  4. Padronização: um ponto muito importante realmente é a padronização do processo de ensino aprendizagem, uma vez que envolve diversas disciplinas, diversos professores e se todos tiverem a mesma orientação facilitará aos alunos melhor compreensão e adaptabilidade ao novo processo.

Como qualquer mudança em um processo provoca diferentes reações das pessoas envolvidas, segue como sugestão um fluxograma de processo a ser implantado, para amenizar o impacto das mudanças propostas.

Figura 14 - Fluxograma de processo
Fonte: autoria própria (2016)

Essa proposta de alteração no PPC do curso de Engenharia de Produção da UFPR, para ser implantada envolve investimentos, além dos pré-requisitos vistos anteriormente e deve passar por áreas específicas de decisão, as quais avaliarão os recursos disponíveis, passíveis de serem aplicados nessa proposta.

7. Considerações Finais

Como visto no desenvolvimento dessa dissertação o Brasil ocupa a terceira colocação no ranking mundial dos 31 países de economias impulsionadas pela eficiência (países com avanço em industrialização) quando o assunto é a Taxa de Empreendedores Estabelecidos (TEE). Para se melhorar essa posição e caminhar para o grupo de países impulsionados pela inovação (países mais intensivos em conhecimento) é preciso criar empresas, aumentar a movimentação da economia interna e isso só é possível com o crescimento das atitudes empreendedoras.

O objetivo dessa dissertação foi propor ao curso de Engenharia de Produção da UFPR, implantar ações de ensino, pesquisa e extensão, que incentivem os alunos a criarem seu próprio negócio.

Ficou claro a necessidade de preparar os docentes para a aplicação de novas metodologias de ensino, passando de simples transmissor de conhecimento para um facilitador nos assuntos pertinentes ao empreendedorismo, motivando e encorajando os alunos.

Pode-se notar que apesar de ser utilizada uma IES pública para o desenvolvimento dessa dissertação, qualquer IES, pode implantar as propostas aqui geradas, desde que trabalhadas adequadamente.

Para se chegar à proposta final, uma série de etapas foi cumprida ao longo dessa dissertação, iniciando com a revisão da literatura mundial sobre o assunto, passando pela análise das IES brasileiras, pesquisa com alunos e entrevista com docentes e por fim reunindo as melhores práticas encontradas durante as etapas de pesquisa.

Como foi visto no capítulo anterior, o objetivo de se propor melhorias no PPC do curso de Engenharia de Produção da UFPR foi cumprido, incluindo o que foi encontrado de mais expressivo durante as pesquisas realizadas para melhoria do quadro atual e cabe agora aos órgãos competentes da UFPR analisar e discutir internamente qual a direção que deseja trilhar na preparação de seus egressos.

As recomendações para a UFPR de um modo geral são: traçar um plano de ação de médio prazo, para buscar no mercado parcerias com empresas de consultoria que farão o trabalho de capacitação dos docentes e alunos, selecionar professores e alunos que realmente tem interesse em participar dessa mudança organizacional, disponibilizar verba para participação de ações de extensão para os professores e alunos, incentivar a relação IES versus empresas em projetos de pesquisa relacionados ao empreendedorismo e gradativamente implantar as alterações no PPC do curso.

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1. Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção - PPGEP, Universidade Federal do Paraná – UFPR, Curitiba, PR, Brasil, e-mail: dsagostinho@hotmail.com
2. Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção - PPGEP, Universidade Federal do Paraná – UFPR, Curitiba, PR, Brasil, e-mail: adrianapls1@gmail.com


 

Revista Espacios. ISSN 0798 1015
Vol. 37 (Nº 26) Año 2016

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