ISSN 0798 1015

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Vol. 41 (Nº 11) Ano 2020. Pág. 15

Interação família - escola: estabelecendo e fortalecendo estratégias e novas relações

FAMILY-SCHOOL INTERACTION: ESTABLISHING AND STRENGTHENING STRATEGIES AND NEW RELATIONSHIPS

SANTOS, Sandra Joedna Vieira 1; COUTINHO, Diogenes José Gusmão 2

Recebido:08/11/2019 • Aprovado:15/03/2020 • Publicado: 02/04/2020


Conteúdo

1. Introdução

2. Metodologia

3. Resultados e Discussão

4. Conclusões

Referências bibliográficas


RESUMO:

O método utilizado foi à revisão de literatura na modalidade integrativa com abordagem exploratória e qualitativa. Buscando artigos científicos, revistas e trabalhos acadêmicos nas bases de dados da Biblioteca Virtual e do SCIELO. Foi encontrado um total de 116 artigos, onde 65 foram pré-selecionados, 46 artigos excutidos e apenas 09 incluídos na pesquisa. Contudo, diversos critérios foram utilizados, como os de inclusão e exclusão. Os resultados apontaram que os pais possuem papel fundamental na vida escolar de seus filhos.
Palavras chiave: Ensino Aprendizagem. Escola. Família. Professores

ABSTRACT:

The method used was the literature review in the integrative modality with exploratory and qualitative approach. Searching scientific articles, journals and academic works in the Virtual Library and SciELO databases. A total of 116 articles were found, where 65 were shortlisted, 42 articles were excluded and only 09 were included in the research. However, several criteria were used, such as inclusion and exclusion. The results showed that parents play a fundamental role in their children's school life.
Keywords: Teaching Learning. School. Family. Teachers

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1. Introdução

A interação escola e família é um contexto que deve ser debatido pelos professores, uma vez que, quando se discute de educação de criança, adolescente e jovem, é necessário juntar estes assuntos em uma relação durável e construtiva com ação de compartilhar critério educacional comum capaz de promover cada vez mais os alunos. Escola e família têm as mesmas finalidades: fazer com que o aluno desenvolva em todos os aspectos e tenha sucesso na aprendizagem. A busca-se então por fortalecimento entre essa parceria e colaboração apresentando, no contexto social atualizado, como um dos poucos caminhos duradouros para que escola e família consiga ultrapassar os problemas que enfrentam na educação de seus filhos/alunos.

Constituir uma parceria entre escola e família presume de ambas as partes, a concepção de que a interação família/escola precisa surgir de maneira em que os pais não responsabilizem exclusivamente à escola na educação de seus filhos e, como também, a escola não pode destituir-se de ser responsável na formação do aluno, analisando que o mesmo seja uma pessoa que passa por diversas mudanças biológicas, afetuosas e sociais. Devido a isso, o aluno precisa ser aceito em seu contexto, escola e família precisam oferecer segurança para que tenha a constituição de sua identificação e independência. Sendo assim este estudo refere-se à interação família - escola: estabelecendo e fortalecendo estratégias e novas relações. Tendo como objetivo de contribuir com a comunidade escolar para um bom desenvolvimento no relacionamento entre pais, professores e alunos, para que o processo ensino aprendizagem se realize de maneira harmoniosa e aceitável.

Por esse motivo se viu a necessidade de buscar meios para que tivesse uma interação mais bem-sucedida entre pais e professores, com um bom desempenho do conhecimento da família na escola.O referido estudo ao levar em consideração o fato dos benefícios sobre a interação família e escola, levanta o seguinte questionamento: qual a importância da interação família-escola para os alunos? Por meio desse estudo buscamos descrever a importância da interação família escola. Portanto identificamos os principais métodos de ensino aprendizagem.

O presente artigo tem o objetivo de colaborar no método ensino-aprendizagem do aluno por percebermos que a interação entre família e escola é de grande importância para o avanço no desenvolvimento intelectivo, moral e na concepção total do mesmo. É interessante que se faça uma meditação sobre a importância tanto da família quanto da escola na vida dos alunos. A interação família e escola não se restringem somente a reuniões educacionais, e sim acontece em ocasiões de grande influência recíproca, onde os pais participam efetivamente do dia a dia da escola, e essa boa relação repercute no melhoramento do método ensino-aprendizagem dos alunos.  Para tanto, o estudo utiliza-se de uma de revisão bibliográfica onde foi realizado um mapeamento da produção bibliográfica sobre interação família - escola: estabelecendo e fortalecendo estratégias e novas relações.  Nos portais Das bases de dados da Biblioteca Virtual e do SciELO.

1.1. A relação família/escola história e atualidade

 A escola e família passaram amplas alterações no passar do tempo. Ao transcorrer este caminho, pode-se conferir a procedência de muitos conceitos que até hoje fazem parte do nosso sistema educativo (CASTRO, 2009).  Arquitetou-se a agregação da educação escolar com a confiança no desenvolvimento e no avanço diante a Proclamação da República em1889. Diante disso, as famílias foram desqualificadas para a tarefa de ensinar, encarregando-se essa característica às escolas, tipos profissionais ficariam tecnicamente classificados para tal. O governo incide a ter uma grande autoridade sobre a família, dominando seus costumes de asseio, saúde e educação. 

A mulher se responsabiliza pela organização no lar, onde a mesma precisa ser reeducada para entender as imperatividades das crianças no governo Getúlio Vargas. A estratégia da escola é utilizar os alunos para Intercalar um controle permanente sobre os adultos. Primeiramente, deixando o papel de educadora, a família é convocada de volta para assessora o governo na educação dos filhos/estudantes, contidas inicialmente aos processos dos profissionais da educação, que lideram todo o método por meio de saberes específico. Com isso a escola se intitula a uma instituição adequada de socialização dos alunos, adicionando às famílias e a outros estabelecimentos igualitários. 

Na década de 21, a docente Armanda Álvaro Alberto, fundou o “Círculo de Mães”, com a finalidade de juntar a escola e a família.  Apoiava uma escola pública, e que a mesma era indispensável para todos, sendo ela uma das três mulheres a firmar “O Manifesto”, notificação que mostrava toda a raiva com as direções da educação no país, ressaltando o valor da família como administrador e educador.  A partir dos anos 50, desenvolve a conscientizar as famílias da consideração do valor da relação entre família e escola. Mas nos tempos de limitação a escola fechasse, impedindo uma conversa com as famílias e a sociedade, recuando-se para à ética e aos bons costumes, sendo usada como ferramenta de domínio, visto como segurança nacional.  

No final de 1970 e inicio de 1980, aumenta o movimento das famílias de categoria média que mandam seus filhos para escolas privadas, causando um círculo entre escola pública e necessidade; a escola adquiriu o desempenho de instituição individualizada no acesso a educação.  Atualmente a escola e família dividem responsabilidade, instituindo qualidades para que o estudante possa comparar informações e desenvolvimento físico e psicológico, procurando identificar os resultados dessas afinidades; família e escola se juntam em ação do desenvolvimento mental e do conforto emocional do aluno.

1.2. Relação família/escola

 Ultimamente, a criança/aluno passou a ser o objetivo fundamental do sistema educativo. Essas modificações acontecem absolutamente nas inclusões entre pais e filhos e docentes e estudantes. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) marca que os responsáveis em transmitir a educação são os professores, porém não sozinhos e sim junto com a família e a escola. (CASTRO; REGATTIERI, 2009).  O (ECA) Estatuto da Criança e do Adolescente prescrito na Lei n.º 8069/07/90, ainda explica o direito dos pais em fazer parte dos métodos pedagógicos e das propostas educativas, e a obrigação de matricular seus filhos na escola. 

Entretanto, tem também uma desconexão entre o que é estudado em sala de aula e o que é convivido pelos alunos do lado de fora da escola. Caso a escola ignore a realidade dos seus estudantes, permanecerá para trás, evidenciando a despreparação para lidar com essas demandas. Lugar proposto ao desenvolvimento do sujeito, a escola tem uma função de grande importância na sua evolução, focando convicções e regras que influenciará no seu desempenho no convívio social. Deste modo, se torna interessante que a escola avalie os seus alunos e suas referentes famílias, suas qualidades, características e movimento de vida. Só assim, os professores poderão proporcionar o êxito de seus atos, identificando processos, refletindo dentro da realidade dos estudantes e estabelecendo proposta pedagógica conforme com a atualidade (SAVIANI, 2008). 

A inclusão da escola com a família dos estudantes causa bons melhoramentos para o desenvolvimento da identidade e a obtenção da autonomia, confiando para que o mesmo sinta amparado, tanto pelo educador quanto pela família, que incidem a aceitar melhor as suas obrigações e admitam o compromisso de ampliar metas que vão interferir em resultados positivo de todo o seu método de estudo (OLIVEIRA; MARINHO; ARAÚJO, 2010). Assim sendo, a família é o lugar apropriado para a evolução humana e a escola é, aos olhos da sociedade, uma influência da família, necessitando ser pensada como um empenho mediador entre as famílias e a cultura acumulada, uma vez que é por meio dela que se educam cidadãos difíceis e conscientes para entrarem no âmbito social. 

Conforme Piaget (2007)

Uma união difícil e prosseguida entre os educadores e a família, induz, uma vez que, a muita coisa mais que a uma noção mútua: esta interação acaba procedendo em ajuda mútua e, comumente, em edificação real dos processos. Ao aproximar a escola da vida ou das inquietações profissionais dos pais, e ao ajustar, mutuamente, aos pais um empenho pelas coisas da escola, chega-se até mesmo a uma classe de cargos (p. 50).

Um bom entrosamento entre os pais e a escola precisa consecutivamente permear algum trabalho de evidencia, educativa que, tenha como finalidade o estudante, para que sejam estudados e trabalhados a sua realidade e limitação, compartilhando os mesmos ideais, de forma a superarem problemas que são causas de aflição tanto dos profissionais como da família. Proporcionando total garantia ao aluno, oferecendo a ele confiança e lugar para debater temas pautados à sua aprendizagem, possibilitando uma sintonia de emoções, um respeitando o ambiente do outro, pois a evolução humana ocorre quando há a inserção de ambas as partes, tendo influência por diversos fatores: emocional, psicológico, ambiental, entre outros. 

Pinto (2008, p. 37), garante que ”o intercâmbio entre os pais e escola” consente conseguir um total de dados da realidade do estudante, de como está se evoluindo, do que também precisa e de como necessita ser guiado, tendo sempre como alvo a conversa que precisa permear todo o método de ensino.  

O método educacional não se restringe à escola ou à família, mas segue o sujeito durante muito tempo, sendo um eixo essencial no seu desenvolvimento de informações para as suas adequações igualitárias. A criança não vem com prontuário de ensinos. Há uma necessidade de um acompanhamento continuo da família na vida escolar dos filhos, instituindo normas e procedimento social adaptado procurando trabalhar unido com a escola, fazendo com que ela repense seu método pedagógico, para que unidos, possam levar os alunos a entenderem que quem tem direito e dever, e que esse ajuntamento entre a família e a escola, procurando sempre o auxílio e o acordo, é a apoio para a inclusão na sociedade.

1.3. A participação da família na vida escolar dos filhos

No ano de 1980, houve no Brasil movimentos sociais que ganharam força, e em que esse movimento motivou um discurso junto à sociedade e os profissionais da educação, que proclamaram, em nome do livre-arbítrio e da democracia, a obrigação da participação dos pais na vida escolar dos filhos.  (DIOGO 2010),

Ultimamente, as políticas educativas ampliadas principalmente para sanar esse assunto ainda são poucas, embora exista uma boa quantidade de pesquisadores que explanam a respeito do valor desse método. As escolas públicas do Brasil enfrentam grandes dificuldades para atenderem a enorme quantidade de alunos em fase escolar.

Uma das queixas fundamentais é que, a maioria dos acontecimentos, não é afetiva, uma vez que falta, em primeiro plano, formar as famílias, mostrando a elas o valor de uma participação mútua do filho/estudante. A ação de aproximar as famílias na vida escolar tem a finalidade de desenvolver uma sociedade, e precisa ser iniciada pelos profissionais da educação, já que os mesmos representam o saber, visto que a maioria dos pais não tem aptidão, para tal, devido os mesmos serem analfabetos e por ignorarem os caminhos que os dirigiriam a uma relação com a escola dos filhos (CASTRO; REGATTIERI, 2009). Diante disso a escola, não tem como assumir a função do ator principal dessa relação, diminuindo as famílias a simples expectadoras, tendo assim resultado adverso ao esperado, além de desenvolver superficialmente uma relação.

1.4. As limitações da participação da família com a escola

A família é a referência adequada para a formação do indivíduo como também se responsabiliza pelo avanço na sociedade e evolução intelectual, embora não seja uma experiência sistematizada como a da escola, mas sim passando os conhecimentos de geração em geração, passando costumes, sabedorias e condutas que ira acompanhar por toda a vida (SILVA, 2010). 

A escola tem o papel de espalhar uma informação exclusiva, sistematizada, permitindo ao indivíduo a conquista de conhecimento que o induzam a um saber científico e preparado.  O corre-corre da vida atual grande parte faz com que os pais renunciem os seus comprometimentos diante dos filhos, não desempenhando seus verdadeiros papéis, deixando os mesmos a se influenciarem através da TV e do videogame, sua autoridade não é obedecida (DIOGO 2010). Para Silva (2010) os profissionais da educação dizem que à culpa é da família pela falta de interesse escolar do aluno/filho, estabelecendo cobrança que a maioria das vezes acaba afastando-os da escola, especialmente as famílias de classe baixa, uma vez que a mesma se sente incapaz de sanar tais cobranças.

1.5. Família e escola a construção de novas relações

A interação entre a Escola e a Família, tem permanecido no passar dos tempos um assunto de grande importância para estudiosos e professores preocupados com o desenvolvimento e com o grau de aprendizagem das novas gerações. Segundo Capelato (2007) atualmente, a escola, entende que precisa conviver com a família e a família também entende que precisa conviver com a escola. A família entende que a escola pode ser um ambiente adequado para eles permanecerem juntos e como também pode ser um ambiente horroroso, se deixar as crianças ao gosto das coisas, sem o comando de um adulto.

Diante disso Gomide (2007) diz que os pais são fundamentais para interação entre a criança e o mundo e a valor dos regulamentos, monitoramento adequado e o exemplo moral são as maneiras práticas de se relacionar com os filhos, sendo decisivos para que eles tenham uma conduta ideal. Com o tempo, a família tem passado por mudanças interessantes que se relaciona inteiramente com o assunto socioeconômico e político do País. No País, apontado pelo trabalho escravo e pela plantação rural para saída, identificava a prevalência de um exemplo de família clássica, ampla e patriarcal.

Com o começo do método de desenvolvimento, urbanização e atualização do País, o que vale é o exemplo de família constituída por pai, mãe e pouquíssimo  filho. De acordo com Perez (2007), o que diferencia a família brasileira moderna é o caso de se compor como uma integração social desenvolvida por várias arrumações. Entre determinadas construções familiar se tem família nuclear, composta por pai, mãe e filho; família expandida, em que além do núcleo familiar, diversos parentes se junta ao grupo; família remanejada, decorrência de uma segunda união de um ou de ambos os pais; família matrifocal, onde a mãe chefia o grupo doméstico, sozinha ou com o auxílio de diversos parentes; família patrifocal, onde o pai é o responsável pelo filho, agregado ou não a outros parentes; entre outras.

No meado do século passado, a família vem se adequando a sua desigualdade. As famílias tradicionais hierarquizadas, constituída em torno do poder do pai torna-se cada vez mais horizontal, dando espaço a uma família onde o domínio é distribuído de maneira mais social: entre o pai e a mãe e entre os filhos. O abandonado largado pela mãe é completado por outras mulheres e pela escola. A Família é o inicio da convivência onde os genitores são modelo de vida independente de sua estrutura.

Para Goleman (1995)

A família é o inicio de aprendizado emocional; nesse caldeirão Familiar aprendemos como nos experimentar em relação a nós mesmos e como outros vão reagir a nossos sentimentos; como refletir e que escolha tem ao reagir; como ler e aparecer expectativas e medos. Esse aprendizado emocional age não somente por meio das coisas que os pais fazem e dizem diretamente às crianças, mas também nos exemplos que oferece para lidar com o próprio sentimento e os que, passam entre marido e mulher. Um pouco são professores emocionais habilidosos, outros bárbaros (p. 204).

A família precisa se esforçar para estar presente em todas as ocasiões da vida de seus filhos/alunos. Comparecimento este que provoca envolvimento, empenho e coparticipação. Precisa estar atenta a dificuldade não só cognitiva, mas também comportamental. Portanto são indispensáveis que os métodos educativos utilizados pelos pais favoreçam o desenvolvimento de maneiras positivas as crianças.

O monitoramento positivo envolve o modo apropriado do cuidado e a repartição de regalias, o apropriado estabelecimento de normas, a classificação consecutiva e segura da amizade, o acompanhamento e a administração das atividades educativas e de repouso. O procedimento moral provoca em causar qualidades adequadas a ampliação dos benefícios, como, empatia, senso de justiça, responsabilidade, afazeres, bondade e até mesmo a noção do certo e do errado quanto à utilização de drogas e bebida e sexo seguro sempre acompanhado de modelo dos pais.

Quando se fala em modelo, acredita-se que os pais e os professores, devem rever seus conceitos de importâncias e respeitos, importâncias para o mundo, respeito para a educação, uma vez que, segundo Gomide (2007) quando se diz ”tal pai tal filho”, está citando a uma maneira de aprendizagem, a de aprender segundo o exemplo. Lembrando então que são virtudes morais que estão sendo passado ao filho.

1.6. A interação família e escola

A escola incide em um ambiente de inúmeros e diversificados métodos, os quais estão em constante movimento em seu dia a dia, equivalente ao seu êxito para seu fracasso. Entre estes diferentes métodos estão à gestão, esta que no contexto histórico tem trabalhado mais para dominar do que para incentivar as novas informações.

A interação família e escola causa à comunidade escolar uma obrigação mais efetiva, onde é exposta a precisão de governar a escola com apoio nos aspectos dos segmentos dela, ordenando da mesma obrigação com o conhecimento de todos, estabelecendo, assim, uma escola participativa. Segundo Spósito (2001) para que ocorra a participação da gestão precisa-se ter o apoio de toda a comunidade escolar, onde é a mesma que envolve professores, alunos, pais, habitantes, movimentos públicos e sindicalistas, devendo existir métodos administrativos compartilhados.

No domínio do preceito público de ensino, as dificuldades permeiam as experiências de aproximação com a escola, que grande parte às vezes demonstra a falha. Diante disso Spósito (2001) diz que a natureza das dificuldades encontrada e a superação delas não se restringem a permuta ou propostas de caminhos apropriados, apontando a gestão participativa com aptidão de abranger de maneira eficaz os professores, alunos e progenitores. Observa-se que a participação dos familiares dos alunos da escola não se trata de alguma coisa atual, tem muito tempo que se buscam incentivos no campo de várias visões pedagógicas, correspondendo à orientação política muito conservadora (SPÓSITO, 2001).

É evidente que as sugestões de aproximação da escola com a comunidade pouco se transformaram ao longo do tempo, embora surgissem cobertas de esclarecimentos mais modernos como conceitos de ausência cultural, e a obrigação de aperfeiçoar a condição cultural da família necessitada. A conservação do conhecimento da população no campo escolar decreta explicitações aberta de diversas suposições por parte daqueles que o protegem, tais como: a atitude pública, e a atitude desse conhecimento. Além disso, é preciso ajuntar os métodos representativos com técnicas de democracia direta, no sentido de desenvolvimento do ambiente de debate e determinação.

Diante disso, as criações de canais institucionais com competência de viabilizar esse conhecimento democrático são de grande importância. Aos pais e população que juntam a comunidade escolar compete somente à cooperação no aspecto de pequenas ocupações, a apoio financeiro ou a responsabilidade de adquirir penas fazer obedecer divididos com educadores, analisando que atividade educativa se torna tarefa cada vez mais difícil.

1.7. O conhecimento da familia no contexto escolar

A família tem uma grande influência no método de aprimoramento da criança dentro da sociedade, uma vez que é com ela que acontece o início do contato da criança. Os pais têm uma responsabilidade suplementar em múltiplos aspectos de sua dinâmica pessoal e familiar, principalmente no que diz os aspectos psicológico, social, financeiro, e à atividade de cuidado da criança (LOPEZ, 1998).

A educação que a criança recebe é de grande importância para seu desenvolvimento educativo e pessoal, sendo a família eficaz nesse método de adequação social e cultural, não se restringindo o conhecimento à conexão estabelecida entre pais e filhos e como também através da interação escolar que proporcionará aos filhos em que os pais colaboram no desenvolvimento das crianças como pessoa. (WEBER, 2007).

Diante disso o autor Weber (2007) sugere quatro exemplos de interação:

A maneira autoritária, a maneira permissiva, a maneira descuidada, e a maneira participativa. A maneira autoritária se distingue por pais altamente incontestáveis, estabelecem normas e limites rigorosos e firmes, com a finalidade de obterem obediência e autoridade. As descuidadas são aqueles que consentem tudo a seus filhos, mas não têm função de educadores, põem poucos limites e proporciona insuficiente amor e com seus filhos desenvolvem baixo desempenho, e uma maior possibilidade de desânimo, pessimismo, baixo autoestima e estresse. Enfim, a maneira mais adequada que é a participativa, que se diferencia por pais com elevado grau de cobrança, mas, sempre abertos para diálogos e trocas. Este exemplo de pais atribui bastantes limites, apesar disso, equilibram com muito amor (p. 21).

Analisa-se que no exemplo de pais arrogantes os filhos se tornam submissos, mas com baixa autoestima, acarretando assim situações de angústia, desânimo e stress. Quando os pais são menos autoritários, os filhos tendem a ser antissociais e apresenta desenvolvimento arcaico. E por fim quando os pais tem participação, os filhos tem boa autoestima, respeitam os outros e se sentem queridos e apreciados. Desta maneira, percebe-se que é de grande importação a interação dos pais no contexto escolar, pois a mesma influência na constituição do desempenho da criança, promovendo a ordem das desordens geradas pelo impulso dos filhos em direção à distração imediata.

1.8. O espaço escolar

No espaço escolar o aluno passa a maior parte de sua vida não apenas recebendo informações teóricas, como também se sociabilizando com as outras pessoas que ficam no mesmo espaço. Desta maneira, o espaço escolar precisa ser constituído de forma que acolha todas as obrigações do aluno, seja ela social, cognitiva ou motora.

O crescimento resulta de ajustes entre o que a organização traz e as ocasiões proporcionadas pelo meio e os projetos de identificação vão se transformando progressivamente, avaliando práticas de ampliação, desta maneira, é correto assegurar que o espaço escolar no que dizer respeito ao ambiente físico tem haver com a aprendizagem (KRAMER, 2000).

Ressalta-se que a base da escola precisa ser considerada pelo tipo de atividade que será realizada na mesma, pois conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais (1999) o Estado tem a obrigação de assegurar modelos mínimos de condição de ensino determinado como a diferença e quantidade mínimas, por aluno, de insumos imprescindíveis ao avanço do método ensino-aprendizagem.

A escola se forma em um dos fundamentais meios que o aluno se socializa, exercendo um papel primordial, ao se tratar do ambiente onde o aluno terá interação com outros obtendo conhecimentos e emoções. (LIMA, 2009).

Segundo Elali (2003) a base e o partido estético do ambiente físico escolar precisam pensar o exemplo de homem, as intenções pedagógicas vigentes e a própria sociedade, pode-se então dizer, que o alicerce pedagógico delimita condições física-ambientais imprescindíveis aos lugares que a recebam.

É possível avaliar o espaço escolar como um ambiente causador de raridade, de aprendizagem. Para Freinet (2003) afirma que esta excede as paredes da escola, promove trabalho em grupo e incentiva o método de fazer material didático como atividade discente, evidenciando a importância de grandes espaços, de grandes mesas de trabalho e utilização de equipamentos modernizados para reprodução de texto. Segundo Capelato (2007) diz que:

O projeto de escola seja ela qual for, é organizado prevenindo ambientes para trabalhos com definidos técnicas e as técnicas não permanecem para sempre. Permanecem arcaicos e ordena reforma, o que nem sempre ocorre, com a mesma rapidez, com o espaço erigido. Daí a importância de refletir casas que levem em conta nas coisas humanas (p. 25).

Espera-se que o método de ensino e aprendizagem tem relação direta com a base do espaço escolar, já que é um lugar onde os alunos vive a maior parte do seu tempo, sendo, assim, fundamental viver uma concordância entre embasamento da base e a pedagogia.

Segundo Moura (2006) as escolas proporcionam aos alunos somente lugar físico, sem notar se o tal lugar se adapta ao tipo de atividade a ser desempenhada e ao lugar em que foi instalado, limitando assim o desempenho social da escola.

Diante do texto acima, se deve observar as necessidades diárias dos alunos de continuar uma boa parte do tempo na escola, deste modo, o local precisa proporcionar comodidade aos mesmos, oferecendo um ambiente que possa gerar uma boa condição de ensino, aprendizagem e convivência social.                           

1.9. O professor e o seu papel na educação atual

O mundo sofre mudanças constantes de comportamentos e a escola também acompanha as transformações ocorridas na sociedade. O professor encontra-se por sua vez; inserido neste contexto, não como quem assiste a um filme, mas como personagem atuante deste. O professor atual já não é mais aquele que dá aulas a uma classe silenciosa ou que castiga severamente quando os alunos erram.

O perfil do aluno mudou, e agora o que se encontra, são turmas barulhentas, crianças e adolescentes, briguentos, atos de indisciplina e vandalismo entre outros. Eles são rebeldes e arredios aos ensinamentos dos professores que, em momentos, lutam por um instante de silêncio para poder transmitir seu conteúdo. Nestas circunstâncias, nota-se que este não só faz papel de professor mais também de educador (PAROLIN, 2003).

Em todo momento é solicitado para dar posições em relação a alunos que mexem com colegas, que brigam ou que falam durante as aulas, tirando a atenção dos que querem aprender. Sendo assim o professor não pode assumir um caráter neutro diante da sua turma, pelo contrário, no momento em que reclama, elogia ou chama a atenção, está desempenhando o papel de educador (PAROLIN, 2007).

E não é pelo simples fato de ensinar, que ele faz isso, mas porque há uma necessidade urgente de cobrar disciplina e de inserir valores deixados de lado pela educação familiar e social que ora se vivencia.

Como refere Aranha (2006, p.34): “Educar é uma prática social intencionada, isto é, antecipada por um projeto teórico consciente que visa mudanças de comportamentos, não só no educando, mas também no educador e na sociedade”.

Os estudantes são frutos do contexto social, do que vivificam em sua casa e em sua comunidade. Isto comprova que o homem é fruto do meio e que recebe e sofre influências de vários fatores (CHECHIA, 2009).

A escola é uma instituição que prepara pessoas para o meio social e que também sofre influências deste. Sua missão é formar cidadãos para a vida social e para o mercado de trabalho. 

No entanto, transmitir conhecimentos científicos não é suficiente para que esta meta se estabeleça. É essencial também formar pessoas de bons proceder, ricas em virtudes e capazes de se relacionar em qualquer ambiente.

2. Metodologia

O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura com abordagem exploratória e qualitativa, onde visa explanar um determinado questionamento de acordo com referencial teórico, portanto no intuito de oferecer meios para o desenvolvimento e a construção deste estudo. Foi necessário analisar vários trabalhos já publicados, relacionados ao tema: interação família - escola: estabelecendo e fortalecendo estratégias e novas relações, procurando assim uma fundamentação teórica de um determinado tema (BERVIAN et al., 2013).

Este método é o mais viável por ser determinado como mais amplo e abrangente, pois o mesmo permite a inclusão de diversos estudos com diferentes abordagens metodológicas tanto quantitativas, quanto qualitativas. Além disso, analisa a definição de conceitos, revisão de teorias e evidências, análise de problemas metodológicos através de ampla amostra que possibilita uma síntese do conhecimento de determinado assunto, sem perder de vista os objetivos propostos.

Posteriormente a seleção dos artigos publicados, foi feita uma leitura do material obtido, selecionando assim o que era interessante para a pesquisa em questão, seguida de uma leitura mais minuciosa para que não fosse perdido nenhum aspecto importante para a realização do mesmo.

Foi realizada uma busca literária na base de dados da Biblioteca Virtual, sendo utilizado como base de dados LILACS (Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde e do Caribe- site: lilacs.bvssalud.br); Scielo (ScientificEletronic Libray www.scielo.org), além dos sites de revista eletrônica e artigos científicos por publicados entre os anos de 2007 a 2015, valendo salientar que vários filtros foram utilizados na pesquisa.

Após a identificação dos estudos indexados nas bases de dados, procedeu-se à leitura dos títulos e resumos, nos caso de constatação de pertinência a temática estudada, os trabalhos acadêmicos eram lidos na íntegra.

Os seguintes critérios de inclusão foram estabelecidos: artigos disponíveis eletronicamente, artigos completos, publicados em português, estudos com abordagem qualitativa, publicações nacionais, estudos que abordaram escola e família.

Os critérios de exclusão foram: editoriais, resumos, anais, relatos de experiência, comentários, opiniões, artigos repetidos em uma ou mais bases de dados citados.

Todos os artigos foram analisados os objetivos e objetos de cada pesquisa ficaram claro que em todos houve uma enorme preocupação de praticar alguma configuração de alerta e anticoncepção acerca da pesquisa, como também sinais demonstrativos para mostrar a importância e a relevância do mesmo, não apenas no Brasil, mas também no mundo.

Após a definição das informações a serem extraídas dos artigos, efetuou-se a busca e seleção, e uma análise dos resultados e assim, as conclusões foram geradas e comentadas.

Contudo, para a construção deste estudo, foram adotadas as seguintes etapas: a escolha da questão norteadora, que possibilita ao leitor a assimilação do propósito da pesquisa, aguçando assim o interesse do mesmo, além de facilitar a definição dos critérios de inclusão e exclusão, bem como dos descritores a serem utilizados na pesquisa.

Segue abaixo em quadro para melhor aclaração e entendimento, os critérios de inclusão e exclusão que foram definidos e escolhidos de acordo com os objetivos do presente artigo, para que desta forma os mesmos sejam elucidados e alcançados.

Tabela 1
Critérios de inclusão
e exclusão

CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO

Artigos disponíveis eletronicamente.

Artigos completos.

Publicados em português.

Estudos com abordagem qualitativa e quantitativa.

Estudos que abordaram ações de escola/família

Estudos que apresentaram dentro da população avaliada.

Editoriais.

Resumos.

Anais.

Relatos de experiência.

Comentários.

Opiniões.

Artigos repetidos em uma ou mais bases de dados citados.

Fonte: Biblioteca Virtual

Deste modo, a busca literária foi realizada no mês de setembro do ano de 2019, utilizando-se artigos publicados entre os anos 2007 a 2015. Após a utilização conjunta dos descritores: Ensino Aprendizagem. Escola. Família. Professores, foram encontrados nessa busca um total de 116 artigos, em seguida foi executada uma leitura criteriosa dos resumos a fim de observar os que serviam aos critérios de exclusão.

Os artigos pré-selecionados foram lidos na íntegra, eliminando aqueles que não atendiam aos critérios de inclusão, resultando em um total de 65 artigos pré-selecionados. Ao final da análise, a amostra final desta revisão foi composta por 15 artigos. As evidências científicas das publicações foram categorizadas por título, autores/ano, principais objetivos e principais resultados.

3.  Resultados e Discussão

Segue abaixo para elucidação e melhor entendimento da temática abordada um quadro mostrando os resultados da pesquisa de revisão de literatura, onde foram analisados e incluídos os artigos em estudos.

Tabela 2
Detalhamento dos estudos encontrados,
pré-selecionados, excluídos e incluídos

ESTUDOS ENCONTRADOS

Base de dados

Encontrados

Pré-selecionados

Excluídos

Incluídos

Lilacs

40

12

21

03

Scielo

32

21

10

02

Revista Eletrônica

13

10

06

02

Artigos Científicos

31

22

05

02

Total

116

65

42

09

Os estudos analisados foram publicados em anos variados entre 2007 a 2015, sendo um no ano de 2007, um no ano de 2008, dois no ano de 2012, três no ano de 2013, um no ano de 2015, por fim um no ano de 2016. Viu-se ainda, que todos os trabalhos acadêmicos foram publicados em língua portuguesa e todos foram publicados no Brasil. Analisando os objetivos e objetos de cada pesquisa, ficou claro que em todos houve uma enorme preocupação de praticar alguma configuração de alerta acerca da temática, como também para mostrar, não apenas no Brasil, mas também no mundo.

No total, como dito mais acima, foram analisados 15 artigos, todos atenderam criteriosamente aos critérios de inclusão que foram estabelecidos e esboçados através dos dados da tabela I, agora, segue abaixo na Tabela 3 os principais resultados obtidos na pesquisa literária para elucidação e melhor juízo da temática.

Tabela 3
Principais estudos relacionando a interação família/escola:
estabelecendo e fortalecendo estratégias e novas relações.

Título

Autores/Ano

Principais Objetivos

Principais Resultados

RELAÇÃO FAMÍLIA-ESCOLA

 E TAREFAS ESCOLARES NAS

SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

PINHEIRO3, M. H. C. 2007

Descrever como os professores e os pais lidam com a questão da tarefa da criança que frequenta as duas primeiras séries do Ensino Fundamental, confrontar sua visão sobre essa atividade, verificar como se processa a relação Família x Escola, tanto frente às tarefas quanto a outras situações de contato, e averiguar como elas se comunicam e lidam com as diferenças de percepção.

Os resultados evidenciaram que os pais alegam não disporem de tempo suficiente para auxiliarem seus filhos adequadamente, já que o trabalho consome grande parcela do período que seria propício para essa função.

ESCOLA E FAMÍLIA: CONSTRUINDO NOVAS RELAÇÕES

NOBILE,4

E. F. 2008

Contribuir no processo ensino-aprendizagem da criança por entendermos que a parceria entre a família e a escola é de suma importância para o sucesso no desenvolvimento intelectual, moral e na formação integral do indivíduo.

Conclui-se que na escola faltava um espaço onde pais e professores pudessem refletir sobre dificuldades presentes na educação das crianças, fortalecendo essa parceria tão necessária para o sucesso no desenvolvimento  formação do indivíduo.

A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA NA FORMAÇÃO DO ALUNO

SAMPAIO, T.5 L.

2012

Analisar a importância da relação família e escola para a formação do aluno.

Identificou-se que a Escolinha Sonho Meu possui uma gestão democrática e participativa, satisfatória tantos aos professores como aos pais e alunos.

A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO PROCESSO DE EVOLUÇÃO DA APRENDIZAGEM DA CRIANÇA

SOUSA, J. P.6 

2012

Descrever o papel da família no processo de desenvolvimento de aprendizagem da criança;

Conclui-se então que a relação escola-família cria compromissos, tece redes de inter-relações, reproduz laços éticos dando novos significados e abrindo horizontes para uma formação de prática pedagógica.

FAMÍLIA NO CONTEXTO ESCOLAR: SUA PARTICIPAÇÃO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

 

BRENDLER,7

A. 2013

Verificar, através de uma pesquisa bibliográfica, até que ponto a família pode influenciar na aprendizagem de seus filhos.

Conclui-se como a troca de experiências feita com os pais pode resultar em uma aprendizagem mais significativa para os educandos. A gestão escolar busca facilitar a relação família escola na medida em que busca estratégias que venham facilitar essa relação baseada no diálogo e na participação.

A FUNÇÃO DA FAMÍLIA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR

ZANE,8

A. D. S.

2013

Ampliar o conhecimento e analisar a importância da participação da família no contexto escolar e no desenvolvimento e aprendizado da criança

Como resultado desse estudo, constatou-se que a família possui importância crucial para o desenvolvimento escolar, e junto com a escola pode ser uma instituição potencializada para o desenvolvimento do processo educativo e a consolidação do ensino/aprendizagem.

A IMPORTÂNCIA

 DA RELAÇÃO ESCOLA-FAMÍLIA PARA A APRENDIZAGEM

E A INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA

SILVA, M. V. M9 et al., 2013

Analisar questões referentes à relação família-escola, com enfoque na importância da intervenção psicopedagógica, as abordagens a respeito dos entraves que podem acarretar na aprendizagem das crianças e as expectativas dos envolvidos nessa parceria, por meio de uma revisão de literatura.

Conclui-se que a escola não pode aceitar como normal a falta de motivação e de interesse das famílias pela vida escolar dos seus filhos, mesmo compreendendo que ações contrárias, com o intuito de promover a aproximação com as famílias são lentas e demoradas.

A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA PARA A CONSTRUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO ALUNO

CREPALDI,

E. M. F. 10

 

2015

A reflexão necessária sobre a participação da família na escola para a construção do desenvolvimento do  aluno.

Conclui-se que deve melhorar o ensino aprendizagem do(a) aluno (a), bem como contribuir na sua transformação.

ENVOLVIMENTO DA FAMÍLIA COM A ESCOLA: UMA ANÁLISE A PARTIR DA INTERVENÇÃO COM GRUPOS DE PAIS

TAMIRES, P.11

CHECHIA,

V. A.

2016

Caracterizar de maneira discursiva as possíveis formas envolvimento entre a família e escola, interligadas associações estratégicas de participação da família como um recurso para o sucesso escolar.

Que ainda precisa ser afastada construção idealizada pela sociedade sobre o atendimento clinico e individualizado dos alunos, dados estes, comprovados por indagações dos gestores escolares, assim como os pais que não tinha muito conhecimento sobre a psicologia.

Fonte: A partir da pesquisa (2019)

Pinheiro, (2007) diz que a relação família/escola e tarefas escolares nas séries iniciais do ensino fundamental, têm diversos indicadores que poderiam ou não estar colaborando para o favorecimento de uma relação adequada para a família e a escola, principalmente aquela que frequenta as escolas do ensino fundamental que acolhem estudantes que ingressa na primeira série escolar.

Já Nobile (2008) esclarece que é preciso, constituir uma afinidade sinérgica entre família e escola. Compete à escola buscar meios para atrair a família no dia a dia escolar, fazendo com que a família se sinta apreciada e considerada. Percebendo então que a família está preparada a compartilhar e contribuir com o seu filho em suas dificuldades escolares.

Enquanto isso Sampaio (2012) diz que, é preciso verificar se a relação família /escola é essencial nas movimentações sociais, para se chegar o caminho democrático nas escolas. Desse método procede a maneira de procura, de descobrimento do novo e de ânimo para instituir o novo e não só plagiar o passado, da família onde nascerá o indivíduo criativo, independente e adequado o suficiente para edificar sua própria história.

Sendo assim Sousa (2012) diz que a conversa entre a escola e família é adequada uma vez que tem a possibilidade de se trocar ideias entre ambas e em qualquer instância cabe à escola avaliar como correta ou errada a instrução que cada família proporciona, a finalidade da escola é dar oportunidade e abrir ambientes para que importâncias sejam adquiridas e trabalhar o conceito e as diversidades expressa pela família, oferecendo e avalizando a honestidade fundamental do estudante e da família.

            Enquanto isso Brendler, (2013) esclarece que família e escola precisam caminhar juntas com a finalidade de considerar o ensino oferecido pela escola, procurando estratégias que venham preencher as obrigações vividas naquele assunto. Com isso o profissional de educação precisa ser um intermediário nesse método procurando fazer com que os indivíduos a pensem e discutem estratégias, a conversa é essencial para conseguir conquista nessa tarefa. Todos ligados com uma só finalidade, um ensino de qualidade que permita a mudança social.

Já Zane (2013) diz que a escola sozinha não tem competência de educar um sujeito completo para o mundo, ela a mesma necessita da cooperação da família para conseguir bons procedimentos a respeito da educação dos filhos/alunos, isso se identificou em diversas citações que abordam o agrupamento família/escola.

Para Silva et al., (2013) a escola não deve aceitar como natural a ausência de motivação e de empenho da família em relação a vida escolar dos seus filhos/alunos, embora compreende-se que os atos contrários, com a finalidade de causar a aproximação com a família são brandas e duradoras.

Tamires e Chechia (2016) estabelecem como essencial para uma inclusão respeitosamente afetiva entre a escola e a família, a determinação de um diálogo assertivo como ponta pé inicial de entrada e anulação de padrões. Só assim, preconizar as constituições de conhecimentos unidos, admitindo o momento e lugar de todos pautados no método, aceitando ideal em que enxergará a obrigação de envolvimento entre estas duas campos, assim como o conhecimento do profissional psicólogo.

Crepaldi (2015) enfatiza que o problema não se estabelece exclusivamente quando possui contraversão de papéis de pais e escola, e sim, quando o aluno não é atendido em suas obrigações educacionais. Deste modo, compreende-se a grande obrigação em garantir a sociedade entre escola e família em relação à formação do aluno. E reconhecem às características e afinidades que existe nesses dois lugares no qual o aluno está inserido, especialmente em se abordando as semelhanças de evolução e do ensino/aprendizagem.

4. Conclusões

A partir do mencionado embalsamento teórico sobre interação família - escola: estabelecendo e fortalecendo estratégias e novas relações. Serviu como apoio para futuros trabalhos no campo da Educação. Trouxe, também, uma inclusão do desempenho da interação da família e escola com a finalidade de aperfeiçoar o ensino aprendizagem do aluno, como também colaborar para sua mudança.

Com a família, a criança vive a experiência e dar inicio ao processo de aprendizagem e sua evolução, especialmente sobre a ética e à moral. A escola proporciona um desenvolvimento de noção prévia, compondo com a obtenção dos conteúdos das disciplinas preparados, colaborando assim para seu desenvolvimento em geral, no seu período como aluno. No ambiente escolar, o aluno é atendido em suas obrigações sociais, dentro do parâmetro pedagógico. O papel educativo da escola envolve, também, a inclusão dessas crianças como cidadãos construtores da sua história e participantes de uma sociedade cada vez mais contestável e desprovida de bons cidadãos. O papel da escola é caracterizado da função da família a respeito ao desenvolvimento do aluno, mas as mesmas assumem parcela significante a respeito de como a criança se transformará ou em quem ela se transformará em decorrência da ligação ou não ligação desses duais entidades educativas.

A dificuldade não se institui exclusivamente quando inverte de papéis de pais e escola, e sim, quando o aluno não é acolhido em suas obrigações educacionais. Assim sendo, compreende-se a grande obrigação em garantir a interação entre escola e família em relação ao desenvolvimento do aluno. E diferenciamos as características e relações existentes nos dois espaços no qual o aluno está inserido.

Esta pesquisa deixou claro que é indispensável, constituir uma interação entre escola e família. Como também compete à escola buscar meios para atrair a família no dia a dia escolar, fazendo com que ela a família sinta-se respeitada. Observa-se que a família está preparada a compartilhar e colaborar com o seu filho em suas dificuldades educativas.

Sugerem-se então encontros mensais com os pais e professores que deverá acontecer durante o ano letivo, tendo a participação do aluno em determinados encontros.

Nesse clima de meditação entre pais e professores, irão surgir, sugestões sólidas e hábeis que contribuirá para que se situe uma interação entre a escola e família que contribuirá na educação e formação dos alunos.

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1. Graduada em Ciencias Sociais. E email de contato: vieirasandrajoedna@gmail.com

2. Doutor em biologia pela UFPE. Professor da Faculdade Alpha e do Centro Universitário Brasileiro - Unibra. E email de contato: gusmao.diogenes@gmail.com

3. Maria Helena Câmara Pinheiro, relação família-escola e tarefas escolares nas Séries iniciais do ensino fundamental. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto / USP. Ribeirão Preto – SP 2007.

4. Estefania Ferreira Nobile, Escola e família: construindo novas relações. Paraná. 2008.

5. Talita Leite Sampaio, A importância da relação família e escola na formação do aluno. Monografia apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em pedagogia da Faculdade Cearense. Fortaleza – CE, 2012.  

6. Jacqueline Pereira de Sousa, A importância da família no processo de desenvolvimento da aprendizagem da criança. Artigo apresentado à Universidade Estadual Vale do Acaraú. Fortaleza – 2012.

7. Angela Brendler, Família no contexto escolar: sua participação no processo de aprendizagem. Monografia apresentada ao Curso de Pós-Graduação a Distância Especialização Lato-Sensu em Gestão Educacional, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS). Tio Hugo, RS, Brasil 2013. 

8. Andréia Dias de Souza Zane, A função da família na educação escolar. Monografia apresentada como requisito parcial à obtenção do título de especialista na pós-graduação em educação: métodos e técnicas de ensino - polo UAB do Município de Goioerê. Medianeira, 2013.

9. Maria Elizabeth Magri Silva, Andréia Oliveira Vicente, Aurora Maria Borges Ferreira Marcus, Vinicius Magri da Silva. Et al., A Importância da relação escola-família para a aprendizagem e a intervenção psicopedagógica. São Paulo 2013. 

10. Elaise, Mara Ferreira Crepaldi. A importância da família na escola para a construção do desenvolvimento do aluno. IV Seminário internacional de representações sociais, subjetividade e educação – SIRSSE. Maringá/PR, 2015.

11. Pauliana, Tamires Papel; Valéria, Aparecida Chechia. Envolvimento da família com a escola: uma análise a partir da intervenção com grupos de pais. Revista Fafibe On-Line, Bebedouro SP, 9 (1): 70-87, 2016.


Revista ESPACIOS. ISSN 0798 1015
Vol. 41 (Nº 11) Ano 2020

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