Espacios. Vol. 37 (Nº 33) Año 2016. Pág. 9

Gestão de Tecnologias na Educação: Adaptações, Dinâmicas e Contribuições

Technology Management in Education: Adaptations, dynamics and contributions

Daniel Costa de PAIVA 1; Glaucia Ribeiro GONZAGA 2; Sani de Carvalho Rutz da SILVA 3

Recibido: 01/07/16 • Aprobado: 22/08/2016


Conteúdo

1. Introdução

2. Cognição e Aprendizagem

3. Prática Educativa

4. Gestão de Tecnologias na Educação: adaptações, dinâmicas e resultados

5. Discussão

6. Considerações Finais

Referências


RESUMO:

Este trabalho apresenta a abordagem realizada durante uma disciplina de Gestão de Tecnologias para licenciandos em computação. É realizada a comparação com edições de disciplinas similares em cursos de graduação e pós-graduação, além de detalhar as dinâmicas adotadas. Percebe-se a contribuição efetiva na formação precoce e o interesse dos alunos. Sugere-se que as dinâmicas sejam adotadas em outras disciplinas e contextos e também uma discussão mais ampla no sentido de conscientizar os discentes dos mais diversos cursos quanto à documentação e atividades inerentes aos gestores e administradores.
Palavras-chave: Gestão de Tecnologias, Dinâmicas, Licenciatura em Computação, Formação Antecipada.

ABSTRACT:

This paper presents the structure of a Technology Management in Education discipline for future teachers. It is performed the comparison to similar disciplines in undergraduate and graduate courses, in addition to detailing the dynamics adopted. The contributions are the earlier formation and the more adequate approach to explain management forms, documents and technologies in the learning process. We suggest that the dynamics can be adopted in other disciplines and contexts.
Key-words: Management Discipline, Future Teachers, Dynamics.

1. Introdução

"Há cerca de vinte anos, as principais plataformas de comunicação e os aparatos tecnológicos eram bem diferentes" (DAMASCENO, 2015). No atual contexto científico e educacional é preciso orientar os alunos (seja na sua formação básica ou superior) sobre onde buscar, de forma confiável, as informações, como tratá-las e como utilizá-las. O processo de aquisição de informações exige profissionais críticos, criativos, com capacidade de pensar e trabalhar em grupo (MERCADO, 2002).

El Tassa, Cruz e Schneckenberg (2014) discutem a formação do profissional de educação, em especial sua formação à luz das concepções contemporâneas da educação. Aspectos da realidade social, experiência diversificada, políticas públicas e modelos de gestão democrática são abordados para que este profissional esteja preparado para uma parte da diversidade profissional que ele encontrará em sua carreira, e essa abordagem se dá através do acesso às informações e em como utiliza-las no cotidiano escolar.

É importante que esteja claro que há uma diferença importante na facilidade de acesso às informações e no tratamento das mesmas. Atualmente, o uso inovador da tecnologia aplicado à educação é uma realidade e deve ser pautado, segundo o MEC (2007) em uma filosofia de aprendizagem que proporcione aos estudantes efetiva interação no processo de ensino-aprendizagem. Afinal, o “aprendizado diário (...) depende da transmissão dos conhecimentos de uma geração para outra, ou seja, de uma cultura base para as transformações internas e para as adequações que o mundo exterior necessita” (BROUGÈRE, 2000).

Esse aprendizado entre gerações se relaciona com diversos setores dentro de uma mesma instituição de ensino. Por exemplo, observando as atividades relacionadas a gestão (escolar), gerações diferentes atuam no mesmo ambiente e a maioria dos diretores e professores conviveu por todo o tempo de sua formação, até a graduação, em um cenário sem tecnologias e agora precisam coordenar, instruir, e dar aulas, para nativos digitais (WPENSAR1; WPENSAR2, 2015); estes últimos, familiarizados com as tecnologias que podem facilitar a rotina de trabalho dos gestores.

Este artigo apresenta um relato de experiência na disciplina “Gestão de Tecnologias na Educação”, do curso de Licenciatura em Computação, que teve sua abordagem alterada na busca por atuar frente às dificuldades mencionadas, ao problema da falta de formação específica da área de gestão, e da diversidade de pontos de vista e de gerações no ambiente de trabalho. Outra inspiração para adaptações foi a meta 16 do Plano Nacional de Educação (PNE), como incentivo de iniciação à formação de gestores, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino e da região (PNE).

Apesar de existirem trabalhos desenvolvidos no sentido de formar e treinar gestores, por exemplo (MARINHO et al., 2011), o diferencial apresentado aqui se dá nas atividades propostas aos acadêmicos, que envolveram contato mais próximo com o dia a dia das instituições da região de Santo Antônio de Pádua, no Estado do Rio de Janeiro. Com abordagem similar, no sentido de conscientização de alunos, mas com foco no ensino público (médio) para fatores relacionados à gestão de resíduos sólidos, é possível identificar o trabalho de Xavier, Silva e Almeida (2016). Ainda com similaridades, Freitas et. al. (2016) focam na formação docente para participação em concursos a partir da análise documental e dão maior ênfase no estado do Paraná. Além destes aspectos, no trabalho apresentado neste artigo, houve incentivo para a busca de documentação, realização de debate com um gestor e a proposta de soluções, pelos alunos envolvidos, para as realidades do ensino básico, médio, técnico e superior públicos.

Antes de apresentar detalhadamente a forma de abordagem na disciplina, a seguir são discutidas cognição e aprendizagem, importantes para as opções que foram adotadas. Posteriormente estão indicações da prática educativa, a relevância dos acadêmicos e características do ambiente educacional. Na seção 4 estão as adaptações que foram realizadas considerando o plano nacional da educação (PNE) e um levantamento de disciplinas similares. Ainda na mesma seção, encontra-se o relato de experiência indicando as atividades propostas e os resultados obtidos. Por fim, as considerações finais, que buscam uma síntese para fomentar a discussão a respeito das estratégias adotadas, da adaptabilidade a outros cenários e a importância de formação antecipada ou precoce.

2. Cognição e Aprendizagem

Na relação ensino-aprendizagem é fundamental levar em consideração fatores individuais que interferem diretamente na boa convivência, na forma de apresentar os conteúdos e no aproveitamento adequado de cada assunto.

Fatores sensoriais atuam como a porta de entrada para toda e qualquer informação e os sistemas de percepção estimulam o cérebro a interagir com o mundo, modelá-lo, qualificá-lo e compreendê-lo.

De acordo com Mednick (1973), a aprendizagem se dá de forma progressiva e com interação com o meio, cujos processos se colocam no plano básico do comportamento e se caracteriza como a mudança neste, em resultado da experiência.

O autor também apresenta um quadro com a quantidade média de recordações como função da significação do material aprendido. Isso torna claro que, quanto mais familiar e natural o ambiente e o discurso, maior é a assimilação por parte do estudante, e ainda enfatiza que

quanto mais significativo era o material, tanto mais depressa as pessoas podiam aprendê-lo. Uma interpretação possível dessa descoberta (...) sugere que os itens significativos facilitam amplamente a aprendizagem porque apareceram em muitos contextos e possuem uma multiplicidade de associações que podem ajudar a preencher as lacunas entre eles. O indivíduo pode nem estar ciente desse processo de ligação (MEDNICK, 1973).

Processos neurais facilitam ou dificultam a internalização ou associação de experiências adquiridas e processos de memorização ajudam no desenvolvimento do indivíduo (GARCIA, SANTOS, 2005). Além destes, vários fatores afetam, de forma direta ou indireta, a eficiência do aprendizado, sejam eles internos ou externos, sensoriais, motivacionais, emocionais ou intelectuais (Figura 1).

Figura 1: Espaço total da aprendizagem.
Fonte: (SCREMIN, 2014)

Nos fatores emocionais, os estados de humor desempenham funções específicas diante de diversas circunstâncias e a diversidade emocional retrata que mediante diferentes sentimentos e situações o processo de aprendizagem pode ser otimizado ou dificultado, ponderado também por características individuais (GOLEMAN, 1999; LABNEC, 2009).

Para Mednick (1973), trata-se de "um processo sensível facilmente afetado por alterações no aprendiz ou no meio ambiente", que constitui uma transformação relativamente permanente" e que "não é diretamente observável". Por estes motivos, o aprendiz deve ter sua motivação estimulada constantemente para que seu desempenho se torne superior. Sinais verbais e não verbais são constantemente emitidos e percebidos, sejam gesto, discurso, imagem, escrita, dentre outros, e, se coordenados e equilibrados tendem a proporcionar melhores resultados. Neste sentido, a orientação de um indivíduo de mais experiência aliada à uma boa preparação facilita o processo de aquisição de habilidades e conhecimentos (MEUNIER, PERAYA, 2008).

Mednick (1973) ainda destaca a importância da recompensa, definida como "um acontecimento que segue imediatamente uma resposta e incrementa a probabilidade dessa resposta", que deve estar associada ao término de um estímulo (evento).

Estas características se tornam ainda mais importantes em ambientes onde ocorrem os processos educativos, ou seja, na relação professor-aluno. Para Gorow (1977) a aprendizagem no ambiente escolar envolve movimentos, estratégias, e incerteza, e é onde "o êxito requer alto grau de competência, multiplicidade de habilidades e dedicação ao resultado final".

3. Prática Educativa

Os processos educativos são complexos e obedecem múltiplas determinantes, sejam da instituição, de metodologias de ensino, de meios e condições existentes ou das próprias características e capacidades dos professores. A prática educativa é algo que envolve a sequência de atividades, o papel dos professores e alunos, a forma de estruturação de cada uma das partes envolvidas, a utilização dos espaços e do tempo, a maneira de organizar os conteúdos, o uso de materiais e outros recursos didáticos e, finalmente, o sentido e o papel da avaliação (ZABALA, 1998).

Outros fatores relevantes indicados por Zabala (1988) dizem respeito à organização da sala de aula, dos conteúdos, dos materiais curriculares, dos recursos didáticos e a avaliação.

Ao professor cabe a função de proporcionar as condições, estabelecer objetivos, dar instruções, definir tarefas e avaliar os resultados alcançados. Gorow (1977) indica sete pontos que precisam ser seguidos para um bom aproveitamento do tempo e do conteúdo: (i) estabelecimento dos objetivos, (ii) análise do assunto e das tarefas de aprendizagem, (iii) identificação da contribuição de cada estudante, (iv) acompanhamento do aprendizado, (v) planejamento do programa de ensino com alternativas possíveis de métodos e materiais, (vi) desenvolvimento de bom relacionamento interpessoal e incentivo ao trabalho colaborativo em equipe, (vii) avaliação e julgamento crítico, buscando maneiras para aperfeiçoamento. De forma enfática Gorow ainda aponta que o professor precisa "planejar um ‘sistema de instrução’ muito próprio, que se ajuste à disciplina e aos alunos, e que incorpore decisões a respeito do que é importante", onde suas habilidades e criatividade sejam desafiadas e estimuladas ao adequado desenvolvimento.

O professor deve sempre buscar o melhor jeito de ensinar; neste sentido, dicas e sugestões de especialistas e profissionais com vivência na profissão são importantes. Conquistar a confiança dos colegas e alunos é um desafio cotidiano, afinal, uma dinâmica eficiente em sala de aula e o conhecimento de todos os envolvidos impacta diretamente no aprendizado e nos índices das avaliações (NOVA ESCOLA, 2014).

Oliveira (1975) apresenta, com relação a avaliação dos produtos de aprendizagem, que há uma tendência à quantização, mas que sua necessidade é discutível. Ele ressalta a importância da revisão dos programas e da tomada de decisões quanto "às vantagens e desvantagens de se introduzir modificações e adotar inovações curriculares". Segundo ele, um dos problemas decorre de avaliar pelo hábito, já que sempre se faz assim. O autor argumenta ainda que muitos são os itens avaliados corriqueiramente, mas que estes não necessariamente têm impacto no real aprendizado e aproveitamento dos alunos, que deveria ser a razão fundamental da educação ou do treinamento.

O autor (OLIVEIRA, 1975) também enumera quatro objetivos fundamentais em um "sistema de avaliação construído dentro, e junto, a um sistema instrucional". O primeiro ponto abordado por ele é que a avaliação deve atuar como feedback no sistema, de modo que o aluno forneça elementos para seis aspectos:

  1. reformular os objetivos da instrução;
  2. reformular a própria instrução;
  3. reformular os objetivos do aluno;
  4. reformular o currículo;
  5. verificar se os objetivos foram atingidos, pelo aluno ou pelo programa;
  6. tomar decisões de natureza vária.

Trata-se, portanto, de peça central, cuja opinião é de suma importância para a constante atualização do sistema. Oliveira (1975) coloca como segundo objetivo que, números devem ser usados como indicadores das ações a serem tomadas e não apenas como valores finais de avaliações. Ele ainda indica que em um enfoque sistêmico é preciso preocupação com a avaliação do aluno no contexto de um programa (avaliação formativa) "envolvendo noções de eficácia, eficiência, custos e adequação aos objetivos ".

Como quarto objetivo, o mesmo autor indica que a avaliação deve ser entendida como integrante de um sistema, e não uma parte exclusa ao mesmo; apesar de poder ter tarefas e objetivos específicos, também faz parte do processo de construção do conhecimento.

4. Gestão de Tecnologias na Educação: adaptações, dinâmicas e resultados

Antes de apresentar as adaptações realizadas no âmbito da disciplina anteriormente mencionada, foi importante realizar um levantamento de similaridades presentes em outros diferentes contextos. Este procedimento visou facilitar a tomada de decisões de ação e a escolha das dinâmicas propostas, discutidas na seção 5. Para esta pesquisa foram selecionados alguns quesitos para observação; estes quesitos são: identificação quanto a unidade mantedora (instituições públicas ou particulares), cursos atendidos, nome das disciplinas referentes, carga horária total e ementa de cada uma. A motivação para este levantamento foi que no campus onde houve a oferta aqui relatada não há qualquer outra disciplina com conteúdo similar, nem tampouco houve oferta anterior. Estes dados levantados das IES (Instituição de Ensino Superior) estão apresentados no Quadro 1.

Quadro 1: Exemplos de Disciplinas de Gestão com conteúdos similares à esta proposta.

Instituição

Nome

Onde

Curso ou Área

C.H.*

Pública

Gestão, Tecnologia Social e Sustentabilidade

Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Mestrado em Desenvolvimento Rural Sustentável

45

Centralidade da gestão no campo socioambiental e sua aplicação ao campo das políticas públicas. Empreendedorismo e tecnologia social, do projeto social convencional ao plano de negócio social. Influência no processo de inovação na gestão de políticas socioambientais e de desenvolvimento sustentável. Interface de estratégias de intervenção social numa perspectiva emancipatória e as múltiplas faces da sustentabilidade no contexto da sociedade da informação e do conhecimento.

Pública

Gestão Educacional e Organização do Trabalho Pedagógico - pressupostos teórico-metodológicos

Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

Especialização em Gestão Educacional

30

A gestão da escola como processo coletivo. A organização do trabalho escolar. Bases sociológicas da gestão escolar. A organização da escola face às consolidações da sociedade capitalista. A sociedade contemporânea e os movimentos de reforma e mudanças da escola. O impacto do modelo da administração empresarial sobre a organização escolar. A organização democrática da escola pública: bases legais e os desafios O conceito público e privado e suas implicações na organização escolar. O papel do gestor escolar na organização dos espaços educativos. Planejamento, acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico. Relação escola/comunidade. Política educacional no contexto das políticas públicas

Pública

Gestão de Escolas Inclusivas: uma questão de fundamentação legal, de flexibilização curricular e de respeito aos direitos humanos

Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

Especialização em Gestão Educacional

30

A gestão da escola inclusiva deve ser efetivada sob diferentes enfoques. Idealizada às luzes dos Direitos Universais do Homem, a escola inclusiva compreende o direito à equidade por excelência. Assim, é importante que o papel do município, da escola e da família seja desempenhado a partir da fundamentação filosófica afirmativa da concepção da educação especial. Essa, tem como pressuposto o direito de aprender, independentemente das idiossincrasias dos alunos. Para tanto, requer-se todas as pessoas integrantes das comunidades escolares mobilizadas e devidamente capacitadas para a mudança. A eficácia do ensino inclusivo pode ser garantida pelo gestor capaz de conduzir em sua unidade, a construção democrática de um Plano de Educação Escolar Inclusivo.

Pública

Gestor Educacional: rumos da relação de poder e resistência na escola

Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

Especialização em Gestão Educacional

30

Estudo propõe-se a focar sobre um dos principais fatores da organização escolar: os profissionais que nela atuam. Para isto, faz –se necessário, num primeiro momento, suscitar reflexões que atinjam seus aspectos conscientes e inconscientes, bem como sua atuação em nível individual/grupal e dimensione suas posturas intelectuais frente a implementação de estratégias, capacidade de iniciativa e liderança, constitui um dos caminhos escolhidos para romper com antigas e cristalizadas crenças que têm tradicionalmente orientado a educação escolar e contribuído para a baixa qualidade de ensino em geral. Num segundo momento,estimular o debate para a construção de uma sociedade que rejeite o autoritarismo e o individualismo exacerbado alicerçando-se sob a ética humanista, posto ser o poder disciplinar uma dimensão constitutiva de qualquer relação social ou discursiva, constituindo-se em tensão constante no dia-a-dia, e não emanações de “grupos de poder”.

Pública

Gestão escolar: princípios e práticas da Supervisão Educacional, da Orientação pedagógica e da Coordenação Pedagógica

Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

Especialização em Gestão Educacional

30

Esta disciplina tem a finalidade de oferecer uma oportunidade de diálogos e reflexões que contribuam para o crescimento pessoal e profissional de todos os envolvidos, de modo especial pretende dimensionar a responsabilidade dos supervisores e coordenadores pedagógicos que, no desenvolvimento de suas atribuições profissionais, possam promover ações que contemplem o espaço da escola como campo de atuação em prol da melhoria da qualidade do ensino e para a afirmação da formação de uma cidadania efetivamente democrática. Pretendemos que os alunos compreendam que todas as dimensões da gestão escolar se articulam e se interpenetram com impacto na construção da identidade da escola, de sua missão, de seu clima institucional e, acima de tudo, impacto no processo ensino-aprendizagem.

Pública

Educação, Tecnologias e Formação: Diálogos e Emergências Contemporâneas

Universidade do Estado da Bahia

Mestrado Profissional em Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação

45

Processos e Sistemas Educacionais: um olhar multirreferencial e complexo para os diálogos e emergências contemporâneas, com foco na Difusão Social do Conhecimento e nas interfaces teórico-metodológicas da inserção das TIC em processos formativos.

Pública

Gestão Estratégica de Tecnologia e Inovação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba

Graduação em Engenharia Industrial Elétrica - Ênfase Eletrônica

60h (30T e 30P)

Globalização e a gestão da tecnologia; Competitividade e inovação; Planejamento estratégico de tecnologia; Gestão de tecnologia e inovação; Inteligência competitiva tecnológica; Gestão do conhecimento tecnológico; Educação tecnológica.

Particular

Gestão Estratégica de Pessoas e Educação Corporativa

Universidade São Judas

Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos

80

Gestão Estratégica de Pessoas: Valores humanos em RH; Gestão de RH como vantagem competitiva; Gestão por competências; Capital intelectual nas organizações; Capital humano; Aprendizagem individual e coletiva nas organizações; Educação Corporativa: Conceito e histórico; Tecnologia da informação; Gestão do conhecimento corporativo; Aperfeiçoamento de TI para o profissional de RH: Educação corporativa e educação à distância; Ensino a Distância: definição e características; Tecnologias tendência e características; Visão geral das tecnologias de informação e comunicação na educação corporativa; Projetos em EaD.

Pública

Organização e Gestão do Trabalho Pedagógico I

Universidade Federal do Amapá

Graduação - Pedagogia

80

Fundamentos e concepções da organização e gestão do trabalho pedagógico. A unidade, a pluralidade e a autonomia no processo de construção e operacionalização do trabalho pedagógico. A pedagogia da autonomia: aprender a decidir através de prática de decisão. O trabalho pedagógico compartilhado: a relação da equipe técnica com os demais envolvidos no contexto escolar e o processo de gestão. O Plano Estratégico de Ação como balizador da execução do Projeto Pedagógico da escola.

Pública

Organização e Gestão Escolar

Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campo Mourão

Licenciatura em Química

36

O trabalho coletivo como princípio do processo educativo. Projeto Político Pedagógico. Compreender as concepções que fundamentam as Teorias das Organizações e de Administração Escolar. Compreensão das concepções que fundamentam a organização do trabalho administrativo-pedagógico. Relações de poder no cotidiano da escola e suas implicações para o trabalho pedagógico.

Pública

Gestão Escolar - SA

Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Londrina

Programa Especial de Formação Pedagógica

80

Estrutura organizacional da instituição de ensino; Legislação de ensino; Política de desenvolvimento de recursos humanos; Programa de Avaliação Institucional.

Particular

Políticas Educacionais e Gestão Escolar

Faculdade de Ciências Sociais e Tecnológicas

Pedagogia

60

Gestão educacional: conceitos, funções e princípios básicos. A função administrativa da unidade escolar e do gestor: contextualização teórica e tendências atuais. A dimensão pedagógica do cotidiano da escola e o papel do administrador escolar. Levantamento e análise da realidade escolar: o projeto político pedagógico, o regimento escolar, o plano de direção, planejamento participativo e órgãos colegiados da escola.

Particular

Gestão das Funções Organizacionais

Universidade do Contestado

Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos

75

Conceitos essenciais da gestão empresarial; a compreensão das diversas variáveis que compõem o processo administrativo; o desenvolvimento de capacidade crítica na análise das principais funções das organizações e a percepção da sua importância para o alcance da efetividade administrativa em um ambiente globalizado. Competências necessárias ao gestor e o papel da mudança e da inovação na gestão empresarial. Significado das funções administrativas para o gestor. Visão tradicional, moderna e atual das funções administrativas. O planejamento, a organização, a direção e o controle: conceituação, generalidades e especificidades.

* C.H. – Carga Horária

Em análise aos dados apresentados no Quadro 1 é possível fazer algumas observações importantes, as quais estão esquematizadas na Figura 2.

Figura 2: Resumo das instituições avaliadas neste trabalho.
Fonte: Autoria própria

Pelos dados do Quadro 1 e da Figura 2 é possível perceber: (i) o total de 10 instituições, 3 são particulares e as demais públicas (estaduais ou federais). (ii) das instituições que apresentam alguma disciplina relacionada a gestão, 07 apresentam disciplina(s) em cursos de graduação, 01 apresentam em curso de especialização e 02 apresentam em mestrado Strictu Sensu. (iii) Uma análise por localidade, na região sul são 05 instituições com disponibilidade de disciplinas relacionadas a Gestão; em segundo lugar, está a região sudeste com 02 instituições de ensino oferecendo disciplina com este enfoque; por fim, nas regiões norte, nordeste e centro-oeste, 01 instituição cada. (iv) analisando as cargas horárias (C.H.) das disciplinas oferecidas pelas IES separando por região, o Sul apresenta C.H. total de 296h (05 disciplinas), enquanto o Sudeste apresenta 200h (05 disciplinas), o Norte apresenta 80h (01 disciplina), o Centro-Oeste apresenta 60h (01 disciplina) e o Nordeste apresenta 45h (01 disciplina). (v) observando apenas os cursos de graduação (devido ao foco central desta pesquisa), podemos destacar que dos 07 cursos (07 instituições) abrangidas, 01 curso apresenta C.H. de Gestão de 36h, 02 cursos apresentam C.H. de 60h, 01 curso apresenta C.H. de 75h, e 03 cursos apresentam C.H. de 80h.

De posse destes dados, foi possível ter foco comparativo para a disciplina de Gestão de Tecnologias na Educação (com C.H. total de 60h), componente curricular obrigatória no curso de Licenciatura em Computação do Instituto do Noroeste Fluminense de Educação Superior (INFES), da Universidade Federal Fluminense (UFF).

A ementa desta disciplina foi adaptada em sua criação levando em conta os dados apresentados no Quadro 1 e Figura 2 e também os objetivos da Meta 16 do Plano Nacional de Educação (PNE) que visa favorecer a construção do conhecimento e a valorização da cultura da investigação e atuar junto à formação de futuros gestores. Para isso a mesma foi organizada de forma que atividades de exposição de conteúdo e de fixação e aprimoramento eram dadas alternadamente. Durante o período letivo foram abordados conteúdos relativos a planejamento e problemas, conflitos e negociação, diferenças entre chefe e líder, tipos de gestão (recursos, pessoas e tempo) e mais especificamente relacionados com o ambiente educacional, gestão escolar e gestão de tecnologias na educação.

Dentre os conteúdos teóricos abordados, primeiro foi apresentado o planejamento do período letivo, seguindo de documentação, legislação e organograma. Foi solicitado aos alunos que buscassem informações do Projeto Político Pedagógico e do Organograma das escolas da região, de posse dos quais, foi possível discutir questões sobre atividades realizadas e funções desempenhadas no ambiente escolar.

A seguir foi apresentado conteúdo a respeito de atividades inerentes aos gestores, como planejamento, problemas, conflitos e negociação, enfatizando as diferentes gerações que precisam atuar em conjunto. Foi ressaltado que não são apenas aspectos referentes a idade e experiências de vida, mas também atuação em áreas do conhecimento diferentes, o que naturalmente incorre em desafios para a comunicação. Aos alunos foi solicitado que fizessem a leitura e análise crítica de livretos relacionados aos assuntos abordados, os quais foram apresentados e discutidos em seminários.       Os diferentes tipos de gestão - de recursos, de tempo e de pessoas - foram apresentados antes de abordar a gestão escolar propriamente dita.

Além disso, foram propostas quatro dinâmicas e atividades durante o curso, que serão detalhadas mais adiante: (i) visita do diretor de uma escola estadual, (ii) proposta de um organograma e tecnologias para todos os setores e pessoas envolvidas em uma escola. (iii) montagem de quebra-cabeça (atividade gamificada para trabalho em grupo e ações de gestão de pessoas e recursos) (iv) proposta de um curso de extensão na modalidade de ensino à distância.

Para a primeira atividade um diretor de uma escola estadual local, que oferece formação básica de ensino, fundamental e médio, foi convidado a fazer uma exposição sobre o cotidiano escolar, principais problemas e burocracias. Dando sequência às atividades desenvolvidas, ocorreu um debate sobre a atuação profissional e as principais dificuldades inerentes a um gestor na região. Ao final, o diretor ficou disponível para sanar as dúvidas dos alunos; surgiram várias perguntas referentes a esta abordagem e todas elas foram muito bem respondidas.

A segunda atividade foi solicitar que os alunos obtivessem ou elaborassem e estudassem organogramas e projetos político-pedagógicos reais de escolas da cidade e, com base no conhecimento adquirido, propusessem um organograma "ideal" para uma escola fictícia. De posse deste organograma elaborado, eles deveriam propor conjuntos de tecnologias a serem utilizadas para auxiliar no trabalho executado em todos os setores e por todas as pessoas nas atribuições de seus cargos.

Tais abordagens deveriam levar em consideração dois cenários imaginários: um primeiro, onde a escola dispõe de recurso financeiro para a aquisição de equipamentos, softwares e tudo o que os alunos propusessem e, outro cenário, que leva em conta a inexistência de recurso financeiro disponível e a dificuldade para se conseguir tais recursos, cuja solução seria a utilização de tecnologias de custo zero. Estas propostas foram apresentadas em dois dias diferentes.

Para a terceira dinâmica a turma foi dividida em dois grupos (A e B) e cada um deles recebeu um quebra-cabeça de 500 peças para montagem em um período de aula. Cada grupo deveria montar o mais rápido possível e para isso, as funções deveriam ser distribuídas entre os integrantes.

Para aumentar a dificuldade, foram inseridos desafios gamificando a atividade, por exemplo, uma peça de cada quebra-cabeça foi trocada com o outro grupo com o conhecimento de apenas um aluno de cada grupo, e um integrante foi trocado entre os grupos A e B durante a montagem. Outra dificuldade foi a retirada de uma peça de cada quebra-cabeça para posterior avaliação dos impactos e correlação com o cotidiano da atividade profissional.

Ao final dessa atividade de gamificação da terceira dinâmica, eles deveriam entregar um relato individual contendo: a função desempenhada por cada membro da equipe, a descrição do resultado da troca de integrantes e da troca e falta de peças do quebra-cabeça. De acordo com isso, a equipe vencedora, ou a que terminasse primeiro, deveria distribuir o total de 2 pontos entre os integrantes.

Os alunos tiveram que fazer uso de habilidades administrativas, trabalho em grupo e habilidades sociais, delegação de funções, divisão de tarefas, solução de problemas, definição de estratégias, melhoria da comunicação e integração entre os alunos da equipe. Os resultados obtidos por cada um dos grupos para a atividade da terceira dinâmica estão apresentados na Figura 3.

Figura 3: Final da montagem do quebra-cabeça realizada pelos Grupos A e B.
FONTE: Autoria própria

Como quarta e última atividade da disciplina, os acadêmicos deveriam e realizar a proposta completa de um curso de extensão na modalidade de Ensino à Distância (EaD). Um formulário deveria ser entregue incluindo colaboradores, estudantes, vigência, cronograma (planejamento, execução, avaliação e relatório), orçamento das diversas categorias de materiais indicando fonte, valor e quantidade, e, ainda, um projeto que contivesse de forma reduzida: objetivos, revisão bibliográfica, materiais e métodos necessários.

Como pode ser percebido, para a conclusão do trabalho, desta quarta proposta, os alunos tiveram que aplicar todos os conhecimentos adquiridos durante o período letivo e com as atividades propostas anteriores, além de noções de gestão de recursos, elaboração de planos, metodologias didáticas para o ensino a distância e formas de avaliação da aprendizagem.

5. Discussão

Os resultados obtidos com o planejamento adotado e a metodologia aplicada se relacionam a melhorias de comportamento pessoal e interpessoal, familiaridade com a profissão e conhecimento da prática de gestão. Dentre as melhorias citadas destacam-se, respectivamente:

  1. Apresentação de trabalho, domínio de público, trabalho em grupo;
  2. Contato com profissional experiente para perguntas, tira-dúvidas e contato com o dia a dia da profissão;
  3. Estudo de opções levando em consideração limitações financeiras; gestão de tempo, recursos e pessoas; competições e problemas do relacionamento diário de profissionais com formação em áreas distintas; escrita, discussão e proposta de solução.

Ainda sobre os benefícios obtidos, a apresentação de propostas em sala de aula por parte dos alunos envolveu situações nas quais os alunos eram instigados a defender ou criticar as escolhas uns dos outros, provocando como efeito colateral a melhoria na apresentação e domínio de público.

No decorrer das atividades, notou-se que exposições rápidas, em torno de 3 minutos favoreceram o desenvolvimento das dinâmicas e estas otimizaram a aprendizagem. Ao final, ficou claro que agora eles conhecem muito mais possibilidades de softwares e hardwares, mas também as estruturas e necessidades das escolas da região.

Percebeu-se que, apesar de intenso, o período letivo foi extremamente produtivo e proveitoso para todos os envolvidos. Um fato que pode ser constatado é que estes graduandos não terão as mesmas dificuldades comumente identificadas na proposição de atividades de extensão, na relação com burocracias e na execução de atividades administrativas, gerenciais e seus cargos e funções.

6. Considerações Finais

Este artigo aborda a importância da formação antecipada ou precoce para o futuro profissional de modo similar ao discutido em Silva, Abarracin e Schirlo (2016), ou seja, para que os alunos tenham autonomia para garantir o próprio crescimento e desenvolvimento. Não apenas conteúdos técnicos e pedagógicos, mas também aspectos burocráticos foram abordados no âmbito da disciplina de Gestão de Tecnologias na Educação. Afinal, a urgência para preencher uma vaga de gestor impacta no tempo de treinamento e qualificação adequados. Freire et. al. (2016) apresentam uma pesquisa com fim exploratório-descritivo com foco nas demandas de empresas e organizações. Um funcionário, diante da necessidade é indicado por seu perfil, mesmo que não tenha formação adequada e se vê diante de uma situação delicada para declinar da oportunidade.

Além de apresentar a experiência na formação antecipada ou precoce, neste trabalho foram indicados conteúdos que influenciaram na escolha de abordagem e adaptação da ementa da disciplina de Gestão de Tecnologias na Educação ministrada para o oitavo período do curso de Licenciatura em Computação na Universidade Federal Fluminense, campus de Santo Antônio de Pádua, RJ.

A disciplina visou fornecer o contato inicial com planejamento, organização, avaliação, negociação, gestão e promoção de soluções tecnológicas, não deixando de lado as burocracias, setores e a diversidade de funções exercidas.

Foi dada ênfase em situações do dia a dia, aliada à busca por documentação, debate com gestor da região e o incentivo à proposta de soluções adequadas a cenários reais do ensino básico, técnico e superior, considerando principalmente aspectos financeiros.

Considera-se que este trabalho inicia um debate sobre a necessidade de formação de gestores nos cursos de graduação, apresenta uma alternativa para ser discutida e aprimorada, mas que possui contribuições com resultados aplicados e alternativas didáticas que melhoraram de forma significativa o conhecimento dos alunos e teve ampla aceitação e engajamento.

Em uma primeira avaliação junto à comunidade de gestores, as dinâmicas discutidas aqui foram submetidas para apreciação e aprovadas (PAIVA, OLIVEIRA, 2016). A análise de adaptações necessárias a outros contextos de gestão é um dos trabalhos futuros possíveis e pretendidos.

Referências

BROUGÈRE, G. Brinquedo e Cultura. 3ª edição. São Paulo, Cortez, 2000.

DAMASCENO, L. Marketing de Gentileza. Rio de Janeiro: Brasport, 2015.

EL TASSA, K. O. M.; CRUZ, G. de C.; SCHNECKENBERG, M. Formação do profissional da educação: reflexões e constatações. Espacios. Vol. 35, nº 9, pág. 10. 2014.

FEIRE, P. de S., et. al. Universidade Corporativa em Rede: Considerações Iniciais para um Novo Modelo de Educação Corporativa. Espacios. Vol. 37, nº 05, pág. E-5. 2016.

FREITAS, F. P. M., et. al. Política Educacional Inclusiva e Formação Docente. Espacios. Vol. 37, nº 01, pág. E-1. 2016.

GARCIA, C.; SANTOS, W. Fatores no cérebro que contribuem na aprendizagem. A formação dos professores, a licenciatura em foco. IX EnFEFE. Niterói, 2005.

GOLEMAN, D. Trabalhando com a inteligência emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 1999

GOROW, F. F. O jogo da aprendizagem: estratégias para professores; tradução de Geraldina Porto Witter e José Fernando Bitencourt Lomonaco. São Paulo, EPU, 1977.

LABNEC. 1º Curso de Neurociências e Comportamento, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, 2009.

MEC: Referenciais de qualidade para educação superior à distância. 2007. Disponível em http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf. Acesso em 28 set. 2015.

MEDNICK, S. A. Aprendizagem, Curso de Psicologia Moderna Quarta Edição, Zahar Editores 1973.

MERCADO, L. P. L. Formação Docente e Novas Tecnologias. Novas Tecnologias na educação: reflexões sobre a prática. EDUFAL, Maceió, 2002.

MEUNIER, J.-P.; PERAYA, D. Introdução às teorias da comunicação. Tradução: Giselle Unti. Petrópolis - RJ: Vozes, 2008.

NOVA ESCOLA. O dia a dia do professor. Como se preparar para os desafios da sala de aula. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2014.

OLIVEIRA, J. B. A. e. Tecnologia Educacional: teorias da instrução. Editora Vozes, 6a ed. 1975.

PAIVA, Daniel Costa de, OLIVEIRA, Francisco de A. S. Gestão de Tecnologias na Educação: Experiência na Formação de Graduandos em Computação. In: Encontro Nacional de Docentes em Gestão Empresarial, São Paulo, SP, 2016.

SCREMIN, E. R. Modelagem e Simulação de um Sistema para Apoiar Decisões no Meio Educacional. Trabalho de Conclusão de Curso. Orientado pelo Prof. Daniel Costa de Paiva. Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Ponta Grossa, PR, 2014.

SILVA, Sani de Carvalho Rutz da; ALBARRACIN, Enrique Sánchez; SCHIRLO, Ana Cristina. Inovação Educativa: dialogando sobre o conhecimento plural. Espacios. Vol. 37 (nº 18). 2016.

WPENSAR1. Diretores no Brasil. Disponível em http://materiais.wpensar.com.br/infografico-gestao-escolar, acesso em 20/09/2015.

WPENSAR2. Perfil dos professores no Brasil. Disponível em http://materiais.wpensar.com.br/infografico-perfil-dos-professores, acesso em 20/09/2015.

XAVIER, A. L. dos S.; SILVA, E. da; ALMEIDA, E. P. de O. Influência da educação ambiental na percepção de alunos do ensino público de Pombal, Paraíba, quanto a gestão dos resíduos sólidos. Espacios. Vol. 37, nº 08, pág. E-1. 2016.

ZABALA, A. A prática Educativa - Como ensinar. Tradução Ernani F. da F. Rosa. Porto Alegre: Artmed, 1998.


1. Doutor em Sistemas Eletrônicos (EP - USP) - Professor no Departamento de Ciências Exatas, Biológicas e da Terra da Universidade Federal Fluminense (profdanielpaiva@gmail.com)
2. Mestre em Ciências Naturais (UENF) - Professora no Departamento de Ciências Exatas, Biológicas e da Terra da Universidade Federal Fluminense (glauciargonzaga@gmail.com)
3. Doutora em Ciência dos Materiais (PPGECT) - Professora na Universidade Tecnológica Federal do Paraná / Campus Ponta Grossa (sanirutz@gmail.com)


Revista Espacios. ISSN 0798 1015
Vol. 37 (Nº 33) Año 2016

[Índice]
[En caso de encontrar algún error en este website favor enviar email a webmaster]